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História Sweet Revenge - I Care, Hilary


Escrita por: focusnavy

Notas do Autor


Olá pessoinhas, capítulo está igual o meu humor, uma merda. Boa leitura.

Capítulo 10 - I Care, Hilary


Fanfic / Fanfiction Sweet Revenge - I Care, Hilary

Hilary Blake p.o.v

Anotei o endereço nas notas do celular e dei um pulo da cama vestindo minha roupa me deparando com um par de olhos mel me encarando.

- Qual o problema? - Justin pergunta e eu fico estática sem saber o que falar - Que foi, Hill?

- Eu preciso sair - Digo ofegante terminando de colocar a roupa.

- Pensei que hoje nós dois íamos sair. - Bufa se jogando na cama.

- Desculpa, aconteceu um imprevisto - Digo e ele revira os olhos.

- Que imprevisto?!

- É o que eu vou descobrir - Digo e ele se levanta - O que está fazendo?

- Vou com você, não aceito não como resposta, você está muito pálida e nervosa.

- Se for pra ir, me espera no carro. - Ordeno e ele não diz nada - Por favor, Justin? - Peço e ele veste os tênis vindo até mim e morde meus lábios me puxando para um beijo rápido. - Vai ficar no carro?

- Vou, mas só se me falar qual é o problema, caso contrário eu entro nesse lugar, seja lá qual for.

- Uma tal de Kate me ligou dizendo que é minha mãe - Disparo as  palavras e ele parece assustado - preciso encontrar com ela numa cafeteria do centro .

- Nossa eu… eu realmente não sei o que dizer - Ele fica sem graça e eu dou de ombros.

- Não tem o que dizer, só… vamos logo - Falo e ele assente terminando de por a roupa.

Saímos do quarto e eu passo pela sala vendo as meninas com sacolas de compras passando pela entrada.

- Nossa, então não foi uma rapidinha, porque olha… - Lana gargalha e eu reviro os olhos ouvindo Justin rir - fomos no shopping e voltamos e só agora vocês terminaram.

- Lana, chega - Digo e ela ri alto.

- Depois você vai me contar tudinho - Ela joga uma piscadela e eu balanço a cabeça em forma negativa pegando nas mãos de Justin o puxando para fora dali.

- Então você conta pra elas de como eu sou bom de cama? - Ele pergunta divertido e eu reviro os olhos.

- Elas são loucas, isso sim - Destravo a minha Suv e ele entra, entro e dou partida no carro sentindo sua mão na minha coxa, sinto minha espinha se arrepiar e retiro suas mãos de mim.

- Qual o problema?

- Afeto só na cama, lembra? - Respondo e ele ri.

- Então nosso trato está de pé?

- Está - Saio dali olhando o endereço no celular. - não abuse.

- Ah, eu vou abusar muito. - Diz mordendo os lábios e eu foco meu olhar na pista.

- Por que está sendo tão legal assim? - Pergunto e ele coça a garganta desconfortável - Até onde eu sei, você me odeia e nós trocamos uns bons socos há uns dias.

- Acho que eu te odeio menos, talvez por você ter transado comigo.

- Então o fato de eu ter entrado pra sua equipe foi aprovado só porque eu e você fizemos sexo?

- E porquê você é esperta.

- E quando pegar Blanco vai me descartar?

- Não achou que eu fosse transar só com você o resto da minha vida, né?! - Ele ri e eu contenho a raiva - Qual é, esse trato é bom porque agora que Blanco está na nossa cola, eu não tenho ninguém pra foder, então eu estou juntando o útil, ou seja : você é esperta e ele quer você de alguma forma, ao agradável : nesse meio de tempo eu não fico sem sexo.

- Eu não sou uma vadia fixa - Cerro os dentes.

- Eu sei, mais eu não tenho tempo pra ficar indo na boate escolher mulheres pra ir pra cama comigo, então, vai você mesma.

Ele não está falando isso!

Então pra ele eu sou só um objeto? Ah claro, achou o que, Hilary? Que ele ia te amar eternamente?!

Filho da puta, miserável!

- Desce do carro - Paro no acostamento e ele me olha com o cenho franzido - Desce da merda desse carro - Ordeno.

- Por que? - Ele revira os olhos - Para de ser infantil, eu não vou ficar no meio da pista.

- Desce agora! - Grito e ele abre a porta saindo - Volta andando, pega a merda do seu carro na minha casa e some, só vamos nos ver nas reuniões.

- E no jantar de amanhã! - Ele diz e eu estranho - Amanhã nós temos um jantar onde rola muita grana na casa de um Magnata. Você vai comigo.

- Não vou.

- Você tem que ir, quem sabe Blanco vai estar lá - ele diz e eu reviro os olhos, ele tem razão, nesses jantares que só tem fruta podre, sempre tem a mais podre.

- Tudo bem - dou de ombros e ele entra no carro.- eu mandei descer!

- Eu vou com você - ele afirma, ele quer ficar perto de mim depois das merdas que ele disse?!

- Você não vai - O empurro do carro - Eu não suporto respirar o mesmo ar que você!

- Qual é o problema?!  

- Você não se importa com ninguém à não ser consigo mesmo! - Grito e ele trava o maxilar - Pode ter certeza que abrir as pernas pra você é o que eu menos quero fazer agora.

- Você é bipolar?!

- Eu sou, sou louca, sou bipolar, sou qualquer merda, menos uma puta à sua disposição.

- Hilary, eu já deixei claro o que somos , acabei de esclarecer, estou juntando o útil ao agradável!

- Vai tomar no meio do seu cu! - Grito - Não se refira à nós dois assim como se eu fosse um objeto que você usa e descarta!

- Não existe um nós Hilary, eu só quero transar, e está bem complicado de foder alguma puta com um cara na minha cola me querendo me ver  padecer, então temos um ao outro para diversão.

Bufo e puxo a porta do carro seguindo para a tal cafeteria vendo ele xingar .

Além de ter brotado uma mãe do além na minha vida, eu estou fazendo sexo com idiota, inútil, otário, convencido e altruísta.

Ele não pode ser maravilh… suportável em uma hora e um idiota no outro, é a segunda vez que nós transamos e ele age como uma pessoa legal depois do ato, e em trinta minutos se transforma num idiota de carteirinha.

Eu tenho que focar em matar ele, mais que merda, eu não tinha que estar ligando se ele se importa comigo ou não, afinal EU não me importo, eu não posso me importar com alguém como ele.

Uma hora ele diz que eu não sou como as outras e agora me compara à uma puta de boate, ou até como substituição de uma, vejam bem : Ele está me usando para suprir as necessidades, já que agora está sem tempo até pra respirar!

E eu ainda não sei por que estou pensando nisso, tem coisas mais importantes agora, como o aparecimento repentino da minha mãe.

Se ela não me procurou esse tempo todo, porquê me procuraria agora? Será que ela está arrependida?

Eu não perdoaria, não mesmo. A mulher fica dezoito anos sem dar as caras e aparece do nada querendo me ver!?

Uma vez eu perguntei para o meu pai, por que ela tinha ido embora, por que ela me abandonou. Ele disse que ela era a mulher mais linda que ele já conheceu na vida dele, ela era sincera e honesta, gostava de sair para passear com ele como um típico casal apaixonado. Ela sonhava em ser modelo ou trabalhar com design de moda, e ela conseguiu essa oportunidade, só que nessa época ela engravidou, ela quis abortar sete vezes e ele não deixou, eles brigaram e terminaram. Ela fez o parto e me deixou com Marvin, disse que poderia colocar seu sobrenome em mim, mas que não seria uma mãe.

Eu queria odiá-la, mais Marvin sempre me disse que ela era uma boa pessoa, que exalava gentileza. Eu já quis saber o nome dela, ele simplesmente disse que ela não queria que eu soubesse nada além do sobrenome. Com o passar do tempo, eu me acostumei com a ausência dela e perdi as esperanças de ela voltar e me criar. Não tem motivo pra ela voltar agora.

Estaciono em frente a cafeteria e suspiro olhando pro local, as paredes são de vidro fumê, o que impossibilita minha visão.

Ou eu me convenço que é um engano e que essa mulher não é minha mãe e vou pra casa, ou eu entro e tiro a história à limpo.

Desço do carro pegando uma bolsa-carteira e coloco a arma dentro da jaqueta de modo que ninguém veja, prevenção é tudo.

- Boa tarde! - A moça da recepção fala e eu sorrio como cumprimento sentindo minhas mãos suarem. - Vai querer uma mesa?

- Eu… ahm… - Fico sem saber o que dizer.

- Não, ela está comigo! - Uma moça que nem de longe se parece comigo diz, ela deve ter uns vinte e três anos - Venha, Hilary - Diz e eu estranho à seguindo, e estranho mais ainda quando vejo Troy sentado em uma das poltronas me lançando um sorriso diabólico.

- Que Brincadeira é essa?! - Pergunto e ele se levanta.

- Pode ir pra casa, Lucy - Ele fala pra mulher ao meu lado, a mesma que sela seus lábios e se retira pegando uma bolsa.

- Gostou de ouvir a voz da Kate Aymee? - Ele ri e eu continuo estático.

Como eu não imaginei! Troy McCarthy é um filho da puta com todas as letras!

- Vamos, sente-se, gosta de cappuccino? - Pergunta e eu me lembro da vez que ele me encheu de café na loja de conveniência da escola - eu sei que gosta…

- Que merda é essa, Troy?! - Pergunto me sentando e ele chama uma garçonete fazendo os pedidos.

- Eu pago - Joga uma piscadela.

- Me fala, o quer?!

- Eu estava conversando com Christian Beadles - Ele diz e eu cruzo o cenho, não teve coisa boa no diálogo desses dois - Ele me disse que você já foi da marinha e da aeronáutica - Ri irônico - Eu não me lembro de você indo pra aeronáutica - fica pensativo e eu congelo, eu terminei o ensino médio com ele, é impossível eu ter entrado na aeronáutica assim que terminei os estudos em tão pouco tempo- Eu me lembro que você recebeu a carta de Harvard - estala a língua - e depois você sumiu… me diz, foi nesse sumiço que você entrou pra marinha e aeronáutica?

- Não te interessa!

- Ah… me interessa sim, ainda mais agora que eu sou quase parte da equipe.

O que? Porra!

- Se não quiser falar, não tem problema - Ele diz e olha para os cappuccinos que a garçonete serviu - Só saiba que eu estou de olho em você e essas mentiras me intrigantes…

- Eu falei aquilo pra eles não duvidarem da minha capacidade, eles precisam de mim e eu estou curiosa, só quero descobrir sobre Blanco. - digo e ele ri repugnante segurando no meu queixo com força.

- Quando eu descobrir suas tramoias eu juro, Hilary, eu deixo você na merda! - Ameaça.

- Quando você ousar em encostar em mim de novo, Troy, eu juro, te dou um empurrãozinho pro pau do capeta. - pego o café e abro jogando em seu rosto e ele grita, pois o cappuccino está fervendo - Passar bem! - Me viro indo até a saída do local deixando todos estáticos.

[...]

Justin Bieber p.o.v

- Ah meu Deus, isso… - Mandy praticamente grita e eu entoco mais fundo dando tapas em sua bunda enquanto ela senta com força fazendo seus seios pularem.

- Geme bem alto, vadia - Digo e ela obedece igual uma cachorra me fazendo delirar. Essa mulher é muito quente, talvez uma das mais gostosas que eu já escolhi pra foder.

- Bieber… - Ela revira os olhos e eu sinto sua intimidade prender meu pau e seu orgasmo escorrer pelo meu membro, solto um gemido sentindo espasmos e gozo em seguida fazendo ela gemer se desmoronando em mim. Empurro seu corpo do meu - já que não sou obrigado a ser apoio de vagabunda - e pego o celular vendo mensagens da ruiva.

Depois de eu andar dois quilômetros a pé, ela acha que eu vou responder alguma coisa?! Ah ela está enganada! Mais enganada ainda se pensar que eu estou me importando com ela por estarmos transando. Pelo menos iludida ela já está.

Aquilo de nós, nunca vai existir, primeiro eu vou usar ela pra achar Blanco e depois eu vou descobrir porque ela é importante pra ele, e também vou saber o que ela esconde de mim.

Eu tenho sido um ator muito bom, não acham?

Ela continua a me mandar mensagens, e eu decido ver.

“Mais que merda, estou indo aí na sua casa agora e sou capaz de matar quem passar na minha frente” - Leio e reviro os olhos sentindo Mandy se grudar em mim.

- Quer mais uma vez? - Pergunta.

- É uma tentação… - Mordo os lábios e ela ri de lado - Mais eu tenho um problema novo pra resolver - Me levanto - Te cansei, né gostosa? - Pergunto e ela afirma - Como você foi muito boa eu deixo você descansar alguns minutos, depois saia - Digo e ela assente cobrindo o corpo.

Vou para o banho e tomo uma chuveirada ligeira deixando meus pensamentos vagarem, e onde eles param?

Ah, no demônio ruivo.

Ela nem de longe é como Mandy ou como qualquer puta, nem mesmo como a Caitlin. Ela mesma cria uma barra de exclusão em volta de si mesma. Na noite em que nos beijamos quase duas horas, quando cansamos ela dormiu isolada num lado da cama, ao menos quis me abraçar - não que eu ligue para isso, mais todas fazem isso -, ela só se virou e nem no mesmo lençol  ela se cobriu, e isso é uma das formas de eu saber que ela tem uma carência fora do normal, ela é nova e não trabalha, e também não vive em festas ou saindo com vários caras, Hilary parece ser uma mulher privada, ela parece se isolar de todos, ela não demonstra nada, e isso é o que mais me intriga.

Eu quero saber porque ela é assim, porquê ela muda comigo tão de repente! Eu chamei ela para a equipe querendo usá-la, mais eu não sei eu… eu quero, quero entendê-la.

Claro eu fui rude com ela quando disse que nossa relação sexual é diversão, óbvio que ela ficou brava, mais eu não sei exatamente o porquê ela ficou brava, ali no fundo parecia que tinha algo mais.

Saio do banho vendo Mandy cochilando e reviro os olhos à sacudindo.

- Hora da sua deixa, pega as roupas e vaza - digo indiferente e ela assente se levantando, saio do quarto e vou para as escadas vendo Hilary revirando os olhos para Ryan, com certeza ele está dando cantadas nela.

- Gata, me chama de relógio e vem tirar o meu atraso - Ouço ele dizer e rio nasalado vendo Hilary bufar - Qual é, gata, eu só quero sair com você - Ele diz e ela me olha ficando séria.

- Qual é o problema? - Pergunto.

- Troy é o problema! - Ela grita histérica - Não era minha mãe, Justin, era o Troy me irritando, me ameaçando!

- O que? - Pergunto incrédulo, esse cara é um pé no saco, mais não sabia que era tão cuzão à ponto disso!

- Eu juro que ele não dura um dia se ele entrar nessa equipe, pelo amor de Deus! Ele contratou uma puta pra me ligar!

- Hilary se acalma! - Ryan diz a abraçando se aproveitando da situação.

- Caí fora! - Ela o empurra - se vamos trabalhar juntos eu espero que ele não brinque mais comigo. - Diz.

- E quem disse que eu quero aquele merda na minha equipe? - Pergunto confuso, não me lembro de ter admitido Troy.

- Eu disse - Beadles sai do escritório - Ele vai ser bom pro controle da equipe. - Olha para Hilary e ela bufa.

- Nem fodendo que ele entra na minha equipe, ele está se estranhando com a ruiva, e ele me irrita.- Fico pensativo - E você não contrata ninguém sem antes me consultar, quem você acha que é?!

- Eu sou o mais cabeça aqui!

- Eu mando aqui, Beadles, você obedece! - Digo irritado.

- Só quero que saiba, que eu não vou aguentar desaforo. - Ela bate o pé.

- Só isso? - Pergunto e ela assente olhando para cima vendo Mandy descer - vestida com apenas uma saia curta e um top - e me fuzila com os olhos fechando os mesmos.

- Toma - entrego dinheiro pra puta - mereceu - sorrio e ela me manda um beijo saindo dali jogando uma piscadela pra Hilary,  que olha com nojo e faz uma cara nada boa.

- Já estou indo - Hilary diz com a voz mais grave que o normal, já que ela tem a voz grossa, mas não é feia, muito pelo contrário, é  sexy.

- Não esquece do Jantar na casa do Bruce, o cara com certeza dá as melhores festas, com os Magnatas mais fodas de todo os Estados Unidos - digo - Não vá de calça jeans e regata.

- Se eu quiser eu vou de burca - Retruca grosseira saindo dali.

- Espera! - Chamo e ela me olha - Fica gostosa - Peço e ela suspira batendo a porta ao sair.

- Seja lá o que você fez, você irritou a fera. - Ryan diz e Christian da de ombros indo para o quarto.

- Onde está o Charles? - Pergunto.

- Pedi pra ele voltar no galpão que o cara do disfarce explodiu, precisamos saber mais dele.


Hilary Blake p.o.v

Uma puta?

Sério que ele estava fodendo aquela vadia depois da tarde de hoje?!

Eu estou irritada, irritada por ter sido enganada e ameaçada por Troy, irritada por Justin me chamar de iludida, irritada por ter que ir na merda da festa de amanhã.

Eu não posso acreditar, certo, a tarde estava boa, eu e ele num sexo maravilhoso e em três horas ele transa com outra!

Eu só sei que quando eu vi aquela morena de merda - bom, eu acho todas as morenas maravilhosas, mas aquela é uma merdinha -, meu sangue ferveu de um modo inexplicável, acho que eu nunca senti aquilo antes.

- Não vai cumprimentar? - Lana me chama quando eu passo por elas no quintal e eu saio dos devaneios - Tá tudo bem com você?

- Cansaço - Explico - meninas está tarde e amanhã o dia vai estar cheio, vou dormir - Digo e elas estranham por ser apenas sete da tarde.

- Tem planos pra amanhã? Sabe, sexta-feira… - Amber diz e eu assinto.

- Jantar entre magnatas nojentos e podres de ricos, cujo Blanco poderá estar.

- Imagino que você queira ajuda pra se arrumar - Lana se prontifica e eu dou um sorriso sem vida, a verdade é que eu estou tão incrédula do que houve agora que minha auto estima se abalou, quem não se sentiria uma merda ao saber que o cara que você transou pegou outra em um piscar de olhos, naquela cama eu não durmo mais.

Naquele pênis eu não toco/sento/chupo, ou sei lá o que, nunca mais mesmo.

- Acho que você poderia me emprestar uma roupa qualquer - digo por fim e ela nega.

- Deixa comigo - Joga uma piscadela e eu suspiro seguindo para o quarto, sentindo vontade de chorar pela merda que a minha vida está.

Troy é um desgraçado, um merda, vigarista, filho da puta e manipulador. Concluindo : Outro problema.

Vejamos, problema número um : Justin Bieber, assassino do meu pai.

Problema número dois : R. Blanco e seus truques.

Problema número três : Troy McCarthy e suas possíveis chantagens futuras.

Nessa linha de raciocínio perdida em Blanco, Justin e Troy, eu tomei banho e resolvi hidratar meu cabelo uma vez na vida, me troquei e cai na cama em um sono profundo, era disso que eu precisava.

[...]

- Boa tarde! - Ouço a voz de Lana e dou risada, pensei que meu humor estaria péssimo, mais não, está até suportável. - Pensei que tinha morrido de dormir, já são quase meio dia e nós temos que escolher o vestido, sua maquiagem, unhas, cabelo, sapatos e acessórios!

- Não está muito cedo?

- Não, eu vou te deixar radiante. - Ela disse e eu me lembrei de ontem e de Justin, e tive uma ideia.

- Lana, eu quero ficar muito provocante. - Digo e ela me lança um olhar de surpresa.

- E isso tem haver com Justin Bieber? - pergunta e eu assinto.

- Ele acha que eu estou caindo na lábia dele - falo e… não, eu não estou caindo na lábia dele - sabe, eu preciso de fazer ele e todos os homens daquela festa comerem na minha mão.

- Hilary Levy Blake! - Ela aplaude - Hoje você mata Bieber do coração. - Diz e eu sorrio convencida.

Por mais que eu odeie shoppings, eu decidi ir até o shopping da cidade e entrei na Channel, não curto escolher roupas nem nada assim por ser claustrofóbica, não uma claustrofóbica comum, sou aquela que desmaia e tem grandes chances de morrer. A história é simples : eu estava com meu pai quando criança e fui sequestrada, na época eu devia ter uns nove anos e me deixaram quase dois dias num porta-malas.

Desde então, tudo o que me dá falta de ar é prejudicial.

- Experimenta! - Lana me entrega no mínimo três vestidos e aponta pro provador.

- Vamos levar os três e o resto nós experimentamos em casa - Digo - Você sabe, lá não tem ar. - Aponto para o provador.

- Tudo bem! - Ela pega mais três - Vamos levar então. - Sorri e Amber me olha com as mãos cheias de sacolas de sapatos.

Lana é maluquinha.

Nós andamos por aquele inferno todinho comprando coisas até desnecessárias, e não que eu estou evitando gastar dinheiro, é que realmente, me irrita.

Quando Lana disse “Acho que está bom, vamos pra casa”, já eram cinco e meia da tarde, isso porquê ela quis almoçar, tomar sorvete e assistir um filme idiota que só tinha viadagem.

Pisei em casa dando pulos de aleluia vendo uma mensagem de Justin dizendo pra eu ir até à mansão dele às oito, ele quer repassar o plano, então eu tenho três horas pra me arrumar.

Tão cavalheiro que ao menos vem me buscar.

As garotas subiram comigo para o banho e encheram a banheira de sais e blá,blá, blá. Depois de tomar banho, Lana quis secar o meu cabelo e assim ela fez, com o secador em mãos ela deixou meu cabelo totalmente escorrido, enquanto isso, a loira me maquiava usando uma coloração forte nos lábios em um tom de roxo, com sombras claras nos olhos.

- Agora vem a melhor parte! - Lana grita e eu dou glória ao pai por ter terminado o cabelo e a maquiagem, e claro, as unhas  - Temos sapatos vermelhos, preto e cinza.

- Já escolheu o vestido? - Amber questiona e eu aponto para um ousado com uma fenda nas costas e um decote seguido por um corpete, ele é longo e deixa parte da  perna de fora.

- Esse preto com o salto preto. - Lana diz - Vai ficar muito foda! - Ela grita e eu retiro o roupão colocando uma calcinha e visto o vestido arrumando a única alça - Meu Deus - Lana grita e eu olho para o relógio, meia hora atrasada.

- Certo, como estou?! - me viro para o espelho vendo meu cabelo esticado com um caimento perfeito, meus seios estão realçados e meu corpo bem desenhado, as unhas todas vermelhas chamativas, acompanhando a cor da minha pequena bolsa.

- Só falta isso - Amber borrifa um perfume delicioso em mim e Lana coloca um par de brinco pequenos e perolados, coloco meus piercings que eu quase não uso na orelha e um anel.

- Ele está te ligando - Amber me mostra o celular e eu desligo.

- Até meninas! - Agradeço pela ajuda e me despeço.

Segui o caminho com um sorriso nos lábios, eu estava me sentindo muito linda, talvez, como nunca me senti.

Estaciono a Suv na garagem de Justin já ouvindo ele reclamar da sala sobre minha demora, os seguranças praticamente me comeram com os olhos e eu, claro, me senti ainda mais linda.

- Com licença  - digo entrando na sala vendo Justin de costas mexendo no celular.

- Merda, não me atende por que?! - Ele grita - Meia hora, Hilary! - Ele se vira e bom, eu me sinto desconfortável com quatro homens me olhando de cima à baixo, babando e Ryan aplaude.

- Meu Deus - Butler diz - Me acompanhe nesse jantar, eu juro que fico quietinho, só me deixa ficar perto de ti. - Ele pede e eu assinto sem graça, pois Justin está em algum tipo de hipnose, e ele não olha para o meu corpo, ele olha para o meu sorriso,  é a partir desse ato que eu percebi que estava sorrindo.

Credo, Hilary, postura! - penso comigo e fico em uma postura rígida.

- Ahm… - Me perco ao ver o quão lindo Justin está, em um terno preto com o perfume reinando na sala, em seus pés estão um tipo de sapatos sociais da cor cinza, em seu pulso um relógio de ouro e a gola arregaçada deixando seu peitoral desnudo - Me desculpem pela demora, me atrasei um pouco.

- Nasceu de novo - Christian comenta e eu suspiro pensando em falar algo, porém Bieber fala por mim :

- Ela está deslumbrante, não diga que seu pau não está latejando na calça, porque se não estiver, você é gay. - Abaixo a cabeça e Justin vem até mim - Estamos atrasados, te explico o plano no caminho.

- Eu ia ir com Ryan, ele pode me explicar - Digo e ele nega, qual é, Justin me deixou bem chateada ontem com as palavras.

- Você vai chegar com o chefe. - Diz e eu reviro os olhos pegando minha Desert Eagle na bolsinha e coloco na cinta-liga.

- Não exiba as pernas pra outros homens - Ele diz e me dá o braço - Só pra mim - Sou obrigada à rir - Que foi?

- O que é bonito, deve se mostrar - Dou de ombros e entro no carro com ele entrando em seguida acelerando a Lambo.

- O plano é o seguinte : Você é minha puta fixa, burra e se dá bem com todo mundo, quero que ande pela mansão de Bruce, preste a atenção em todas as conversas possíveis e me informe, quero você armada caso haja invasão ou coisa assim.

- Sim, senhor! - Digo e ele coloca a mão na minha coxa me fazendo engolir em seco.

- Hoje eu quero aproveitar isso -  ele diz e eu olho para a janela - você está linda, Hill, de verdade.

- É - digo e fecho os olhos entrando em uma batalha com meu coração, como ele pode conversar comigo depois de falar  como seu eu fosse um nada, ele me chamou de iludida.

- Está tudo bem? - Não,  idiota!

- Estou um pouco nervosa com esse jantar - Arrumo uma desculpa, bom, na verdade eu estou muito nervosa com tudo isso.

- Não precisa - Ele foca o olhar na pista e sobe os vidros.

- Abre! - Peço rápido e ele assusta, coloco a mão no peito e puxo ar.

- Você…

- Claustrofóbica - Digo - nunca mais me tire o ar.

- Eu também sou,  mas não assim. - Ele ri e para quando percebe que eu estou tremendo. - Calma, tá tudo bem - diz e eu assinto - Olha pra mim - ele pede e ele rouba um selinho - Tudo bem, certo?

São esses detalhes que estão me fazendo esquecer meu objetivo com Justin.

- Certo - Mordo o lábio inferior reprimindo mais a vontade de beija-lo.

O trajeto foi feito em completo silêncio da minha parte, Justin parecia ter uma formiga na bunda e ficava batucando no volante, fumando e fazendo sons estranhos.

Quando chegamos, eu quase dei um grito de amém e o manobrista do local abriu a porta pra mim, depois de me ajudar a sair ele me secou sem o mínimo de vergonha.

- Essa aí é minha, amigo! - Justin parou ao meu lado e passa a mão na minha cintura - teu trabalho é estacionar o carro, não secar mulher dos outros.

Okay, Justin está viajando. Seguimos para dentro do local podendo ouvir o som do violino e dos instrumentos mais finos e mais clássicos.

- Música ruim - Ele murmura e nós passamos pela entrada nos deparando com um salão lotado de mulheres com homens engravatados, todos em uma formalidade anormal.

- Concordo - murmuro e ele ri ainda admirando o local, tirando essa música ridícula, o salão tem uma decoração finíssima de outro mundo, lustres por todos os lados, uns garçons que nossa!

- Para de secar os funcionários - ele reclama me apertando mais.

- Tirando a música e esses magnatas feios, eu faria uma bela festa com esses garçons - Digo para provocar e ele bufa.

- Então vai lá, fode com eles!

- Com todo prazer - digo e um deles passam por mim jogando uma piscadela, e eu retribuo com um sorriso.

- Hilary, para, dá pra agir como se estivesse louca de amores por mim pelo menos agora? - Perde a paciência.

- Claro, docinho - ironizo - Meu Deus! - Digo incrédula vendo Troy.

- Ah, porra do caralho! - Justin parece incrédulo também - Mais que merda!

- Não deixa ele cruzar meu caminho - digo e Justin desce as mãos para minha bunda e eu o encaro.

- Haja naturalmente. - Diz e eu assinto, ele quer tirar uma casquinha.

- Sua mesa senhor - Um rapaz nos guia até uma mesa com mais dois caras mal encarados, e eu acabei reconhecendo um deles,  vulgo Bruce Stanford, eu ainda tenho que matar esse cara - ele já fodeu com um carregamento de armas meu -, se ele já me viu? Claro, em uma das invasões que eu realizei estando vestida de homem.

- Grande Bieber! - Stanford se levanta pegando nas mãos de Justin e me olha - Bela acompanhante - essa voz está fazendo meu estômago embrulhar - Como vão as coisas?  - Esse cara está tão simpático que a falsidade está me tonteando - Queiram se sentar, por favor - ele vem até mim e Justin entra na minha frente.

- Ela é minha - Diz rude e Bruce faz sinal de redenção, Justin puxa a cadeira pra mim e eu me sento, ele se senta e pousa as mãos na minha coxa. - E então, o que quer? - Justin pergunta.

Justin Bieber p.o.v

Eu sei muito bem que ele planejou esse jantar à fim de me derrubar, Bruce sempre quis me ver padecer e nunca conseguiu.

- Como é o nome dessa bela moça, poderia me emprestar ela um dia - Ele diz e Hilary me olha, é um cacete ver esse bando de pau no cu babando nela, porra, ela está gostosa demais, os seios pequenos realçados, a coxa à mostra, a maquiagem, o cabelo, ela está uma delícia e esses otários faltam pouco chamar ela pra transar!

- Como eu disse, ela é minha - Digo e Hilary revira os olhos discretamente, acaricio sua coxa e ela me olha incrédula.

- Eu sei que você não liga em dividir as putas - Ele ri e eu nego.

- Ela não é uma vadia qualquer, ela é a melhor, e a melhor é para os melhores - Me gabo e aperto sua coxa deixando as mãos bem no meio de suas pernas.

- Gostaria de servir à mim?! - Stanford ignora minhas palavras e ela ri repugnante pousando a mão bem em cima do meu pênis, provocando.

- Senhor, eu pertenço à ele. - Diz com inocência na voz e continua me acariciando me deixando excitado - E Justin é bem peculiar com seus pertences - Aperta meu pau e eu fecho os olhos - não é? - Ela pergunta e eu abri os olhos soltando o ar.

- Claro - começo a esfregar os dedos por cima da sua intimidade coberta pelo vestido vejo Troy se aproximar, se sentando ao lado dela.

- Boa noite - percebo que seu rosto está vermelho, como se fosse uma queimadura, e entendo o que rolou quando Hilary diz :

- Uma vez derramei cappuccino quente na mão e ficou igual à sua marca no rosto. - Me olha e eu concluo que ele se fodeu ao mexer com ela.

- Sou desastrado - Troy olha para ela e dá um beijo em sua bochecha, Hilary limpa imediatamente fazendo todos encararem a cena e eu prendo o riso.

- Antes de tratarmos de negócios, vamos dançar - Bruce se levanta - Queira me acompanhar, querida - ele estende as mãos para Hilary, e por mais que me deixe puto, eu não interfiro, se eu negar ele vai achar que ela é importante pra mim.

- Querer eu não quero - ela murmura e eu prendo o riso, é, Hill não é uma mulher fácil.

- Desculpa, eu não ouvi - ele diz sério e ela se levanta.

- Além de feio é surdo, nem pra vir aquele garçom gostoso me tirar pra dançar - murmura e eu bufo. O que é aquele garçom perto da beldade que eu sou? Ah, por favor!

Hilary Blake p.o.v

- E como ele te trata? - Bruce pergunta e eu dou uma de puta alegre.

- Muito bem - sorrio inocente - ele não é tão bruto - continuamos a sessão de torturas dançando  - Mais e você, eu sei que tem um poder ótimo nas mãos, pode ter certeza, se seus planos de vida para sua situação monetária for melhor que a do Bieber, eu venho correndo pra você.

- É tentador - ele diz e eu sinto um nojo me dominar, velho, careca, barrigudo e com uma voz nojenta. - Você é delicada demais pra entender, bela - Diz e eu ajeito a escuta no ouvido, para que Justin ouça as palavras do nojento - Ele é um Magnata sem poder aquisitivo perto do quem está no topo - ele diz e eu sei quem está no topo… sou eu - eu quero matar Bieber - ele ri - e hoje é a noite perfeita, deixe-me explicar - murmura - está cheio de bombas aqui e logo ele e a equipe vão ficar presos no andar de cima quando eu pedir pra irmos tratar de negócios - um garçom passa com aperitivos e eu pego provando pra disfarçar ouvindo a voz alterada dos meninos no ponto - você pode sair com as minhas garotas - ele aponta para um grupo de mulheres num balcão - fique com elas e me espere na limusine.

- Por que quer matar meu chefinho? - faço biquinho.

- Porque eu sigo ordens - apalpa a minha bunda - vai lá com as suas novas amiguinhas, vai.

Saio dali e começo a falar na escuta.

- Bieber, saia - digo e ele respira fundo.

- Lá em cima tem um pen drive com muita informação, preciso pegar - ele diz - os garotos estão cuidando das bombas, eles vão sair primeiro, vão sequestrar um magnata pau mandado do Blanco, já que o mesmo não veio.

- Eu pego - digo indo para as escadas e aceno em direção à Justin, em direção, não para ele, mais sim para o garçom que me chamou à atenção.

Loirinho gostoso.

- Para de dar em cima dele! - a voz rouca diz e eu sou risada.

- Preciso sentir aquele homem. - concluo olhando para os lados vendo uma sala isolada - Só tem uma sala aqui, e não tem ninguém.

Caminho até a sala abrindo a porta facilmente, quem é o inútil que deixa a porta aberta com arquivos confidenciais expostos?

- Entra, eu te dou cobertura - diz e eu entro vendo um notebook, ao lado um pen drive.

- Achei - digo e retiro o pen drive - Muito fácil - saio dali tombando com Bruce, o mesmo me encara e eu fico estática.

- Mas que merda… - Justin diz e eu ouço gritos pela escuta.

- Por que eu sabia que você não era de confiança…?  - ele diz e me empurra para a parede me acertando um tapa na cara e eu gemo de dor chutando sua barriga pegando a desert eagle.

- Não se aproxime, eu atiro - dito isso ouço barulhos de tiros lá em baixo e tento correr, porém ele me segura e eu me debato sendo jogada para dentro do elevador, começamos uma luta ali e ele pega a minha arma jogando para fora, o elevador fecha e começa a descer, nós travamos uma guerra, onde eu soco seu estômago e ele bate minha cabeça na lateral do elevador.

- Me solta! - Grito e ele soca o meu rosto numa força enorme me fazendo ficar tonta, em seguida, abre o elevador me dando outro tapa e eu tento sair procurando por Justin, o mesmo me vê e nem sequer me ajuda, o xingo mentalmente sentindo Bruce me agarrar por trás, o salão está praticamente vazio e os gritos não são ouvidos mais, apenas tiros e mais tiros dos homens de Justin contra os de Bruce.

- Justin! - Peço ajuda e ele sai dali com os garotos.

- Era para ele ter ido pegar meu Pen Drive, e eu o mataria, já que você se prontificou,  eu te mato primeiro - puxa meu cabelo e me joga no elevador, atirando no teto e a porta fecha, me deixando presa enquanto as luzes piscam. - Não vai ficar com ar por muito tempo.

No dia do sequestro relâmpago na boate de Bieber eu não me desesperei por saber que eu conseguiria sair do porta-malas rápido, agora nesse elevador, eu já estou sentindo minhas pernas bambearem.

Eu sei que não tem como sair desta caixa, e sei que Justin não vai vir me buscar.

Começo a socar a porta sentindo minha mão doer e não obtenho resultado, dou uma sequência de chutes e a porta ao menos abre um pouco, eu só quero que entre um pouco de ar, eu preciso!

Olho para cima e estico os braços tentando sentir alguma ventilação, e quando eu começo a sentir calor, daí o meu desespero.

- Justin! - grito batendo na porta - Christian, Charles, Ryan!! - Berro e começo a perder o ar vendo o espelho embaçado e meus olhos ficam marejados pelo desespero, volto a bater na plataforma e aperto os botões, a luz apaga e eu me encolho tentando recuperar o ar me sentando no chão.

É, Hilary, você se fodeu.

Justin Bieber p.o.v

Eu tinha que ajudá-la. Eu ouvi ela me gritando, claro, mais eu tive que chamar a atenção dos homens do filho da puta pra poder ganhar tempo de distração.

- Vão indo pra casa, eu já venho - Digo e entro vendo tudo destruído, foi questão de segundos, Hilary subiu, Bruce foi atrás, Troy sumiu e uns vinte seguranças cercaram à mim e à minha equipe, pena que eles não imaginavam que o local estava lotado pelos homens da minha facção.

- Hey Bieber, diga olá pro capeta - Bruce sai de um corredor com uma arma apontada pra mim.

- Tira ela de lá de dentro e eu me rendo - digo, eu não me renderia, mais não deixaria ela lá - anda! - mando e ele nega puxando o gatilho, na mesma hora eu desvio rolando no chão pegando minha arma na cintura e atiro em seu joelho ouvindo ele urrar.

Isso que dá ser gordo e sedentário, não aguenta uma briga mano-a-mano.

- James! - chamo meu segurança - levem esse poço de banha pro galpão e vigie. - Decreto e vou até o elevador ouvindo soluços.

- Hill… - chamo e não ouço resposta, pego um pedaço de ferro que é usado para abrir a porta principal do local e coloco no vão do elevador puxando com força - Hilary, empurra a porta! - Chamo e o silêncio continua.

Com esforço, abro vendo ela caída no chão desmaiada com o corpo trêmulo, entro rapidamente e vejo seus lábios roxos e sua pele geladíssima.

Pego ela no colo e saio dali em passos rápidos, ajeito ela no banco da Lambo e ligo para os garotos, pedindo para que chamassem o médico pessoal e trocassem meus lençóis.

Acelero a olhando preocupado, ela parece estar péssima, principalmente quando eu vejo que ela está chorando desacordada.

Tentei ir o mais rápido possível e cheguei feito um furacão pegando ela no colo.

- O médico já chegou? - pergunto e eles negam, subo com ela e vejo que a cama já está arrumada, deito ela abrindo a janela e me sento ao seu lado.

Eu não sei o porquê estou me preocupando tanto.

- Me tira daqui! -  grita me assustando e eu concluo, ela está delirando - Me tira daqui! - Ela começa a se debater e eu a seguro - Pai, por favor, pai me ajuda! - Ela chora ainda mais - Me tira daqui… eu vou morrer!

A chacoalho e ela abre os olhos assustada me abraçando com força e começa a soluçar.

- Tá tudo bem - digo - tudo bem…

- Eu… eu - ela cai no choro

- Ele te machucou? - Analiso seu rosto vendo algumas marcas e ela assente espirando fundo chorando ainda mais.

- Eu pensei que você ia ir embora - diz me olha.

- Eu nunca vou te deixar - acabo falando sem pensar - quero dizer… -  ela me olha curiosa - Não abandono minha equipe.

- Obrigada - Ela apoia a cabeça no meu peito e eu estranho - Desculpa eu… - ela percebe que o ato me deixou tenso.

- Não,  imagina, eu gosto de ficar assim com você - Digo sem graça.

Mais que merda, eu não fico envergonhado.

- Gosta? - pergunta.

- Ahm… quer um chocolate quente? - pergunto e ela nega. - Você deve estar com fome - digo e ela não diz nada.

- Eu preciso ir pra casa - ela tenta levantar.

- Não! - puxo sua mão - está tarde e você tem que ficar aqui - digo - eu quero cuidar de você - disparo as palavras mais uma vez sem pensar e Hilary se senta - fica até se sentir melhor - digo. - O médico chega daqui à pouco.

- Tudo bem - ela diz e olha pra cama - trocou os lençóis, não é? - pergunta.

- Troquei - digo. - vou pegar uma roupa pra você - vou até o closet e pego uma camiseta cinza escura, retiro minha roupa ficando apenas de cueca e caminho até a cama lhe entregando a camiseta, ela agradece e se levanta retirando o vestido e eu vejo que ela está sem sutiã, o que me leva à morder os lábios automaticamente.

- Para de olhar - ela diz e eu dou risada olhando para o outro lado do quarto.

- Como se eu nunca tivesse visto - Murmuro e ela deixa o vestido em cima da cadeira se sentando na cama um pouco longe mim e fica em silêncio.

- Você se preocupa comigo? - ela pergunta e eu fico muito desconfortável - quero dizer, você voltaria lá pra me ajudar se eu não fosse da equipe?

- Nossa eu… - sinto minha boca secar - bom, eu voltaria sim - digo, e sim eu voltaria, acho que está na hora de eu ser sincero com ela, normalmente eu apenas finjo, mais agora eu… eu não consigo mais fingir.  - Voltaria.

- Mesmo eu não sendo importante pra você? - ela pergunta baixo e eu me ajeito na cama puxando ela pra mim e vejo ela ficar tensa, mais logo ela se solta e se aninha no meu colo parecendo um bebê desamparado, confesso que isso me fez dar um meio sorriso.

- Você é importante pra mim, Hilary - digo por fim e ela me olha, em seguida olha para minha boca e passa as mãos pela minha nuca me grudando um beijo calmo, fazendo meu corpo se arrepiar, aperto sua coxa desnuda e ela me aperta ainda mais, deixando nossas línguas livres uma na outra, deito ela na cama e fico por cima beijando seu pescoço ouvindo ela arfar, isso faz com que meu excite, porém eu me controlo, eu sei que ela vai negar por eu ter transado com Mandy.

Mais Hilary, ah, Hilary… ela supera cada mulher que eu já peguei. Ela tem um lado intrigante e estranho, e um lado ousado, sutil e sexy.

- Você está se tornando muito importante - Falo mais uma vez sem pensar -  eu, eu sou importante pra você? - pergunto e ela parece pensar ficando sem expressão.

- Talvez, mais importante do que você possa imaginar - ela diz e eu volto a beijá-la.

O plano é eu conquistá-la, não ela me conquistar, mas isso é algo impossível quando se trata de Hilary.

Ela está fodendo com meu psicológico.



Notas Finais


É isso, comentem aí, divulguem a fic, vamos subir a SR.
Boa semana pra vcs. Vou voltar a chorar no meu quarto. Bjs


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