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História Sweet Insanity • Sans X Leitor. - Flagrante delito.


Escrita por: _Higumorashi

Notas do Autor


oi, tchau.
não me matem ;u;
boa leitura!

Capítulo 10 - Flagrante delito.


 

Uma brisa gelada abitava entre o seus móveis, e por hora, arranjava uma forma de entrar por debaixo das cobertas e se fazer presente. Uma presença desagradável que tirava o seu sono naquela manhã chuvosa, que definitivamente estava.

As gotas da chuva formavam poças na rua e no quintal, enquanto as calçadas eram lavadas com aquela água pura, sem componentes químicos ou coisa do tipo. Se acostumando com a claridade, que irritava os seus olhos de forma chata, você soltou um grunhido baixo, como se dissesse bom dia ao seu quarto de forma preguiçosa.

- LEVANTA! - um grito foi ouvido do corredor, e em questão de segundos, uma superfície macia foi de encontro com o seu rosto coberto pela coberta. 

- Ótima forma de acordar os outros Mettaton. - jogou a almofada no robô, sorrindo de forma risonha.

- Bom dia flor do dia!! - ele te encarou com um sorriso travesso, sabendo que se não corresse, acabaria por perder a cabeça. Assim ele o fez, correu rindo alto pelo corredor depois de pegar a almofada que havia jogado contra o seu rosto, para fazer a mesma coisa com Frisk.

Riu da animação de seu amigo enquanto pegava o celular e se sentava na cama, ouvindo os gritos de ambos os idiotas no quarto ao lado. 09:23 da manhã, não é consideravelmente tão  cedo assim, mais dá tempo de arrumar o necessário para o início do dia, e ajudar Toriel com o almoço.

Calçando suas pantufas e se dirigindo ao banheiro, colocou uma música qualquer, e pôs-se a prender o cabelo em um coque alto e bem preso. Deixou duas toalhas perto do box de vidro, e despiu-se adentrando o chuveiro e ligando o mesmo em seguida.

Enquanto tomava banho, pensava nas coisas que aconteceram por entre os últimos dias e ouvia risadas vindas da escada. Se lembrou de Jimmy, e pensou em como ele estaria. Estava bastante chateada e triste com o rapaz, e tentava entender o porque dele ter feito aquilo. Com certeza, a amizade de ambos teve um ponto final naquela noite.

Desligou o chuveiro e se enrolou na toalha ouvindo o celular tocar e vibrar. Pegou o mesmo e atendeu a ligação sem ver quem era, enquanto andava para fora do banheiro indo em direção ao seu guarda-roupa, depois de fechar a porta do quarto assim como a cortina da porta da varanda.

- Alô? - separou uma roupa bonita e confortável, se enxugou e colocou seu celular na prateleira do guarda-roupa enquanto ele estava no viva-voz, te permitindo ouvir com clareza a voz daquele que te ligava.

"_ _ _ _ _ _"?! - uma voz bastante conhecida por você chamou pelo seu nome na linha, te surpreendendo bastante ao ouvir.

- Jimmy?! - estava nervosa, o que ele queria?

- O que você quer? - perguntou com certa frieza enquanto pegava um conjunto de roupas íntimas pretas da gaveta.

Calma nervosinha! - ele estava te irritando. - Me deixe falar se tiver educação. - muito bem, ele conseguiu atingir os limites da sua paciência. 

Eu... queria te ver. - disse apenas, sua voz estava diferente, parecia mudada. - posso ir ai? - ouviu-se passos de forma apressada na linha, o que fazia bastante barulho.

- Claro que não! - quase que gritou ao ouvir o pedido do rapaz. - Não tem porque aparecer aqui! Se não consegue nem entender o simples fato de que não gosto de você, da mesma maneira que você diz gostar de mim, porquê acha que eu te veria depois do que fez?! - ok, isso deve ter doído. 

Entendo... - os passos pararam de forma brusca. Um barulho alto de garrafa pode ser ouvido, ele havia quebrado algo de vidro repentinamente.

A ligação foi encerrada, ele havia desligado na sua cara. Parece que o mesmo estava alterado, e não gostou nem um pouco de suas palavras.

Ignorando isso ainda receosa, vestiu a roupa que havia separado anteriormente e pôs-se a sair de seu quarto, descendo as escadas com cautela e sentindo o doce cheiro da torta de Toriel, assim como um cheirinho de chocolate.

- Bom dia meu bem!  - a albina sorriu ao te ver, a mesma retirava um bolo de chocolate do forno com bastante cuidado e calma.

- Bom dia. - respondeu. - vai precisar de ajuda no almoço hoje? - se sentou ao lado de Mettaton na mesa, pegando uma xícara e depositando uma boa quantia de chá na mesma.

- Vamos almoçar  fora. - Frisk informou comendo um pedaço de torta.

- Não vai precisar me ajudar hoje na cozinha minha criança. - Toriel riu fraco se sentando ao lado da morena na mesa, te servindo um pedaço do bolo de chocolate quentinho.

Conversas surgiram na mesa, assuntos distintos e risadas em meio a comentários divertidos de se ouvir. Depois de comerem, Toriel te avisou que Alphys viria deixar Sans em sua casa dentro de duas horas ou menos. A mesma saiu com Frisk e Mettaton, fazer a reserva no restaurante em que iriam almoçar. A mesma também disse, que iriam demorar mais do que o previsto para voltar, já que Mettaton passaria na confeitaria da Muffet para fazer uma visita a amiga, e também, para pegar alguns doces diferenciados.

Entediada, se jogou no sofá se abraçando a uma almofada enquanto ligava a televisão em um canal qualquer. Focou seu olhar no filme infantil que passava na tela, Zootopia. Deu um leve riso ao se lembrar de quando era pequena, sempre assistia esse filme com a sua irmã.

Não ousou mudar de canal, pois sabia que nos sábados, nada de interessante passava na programação do conversor da SKY. Se esticou no sofá ouvindo o pequeno barulhinho das gotas da garoa cair contra o telhado de plástico da lavanderia. Como estava sozinha, era fácil ouvir o barulho da sala, já tudo estava em um silêncio absoluto. Tirando o barulho razoável que a televisão fazia.

Barulhos altos vindos do portão foram ouvidos, te assustando por inteiro. Olhou de soslaio para a janela ao lado da porta e o enorme vazo de orquídeas azuis ao lado da parede, que encurralava o mesmo objeto.

Não se levantou de onde estava, o barulho havia passado, então ignorou voltando a assistir e tirando os sapatos com os pés de forma preguiçosa.

Outro barulho, dessa vez, diretamente na porta. Uma batida alta e com certeza forte. Não teve outra escolha, andou em passos lentos até a janela que havia olhado anteriormente. Encostou seus dedos levemente no vidro e olhou para o quintal, na procura do causador daquele barulho assombroso.

O rapaz totalmente familiar para você saltou na frente da janela, te dando um susto tremendo enquanto te via cair no chão em surpresa e medo.

- Abra a porta para mim "_ _ _ _ _ _"!! - ordenou autoritário do lado de fora.

- Nem pensar! - respondeu de imediato se colocando de costas na porta.

- Não quero ter que quebrar essa janela! - gritou novamente. - ou me escuta, ou dou o meu jeito de entrar! -as palavras dele eram mesmo de te fazer tremer de nervosismo e medo.

Não disse mais nada a ele. Apenas ouviu passos pesados se afastando da porta, e pisando na grama encharcada pela chuva, que por hora, havia se tornado uma tempestade.

Ouviu barulhos no quarto da sua irmã no andar de cima. Seu coração acelerou ao se lembrar que a árvore do quintal dos fundos perto da piscina, tem um galho alto e forte que da diretamente na janela da morena. Um barulho alto seguido de uma trovoada pode ser ouvido. Ele estava dentro de casa...

Você não sabia onde estava o seu celular naquele momento, com certeza havia deixado ele em seu guarda roupa. Se amaldiçoou mentalmente pelo seu feito, e correu até o telefone fixo na estante da televisão, o mesmo aparelho ligado anteriormente, havia sido desligado pela força da chuva nos fios de eletricidade lá fora. A luz tinha caído.

Sem sinal.

Era isso que dizia no telefone a sua frente, com seu coração acelerado, e os nervos a flor da pele, não pensou duas vezes antes de correr até a sua última salvação. A porta da frente.

Correu com os pés descalços até a mesma; mas, no meio do caminho, sentiu algo segurar em seu braço com força, te machucando e te impedindo de prosseguir.

- Me solte!! - gritou sem encará-lo, enquanto se debatia descontroladamente em desespero.

- Você não vai a lugar nenhum! - ele gritou em seu ouvido, te arrastando a força para o sofá espaçoso que era, fazendo com que você se sentasse contra a sua vontade no colo dele, sentindo uma ereção no mesmo local.

- Então quer dizer que eu não significo mais nada para você?! - passando a mão pela sua nuca, e puxando seus cabelos para trás, ele perguntou de forma enraivecida, enquanto tirava a blusa amarrada à sua cintura, e a arremessava longe.

- Você sabe muito bem a resposta! - conseguiu desferir um tapa no rosto do loiro, que enfurecido, arrancou seu short jeans e te colocou novamente sentada em seu colo. Dessa vez, acariciando sua entrada com os dedos de uma forma nojenta ao se observar.

- Me solte!! - gritou em súplica, sentindo dores em relação a força que ele te apertava, e fazia com que sua intimidade roçasse em seu membro ainda coberto com roupas. 

- Então princesinha... - deixou sua calcinha de lado e penetrou dois dedos em sua intimidade sem permissão ou dó. - vou ser o seu primeiro, queira você ou não. - ele fazia movimentos de vai e vem doloridos e rápidos, aquilo te machucava e lágrimas involuntárias escorriam de seu rosto. Ele sabia que você era virgem, e o mesmo iria acabar com isso em questão de minutos...

- Não chore, - limpou suas lágrimas enquanto via você o encarar com nojo. - vou ser gentil, não precisa se preocupar. - informou passando sua mão livre pelo seu corpo, logo, parando em seus seios por cima do sutiã.

Você chorava e sentia a dor que lhe era causada. Suas esperanças já haviam se esgotado, pois ninguém apareceria para te ajudar. Porquê todos tinham que sair e te deixar sozinha justo hoje? essa era a sua pergunta ao se lembrar da palavras informativas da sua mãe antes dela sair.

O rapaz emanava um forte cheiro de álcool, o mesmo já estava abrindo o zíper da sua calça, para piorar o seu sofrimento, mais como você se debatia e desferia tapas e o agredia como conseguia, essa tarefa estava mesmo difícil. 

- Você é tão gostosa... - as palavras dele eram nogentas, assim como o cheiro que ele emanava. Ele terminou suas palavras e deu um forte chupão em seu pescoço. Deixando uma marca vermelha no mesmo local, quase que em roxo pela força.

Ouviu barulhos vindos de fora, algo com um carro se estacionando em frente o portão, ou até mesmo na outra rua. Em completo desespero, começou a gritar por ajuda. O que quer que estivesse lá fora pareceu ouvir com certa dificuldade por conta da chuva forte e barulhenta.

- O que pensa que está fazendo? - M.K segurou seu rosto com sua mão livre, e penetrou mais um dedo sem permissão, começando movimentos mais rápidos e doloridos. - ninguém  virá pra te ajudar sua idiota! Não entendeu isso ainda?! - ele colocou seu membro para fora, e começou a acariciar a sua entrada com o mesmo, ouvindo xingamentos e recebendo todos os tipos de agressões possíveis.

Gritou novamente por ajuda, de forma que suas cordas vocais estremeceram, e sua voz se espalhou pelo andar rapidamente. Novos barulhos do lado de fora, e uma esperança nova a se ascender.

Mais lágrimas se escorriam pelo seu rosto, e uma dor insuportável e indescritível, tomou conta de você, ao sentir ser penetrada sem dó ou permissão. Aquilo doía e era horrível, gritou o mais alto que podia e não se calou, mesmo sendo agredida, e sentindo como se fosse ser rasgada por dentro com a brutalidade que lhe era proposta.

- "_ _ _ _ _ _"?!! - por sua sorte, era Sans e os outros que estavam do lado de fora. O mesmo sem pensar duas vezes, abriu a porta com violência ao te ouvir gritar por ajuda. Ele estava preocupado e assustado. E se mantinha surpreso, assim como todos.

- Desgraçado! Maldito!! - ao ver o que se passava a sua frente, a orbe do esqueleto ficou em uma aura azul flamejante em questão de segundos. Toriel e os outros adentraram a casa correndo ao ver que Sans não se segurou e usou magia para te tirar de onde estava, te libertado da dor que sentia. 

Sua mãe veio te socorrer, e o esqueleto pôs-se a agredir o rapaz a sua frente, mesmo enquanto House e Alphys tentavam conter o mesmo. Ambos os outros vieram ajudar a cuidar de você, que já não tinha forças o suficiente para se colocar em pé.

Você não impediu que Sans agredisse Jimmy em nenhum momento, pois ele realmente merecia depois do que fez. Mais Alphys e House apenas tentavam conter o esqueleto, porque se não fizessem isso, o mesmo o mataria.


Notas Finais


Quero comentários! :'3 até o próximo e tentem não me matar. <3


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