História Sweet Revenge - Troy

Justin Bieber p.o.v

- Quero vinte homens espalhados em todos os galpões dos territórios inimigos. - Digo suando frio vendo minha mãe desesperada sentada no sofá com Amélia ao seu lado dando água com açúcar para a mesma - Vocês me ouviram?

- Sim senhor! - três deles dizem saindo da sala indo comunicar aos outros homens.

- Justin, procuramos algumas pistas pela rua, pelo quarteirão e perguntamos aos vizinhos, ninguém viu nada.

- ISSO É IMPOSSÍVEL, PORRA! - Digo para Christian que suspira - é impossível que ela tenha desaparecido no quintal da mansão, sendo que aqui tem mais seguranças do que o caralho à quatro!

- Foi em questão de dois minutos - minha mãe choraminga apertando Jaxon em seu peito, o mesmo que está assustado - eu estava esperando você sair da sua reunião no escritório para nós nos despedirmos e ela estava no jardim, eu fui chamar ela não estava mais lá.

- Dona Pattie, se acalme - Amélia diz e minha mãe nega colocando a mão sobre a testa.

- Não dá - ela se levanta indo até a porta - eu vou atrás dela, Justin! - abre a porta e eu corro a segurando.

- Mãe! - olho em seus olhos - eu vou trazer ela. - digo e ela nega me abraçando.

- Eu sou horrível - ela diz e eu nego.

- Já estou indo atrás dela. - digo e ela assente, vejo Jaxon perdido e faço sinal para que ela suba com meu irmão para o quarto.

Foi tudo rápido, há minutos atrás eu estava numa reunião - depois de ter sido atacado - com Troy e os garotos, em instantes depois que eu os dispensei eu ouvi os gritos da minha mãe.

Seja Blanco, seja o cara das máscaras, seja qualquer caralho, eu vou matar o filho da puta. Ele não é nem louco de encostar na Jazmyn.

Saio dali rapidamente com os garotos atrás e Ryan está tão puto quanto eu, Jazzy ama ele, os dois também parecem irmãos. Com minha Magnum na mão, eu entro na minha Lamborghini saindo dali voando, com dois carros de seguranças atrás.

- Vamos pra onde? - Charles pergunta no ponto embutido no meu carro.

- Vocês lembram daquele galpão que eu invadi no ano passado, até que era uma cilada de uns traficantes de merda?

- Sim - eles dizem -  acha que ela pode estar lá?

- Eu não sei - digo bufando - é o único lugar que eu consigo pensar agora. - suspiro pesadamente - James, está na escuta?

- Sim, senhor!

- Sabe se a ruiva já chegou? Se ela está na minha casa ou coisa assim?

- Não senhor. A senhorita Levy não chegou.

- Tudo bem - desligo o aparelho.

Onde está aquela vadia quando eu preciso?

Chegamos em poucos minutos no antigo galpão vendo tudo estraçalhado. Desço sem ao menos tirar a chave da ignição e saio rapidamente vendo a estrutura do local abalada.

Fico em guarda com a arma abrindo o portão à tiros, ao entrar, tudo o que vejo é uma pequena quantia de drogas em pacotes e alguns armamentos.

- Está vazio? - Ryan questiona com o cenho franzido fazendo cara de dor, nós ainda estamos muito machucados pelo ataque recentemente, porém meu ódio é tanto, que a dor parece ser amena.

- Se espalhem. - digo andando até uma escada de ferro subindo a mesma rapidamente - Jazzy? - chamo abrindo uma porta encontrando um banheiro imundo, fecho a porta indo até o final do corredor com dificuldade por conta da má iluminação, arrombo uma porta achando um escritório mofado com papéis no chão. O local está abandonado.

Volto para o andar de baixo vendo os meninos com o olhar perdido.

- Encontraram algo? - questiono.

- Nada. - eles dizem e os meus seguranças param ao meu lado negando também.

- Merda! - saio dali passando a mão no rosto.

- Nessas circunstâncias, Blanco ou seja o caralho que estiver com a Jazmyn deve estar rindo da nossa cara, vai por mim, é melhor esperarmos um telefonema na tua casa, irmão - Beadles diz e eu suspiro me dando por vencido.

(...)

- Já ligaram? - pergunto e todos ali na sala negam, Jaxon me olha querendo vir no meu colo e eu pego ele sentindo ele me apertar. - O que foi?

- Eu tô com medo - ele sussurra e eu fecho os olhos beijando sua testa.

- Não precisa, eu estou cuidando de tudo. - faço carinho em suas costas - vou trazer ela.

- Você promete? - ele diz fazendo bico querendo chorar e eu assinto colocando ele no chão, ouvido a voz da ruiva.

- Cheguei - ela suspira pesadamente indo em direção à minha mãe, dando um abraço nela e depois beija meu irmão, vindo até mim rapidamente. - Me explica o que houve.

- Vamos no escritório - digo e ela assente prendendo o cabelo em um rabo alto, entramos e ela suspira pesadamente.

- Eu quero que você me desculpe pelo que aconteceu, de eu querer te testar pra ver se você está mentindo ou não, eu…

- Eu estou aqui pela sua irmã, não por você - ela é curta e grossa - não me interessa o que quer comigo, eu não faço parte disso, mais eu estou aqui pra ajudar a encontrá-la.

- Olha pra mim - eu digo e ela me olha com a cara fechada - obrigado por vir.

- Suas palavras não me interessam, como foi que ela sumiu?

- Pedi pra que minha mãe voltasse pro Canadá depois do ataque que eu sofri, ela estava prestes a ir pra pista de voo, eu estava terminando uma reunião e a Jazzy no jardim, minha mãe foi procurá-la e não achou.

- Certo, desconfia de alguém?

- Sim, tenho duas suspeitas - digo - Blanco e o cara que tem me atacado com máscaras - vejo ela engolir em seco.

- Vou pra casa buscar minha arma, me mantenha informada, volto em meia hora.- ela se vira e eu puxo seu pulso, fazendo ela se virar, na mesma hora eu selo seus lábios.

- Obrigado. - Agradeço e ela limpa a boca.

- Não beije uma mentirosa. - puxa o pulso saindo dali.

Hilary Blake p.o.v

Eu havia desembarcado há meia hora e voei para a casa do Bieber, o que me levou a esquecer minha arma na bolsa das garotas.

Saio da casa de Justin indo para o meu impala - que agora está novinho - e vejo um carro preto passar vagarosamente pela rua, o motorista fala algo com o porteiro e eles apertam as mãos, em seguida ele abre a porta do carro olhando em volta, - sorte de eu já estar dentro do meu carro -, o cara entra no carro e sai dali.

O mais estranho é que o carro está rondando aqui desde quando eu cheguei.

Dou partida e vou na mesma direção que o  carro suspeito.

Vejo ele entrar em uma rua que dá para a fronteira da cidade, a mesma fronteira onde ocorrem rachas e roubos de drogas, a pista é extensa, então fica na cara que eu estou o seguindo.

O carro da frente, vulgo uma Rover, aumenta a velocidade e eu faço o mesmo, o motorista segue em alta velocidade, dando a entender que ele sacou que eu estou o seguindo.

Vejo ele retirar uma arma para fora do carro e disparar, desvio engatando quarta e depois engato a quinta marcha, fazendo meu carro deslizar. O motorista volta a atirar e eu me abaixo no banco, sentindo meu dedo tocar em um rifle, minha memória clareia e eu me lembro da AK-47 que eu peguei de Justin, checo a munição vendo duas balas, controlo meu carro em uma velocidade neutra, porém alta, deixando o volante entre meus joelhos, pego a arma tirando-a para fora do carro, acertando o tiro em um pneu, o carro desliza na pista e eu atiro no outro pneu, fazendo o motorista capotar fora da pista, suspiro jogando a arma no banco do carro.

Uma coisa é certa, Jazzy está aqui em algum lugar.

Sigo em frente olhando em volta vendo um tempo feio de chuva se instalar, de uma das bifurcações da saída da cidade, um carro idêntico ao que capotou sai rapidamente e eu entro na avenida, vendo um galpão extenso cheio de carros em volta.

Jazmyn Bieber, acho que te achei.

Estaciono meu carro abrindo o porta-luvas, achando apenas um vidro de álcool e uma flanela que eu uso para limpar os vidros.

Essa será a minha arma.

Despejo o álcool na flanela em grande proporção descendo do carro, com a cara e a coragem.

- Com licença - chamo e um rapaz alto vem até mim com a cara fechada - meu carro quebrou, você poderia dar uma olhada?

- Claro - ele ri malicioso e eu retribuo vendo ele abrir meu capô. Olho para ele passando a mão esquerda pelo seu peito e com a direita eu pressiono o pano em seu nariz com muita força, ele tenta reagir mais o cheiro do álcool o tonteia primeiro fazendo com que ele caia. Pego sua arma indo até a entrada, abro a porta com cuidado vendo poucos seguranças ali, atiro em um pelas costas vendo ele cair no chão com tudo, em seguida sigo até uma porta estreita, vou por trás de um segurança e pressiono o pano em seu nariz, tomando cuidado para não fazer barulho. Aperto seu pescoço com força e seu corpo amolece, deito ele no chão.

- Agora a festa ficou boa! - ouço uma voz conhecida e tomo postura arregalando meus olhos.

- Onde está a Jazmyn? - pergunto apertando meus punhos e ele ri.

- Está toda assustada, quer se juntar à ela?

- Você sabe que o Justin vai acabar com a sua vida, não é, Troy?

- Blanco me protege, ruiva. - ele diz vindo pra cima de mim e eu faço o mesmo, me preparando para o socar, ele pode ser um poste perto de mim, mais a raiva é maior.

- Ela é uma criança! - digo e ele segura meu braço com força torcendo o mesmo me jogando no chão, em seguida ele chuta minha barriga e eu entrelaço minha perna na dele o derrubando, fico por cima desferindo vários socos em seu rosto e ele me empurra me chutando na canela, fico um pouco desequilibrada sentindo um soco no meu estômago, em seguida ele puxa o meu cabelo me arrastando pelo corredor.

- Você virou a protegida dele? - Ele ri - que pena - abre uma porta e eu vejo Jazzy jogada em uma cama que só tem um estrado, ela me vê e tenta se levantar, porém Troy me joga e a empurra com muita força na cama, fazendo ela gemer de dor.

- É SÓ UMA CRIANÇA!! - Digo e ele ri dando de ombros acertando um tapa no meu rosto, sinto gosto de sangue na minha boca e vou para cima dele.

- Jazzy, vira pra parede meu amor! - digo e ela começa a chorar tapando os olhos.

- Olha aqui, princesa, veja eu fodendo essa ruiva gostosa na sua frente! - ele diz rasgando minha camiseta e eu me descontrolo socando seu rosto, ele cambaleia e eu arranco um estrado da cama - que já estava soltando - acertando-o em cheio em sua cabeça.

- Jazzy! - pego ela no colo e saio dali correndo, ouvindo passos de Troy atrás de mim, ele puxa a minha perna e eu caio com a garota no chão, a apertando forte protegendo-a da queda.

- Espera, ruiva - Troy fica por cima de mim me enforcando - vamos fazer umas sacanagens primeiro.

- Jazmyn, feche os olhos - digo e ela o faz.

- Pega a garota! - Troy diz pra um brutamonte que passa ali rindo.

- SOLTA ELA! - Digo me debatendo e acerto seu saco com muita força vendo ele se contorcer, me levanto e aperto o pescoço do segurança pegando a menina de seu colo, deixando - a no chão.

Corro até o quarto aproveitando da inutilidade de ambos os homens ali pegando o estrado do chão, volto chutando a cintura de Troy  e seu rosto  vendo ele desmaiar, em seguida o do brutamonte. Ouço passos de algum segurança  rápidos e Jazmyn me olha apreensiva.

- Olha pra mim - digo - você já viu meu carro? - ela assente - você vai sair por aquela porta e vai correr na pontinha dos pés sem fazer barulho, vai entrar nele e apertar um botãozinho do ar condicionado, você sabe qual é? - ela concorda  - depois você vai se encolher entre o banco da frente e o de trás, não sai de lá por nada nesse mundo.

- Mais e você? - ela pergunta.

- Eu vou depois, vai Jazzy, corre! - digo e ela se levanta cambaleando me olhando insegura - vai! - digo e ela assente correndo.

- Fez um estrago bom! - ergo o olhar encontrando um homem mal encarado - Cadê a menina?!

- Por que quer ela? - me levanto sem forças ficando encurvada.

- Blanco quer atingir Justin e pegar o que é dele, cadê a mini vadia?

- Não sei do que está falando - dou risada e ele vem até mim atirando na minha coxa, caio no chão gritando de dor e ele me segura pela cintura beijando meus seios por cima do sutiã, começo a socá-lo me remoendo de dor e ele me levanta me jogando na parede apertando meu machucado e eu sinto o pano com álcool no meu bolso de trás, como eu fui esquecer disso?

- Você tem à mim, eu e Justin somos apaixonados, acaba comigo, ele vai sentir da mesma maneira - digo firme e sinto seus braços afrouxarem, vejo a arma que eu havia pegado longe - ela caiu quando Troy me jogou no chão - eu não conseguiria pegar agora. Vai ter que ser o pano, espero que  não esteja seco.

Empurro o cara e pego o pano pulando em seu colo sentindo ele apertar em cima do ferimento me fazendo urrar de dor, porém mantenho o foco e aperto o pano em seu nariz vendo ele desmaiar.

Me apoio em uma perna só vendo Jazzy olhar do carro e sorrio para ela indo até lá.

(...)

Justin Bieber p.o.v

- O telefone está tocando! - minha mãe grita e eu corro até o escritório com os garotos atrás pegando o celular.

Atendo imediatamente.

- Justin Bieber, meu amigo - ouço uma risada - Aqui quem fala é o Blanco, como vão as coisas?  Seus irmãos…

- CADÊ A MINHA IRMÃ, SEU FILHO DA PUTA?! - Pergunto jogando meu notebook no chão.

- Ela está bem… meio machucada talvez, tem muitos pedófilos na minha facção, sabia?

- Se você ousar encostar na minha irmã eu…

- Senhor Bieber! - James entra correndo no escritório e eu cruzo o cenho, minha mãe sai do cômodo sorrindo e eu abandono o telefone indo para fora vendo nada menos que Hilary segurando Jazmyn em seu colo, ela coloca minha irmã no chão e sorri fraco, vejo que ela está machucada e somente de sutiã, com um tiro na perna.

- Princesa! - digo e Jazzy abraça minhas pernas.

- Ajuda a Hill, Justin - ela me puxa e eu assinto - um moço bateu muito nela!

- Hilary? - chamo e ela se vira vomitando sangue, corro até ela e ela cambaleia gemendo de dor.

- Está tudo bem - ela diz e eu a seguro - vá cuidar da sua irmã eu… - vejo seu nariz começar a sangrar - eu… seus olhos perdem o foco e ela desmaia. Seguro-a com força e fico desesperado.

- Vou subir! - digo indo até as escadas subindo rapidamente entrando no meu quarto, deixo ela na cama e encho a banheira, em seguida retiro sua roupa vendo muitos hematomas por todo seu corpo, sua coxa não para de sangrar.

Coloco ela na água com cuidado, vendo marcas de mãos em seu pescoço.

Essa mulher é extraordinária.

Como ela consegue achar a Jazzy, apanhar desta maneira e levar um tiro, trazendo minha irmã ilesa no colo?

Retiro ela da banheira depois de lavá-la bem e levo ela para a cama, vestindo uma blusa de moletom minha e uma cueca boxe.

- Chamamos o médico - minha mãe abre a porta - ele chegou.

- Mande ele entrar, ela está toda machucada.

- Ele está subindo… filho, o que eu faço para agradecer essa menina?

- Eu também queria saber - digo e o médico entra, minha mãe sai e ele me cumprimenta deixando as coisas na escrivaninha.

Suspiro indo até a varanda deixando o cara trabalhar, passo a mão no rosto olhando para um ponto fixo no céu.

Como ela consegue ser assim? Tão dura e fria e depois uma pessoa incrível, eu tenho uma dívida eterna com ela. Ela deixou uma viagem pra vir me ajudar, ela… ela é incrível e eu não sei como usá-la. Esse não é o plano, ela não pode me deixar assim… como eu tenho estado nesses dias… tão… tão necessitado de tê-la.

Após um tempo ali, eu ouço o médico me chamar com uma expressão meia ruim.

- Ela está mal, precisa repousar e tomar todos os remédios que eu passei, o tiro foi profundo, vai ter que fazer curativos todos os dias por algum tempo, dois meses eu suponho - assinto - ela vai acordar talvez só amanhã - ou hoje- bem tarde , sugiro que deixe o local arejado.

- Pode deixar - nos despedimos e eu sento na cama passando as mãos em seus fios ruivos. - O que eu faço com você, porra? - questiono e ela tenta se mexer fazendo uma careta em seguida - fica quieta, quer foder com os machucados? - bufo me deitando ao seu lado deixando um beijo em seus lábios gélidos. - Obrigado e bom resto de madrugada.

(...)

- Eu pensei bem - digo atraindo a atenção da minha mãe durante o almoço - Acho melhor a senhora ficar aqui com as crianças debaixo dos meus olhos.

- Eu ia falar isso - Chaz diz - é bem melhor.

- E eu vou ter tempo de brincar de boneca com o tio Ryan. - Jazzy diz e eu sorrio pra ela vendo seu machucado no rosto, quem quer que tenha feito isso, vai pagar.

- Como a Hilary está? - minha mãe pergunta olhando para o meu irmão enquanto ele enfia a mão no suco.

- Dormindo - suspiro - e muito machucada.

- Depois eu vou vê-la.

- Certo - volto a comer.

Ouvimos passos e um suspiro fraco.

- Oi pessoal - A ruiva teimosa diz e eu me assusto.

- Mais que porra você está fazendo aqui? - me levanto a segurando vendo que ela está com uma bermuda de moletom minha.

- Eu vim em um pé só - ela diz em uma voz fofa. 

Não, espera, desde quando eu digo fofa?

- Nao tem essa, você está machucada, está proibida de sair da cama.

- Eu tenho que ir pra minha casa - diz e eu nego na hora.

- Você vai ficar aqui, depois do que você fez você merece os melhores cuidados. - Falo olhando em seus olhos e ela suspira.

- Justin tem razão,  querida - minha mãe se levanta - fique, eu faço questão de preparar o quarto de hóspedes para você.

- Ela dorme comigo - digo - eu tomo cuidado para não machucá-la. - vejo os meninos rirem e bufo baixinho vendo Hilary abaixar o olhar.

- Vou pedir para um amigo trazer um roupa - murmura e eu não posso evitar um sorriso.

- Quer sentar ao meu lado? - Jazzy pergunta e Hilary sorri assentindo, ajudo ela a se sentar e os garotos debocham.

- Você está melhor? - Hill pergunta para a minha irmã.

- Sim - Jazzy sorri - Obrigada.

- De nada.

- Você sabe bater muito bem - Jazzy diz rindo e Hilary a acompanha percebendo meu olhar sobre ela, desvio o olhar vendo minha mãe brigar com Jaxon por causa da mão no suco.

- Sei só um pouco, você foi ótima correndo - Hialry diz e ambas sorriem.

- Você precisava ver, irmãozão, ela deu um chute no cara do mal.

- Se eu tivesse visto, eu teria dado uma surra nele por ter tocado em duas mulheres lindas - digo e Hilary me olha sem graça. Eu não acredito que estou flertando com ela.

- Justin tá bem gay - Ryan diz e minha mãe concorda me fazendo jogar à ela um olhar mortal.

- Vem almoçar, cara - ouço a voz de Chris - Se envolveu em outra briga de bar?

- Pois é, Poker acaba comigo - Fecho a cara, não preciso da presença desse pau no cu na hora do almoço.

Vejo Jazzy olhar para trás e me olhar começando a chorar apertando Hilary, a mesma olha para trás e abraça Jazzy se levantando em seguida.

- Troy?! - a ruiva diz apreensiva e Jazzy corre para o meu colo tremendo me apertando com muita força.

- Porra! - Troy murmura e eu cruzo o cenho.

- Foi ele! - Jazmyn aponta para Troy, que me olha apreensivo dando passos para trás.

- Ele o que, princesa? - questiono.

- Foi ele que me levou ontem e bateu em mim e na tia Hilary também! -  ela chora ainda mais e eu me levanto - Tira ele daqui, por favor! Ele me machucou! Faz ele ir embora!