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História Sweet Revenge - Alive


Escrita por: focusnavy

Notas do Autor


Oi bolinhos, boa leitura e notas finais!

Capítulo 18 - Alive


Justin Bieber p.o.v



Ando de um lado para o outro passando a mão com força no meu cabelo troteando no piso branco da clínica.

Eu juro que eu mato a Amanda, juro que eu arranco os braços dela fora!

Toda aquela merda que eu falei, tudo, Hilary ouviu a porra toda, ela está aqui por culpa do meu orgulho desgraçado! Eu só faço merda, puta que pariu!

Ela não quer me ver nem pintado de ouro, eu entendo, afinal, eu fui um otário. Eu tinha lá em cima no meu quarto, tudo o que eu queria por perto, e fui atrás de mais só pra tirar a ruiva da cabeça, só para parar de ficar confuso em relação à nós!

Logo quando eu acordei - antes dela - eu desci pra cozinha e a primeira coisa que os garotos fizeram forma rir da minha cara, porque há tempos eu não vou pra uma boate e pego uma/várias putas,  Charles disse que eu estava ficando tempo demais com a Hill, e acha que eu realmente iria assumir isso? Foi bem mais fácil chamar a Mandy pra minha casa e ir foder ela no escritório, mais quando Amanda começou a perguntar dela, é claro que eu iria falar um monte de merda da boca pra fora, só não esperava que a Hilary estivesse ali, vendo tudo, ouvindo tudo.  


Porra.



- Já entregamos os documentos na recepção - A amiga da Hilary, uma morena que eu esqueci o nome diz e revira os olhos - Como ela caiu?

- Eu estava…

- Lana, o médico disse que ela quebrou a perna - Amber diz e a tal Lana leva a mão na testa em negação - A mesma que ela levou o tiro.

- Porra! - soco a parede respirando pesadamente.

- Vai pra casa se quiser - Lana diz pra mim e eu nego - Ela sai talvez só amanhã e vamos levá-la pra casa.

- Eu acho que ela vai ficar melhor na minha casa - digo e Amber revira os olhos.

- Ela tem a casa dela - a loira diz e eu dou de ombros.

- A senhorita Levy acordou - Crawford, o médico da minha família diz - Apenas dois de cada vez.

- Vamos nós duas - Lana puxa Amber e eu bufo me sentando. Discutir pra quê se nem moral eu tenho pra falar alguma coisa?



Hilary Blake p.o.v


- Oi ruiva - meu circo diz em um uníssono me fazendo rir fraco - como você está se sentindo?

- Como se eu estivesse sido atropelada por quarenta caminhões - digo mais baixo do que eu pretendia. - Estou péssima - tanto por dentro quanto por fora.

- Você está péssima e com os olhos tristes, o que foi?

- Não é nada - olho para a mim perna, um tiro e uma fratura interna, maravilha.

- Ele gosta de você - Lana diz e eu travo negando e acabo por rir alto - Hilary, você disse que ia conquistar ele e fazer ele se apaixonar, sabia que está na cara que está acontecendo o isso? Justin tá gostando de você e você dele.

- Gostando de mim? - sorrio irônica - ele disse que eu sou um Mal necessário! Isso parece ser gostar pra você?

- Hilary, você já teve oportunidades demais para matar ele, e você ao menos pensa nisso! - Lana diz e eu bufo - Já dormiu com ele, já foi pra uma casa de praia, já teve chances e não fez nada!

- Eu estava em território inimigo. - Justifico negando pra mim mesma.

- Você tem mais seguranças do que o Barack Obama! Tem a máfia de Milão, Londres, Los Angeles, se você quisesse o matar, você já tinha o feito.

- Lana! - Amber diz e ela nega.

- Ele matou seu pai e seu pai o dele, esse drama todo, esse ódio que você tenta sentir por ele, Hill, ele gosta de você e você dele, vingança não é a base de tudo.

- Eu amadureci assim - digo com lágrimas nos olhos - eu sempre soube que eu tinha que vingar, e eu vou!

- Eu faço isso pra você! - Ela retira a arma da cintura - você faz de tudo por nós, eu mato ele pra você, ele está desprotegido - ela carrega a arma.

- LANA! PARA! - Eu grito.

- Você quer ele morto? Eu posso ir lá no carro dele e cortar uns fios, só ele ligar e morrer carbonizado.

- Eu não quero que faça isso! - Digo e ela ri, desatando a arma.

- Você se importa com ele, você sabe disso - ela vem até mim - e se você gosta dele, só tenta contar a verdade sobre você antes que ele descubra. - Ela beija a minha  testa - você é mais que só ódio ruiva.

- Eu não gosto dele… - passo a língua nos lábios e até a Amber ri.

- Ficar negando pra você mesma vai ser pior - Lana sai dali e eu encaro Amber.

- Até você?! - Olho pra Amber e ela dá de ombros.

- Era isso que você queria me contar quando ligou? Gosta dele. - Ela conclui.

- Não… Amber, eu estou confusa.

- Isso dá pra ver na sua cara - ela ri - Como você caiu?

- A puta fixa dele me empurrou - digo e ela cruza o cenho - depois de ele ser legal comigo e nós dois transarmos, ele foi atrás da puta da boate e ia transar com ela no escritório.

- E você está com ciúmes?

- Não, eu nem sei o que é isso só… - bufo - eu não esperava por aquilo tão cedo.

Ela assente e muda de assunto.

- Eu ainda preciso que você fique na casa dele com o notebook, precisamos apagar os registros.- Eu não quero ficar lá - nego imediatamente.

- A mãe dele quase infartou e te quer lá.

- Eu não sei - mordo os lábios - eu já estou bem confusa e ele…

- Posso entrar? - ouço sua voz rouca e sinto meu coração disparar.

- Eu vou falar com o médico - Amber se levanta da cama e eu olho para ela desesperada - já volto.

- Ambbie…

- Fui! - ela passa por Justin e eu apenas o encaro com o máximo de seriedade, vendo ele se aproximar de mim.

- O que você está fazendo aqui?! - pergunto tentando firmar a voz.

- Eu sei que não me quer por perto só…

- Se sabe, vai embora - travo a mandíbula e ele nega - vai embora!

- Eu quero conversar com você - Justin se aproxima pegando na minha mão e eu puxo a mesma - mais pra isso você tem que parar de marra.

- Eu estou no meu direito de estar brava - sorrio amarga.

- Eu sei - ele bufa - me desculpa? Eu não queria dizer aquilo.

- Você faz o que quiser - digo - não precisa mais fingir ser meu amigo, não precisa mais de porra nenhuma, eu já vi o que eu sou pra você!

- Eu disse aquilo atoa! Você não é nada do que eu disse, Hilary! Eu queria que você fosse metade daquilo que eu falei, mais você não é!

- Depois da gente fazer tudo aquilo de noite, você nem esperou doze horas pra querer foder alguém!

- Eu não aguento mais ter que me remoer por causa de você! É claro que eu queria foder com a Amanda, pelo menos assim eu iria parar de pensar em você!

Abro a boca buscando palavras certas e nego com a cabeça.

- Você não precisa mentir.

- Você sabe que eu não estou mentindo.

- Você está sim, na casa de praia você mostrou que estava sendo meu amigo e do nada começou a me apedrejar!

- Você já tentou se entender?! - ele pergunta - Hilary, você está comigo numa boa e no mesmo instante você muda, você sorri e depois está séria, eu não te entendo, o mínimo que eu posso fazer é querer saber o que você esconde, eu não consigo acompanhar suas mudanças de humor.

- Eu não peço por isso! - dou de ombros - já viu eu pedindo pra você ficar perto de mim?

- Nunca mandou eu me afastar também.

- Você não precisa me explicar nada, você não precisa me bajular, não precisa mais fingir. Volta pra porra da sua vadia, fode ela e pronto.

- Eu não quero ela - ele se levanta - a única pessoa que eu quero é cabeça dura demais pra se permitir perceber.

- Ótimo, vai lá e fala pra pessoa que você… - mal termino de falar e sinto seus lábios nos meus em um selinho longo - sai de perto - o empurro - eu cansei de me enganar à seu respeito.

- Você se engana porque quer, eu já me redimi, eu sei que eu fiz merda, mais se eu fiz foi pra parar de tentar te entender, quanto mais eu tento te desvendar, mais você se complica.

- Eu sou assim!

- Você é mais do que essa marra toda, e eu vou te mostrar! - ele se levanta - eu faço questão de te deixar na minha casa pra cuidar de você.

- Não precisa.

- Minha mãe já disse que te quer lá.

- Eu não moro lá! - digo, na verdade eu preciso ficar lá, mais precisar não vem acompanhado do querer.

- Se quiser, você pode morar - ele dá um meio sorriso e eu bufo - e eu sei que você tem ciúmes da Amanda, vou falar com ela.

- Fala pra ela que vocês podem ir pro quarto - digo em um tom de brincadeira.

- Nem em casa ela pisa mais. - ele diz e eu reviro os olhos sentindo ele beijar a minha mão - Eu não sei o que você está fazendo comigo, mais está me assustando.


Ele não é o único assustado.

Lana, sua filha da puta… você tem razão.



Uma semana depois



- Já experimentou isso? - Pattie me entrega uma colher com um molho meio alaranjado, evitar Justin tem sido impossível, ele me colocou no quarto dele e está agindo muito diferente comigo, e o pior é que ele está me fazendo agir diferente também.

Já consegui apagar algumas coisas relacionadas ao meu pai e a mim, eles perceberam isso ontem e ficaram loucos, xingaram e Justin até sumiu por um tempo pra desestressar, ele não é explosivo com os irmãos por perto.

- O que é? - levo a mão na cabeça sentindo os pontos na testa.

- O médico disse que você tem que comer coisas leves, faz tempo que eu não cozinho pra ninguém, Justin gostava dessa sopa.

- Certo - pego a colher passando o molho nos dedos, levando na boca - isso é bom.

- É - ela ri - o curativo da testa está mal feito?

- Não, Pattie, tá tudo certo - Sorrio meio desconfortável, não é sempre que tem pessoas agindo assim comigo.

- Pode comer - ela me entrega e eu sorrio de lado agradecendo ouvindo a voz dos garotos.

- Roubo pra dois dias? - Charles pergunta e eu ergo o olhar vendo Justin beijar Pattie na bochecha e vir até mim com um sorriso nos lábios, me dando um selinho no meio de todos presentes.

- Drew está amarrado? - Ryan se senta e eu nego.

- Não tem ninguém amarrado - digo de imediato ouvindo Pattie rir.

- Sei… - ouço a voz de Charles e o encaro.

- Saiu com a Amber? - questiono e ele nega.

- Ela é durona… não me deu nem a chance de tocar nela.

- Amber sendo Amber - dou de ombros sentindo Justin me olhar - o que foi?

- Vai comer? - ele olha para o meu prato cheio e eu assinto dando uma colherada levando até a boca - Ótimo.

- Calado. - retruco revirando os olhos.

- É assim que se começa uma relação - Ryan zomba e eu dou o dedo do meio.

- Se continuar com graça, meu gesso entra na sua boca. - sorrio cínica.

- Ela é sempre marrenta assim? - Ryan pergunta para Justin, o mesmo que me olha.

- Nesses dias ela se mostrou teimosa e marrenta.

- O foco não sou eu, obrigada - bufo e Justin ri me puxando pela cintura.

- Esses dois, não sei não - Pattie comenta e eu paro de comer.

- Amigos - digo e para me deixar mais constrangida, Justin morde minha bochecha e beija a mesma em seguida - Qual é o seu problema?! - o empurro.

- Eu amo te irritar - ele murmura - e você só sai daqui com a perna boa, tem um mês pra eu te irritar - ele sussurra e eu vejo todos nos jogando olhares divertidos.

- Já sei de onde os gritos de madrugada vem. - Chaz brinca e eu ignoro.

- Que mentira! - Justin diz - ela é quietinha.

- Pattie, me ajuda a subir para o quarto - digo e ela assente. - seu filho só me amola.

- Deixa que eu levo ela mãe - Justin coloca meu prato vazio na mesa e me pega no colo me fazendo bufar.

- Para de exagero - digo grossa e ele finge não ouvir, subindo comigo para o quarto.

- Já tomou banho? - questiona e eu reviro os olhos.

- Sua mãe fez questão de me dar banho - cruzo os braços sentando na cama - “ Você tem que comer, está tão magrinha” - imito a voz de Pattie e ele ri.

- Vou te engordar - ele se senta passando a mão no meu rosto parando nos meus lábios - toda remendada - ele ri e eu desvio o olhar prendendo o riso.

- Já sei que estou feia.

- Doentinha - ele corrige - Nenê, eu vou te mimar muito.

- Não começa! - o empurro fracamente e ele mal sai do lugar. - Sem essa, Bieber. - digo e Justin morde a minha bochecha - Qual o seu problema?! - o empurro - você babou no meu rosto!

- Posso babar em vários lugares do teu corpo - ele fica em cima de mim e eu cruzo os braços - Anda, marrenta, deixa eu te deixar molhada.

- Sai pra lá! - o empurro e ele ri caindo ao meu lado.

- Nenê, sem estresse. - diz e eu mostro o dedo do meio.


Se ele mudou? Ele está diferente comigo. E eu às vezes nem pareço odiá-lo!  

Tá tudo estranho.


- Como vai a busca pela garota lá? - mudo de assunto quebrando o silêncio.

- Nós estamos associando uma coisa à outra - ele fica mais sério - pensa comigo; Os ataques são sempre próximos, Blanco age, o cara das máscaras age também, Blanco para, o cara das máscaras para. - ele molha os lábios pensativo - é muita coincidência ter três problemas assim.

- Três?

- A filha de Marvin, Blanco e o cara das Máscaras, quando o mascarado para de atacar a garota aparece.

- Então você acha que… - Cacete!

- Que o cara das máscaras é a filha do defunto, e Blanco está de olho em mim e nela, e em você.


As coisas estão dificultando, ainda mais agora que eu estou toda fodida.


- E onde eu entro nessa história?- tento me acalmar por dentro.

- Achamos um documento de divisão de bens, o nome assinado era muito familiar.

- E qual era?

- Kate Aymee Levy - ele diz e eu quase engasgo com a saliva.

- O que?!

- O documento está assinado com o nome dela, então seu pai, no caso, Maurício foi traído, ela  teve um caso com Marvin, isso te liga na história.

- Se meu pai, Maurício foi traído, isso não me liga de maneira nenhuma.

- Liga sim, sua mãe te deixou com seu pai e teve outra filha com Marvin, Kate está morta, então sua suposta irmã está no poder, tornando você parte disso.


Minha irmã que sou eu mesma e Mauricio que não existe… Que confusão!


- Isso é impossível. - digo - eu não tenho irmã e essa mulher não é minha mãe!


Só quem sabe da minha mãe é o Troy, e ele está no fogo do inferno agora, ele usou esse nome “ Kate”  para me enganar.


- Isso são só suposições - Justin diz - não vamos tirar conclusões precipitadas - se levanta deixando um beijo nos meus lábios - tenho um assalto pra organizar - ele sai e eu bato a mão na testa.


Se tem documentos no nome de Kate Aymee, ela existe e Troy sabia quem era, se Troy se uniu à Blanco ele sabe bem quem eu sou e sobre tudo do meu pai, a morte dele deixou isso para trás, mas agora quem tem isso em mãos é Blanco, ele sabe dos documentos da minha mãe e sabe que Justin está me procurando.


Eu estou cada vez mais fodida, quando mais eu fujo mais as evidências são ligadas à mim.


Meu celular toca e eu vejo um número desconhecido na tela, pego o mesmo e desbloqueio atendendo.


- Fica caladinha - meu cu travou.

Essa voz.

Puta merda.

- Você? - me sento ereta na cama.

- Eu mesmo - ele ri - acredita em fantasma?

- Como está vivo?

- Eu disse que Blanco me protege…

- O que você quer, Troy?

- Te ajudar a se vingar do assassino do seu papai - ele ri.

- E se eu não quiser?

- Justin descobre sobre seu segredinho… 


Notas Finais


Olha essa bola de neve que a ruiva tá metida, e o Justin todo fofinho. Tô amando esses dois. Troy is back pra foder com tudo.
Comentem ♡
|||||
Amores eu adiantei esse capítulo porque era pra eu ter viajado hoje, e ficou pro fim desta semana.
Vocês merecem satisfações então se eu não postar é porque não escrevi ou não tenho internet, eu prometo tentar escrever pelo menos um pouco na madrugada lá ou até durante a viagem, vou até colocar Internet no meu celular. Eu amo vocês, até mais.


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