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História Sweet Paradise - HIATUS - Oscar?


Escrita por: misse

Capítulo 13 - Oscar?


Fanfic / Fanfiction Sweet Paradise - HIATUS - Oscar?

Charlotte

Minha pele queimou ao sentir seus dedos subirem pelo meu busto, em direção ao meu pescoço. Mexi minhas pernas, inquietas, e ele apertou com força a minha coxa, encaixando o seu quadril entre elas. Logo senti os seus lábios carnudos chuparem a pele do meu pescoço e sua língua deslizou lentamente sobre o local. Minhas mãos subiram pelos músculos definidos das suas costas, cravando as pontas dos meus dedos na sua pele. Depois, desci minhas unhas curtas por toda a extensão da sua coluna, em uma tentativa frustrada de arranhar sua pele.

Senti suas mãos grossas descerem pelo meu corpo magro. Elas passaram por cima dos meus seios, ainda cobertos pelo sutiã, e desceram pela minha barriga, causando-me intensos arrepios, até que parou em meu quadril. Senti então ele apertar – ainda mais – o meu corpo contra o seu. Meus lábios subiram pelo seu pescoço em busca dos seus lábios, que capturaram os meus em um beijo calmo e cheio de desejo. Sua outra mão deslizou pelos meus cabelos. Subi minhas pernas pelas laterais do seu quadril, enquanto sentia a excitação tomar conta de mim.

Meus sentidos estavam totalmente dopados e confusos pelo toques firmes de Oscar. Quando estava perto dele, eu não lembrava mais de como respirar, apenas desejava que tomasse conta do meu corpo. E o pior de tudo é que Oscar parecia saber disso e se aproveitava da minha fraqueza, só para me atiçar.

– Oscar… – gemi seu nome baixinho. Seus lábios deslizaram pela minha bochecha, depois mordiscaram a minha orelha e escutei algumas palavras do que ele queria fazer comigo. Todo o meu corpo se contraiu em um espasmo. – Não faz assim… – sussurrei, sem forças.

Oscar continuou sussurrando na minha orelha o que iria fazer comigo. Cada palavra sua me deixava ainda mais entregue a ele, mas não são quaisquer palavras. São exatamente aquelas que deixariam qualquer mulher ofendida em outra situação. Eu poderia ficar ofendida e fazê-lo sair da minha cama, mas o problema era que eu não queria parar. Continuei desejando Oscar ainda mais, desejando aquilo que só ele podia me dar.

Suas mãos apertaram a minha cintura fina com força, afundando ainda mais o meu corpo na cama macia abaixo de nós. Me inclinei para frente e deslizei minhas mãos pelo seu abdômen definido, onde enfio os dedos na barra da sua cueca, pronta para tirá-la, mas as suas mãos agarraram os meus pulsos e afastaram meus braços. Eu poderia protestar e tomar controle da situação, mas uma parte de mim, mesmo reclamando, estava adorando tudo o que ele fazia.

Oscar me deu mais um beijo calmo e sua língua adentrou minha boca, deslizando por ela. Permaneci me remexendo embaixo do seu corpo, enquanto apertava a sua cintura com força, até que senti seus lábios descerem pelo meu queixo, dando uma leve mordida e passando pelo pescoço, indo cada vez mais em direção ao meu ventre.

Os pelos da sua barba rala arranharam a minha barriga. Senti suas mãos subirem pelas minhas costas e logo os meus seios estão livres do sutiã. Sua língua molhada deslizou pela minha barriga, me deixando toda arrepiada, e suas mãos apertaram meus seios, descendo pela lateral do meu corpo. Seus olhos observavam cada suspiro meu. Oscar sorria sacana, enquanto tirava minha calcinha. Ainda me encarando, ele dobrou minha perna e mordeu a parte interna da minha coxa, passando a língua em movimentos circulares por ela. Seus olhos ainda se mantinham fixos em mim. Mordi meu lábio inferior, implorando o toque dos seus lábios em minha intimidade.

– Oscar, por favor… – supliquei.

Virei meu rosto e apertei o travesseiro contra ele. Senti seus dedos serem introduzidos em mim com calma e sua respiração batia contra a pele do local, fazendo o meu corpo tremer de ansiedade. Ele beijou a minha intimidade e enquanto estava louca, ansiando pela sua língua, escutei meu celular tocar.

Todo o meu corpo foi impulsionado para frente, e a minha respiração estava desregular e o suor descia pelo meu pescoço. Olhei para o meu corpo, notando que ainda vestia minha camisola, e depois minha visão vagou pelo quarto e Oscar não estava mais ali. Simplesmente tudo não passou de um sonho, revelando o que meu subconsciente desejava.

Deitei novamente na cama e mexi as minhas pernas, totalmente frustrada e querendo ser tocada por Oscar. Deslizei minhas mãos pelo meu corpo a fim de acalmar meus nervos e fechei os olhos, tentando voltar ao sonho, mas o despertador do meu celular continuava a tocar.

Peguei o aparelho, desativei o alarme e o coloquei novamente em cima da mesa de cabeceira. Levantei batendo o pé e entrei no banheiro, tirando minha camisola. Me olhei no espelho, ainda sentindo a euforia do sonho formigar na minha pele. Adentrei o box, abrindo o chuveiro e deixando a água gelada descer pelo meu corpo nu.

Depois do banho, envolvi uma toalha no meu corpo e outra nos meus cabelos. Parei em frente a pia e coloquei um pouco de creme dental na minha escova de dente e lavei a boca com movimentos circulares. Cuspi a espuma, sequei os meus lábios e saí do banheiro, seguindo para o closet.

Tirei a toalha do meu corpo e dos meus cabelos e vesti uma lingerie preta. Liguei o secador na tomada ao lado do grande espelho e sequei meu cabelo, o deixando levemente ondulados. Subi uma calça jeans escura pelas minhas pernas finas e vesti um cropped branco. Depois passei um casaco nude pelos braços e por fim calcei um tênis.

Saí do quarto, descendo as escadas, e entrei na cozinha, vendo Chloe tomar café da manhã. Ela mexia no celular enquanto comia e consegui notar um sorriso travesso em seus lábios.

– Trocando mensagem com o boy? – perguntei e ela levou um pequeno susto.

– Ah, oi, bom dia – abriu um sorriso fechado, parecendo nervosa.

– Não vem com bom dia – cerrei os olhos, vendo ela bloquear o celular. – Responde minha pergunta.

– Que pergunta? – Chloe riu, ainda nervosa.

– Perguntei se você está trocando mensagem com o boy – cruzei os braços, esperando a resposta.

– Ah, é só um cara do trabalho – deu de ombros. – Nada muito interessante.

– Sei… – fiz uma careta, fingindo acreditar.

– Quer panqueca? – ela levantou seu prato, exibindo todas as panquecas que estavam ali.

– Não, vou tomar um café primeiro – falei, pegando uma caneca e me servindo do líquido preto.

– E aí, dormiu bem? – Chloe perguntou, comendo uma de suas panquecas.

– Talvez… – respondi, desviando meu olhar.

– Como assim? Você teve um sonho ruim?

– Muito pelo contrário – levei a xícara de café aos lábios, decidindo contar ou não sobre meu sonho com Oscar.

– Não estou entendendo… – vi minha irmã fazer uma careta confusa.

– Bom, digamos que tive um sonho… hum… um sonho… é… – eu não fazia ideia de como contar.

– Um sonho… – incentivou a continuar.

– Na verdade, eu sonhei com o Oscar.

– Ah – ela sorriu –, então foi um sonho muito bom, né?

– É, acho que sim… – cocei a cabeça.

– Dá para você falar logo e parar de fazer suspense?

– Não estou fazendo suspense, estou com vergonha de falar.

– Vergonha por quê?

– É que… – respirei fundo –, não foi um sonho qualquer, foi um sonho erótico. Pronto, falei! – soltei um suspiro, escondendo o rosto nas mãos, totalmente envergonhada.

– O quê? – ela abriu a boca em surpresa. – Não acredito! – sua risada se tornou o único som do ambiente enquanto eu continuei envergonhada.

– Pode parar de rir, por favor? – pedi, começando a ficar irritada. – Isso não tem graça.

– Tem, sim – Chloe tentou controlar as gargalhadas. – A sua vergonha que está sendo engraçado.

– Posso saber por quê?

– Porque você falou como se nunca tivesse tido um sonho erótico – minha irmã cessou suas risadas, jogando um pouco mais de mel em suas panquecas.

– Ué, e nunca tive mesmo – dei de ombros.

– Sério mesmo, Charlotte? – ela me encarou desconfiada.

– Sério, Chloe, sério mesmo – olhei para ela como se fosse óbvio. – Por que acha que já tive um sonho erótico antes?

– Bom, você ficou com aquele gatinho do Dylan… vai saber! – foi a vez dela dar de ombros.

– É, mas eu não tive sonhos com ele e não aconteceu nada na vida real – falei, me sentindo ainda frustrada pelo o que aconteceu entre mim e Dylan.

– Ok, mas como foi o sonho, hum? – ela perguntou divertida.

– Normal. – me limitei com as palavras.

– Normal, Lottie? Você teve um sonho erótico com o Oscar e fala que foi normal? – Chloe fez uma careta de tédio. – Quero saber o que vocês estavam fazendo.

– Se foi um sonho erótico, o que você acha que a gente estava fazendo, Chloe?

– Quero detalhes.

– Vai ficar querendo – dei de ombros e ela mostrou a língua.

– O que pensa em fazer hoje?

– Não sei… Talvez assistir alguns filmes.

– Seus dias em Londres estão quase acabando e você vai passar o dia assistindo filmes, Charlotte? – Chloe revirou os olhos.

– Sim – respondi simplesmente e ouvi o celular dela apitar. – Olha seu boy mandando mensagem… – provoquei.

– Não é meu boy, Lottie! – a jornalista se irritou e pegou o celular, verificando a tela. – Ele está chamando a gente para ir à um pub hoje a noite. Topa?

– Ele está chamando a gente ou você? Sabe, não quero te atrapalhar com seu boy, e só lembrando que segurar ve…

– Se você falar que ele é meu boy de novo, eu te mando de volta para o Brasil hoje mesmo – seu tom soou rude.

– Tudo bem, desculpa – dei um sorriso envergonhado. – Mas então, vai ser legal no pub. Eu topo!

– Ótimo – ela falou, ainda irritada, e tive vontade de rir.

[...]

Dei uma última olhada no espelho, vendo meus cabelos soltos caindo sobre meus ombros. Meus olhos maquiados e minha boca coberta por um batom vermelho. Entortei os lábios e inclinei a cabeça, analisando minha imagem sendo refletida. Eu estava diferente. O vestido azul marinho trazia consigo um decote um tanto quanto grande demais e as costas ainda eram nuas, deixando minha pele exposta. Sem falar do tamanho do vestido, em que o tecido chegava ao fim no meio das minhas coxas. Eu estava me sentindo ridiculamente exposta vestindo aquilo. Por que deixei Chloe me vestir daquele jeito?

Revirei os olhos ao constatar que foi uma péssima ideia ter saído do apartamento da minha irmã, e saí do banheiro feminino do pub – que estava lotado. Eu nunca fui de frequentar lugares assim e não sabia que Chloe gostava de frequentar. A música alta ecoava por todo local e as pessoas dançavam freneticamente ao som de Titanium*.

Com dificuldade, procurei por Chloe, mas falhei na missão. Ignorei o fato de estar sozinha e comecei a dançar com os olhos fechados, sentindo sensações boas. Quando o refrão da música acabou, abri meus olhos e avistei Chloe, que dançava com Logan – o tal boy que trocou mensagens com a jornalista pela manhã. Ele estava atrás dela, segurando sua cintura e acompanhando o movimento que seu corpo fazia. Dei um sorriso. Eu sabia que estava rolando algo entre os dois.

Voltei a dançar e logo franzi a testa ao sentir um par de mãos envolvendo minha cintura por trás, assim como Logan fazia com Chloe. Virei meu rosto e encarei o rapaz por cima do ombro. Seus olhos faiscaram em minha direção e ele sorriu de forma safada, colando seu corpo no meu, me fazendo sentir seu membro encostar na minha bunda. Ele começou a dançar enquanto se esfregava em mim, e aquilo me deu tanto nojo que tudo o que eu havia comido e bebido durante o dia quase voltou pela minha garganta.

Agarrei seus pulsos e o obriguei a me soltar, mas ele apertou ainda mais minha cintura, fazendo pressão com seu corpo contra o meu, que eu tentava inútilmente afastar. Bufei inconformada com isso. Já estava mexendo com os meus nervos. Empurrei o infeliz e ele soltou uma gargalhada, me puxando novamente. Tentei empurrá-lo mais uma vez, mas o cara continuava a me apertar contra si, impedindo-me de me afastar.

– Me solta! – esbravejei, espalmando minha mão em seu braço, tentando empurrá-lo de novo.

– Qual é, linda? Eu sei que você quer dançar comigo. Não se faça de difícil.

– Não estou me fazendo de difícil. Eu só não quero dançar com você. Me larga! – ele balançou negativamente a cabeça enquanto insistia em me apertar contra seu corpo.

– Me solta! – esbravejei pela terceira vez, gritando.

– Solta ela – uma voz firme falou ao meu lado. – Ainda não percebeu que ela não quer? – ao ouvir a voz novamente, virei meu rosto, vendo outro rapaz, que parecia ter um olhar sério.

Eu não conseguia ver nenhum dos rapazes direito, pois as luzes do pub piscavam agitadamente, impedindo ter uma visão melhor.

– Só estamos dançando, cara. Vai procurar uma gatinha para você e nos deixe em paz – o cara falou normalmente e voltou suas mãos para minha cintura, praticamente obrigando-me a acompanhar seu ritmo.

Voltei a tentar empurrá-lo para longe e dessa vez ele me puxou rudemente contra seu corpo, me fazendo gritar novamente para me soltar. O outro rapaz me afastou para o lado, longe do homem, e ergueu seu punho. Foi questão de menos de um segundo para eu ver sua mão ir de encontro ao rosto do cara, dando-lhe um soco e provocando seu desequilíbrio.

O homem foi parar no chão e o rapaz apontou para ele, encarando-o de cima com um olhar de superioridade, enquanto o cara massageava o maxilar. Entretanto, ele logo se levanta e tenta revidar o soco, mas o rapaz lhe deu outro soco e ele cambaleou fortemente para trás, e acabou me fazendo cair no chão assim como ele. Soltei um grito pelo meu tombo e vi o cara se arrastar pelo chão, erguendo-se rapidamente para em seguida sumir pelo meio da multidão. Multidão que nos encarava com surpresa.

Assim que a música foi trocada, as pessoas pareceram não darem mais importância ao acontecimento, logo voltando a dançar como anteriormente. Respirei aliviada e percebi o rapaz que me ajudou a se agachar, aproximando de mim. As luzes do ambiente diminuíram e ficaram mais claras, permitindo-me encarar o rosto do homem. Ao fazer isso, senti um arrepio pelo meu corpo e minha respiração falhar.

– Oscar?

 


Notas Finais




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