História Sweet Revenge - The true is coming

Justin Bieber p.o.v

Semanas depois 

Sua língua se entrelaça com a minha, enquanto minhas mãos passeiam pela sua cintura, descendo pra sua bunda, apertando ali com uma força extrema, ouvindo ela soltar um suspiro em aprovação.

- Gostosa - digo passando a mão por baixo da sua camiseta, sentindo sua pele quente, voltando a beijá-la, desejando cada centímetro do seu corpo sobre o meu, implorando por mais contato através do beijo.

- Hilary e Justin, pombinhos! - Ouço a voz da minha mãe, na verdade, o grito da minha mãe e afasto nossos lábios vendo ela parada na sala, rindo toda brincalhona.

- Oi… Pattie, desculpa - Hilary sai do meu colo envergonhada e eu coloco a mão em cima do meu pênis, escondendo o meu volume. - Nós… achamos que você estava dormindo - a ruiva coça a cabeça e eu dou risada do rubor em seu rosto, passando a língua nos meus lábios, sentindo os mesmos dormentes.

- Eu só vim beber água, perdi o sono - minha mãe vai até a cozinha e Hill me olha rindo fraco.

- Empaca foda - digo e puxo a garota ao meu lado pro meu colo - eu preciso de um sexo gostoso depois de você ter ficado uma noite fora - digo e ela ri alto mordendo os lábios.

- Eu fiquei uma noite com as meninas há uma semana, você já teve muito sexo pra recompensar.

- Eu não acho - mordo sua boca, gostando da nossa proximidade, Hilary está diferente comigo, mas um diferente bom, ela está mais solta e mais tagarela.

- Você é um tarado, isso sim - murmura saindo do meu colo - só mais duas semanas com isso na perna - ela olha pra cima como se estivesse agradecendo aos céus - eu vou dar um grito de aleluia.

- Prefiro quando grita de prazer na minha cama, grita bem alto no meu ouvido - me levanto indo para o meu quarto, ajudando ela nas escadas.

- Você só fala merda - Ela ri.

- Diz que eu só falo merda, mas na hora que eu estou com a boca no meio das suas pernas… - deixo no ar e ela me dá um tapa, já sentando na minha cama - podemos terminar agora? - subo por cima do seu corpo, chupando seus lábios com força - garota, eu estou me viciando no seu corpo - digo indo em direção aos seus seios.

(...)

- Quando vamos pegar o Dylan? - Ryan questiona se sentando no seu lugar no escritório.- temos que arrancar informações dele antes de ir atrás de Blanco, já que você acha que ele é aliado.

- Eu não acho que Dylan seja aliado de Blanco, eu tenho certeza - digo me ajeitando na cadeira, vendo Hilary sentada no sofá ao lado - em duas semanas, pegamos ele… Hilary vai estar com a perna boa e nós vamos fingir entregá-la. - Faço uma pausa respirando fundo, eu quase não dormir de tanto que fodemos - preciso que Christian faça um contrato que eu vou obrigar Dylan à assinar depois que ele beber veneno, Ryan prepare cinco seguranças para sumir com os aliados dele no dia, Chaz, faça o que sabe fazer de melhor, minta.

- Onde “mentir” entra nisso? - ele cruza o cenho confuso, assim como a ruiva.

- Dylan vai desconfiar se eu entregar Hilary sem nenhuma exigência, então você entrega ela e invente algo congruente.

- Certo - ele confirma. - Acha que se matar Dylan vai desfalcar Blanco?

- Talvez não desfalque muito… mas vai emburrecer ele - sorrio de lado - com Blanco bravo, os ataques aumentam… mas, nós conseguimos achá-lo, o mundo é pequeno, ele não vai se esconder sempre… ele pode estar acima, mas quando eu o derrubar, o tombo vai ser muito alto.

Hilary Blake p.o.v

Quanto mais as coisas melhoram entre nós, pior minha consciência fica, eu juro que chega até me causar enxaquecas, me mata ver que nós estamos bem e que eu não contei a verdade ainda, dói saber que eu não vou conseguir me abrir tão cedo… e nesse meio de tempo, vai ser só mentiras e mais mentiras.

- Tá cansada? - Justin pergunta após todos os meninos saírem do escritório, se sentando ao meu lado - Eu sei que te cansei demais, nenê - ele murmura beijando minha bochecha e sela meus lábios, mordendo os mesmos.

- Estou cansada e com a vagina dolorida - digo e ele gargalhou jogando a cabeça pra trás. - você ri por estar aí, de boa sem sentir dor no pênis.

- O pênis não dói, mas o quadril - ele passa a mão na cintura - você sabe né? Quando pede pra ir mais forte, eu realmente vou com força.

- Babaca - dou risada e ele morde os lábios, mas sem malícia, ele está pensativo.

- Aquilo de me esconder alguma coisa… tem certeza que não é grave?

- Tenho - sorrio forçado e ele assente.

- Se não é, me conta.

- Não é grave, mas não é simples de contar…

- Hilary, eu sou compreensivo.

Quanto à isso, não vai ser.

- Esquece esse assunto - digo selando seus lábios para descontrair - não é importante.

- Só vou esquecer se prometer me contar o quanto antes - ele segura o meu rosto, e eu assinto, mesmo sabendo que não vou contar - você realmente gosta de mim?

- Justin… - é difícil falar sobre sentimentos com ele - eu…

- Olha, se não gosta, fala - ele se levanta começando a ficar puto.

- Eu gosto muito de você - digo pegando na sua mão - gosto de você, e se eu estou falando isso, sinta-se honrado, eu nunca falei isso pra nenhum cara antes - sua expressão tensa normaliza pra um sorriso no canto dos lábios, me fazendo rir dando outro selinho mais longo.

- Pensei que não ia estar vivo pra ver você falando isso.

Eu também.

- Tem algum compromisso hoje? - pergunto e ele parece pensar, mas nega em seguida.

- Por que? - ele questiona e eu sorrio de lado.

- Você tem uma amiga colorida que além de arrumar carros também sabe fazer tatuagens… lembra das asas no pescoço?

- Quer fazer? - ele questiona e eu assinto - nossa, pra mim tá tudo…

- JUSTIN! - eu juro que pulei de susto ao ouvir esse grito, não foi um grito normal, é de entusiasmo.

Um entusiasmo feminino.

A única coisa que eu pude fazer foi pular pro lado na hora que a figura morena estava praticamente no colo de Justin.

- Cait? - Ele afasta o rosto dela - Caitlin?! - a abraça e eu travo minha mandíbula observando a cena sem expressão, eu queria tanto interferir - o que você está fazendo aqui?

- Bom, Chris falou que tinha algumas coisas pra me entregar relacionado à minha faculdade… então eu vim aqui matar a saudade - Caitlin o abraça com força, sorrindo,  e eu sinto meu sangue borbulhar, é um porre saber que eu não posso fazer nada. - e você é…? - ela me olha e eu não preciso responder, Justin responde por mim.

- Ela está me ajudando a achar um cara aí - ele diz como se fosse só isso, como se eu não tivesse importância, por que estou surpresa? Ah… eu achei que ele ao menos fosse me tratar bem na frente das pessoas, mas não, na frente dos outros ele continua o mesmo.

- Sou Hilary - digo me levantando dali, vendo Justin me olhar estranho, poupe-me, ele acha que eu vou ficar vendo uma garota sentada no colo dele falando de faculdade ou qualquer caralho?

- Sou Cait…

- Ele já falou seu nome - digo seca e ela fecha a cara, se esfregando mais em Justin. E sabe o que ele faz para pará-la? Nada.

- Faz tempo que nós não nos víamos - ouço Justin dizer assim que saio de lá.

- Ainda lembra como me chamava há dois anos atrás? - ela questiona e eu tento sair rápido dali, querendo evitar ouvir qualquer coisa que me incomode mais.

- Claro que eu lembro, nenê - ele responde e eu travo.

Eu juro que mato, eu esquartejo o pau desse filho da puta.

Então ele me chama igual chamava a ex  namorada? É isso mesmo que eu entendi?

Por que isso tá me doendo tanto? É… é como se o ar tivesse me faltado por alguns segundos, eu sinto vontade de entrar lá e arrancar o cabelo daquela garota, e dar na cara dele.

- Quer ajuda? - Amélia pergunta e eu assinto, me apoiando nela pra subir pro quarto. - Seus olhos estão marejados - ela observa e eu tento sorrir, só que parece que meu corpo não obedece, porque uma lágrima cai. De tristeza ou ódio? Os dois, eu estou me remoendo de ciúme. - O que foi? Quer conversar?

- Só… me ajuda a arrumar minhas coisas? - pergunto e ela assente preocupada - Caitlin costuma visitar o Justin?

- Entendi o problema - ela pega minha bolsa com as roupas deixando ao meu lado - ela nunca vem, e eu estranhei, estranhei muito… já que a última briga dos dois foi feia, quando eles terminaram eles estavam quase se matando.

- E agora eles estão no amor, no escritório. Sempre o escritório - sorrio amarga.

Eu odeio sentir essas coisas e fazer drama, odeio draminha por coisa besta igual à ciúmes, mas Justin se superou, eu estava do lado dele, custava ele ter o mínimo de consideração e empurrar ela? Até onde eu me lembro, ele quis um acordo e ele mesmo não está cumprindo. E o apelido? Porra… é bom saber que pra ele eu sou só mais uma que ele chama como quer, bom saber disso pra eu fazer a mesma coisa.

- Eu não devo me meter entre vocês, mas o senhor Bieber nunca mais quis ver ela, e ela abominava ele, pelo menos quando saiu daqui.

- Ele tinha roupas dela no closet - dou de ombros, pegando a bolsa e envio uma mensagem pra Otávio vir me buscar ( agora temos que tomar cuidado, um dos seguranças de Justin já o perseguiu, o que eu menos quero agora é mais dor de cabeça ) - eu não vou atrapalhar os dois - digo firme e ela me ajuda a descer - até mais, Martha, avisa a Pattie que eu mandei um beijo pra ela.

Vou até o quintal pra esperar meu motorista.

- Hill? - maldita seja essa voz. - Onde vai?

- Não interessa - digo e ele puxa a mochila da minha mão.

- Que foi, caralho?! - pergunta alterado e meu sangue ferve ao ver mordidas no seu pescoço, parece que alguém estava se pegando no escritório… mais uma vez.

- Você sabe aquele trato? Enfia ele no meio do seu cu, junto com a porra dos seus apelidos, junto com a porra da sua ex namorada, ou atual, eu não sei - digo tudo com calma, mas eu garanto que estou vermelha agora.

- Olha, ela me pegou de surpresa, eu não…

- Já viu seu pescoço? A rapidinha foi boa? - ironizo e ele segura meu braço.

- Eu não transei com ela, e ela mordeu meu pescoço brincando.

Dou risada, erguendo minha mão acertando um tapa em sua face com muita força, eu juro que ele até iria cair se não desse passos pra trás.

- Nos vemos daqui duas semanas, quando formos pegar Dylan - me viro e ele me puxa com raiva, me fazendo cambalear.

- Você não ergue a porra dessa mão pra mim! - ele me aperta e eu reviro os olhos.

- Você perdeu todo meu respeito… que cá entre nós, não era muito… e ah, ela sabe que você me chamou pelo apelido dela? É bom contar… vai que ela não goste.

- Está com ciúmes? Pensei que fosse melhor que isso, você está sendo patética.

- Não venha me xingar querendo dar lição de moral, quem não cumpre com a palavra é você, temos uma relação agora, a profissional. - saio de lá, entrando no meu carro.

Eu posso gostar dele, mas me fazer de trouxa? Ah… coitado.

(...)

Duas semanas depois

Nem precisa citar que quando eu cheguei em casa e contei para as meninas sobre o ocorrido, Lana teve um ataque achando que eu ia continuar com a vingança e quase foi na casa do Bieber pra fazer em pedir desculpas.

Eu não vou vingar mais não só por gostar dele, eu sei sobre o caso da Lana e do Ryan, e que isso ia destruir ela, conheço a Pattie e as crianças e sei que iria acabar com ela se isso acontecesse, eu só não estou mais com ele, e estou vendo meios de contar a verdade… por enquanto eu vou continuar nos  planos dele pra pegar Blanco.

Eu retirei o gesso da perna ontem, é maravilhoso ter a liberdade de ir pra onde eu quiser sem a ajuda de ninguém, eu voltei à ativa, nesse exato momento eu estou indo cobrar um cara que me deve muito dinheiro, ele ajuda na expansão do tráfico, então consequentemente separa o dinheiro das drogas e manda pra minha conta, mas ultimamente o dinheiro tem faltado.

Fazia meses que eu não ia fazer uma cobrança, e realmente, isso me faz sorrir… é uma adrenalina fora do normal.

Estaciono meu Impala na frente da casa, descendo do mesmo, vendo Lana e Amber descerem dos seus carros, a casa não é um barraco como eu imaginei, já vi onde ele tem gastado meu dinheiro, comprando propriedades.

Abro o portão carregando minha arma  e destravo vendo uma mulher por ali, grávida.

- Oi? Quem são vocês? - ela pergunta e eu retiro meu óculos fazendo ela se assustar, essa moça já foi uma Stripper e parece que se apaixonou por Hansel, o cara que me deve.

Pela sua expressão, ela sabe quem somos. E teme à nós.

- Vá chamar o Hansel, a não ser que queria limpar bagunça dentro de casa - sorrio de lado vendo ela se apressar e gritar o nome do amado.- ele vai amar a surpresa - murmuro.

Hansel sai da casa assustado e quando me vê troca de cor. Branco feito um papel.

- Não vai me cumprimentar?

- Senhorita Blake? - ele quase se caga.

- Tem um tempo que está faltando alguns milhares na minha conta, eu queria saber se você está com meus quinhentos mil. - digo simples vendo ele negar - não está? O que fez com o dinheiro?

- E-eu precisei comprar a casa e… ela está grávida, foi necessário.

- Eu te pagava muito bem - digo indo até ele - Otávio?! - chamo e meu segurança vem até mim - trouxe gasolina e um isqueiro?

- Sim - ele corre até o carro pra pegar.

- Por favor, eu…

- Vai me pagar até amanhã? - questiono.

- Eu não tenho dinheiro, mas… - acerto um tiro na sua cintura ouvindo a mulher gritar.

Se tem uma coisa que eu odeio, é estar fazendo meu trabalho e ter uma esposa escandalosa que eu não posso apagar, por estar grávida.

- É só falar que não vai pagar - digo simples pegando a gasolina, as garotas seguram Hansel enquanto eu espalho a gasolina em volta da casa, abrindo o registro do gás, entro no local espalhando a gasolina pelos sofás volumosos e os enfeites de pano,  sorrindo ao ver o chão de madeira.

Depois de despejar tudo, eu saio dali.

- Se não quiser morrer, corre pra fora daqui - digo para a esposa dele e ela sai dali correndo, puxo Hansel pela gola da camiseta, arrastando ele pelo chão, jogando dentro da casa, Amber e Lana dão um tiro em cada perna, deixando ele sem ação, acendo o isqueiro jogando dentro da casa.

- NÃO, POR FAVOR! - Ele implora tentando levantar e eu fecho a porta, travando a maçaneta com uma cadeira de balanço que tinha ali.

- Ninguém me passa pra trás, Hansel - digo sentindo cheiro de fumaça, saindo rapidamente de lá.

- Eu estava com saudades disso - Lana diz e Amber assente.

Fecho o grande portão vendo pouco movimento ali, pelo menos a casa tem um muro enorme em volta.

Entro no carro olhando no relógio, e em seguida o celular.

Sete ligações perdidas do Bieber, devo estar atrasada para o encontro com Dylan.

“Onde você está? Estamos quase uma hora atrasados” - Leio a mensagem revirando os olhos, eu ainda vou pra casa, tomar banho e trocar a roupa.

(...)

- Finalmente, caralho! - Justin diz assim que eu entro no escritório, se levantando da poltrona e eu cruzo os braços, ficando ao lado de Chaz, afinal ele vai me “entregar”. - Se lembra do plano pelo menos? - questiona e eu dou de ombros, vendo que seu pescoço estava mais marcado.

Eu tinha me esquecido por algumas horas de Caitlin, até ela abrir a porta entrando com Christian.

- Vamos? - ela pergunta.

- Ela vai ir? - questiono realmente intrigada.

- Sugeri que Justin vá acompanhado com ela, assim, Dylan tira da cabeça que vocês tem algo… e cai melhor na cilada. - Beadles explica e eu faço pouco caso, sentindo meu coração bater forte. Eu estou odiando isso, de verdade.

-  Vamos - Justin passa por mim pegando na mão dela, puxando sua cintura e eu espero todos saírem, pra poder me mover, sentindo Chaz puxar meu braço.

- Ele só quer ver você com ciúmes - Somers sorri pra mim.

- Foda-se ele, eu não ligo - sorrio forçado saindo com ele, entrando no carro.

- Hilary, eu sei que você está com ciúmes, Justin consegue ser filho da puta quando quer.

- Ele transou com ela, não é? - pergunto e ele assente - Eu tinha um trato com ele.

- Eu imagino qual - Chaz dá partida no carro - Justin está confuso, eu percebo, a Caitlin não significa nada pra ele, acho que ele está fazendo isso pra ver se sente algo forte por você, tem duas semanas que você não pisava aqui, Pattie ficou perguntando de você, as crianças também, mas ele é orgulhoso demais pra ir atrás de você e pedir desculpa… - suspira e eu mordo os lábios reprimindo o choro.

- Eu também estou confusa e não saio agarrando ninguém na frente dele - murmuro.

- É o jeito dele de  resolver as coisas.

Me encosto no banco olhando pra janela.

- Nós perdemos bastante o contato - ele comenta e eu assinto - gostava de ser seu amigo.

- Era legal - digo o olhando e ele continua com o olhar na pista.

- Eu ainda sou seu amigo, certo? E você pode me ajudar com a loira também, ok?

- Posso tentar - dou risada e ele me acompanha chegando na boate.

- Eu vou entrar praticamente te arrastando, entendeu? Se eu machucar seu braço você me belisca - assinto e ele estaciona o carro. Vejo Justin sair com a morena abraçada em sua cintura e saio com Chaz.

- Anda, caralho - Charles bufa me empurrando e eu vejo alguns caras ali, seguranças do tal Miller, apresso os passos, sentindo o olhar de Justin sobre mim.

As mãos de Charles me envolvem com “força” e ele me puxa pela boate, parece que eles fecharam só pra isso, já que está escurecendo e não tem ninguém.

- Você está me machucando! - digo tentando puxar o braço e ele me segura, acho que o teatro está sendo válido. - me solta! - digo e Somers caminha em passos firmes comigo, com uma expressão séria.

- Olá, gracinha - O cara se levanta e eu travo a mandíbula, sentindo Chaz me jogar pra cima dele, o mesmo que ergue meu queixo beijando minha bochecha - então você é a filha da Kate Aymee, irmã da filha de Marvin? - me analisa e eu me afasto sentindo dois caras enormes me apertarem pelos braços com brutalidade, olho pra Justin e ele fica sem expressão, mantendo as mãos na cintura da suposta namorada, a mesma que sela seus lábios.

- Hilary, vai pegar uma bebida pra nós - Charles diz rindo cínico.

- Vai à merda - me debato e Dylan passa a mão pelo meu rosto, descendo para os seios e barriga - Tira a mão de mim - dou um chute em sua cintura, Ryan dá uma risadinha fraca quando Dylan cambaleia para o lado.

- Ela é selvagem - ele ri mordendo os lábios e eu cuspo na sua cara,  sentindo um tapa forte no meu rosto, vejo Justin querendo vir pra cima , porém se ele fizer isso vai colocar tudo à perder - é bom que ela me respeite - ele segura com força no meu cabelo me fazendo gemer de dor - senão, vai ter o mesmo fim que a puta que o Somers pegou - diz tudo me olhando fixamente, dando um beijo no meu pescoço e eu me debato.

- Disse que só precisava dela pra chegar até Blanco, ela está aí - Chaz diz -  Então Justin vai  continuar com meu Império.

- Claro que vai, eu sou um homem de palavra - Dyaln me olha mais uma vez fazendo sinal para que eles me soltem - vai buscar minha bebida,  vadia - ele me empurra para trás do balcão e eu me faço de durona.

- Você não manda em mim - cuspo as palavras sentindo outro tapa, esse foi mais forte e me fez morder a bochecha por dentro, cortando a pele. Limpo o sangue vendo Christian mexer na pasta,ele me joga um olhar e eu pego copos servindo a todos, deixando o dele por último, Justin o distraí com algum assunto e eu despejo o veneno na bebida, entregando para Dylan, fazendo cara de desgosto.

- Se eu fosse você, não ficaria com essa cara, eu posso fazer ela ficar pior ainda. - ele bebe a Whisky.

- Como eu estava falando, Dylan, preciso que assine esse contrato de confiabilidade, para me garantir que não vai fazer mal à ela, afinal, eu também queria usá-la, e isso é justo.

- Tudo bem - ele pega o contrato tentando ler, parece que sua visão começou a embaçar, pois ele está fazendo de tudo pra ler, sendo que o contrato se trata dos bens que no caso ele está transferindo à Justin - Nossa… - ele pega a caneta e assina de uma vez sem ler, fazendo Justin dar uma risadinha e puxar o contrato. - Que merda tinha aqui? - ele olha para o copo e me olha avançando contra mim, porém seu reflexo está péssimo - filha da puta - Dylan começa a tossir e os seguranças avançam contra nós, Justin os para ao ler o contrato.

- “ Eu, Dylan Carter Miller, transfiro à Justin Drew Bieber, todas os meus bens, desde propriedades, até os meus seguranças - Justin olha para os mesmos que recuam - no caso da minha morte, todo o poder com o consentimento do Governo da Máfia, estará em suas mãos” - ele termina o trecho em que lia e entrega à Christian - não confiei em você desde que te vi, deveria ter tido o mesmo conceito sobre mim. - Dito isso, Dylan cai morto nos meus pés e eu dou um chute no seu rosto, virando seu corpo.

- Mandou bem - Chaz faz um toque comigo e alguns seguranças  começam a fugir, Justin não se dá ao trabalho de ir atrás, os que ficam eram os infiéis, que não suportavam Dylan.

- Obrigada, Chaz - sorrio de lado vendo Justin soltar a cintura da garota e começar a me analisar.

- Seu rosto está vermelho - diz olhando para meus braços onde eles me apertaram - tá com dor?

Eu apenas ignoro, virando as costas, descendo dali  atrás de Ryan.

- Tô sem meu carro, posso ir com você? - pergunto e ele assente.

(...)

- Nós temos que conversar - Justin parou na porta do meu carro, me impedindo de entrar e eu bufei cruzando os braços.

- Nós não temos que conversar, eu não quero te ouvir. - o empurro abrindo a porta e ele puxa meu braço segurando meu rosto, me obrigando a olhar nos seus olhos - me solta, eu…

- Você o que? Tem nojo de mim? Não vai mudar o disco? - ele me prensa no carro - Só escuta - ele diz com mais calma, me soltando aos poucos - Eu errei, errei de não ter à empurrado do meu colo, errei de não ter te apresentado direito.

- Você transou com ela, não é? - pergunto sentindo meus olhos enxerem de lágrimas - Só porque nós estávamos bem você dá uma dessas!

- Você estava bem - ele corrige - Eu quis fazer ciúmes em você e consegui, só que quando eu fui atrás de você pra me explicar, você quis me ouvir?! Não! Porque você tira suas próprias conclusões, eu não fodi ela no escritório aquele dia, eu só queria ver se você ficava com raiva ou algo assim!

- Você viu que eu fiquei, você viu!

- Eu sei, mas eu não corro atrás de mulher, eu já me fiz de trouxa uns bons dias pra conseguir você falar o que sentia em relação à mim, eu sou orgulhoso, eu não ia sair correndo atrás de você, mesmo assim eu te liguei, você atendeu? - ele pergunta rindo amargo - você me bloqueou e desbloqueou hoje, eu não ia correr atrás, eu não vou correr atrás!

- Nós tínhamos um trato, que você quebrou pela segunda vez!

- Eu quebrei no momento que você saiu pelo portão, eu fodi ela de todas as formas possíveis pra ver se o que eu sinto por você é passageiro ou não! E não é, olha onde eu estou! Tentando me redimir!

- Engraçado, porque há minutos atrás você estava beijando ela! - digo com raiva.

- Era parte do plano -  justifica e eu dou risada.

- Era parte do plano me machucar também? Me fazer querer sumir… bom, seu plano funcionou, nos vemos quando formos pra Vegas - me viro sentindo ele puxar meu corpo contra o dele, com força - Não me toca - tento sair e ele ignora, me virando mais uma vez, grudando um beijo nos meus lábios, fazendo sentir gosto de creme dental.

Pelo menos a saliva da putinha saiu.

- Só fica quieta, não negue que quando eu me aperto em você assim… - suas mãos erguem meu quadril, me colocando em cima do capô do carro, seguido de beijos pelo meu pescoço, me fazendo  sentir seu corpo grudado ao meu - você adora…

- Justin… - tento me afastar e ele segura minhas mãos.

- Ou quando eu faço assim… - sinto mordidas pelo meu lóbulo, descendo para o meu pescoço, me deixando totalmente imóvel - você se perde…

- Justin, chega - o empurro.

- Só vou parar quando você disser que está tudo bem… - ele beija o canto dos meus lábios, passando as mãos pelas minhas costas, dando um apertão na minha bunda.

- Está tudo bem… - Deus me perdoe por ser tão fraca - só… esquece isso de amizade colorida, esquece o trato, esquece tudo.

- O que você quer dizer? - ele segura meu rosto.

- Eu não quero que você vacile mais, você sempre quebra o acordo.

- Então… sugere que nós…

- Vamos só ficar de vez em quando, podemos ficar com quem quisermos e ficar ocasionalmente.

Ele sabe jogar sujo? Eu também sei.

- Hilary, nós morremos de ciúmes um do outro!

- Eu sei, só que assim nós podemos saber ao certo o que estamos sentindo e… matar de vez esse sentimento idiota que criamos. - Digo simples e ele nega.

- Eu não vou aguentar ver você com um outro cara sem fazer nada!

- Eu aguentei ver você com a Caitlin - digo e ele fica sério pensando no que falar.

Desvio meu olhar, vendo uma movimentação estranha por cima do muro, e uma metralhadora  apontada para nós.

- Abaixa! - pulo em cima de Justin quando um tiro é disparado, explodindo uma das barras de ferros com exaustores, derrubando em cima do meu carro, graças a Deus não é o Impala. Justin me levanta do chão, correndo comigo pelo quintal, recebemos mais e mais tiros, até pedras estouram as janelas da casa.

- Mas que porra! - Justin me deita no chão, junto com Chaz e Ryan que estavam por aqui, e agora  estão carregando as armas pra revidar, pode-se ouvir tiros dos homens de Justin lá fora,  contra quem quer que seja.

Justin se levanta após pegar uma arma que Butler jogou, se escondendo atrás de um pilar, me chamando, levanto correndo ficando em sua frente, ouvindo barulho de algo vazando, gás lacrimogêneo.

- Tapa o nariz com a camiseta - Ele murmura e eu coloco a barra da camiseta no nariz, vendo ele e os garotos fazerem o mesmo. Vejo um papel amarrado na bomba de gás e vou até lá pegando rapidamente, ouvindo os barulhos cessarem.

“ Agora eu tenho um novo aliado, um ataque com a ajuda da sua querida sucessora perdida… Você acha que me desfalca, quando  eu estou sempre acima.

                -    Blanco e MSB”

CARALHO!

Eu sou a sucessora e não ataco mais… ou tem um infiltrado na minha equipe dando informações à Blanco ou Blanco está realizando ataques em meu nome. Assim, quando Justin souber a verdade ele não vai hesitar em dar um tiro na minha cabeça.

A primeira opção é certa, a segunda também… as duas hipóteses estão corretas, eu tenho um infiltrado e esse ataque foi realizado em meu nome pra quando Justin souber da verdade ele me destruir.

Troy está metido nisso, com toda certeza ele falou sério quando disse na ligação que iria me ajudar a vingar de Justin, eu não estou agindo. Ele está agindo por mim.

Fodeu.

Quanto mais eu enterro a verdade, mais ela aparece.