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História Sweet Revenge - Demons


Escrita por: focusnavy

Notas do Autor


Olá olá olá.

Gente, eu pedi pra vocês ouvirem demons no capítulo passado, mas nesse eu vou pedir que vocês ouçam também.
Bom, estamos numa fase trabalhosa da fanfic e eu espero surpreender vocês.

》》 as partes em itálico e negrito são o diálogo das gravações, okay?
As partes em itálico ainda é a Hill falando do dia/semana 《《

Boa leitura

Capítulo 33 - Demons


Justin Bieber p.o.v



Saí do escritório batendo a porta com força, bufei apertando meu cabelo.


- Christian! - grito, pouco me importando se já está de madrugada - Christian! - vejo Amélia aparecer preocupada na sala, com um pijama.

- Senhor Bieber, está tudo bem? - ela pergunta com cautela, em seguida, Beadles aparece vestindo uma camiseta, com cara de sono.

- O que foi?! - ele questiona  preocupado e eu faço sinal para que Amélia saia da sala, avançando no meu amigo.

- Por que você mandou queimar a Hilary?! - grudei na gola da sua polo e ele me empurrou - em? Eu não autorizei! Muito menos fiquei sabendo!

- Você está puto da vida por isso? - Beadles ajeita a camiseta e eu aperto os punhos, incrédulo.

- “Só”? - digo baixo - queimaram as pernas dela, Beadles!

- Não foi tão ruim, Justin, não foi nem queimadura de segundo grau, foi só pra marcar a pele!

- Ela está totalmente nua lá! - não controlo a voz - totalmente nua! Você vai dar um jeito de mandar roupas e comida de verdade pra ela!

- Você que se vire, Bieber! - ele começa a falar alto também - você que sofreu junto com sua família nas mãos dessa vagabunda e não consegue sequer matar ela de uma vez, deixando pra mim fazer o SEU serviço, não dá uma ordem concreta nem porra nenhuma! Não tem como eu simplesmente saber o que te agrada ou não! Se você quer se vingar com tortura, dê suas regras, cara, porque nesse enrola enrola, Blanco está agindo pelas suas costas.


Sem argumentos eu dei meia volta e fui para o escritório, sentei-me na poltrona e voltei a gravação na parte em que ela pediu que eu a matasse.


Depois que Charles acordou do coma e disse que ela sequer atirou nele, tudo ficou mais diferente, meu ódio por ela parece ter diminuído.


Eu não consigo imaginar ela trabalhando com o Blanco, o que é ridículo, eu vi o cara no aeroporto com a mãe e com as amigas dela.


- Merda… - aperto meu cabelo vendo Chris Ryan entrarem, não disfarço a cara de merda.

- Saia um pouco disso aí, irmão - Ryan abaixa a tela do computador - vamos sair.

- Eu não estou com saco pra sair, e outra, o Chaz está sozinho e…

- O Somers deve estar transando com alguém no quarto, chegou uma garota e subiu no quarto dele - Ryan faz uma pausa - eu sei bem como você está, mas ficar aí não vai adiantar nada, mais tarde nós vamos no galpão ou sei lá. Mas  levanta daí, o Devil está lotado hoje, a boate tem feito sucesso esses dias - assinto e me dou por vencido - assim que se faz, irmão.



Subo pro quarto e coloco uma roupa qualquer, sem vontade de me arrumar ou coisa assim, eu ouvi tanto os gritos da Hilary no galpão que eles parecem estar na minha cabeça.


Com cuidado, ajeitei meu cabelo e enchi o bolso de camisinhas, desci pegando a chave da minha BMW e fui para o Devil.



Ao chegar eu me dei conta que tinha esquecido como minha vida era antes da Hilary, incrível como meu pensamento só gira em torno dela.

Foda.


A vibração do lugar me deixou mais animado, as mulheres começaram a fazer fila para entrar e eu passei direto, tarando cada corpo sem disfarçar. Definitivamente, eu havia me esquecido de como eu sou glorioso para essas pessoas.


O interesse e a inveja de todos aqui é algo explícito, os olhares curiosos de todos na fila são um tipo de flash, impossível não notar.


Ryan e Chris entram e eu entrei em seguida, meu sorriso de malícia se fez presente quando vi as mulheres nuas quase transando com o ferro do pole dance.


Ao notarem minha presença, as pessoas ficaram surpresas, até alguns cafetões comentaram entre si meu aparecimento repentino. As mulheres passaram a se exibirem mais, tudo para chamar a minha atenção e a dos caras.


- Huh, o papai chegou… - uma loira passou por mim, servindo whisky para alguns caras na poltrona.


Nesse momento, qualquer coisa relacionado a Hilary e aos meus problemas sumiram, peguei uma garrafa com vodca e um cigarro de maconha, sentei na poltrona em frente o pole dance onde uma morena se esfregava somente com uma calcinha e mordi os lábios.


A garota virou de costas e se mostrou determinada em dançar para o dono de toda essa porra incrível, sua bunda bateu no chão repetidamente e eu ri tragando um pouco.

Os seios volumosos passaram no ferro, enquanto os fios de cabelo grudaram na sua testa, deixando a cena erótica e quente, alguns caras admiravam a facilidade da moça em entrelaçar as pernas na base metálica e cair com as pernas abertas.


Meus olhos acompanharam a sua silhueta e eu apertei meu pênis, vendo ela rir e apertar os seios, ficando de ponta cabeça.


Como uma boa vadia, ela ficou de frente e eu a chamei com os dedos.

Os cabelos lisos da garota foram para trás quando ela pulou do pequeno palco.

Em passos lentos,  ela veio até mim e se sentou no meu colo, deixando o par de seios fartos no meu rosto, segurei a bunda da garota apertando ali e ela riu, rebolando no meu colo.


- Bem dotado - murmurou e eu sorri safado.

- Dentro de você da pra ter mais certeza… - sussurrei.

- Quero ter certeza então.

- Você é determinada - brinquei com o fio da calcinha - como você se chama?

- Hilary - ah caralho, está de brincadeira comigo.

- Como? -  talvez eu esteja ficando meio louco, minha cabeça chegou a latejar.

- Whitney - ela repetiu e eu cruzei o cenho - algum problema com esse nome?

- Eu entendi errado - forço um sorriso e ela assente, começando com uma espécie de lap dance.

- Podemos pular pra parte em que a gente sobe e fode no meu escritório? - sem paciência, fui claro, terminei meu cigarro e a garrafa, alegre até demais, subi para o escritório. Assim que fechei a porta, visualizei a Hilary e a nossa primeira transa aqui.

- Não vai começar? - notei  Whitney totalmente nua e sai dos devaneios.

- Você será Hilary pra mim até a noite acabar - arranquei minha roupa e a deixei de quatro na mesa.


(...)



Sem sinal da minha camisa, subi no palco me juntando com o Dj e peguei o microfone, olhando em volta sem conseguir focar o olhar em nada, rindo.


Vi Ryan subir comigo e Christian em um canto com uma garota nua, ri ainda mais e dei um grito no microfone, fazendo boa parte das pessoas me olharem, ergui o braço direito e fiz um cumprimento estilo Martin Luther King, Ryan fez comigo, mais bêbado do que eu - se isso é possível -, puxei a Hilary de aluguel pela cintura e ela sorriu pra mim, a beijei como um animal, ouvindo todos ali gritarem mais.


- I Have a Dream - engrossei a voz imitando King e ri alto, começando a cantar partes de “I’m a Who” do tupac, no meu ritmo, mais pessoas cantaram caindo de bêbadas e eu bati palmas, soltei a cintura da vadia e peguei uma garrafa de Chandon, ergui sacudindo derrubando nas pessoas abaixo de mim, bebi a garrafa toda, dançando com a garota, sem sentir meus pés tocarem no chão.


- Ao nosso amor, Hill - apalpei a bunda da morena e comecei a agarrá-la mais uma vez.


Será assim pelos próximos dias, disso eu tenho certeza.


(...)


Quarta semana


Hilary Blake p.o.v



- Se acalma - abri os olhos minimamente, fechando - vou dar um jeito de tirar você daqui, Hill, eu te prometo - a voz foi ficando mais próxima e eu tentei me mover no chão - Calma, sem movimentos bruscos, eu te enchi de pomada…

- Chaz? - só podia ser delírio - Chaz?

- Sou eu - senti seus dedos tocarem meu rosto, consequentemente, me assustei.

- Não! Não me toca! - tentei me mover e gemi alto de tanta dor.

- Hilary, eu não vou te machucar - os dedos macios acariciam meu rosto - eu sei quem é você… eu não vou te fazer mal.

- Todos sabem quem eu sou -  me encolhi de maneira desajeitada e abri os olhos - e todos que sabem estão me matando aos poucos.

- Por mais que todos estejam te apedrejando, eu não estou - vi ele se sentar ao meu lado - eu não acredito que o Justin está fazendo isso com você.

- Eu fiz coisas com ele - murmurei.

- Você fez, Hill, mas ele está sendo irracional.

- Christian está passando as ordens, Justin falou comigo… ele não consegue me matar.

- Eu acredito que você não tenha aliança com Blanco, pensei nisso a manhã inteira, não faz sentido - juro que eu quase dei graças a Deus, se eu conseguisse erguer as mãos para o céu céu e orar eu já estava de joelhos.

- Preciso que você me escute e acredite em mim - não me importei de estar só com algo tapando os seios - por favor, acredite em mim…

- Não faça esforço - ele pegou uma garrafinha com água e colocou nos meus lábios, isso pareceu ser tudo pra mim, foi a melhor água que eu já tomei na vida - os meninos me contaram tudo o que aconteceu, eu perdi muita coisa em coma.

- Não tive tempo de agradecer por ter me salvado… obrigada - sorri fraquinho e ele sorriu de volta - você fica melhor sem barba.

- Eu também acho - ele levou minha mão em seu rosto e eu sorri - pele de bebê - rimos - consegue falar o que quer?

Assenti de imediato.

- Me escute, Chaz, e avise o Justin… - molhei os lábios - Christian é infiltrado… - ele se espantou, pareceu meio pálido, quando ia questionar eu continuei a falar - quando eu fui pra Chicago, eu fui procurar pelo Blanco e impedir que ele fizesse algo de ruim pro Justin - tossi - mas… quando cheguei, encontrei Jordan… - Chaz assentiu, sem parar de fazer carinho -  começamos a nos atacar e eu perguntei por Blanco, ele não me disse, apenas segurava uma mala, quando consegui derrubá-lo eu abri a mala e ejetei a seringa que estava lá… só que no celular dele dizia que era pra aplicar no Blanco.

- No Blanco? Mas Jordan não trabalhava pra ele? Porque ele envenenaria?

- A mensagem terminava com “JB”- suspirei e ele me ofereceu mais água, com o cenho franzido.

- Justin Bieber? - questionou.

- Jeremy Bieber - revelei e Charles se engasgou, olhando em volta - eu sei que é estranho, mas quem me confirmou isso foi o Beadles, Chris me atacou aquele dia e disse que Jeremy está vivo.

- Eu não acredito, Hill! - ele passou a mão no queixo, nervoso - eu não posso acreditar!

- Chaz, o Jeremy quer matar o Blanco… quer que o Justin me mate para que ele pegue meu poder e quer matar o filho… pra ficar com tudo - expliquei de forma clara e ele assentiu - esse tempo todo não era eu agindo com Blanco, era o Jeremy.

- Eu… eu vou dar um jeito e tirar você daqui o mais rápido possível - ele apertou meu rosto nas mãos de forma protetora e eu assenti.

- Por favor, proteja as minhas amigas - foi tudo o que eu pedi.

- Eu irei - confirmou, me entregando sua blusa de moletom, me cobrindo - vou falar pros seguranças que não é pra fazer nada com você, volto assim que eu falar com o Justin.


Chaz levantou rapidamente e eu segurei sua mão levemente.


- Como ele está? - perguntei pelo Justin e ele me entregou um pão recheado com algo.

- Não vai querer saber - suspirou - eu volto assim que der - Charles saiu de lá e eu sorri verdadeiramente depois de um mês aqui, comendo.



Bom, com a revelação do verdadeiro Beadles e sobre Jeremy, esperei Chaz aparecer aquele dia, não… ele não apareceu, a câmera voltou a emitir a luz vermelha e os soldados entraram na manhã seguinte…



James, Trevor e Kenny.


Sem medo, encarei os três, esperei que eles me soltassem ou que Chaz entrasse pra me ajudar.


- Ordens do patrão, senhorita, diretamente dele - James me analisou de cima à baixo e expulsou os outros dois após pegar uma câmera e um tripé para apoiá-la.

- O que quer, Aldo Raine? - apertei o moletom no corpo, protegendo-me.


James me olhava como um leão olha para sua presa, ele me fitava com cautela, me intimidou.


- O que eu quero? Você - ele foi tão simples que eu custei a entender, mas o famoso pânico correu nas minhas veias quando James arrancou a camiseta.

- O que? - sussurrei, me encolhendo - está ficando louco?

- Foi o que o patrão mandou - o desespero me fez levantar e quase urrar de dor, encostada na parede.


Justin não diria isso, bom, pelo menos eu achava.


- Me solta - foi uma tentativa falha de gritar quando James segurou meus braços e abriu meu moletom, ergui o joelho que não está machucado e a minha pele repuxou por causa das queimaduras, gritei de dor, mas consegui acertar seus genitais.


Aldo Raine caiu de joelhos e eu me pus a correr, ou andar… já que mal podia ficar em pé.


Pensei estar longe do quarto, eu tinha andado dez passos, James saiu no corredor e me puxou pelo cabelo de forma bruta, chorei de desespero quando ele terminou de tirar meu moletom e me deixou totalmente exposta para ele, bruto, arrancou meu top, tentei esconder o corpo, cheguei a implorar.

O homem me jogou no quartinho e ligou a câmera que os outros bastardos trouxeram, logo a luz vermelha da câmera de segurança desligou.


De todas as formas eu tentava me proteger, meu olhar percorria por ali atrás de algo que eu pudesse atingi-lo.


James ria, trancou a porta, arrancou toda a roupa que havia no seu corpo.


Pois bem, eu fugia dele no quarto como o diabo foge da cruz. O filho da puta ria, se masturbava enquanto eu gritava pra câmera de segurança, eu tinha consciência de que estava desligada, mas era tudo o que eu conseguia fazer.  


- Justin, por favor, não faça isso comigo, mande ele parar!! - as minhas palavras saíam em gritos dolorosos.


Eu queria vomitar de repúdio.


James não se contentou em ver meu desespero e acertou sua cinta de couro puro nas minhas pernas, caí no chão sem gritar, ele apertou meu pescoço e meus seios.


Me vi perdida naquele instante, sem conseguir me mexer eu só implorei por misericórdia, James não parou.


- Se ficar quietinha vai ser melhor - ele falou duas ou três vezes no meu ouvido e eu continuei a me debater, tentei ficar de bruços, mas ele me impediu.

Usando as mãos para esconder meu corpo, James não parecia feliz, ele socou meu olho como se soca um saco de pancadas.

De repente ele me levantou pelo cabelo e me deixou na frente da câmera, seus lábios finos beijaram meu pescoço, com a mão livre, Raine apertou minha bunda de forma agressiva.

- Me masturba - sussurrou e eu neguei, virei o rosto para o lado oposto da câmera e fechei os olhos com força - Eu mandei você me masturbar, anda! - sua mão soltou o meu cabelo e sem forças nas pernas eu caí no chão - prefere assim? - parou na minha frente e voltou a grudar no meu cabelo - então chupa, vadia, chupa tudo!


Neguei com a cabeça e comecei a gritar por socorro.

O bastardo olhou para a câmera e riu diabolicamente, as mãos ásperas me envolveram pelos braços e ele me levantou, prendeu-me na parede.


À partir desse momento, eu não conseguia mais lutar, eu apenas chorava, chorava como uma criança, esperneava e gritava.


Uma vez que, me violentando ele me fez sangrar, me usou, sentiu prazer em ver meus olhos queimando em desespero e em lágrimas.


O meu corpo foi usado como se eu fosse uma boneca de pano, ele me rasgou fisicamente, rasgou minha alma, minha dignidade.


Justin, eu juro que te amava mais do que tudo, juro que te perdoaria por tudo.

Isso o que você me causou não tem nome, não tem como perdoar… o ódio superou todo amor. O meu sentimento de vingança superou o de apego.


Sangrando, machucada, violada e impotente, ao menos me movo no chão. Meus próprios gritos de desespero ecoam  na minha cabeça, as marcas roxas de dentes e chupões doem mais do que meus cortes abertos pelo corpo.


Se no início o que eu sentia era ódio, agora eu não sei descrever o que eu estou sentindo.


Se eu sair daqui, eu vou vingar.



Dois dias depois



Justin Bieber p.o.v



- Perdi a conexão - Christian diz e eu vejo Chaz passar na sala apressado, indo para as escadas - é como se alguém estivesse travando a transmissão, está assim desde ontem de madrugada.

- Somers? - chamo, acariciando o braço da minha acompanhante, nova puta particular - onde esteve anteontem pela manhã?

- Fui ver a Hilary - seco, ele subiu e não demorou para descer.

- O que está acontecendo? Está com pena dela? - perguntei com ar de deboche e ele olhou para o Beadles.

- Eu ando pensativo ultimamente - foi tudo o que ele declarou pelos próximos minutos.


Sem ir atrás do Blanco e ao menos me preocupar com a ruiva, eu apenas tenho ido diariamente ao Devil, contratado mais strippers, selecionado minhas vadias particulares.


Eu vou deixar tudo como está, pelo menos por enquanto.


- No que tem pensado? - Ryan se senta na poltrona, com uma garota no colo.

- Tenho pensado sobre o que aconteceu no dia que eu fui baleado - Chaz manteve o olhar no Christian, o mesmo que parou os afazeres e suspirou.

- Eu estava lá, Dude, eu sei o que aconteceu - Beadles confirma.

- Ah… você sabe? - Charles pergunta e eu olho pro Ryan, percebendo um clima diferente - então conta pra gente, Christian, porque você estava no hotel antes de todo mundo?

- Eu sempre chego primeiro, normalmente eu monto meus equipamentos de busca e entro no sistema do estabelecimento - Beadles volta a digitar.

- O que foi, Chaz? - pergunto, sem entender.

- É engraçado como você mente, Chris - me ignorando, Somers se levantou - me diz, por que VOCÊ atacou a Hilary quando ela chegou no hotel sem o Justin saber,  me responde por que aplicou duas doses de anestesia na espinha dela e a desmaiou?


Certo, agora quem se levanta sou eu, confuso.


- Do que você está falando? Ela te disse isso? - Chris pergunta e eu fico entre os dois - você vai acreditar na vadia mais mentirosa da história?

- Será que é só ela que mente? - Chaz começa a peitar Christian, o mesmo que o empurra.

- Eu não entendo por que você está defendendo ela, Chaz - digo e me sento sem dar importância pra briguinha idiota.

- Porque não faz sentido ela ter trabalhado para o Blanco, vocês são dois imbecis, pensa, porra! - Chaz contrai os músculos e eu faço sinal para garota ao meu lado subir para o meu quarto.

- Charles, seja lá o que ela falou pra você, é mentira - fico em pé e cruzo os braços - eu vi o Blanco sair do aeroporto com as amigas dela e com a mãe!

- Você já parou pra pensar que ela pode conviver com ele e ele pode ser… sei lá… um infiltrado? - Somers faz uma pausa - quando Blanco era amigo do seu pai e do Marvin, ele conseguiu se infiltrar e roubar os dois, mas quando Marvin morreu Blanco sumiu. Já parou pra pensar que no testamento do Blake, o poder todo ficou pra Hill, mas ela precisava de ajuda para aprender a administrar, Blanco deve ter falado ser amigo do pai dela e ofereceu ajuda sem revelar a verdadeira identidade, assim ele ficaria a par de tudo e atacaria quando fosse conveniente, fazendo mal para ela e pra você.

- Isso é impossível - dou risada - Chaz, é impossível que isso seja verdade!


E realmente é, isso é loucura.



- Patrão? - ouço a voz de um dos seguranças e o encaro, vendo ele entrar com um plástico pequeno nas mãos - está aqui o que o senhor pediu - ele deixa na mesa de centro e sai da casa, não me dou ao trabalho de ver por eu não lembrar de ter pedido nada e continuo a pensar sobre o que o Chaz disse.


-  Não é impossível, Charles - Ryan diz bebendo um pouco de cerveja e manda a garota que ele está subir.

- Até você, Butler? - dou risada negando com a cabeça.

- Allana jura que nunca viu o Blanco - ele molha os lábios e eu suspiro me jogando no sofá, tentando ignorar as paranóias.


Amélia aparece com um espanador cantarolando enquanto tira o pó e pega o pacote que James havia deixado.


- Senhor, onde devo colocar? - ela ergue e eu vejo que se trata de um DVD.

- Me dê - sinalizo com as mãos e ela me entrega, voltando a limpar. Analiso o objeto e suspiro, sem me lembrar de ter pedido isso. Nos últimos dias eu tenho ficado mais louco do que costumava, então no mínimo deve ser alguma coisa em relação ao sexo ou sei lá.


Me levanto vendo Chaz fissurado no celular, conversando baixo com Ryan e reviro os olhos, colocando o DVD na televisão.


Me jogo no sofá controlando o aparelho pelo controle remoto, estranho não ter um menu e a tela ficar preta.



- Justin, por favor, não faça isso comigo, mande ele parar!  - O volume está alto, então eu me assustei ao ouvir a voz da Hilary e a tela ainda está preta, começando a clarear aos poucos.


Fixei meu olhar na televisão, percebi o olhar de Amélia na tela, curiosa por ser a voz da ruiva.


Em instantes a tela clareou e eu me assustei ao ver a gravação.


Hilary andava quase caindo pelo quarto, James estava nu e se masturbava, olhando pra ela, rindo.

Meu sangue ferveu e logo a atenção de todos estava na tela da TV, senti minha mão tremer.



Quando ela tentou correr, o segurança acertou a cinta nas pernas dela.

Hilary chorava de desespero, e eu comecei a sentir o ar me faltar, é como um filme de terror.


- Chupa - consegui ouvir, já que ele sussurrava, Hilary virou o rosto e ele enfiou o pênis no rosto dela fortemente - Chupa, vadia, chupa tudo! - eu mau consigo piscar e me mexer pra tirar, então eu continuo a ver incrédulo.


Não demorou muito para o que eu temia começar.


Gritos e gritos de socorro fazem com que a Amélia saia da sala apressada, chorando. Ryan, Chaz e Chris fitam a televisão em choque, sinto até vontade de me beliscar pra saber se é um pesadelo.


Sem conseguir reagir eu apenas aperto meu cabelo, em seguida,  abaixo o volume, eu não consigo acreditar.

O jeito que James apertava o corpo dela, socando os olhos e o nariz, ele a enforcava e gemia de prazer.

- Para, por favor… - Ela implorou e ele saiu de dentro dela, pude ver sangue escorrer de sua intimidade, o corpo machucado no chão quase não se move.

É como se ela estivesse morrendo.


James limpou o pênis que estava sujo de sangue.


- Vadia de merda, além de tudo me sujou! - ele chuta sua cintura e ela quase não acha força pra gritar, as pernas finas mal se movem.

Com brutalidade, James a puxou do chão e ela voltou a gritar.


“ Não faça! Não faça!”


Os gemidos de dor dela encheram a sala de estar, James a virou pra câmera, apontando para os machucados que ele havia feito no corpo dela ao longo do mês, rindo em deboche.


- Você está menos afiada esses dias, por que será, huh? - ele mantém ela em pé pelos cabelos e o corpo da ruiva tomba para o lado - eu mandei me chupar, chupa - veloz, ele chuta as pernas dela e ela cai de joelhos, sem delongas, James tentou colocar o órgão ereto nos lábios dela, que travou os lábios em linha reta.

- CHUPA, FILHA DA PUTA - mais socos foram deferidos no rosto dela, e sem esperar ele enfiou o membro dentre seus lábios.


Algo voou na televisão, Somers jogou um vaso e me levantou, segurando a gola da minha camisa, em instantes, levei um soco no meu olho e outro no nariz.


- O QUE VOCÊ FEZ, SEU FILHO DA PUTA?! - não tive tempo de contestar, ainda em choque, lágrimas caíram pelos meus olhos.


Meu corpo parece estar fora de órbita.


Chaz me ergueu e continuou a me bater, defendi-me, acertando dois socos no seu estômago.


- Eu não mandei que fizessem isso, caralho! - foi aí que me dei conta das minhas palavras e da situação,  me virei para o Christian - FOI VOCÊ?! - Avanço no meu amigo e ele se levanta, lerdo demais para desviar do meu soco em seu nariz - VOCÊ QUE MANDOU JAMES FAZER ISSO?! - Derrubei Christian no chão e travei seu corpo nas minhas pernas, socando seu rosto tantas vezes que eu mal posso contar.


O jeito que ela gritava, o medo, o desespero!

Isso é culpa minha! Que merda eu fiz? Por que eu não resolvi?


Hilary está destruída.


- Pare de descontar seus erros nele! - Ryan tenta me levantar de cima do corpo do meu amigo, que se debate já meio aéreo - PARA! - Chaz e Ryan me suspendem.

- Você vai morrer, seu filho da puta! Como… como você vê isso na câmera de segurança e não faz nada?! - avanço mais uma vez sem me conter e chuto a mesa de centro, fazendo com que estoure os cacos por toda sala.

- Eu avisei que perdi a conexão desde anteontem, porra - ele se contorce no chão e eu nego com a cabeça, jogando tudo pela sala.

- Ryan, Chaz - olho para os dois - vão para o galpão, eu quero James amarrado na sala sete - digo ríspido e eles saem da sala de estar - recupera a porra da conexão! - Levanto Beadles pela gola e jogo ele no sofá - recupera agora!


Christian assente, fazendo o que pode no computador e eu ando de um lado para o outro, sem conseguir conter as lágrimas.


Eu não quero aceitar o que aconteceu, ver aquilo foi como se tivessem pegado uma faca e rasgado meu peito.


Eu acabo com James, eu juro que eu o mato e… e ela? O que eu faço agora? Devo deixá-la ir ou acolhê-la?


- ARRUMA LOGO A PORRA DESSA CONEXÃO, EU QUERO VER COMO ELA ESTÁ!

- VOCÊ DEVIA TER VISTO ANTES! DEVIA TER IDO MATAR OU TORTURAR COM SUAS PRÓPRIAS MÃOS! - Christian aperta o notebook nas mãos, colocando uns cabos estranhos em alguns plug-ins - Não adianta dar a louca agora que já está feito! Isso deve ter acontecido ontem enquanto você transava com alguém!


Bufo alto, sentindo meu rosto doer pelos socos e aperto o punho, terminando de destruir a televisão.


- Bieber! - Beadles me chama e eu continuo a destruir tudo, chorando compulsivamente.


Trocaram nela de maneira suja e eu, um covarde do caralho, não pude impedir, não tenho ao menos coragem de ir vê-la!


Meu coração dói tanto que eu chego a sentir os batimentos ficarem mais lentos, como se eu estivesse morrendo de angústia.


- Não, não, não! - continuo a revirar as coisas, sem conseguir manter os olhos abertos, fechando-os com força.

- Senhor Bieber - ouço a voz da Amélia e abro os olhos, vendo ela com um copo d’água - tome.

- Ela… ela está machucada, Amélia - seguro o copo, estourando na palma da minha mão, assustando minha empregada - O que eu faço, porra! - vejo um pouco de sangue escorrer da minha mão direita e Christian entra na minha frente, me olhando - Em? O que eu faço?!

- Eu recuperei a conexão, vamos ver o que houve desde o… - ele faz uma pausa - desde o estupro, deve ter sido há bastante tempo, temos que pular partes.


Concordo me sentando no sofá e ele mostra a tela do computador.


Já após a cena do estupro, eu encaro a tela, vendo James sair do quarto e bater a porta.


Ela estava jogada no chão, sem se mexer, aparentemente desmaiada.


Chris coloca a gravação mais pra frente e eu observo a tela, vendo ela se mexer no chão sujo e começar a chorar, gritando como se ainda estivesse sendo violada.



Quando os dias estão frios

E as cartas todas dobradas

E os santos que vemos

São todos feitos de ouro


Chorando junto com ela, eu passo a mão no rosto e ela se senta, retirando algo de baixo do corpo, um revólver.


Quando seu olhar se ergueu, os hematomas tomaram destaque em seu rosto, não se vê mais a pele pálida.


Quando todos os seus sonhos fracassam

E aqueles que saudamos

São os piores de todos

E o sangue vai secando


- Um dia eu… eu me perguntei como seria tirar minha própria vida e… e eu - ela soluça - e eu me perguntei isso assim que James se despiu e me usou como um pedaço de pano! - ela disse enquanto atou a arma - Sua necessidade de me ver sofrer foi tão grande que… que eu vou dar isso à você, Justin - ela posiciona a arma na cabeça - eu queria ter dito antes, seria diferente, mas você… você provou ser horrível quando mandou que rasgassem meu corpo, MINHA ALMA! - Hilary fecha os olhos - e… - sua voz sai fraca - e aqui, eu te dou o que você tanto queria e foi covarde de não fazer. A minha boca está amarga, o meu corpo dói, o meu coração dói mais ainda! - ela tenta se levantar - eu quero que você queime no fogo do inferno, que você pague por ser tão cego, que você pague por terem me tirado todasanidade, por terem me deixado no escuro sendo rodeada por demônios bastardos!




Quero esconder a verdade

Quero abrigar você

Mas com a fera dentro

Não há onde nos escondermos



- Cara… você não precisa ver onde isso vai dar, foi há dois dias, ela não para de delirar - Christian diz e eu nego.

- Eu preciso ver o que ela vai dizer! - coloco o computador no meu colo e observo a gravação, ela se apoia na parede já em pé, totalmente nua, onde roupas são substituídas por suor e sangue.

- Eu me lembro de você dizendo que me ama antes do nosso casamento - Ela ri alto, entre as lágrimas - VOCÊ NÃO AMA, DIRETOR, VOCÊ É UM MONSTRO, DONO DESSE PURGATÓRIO! BASTARDOS NÃO AMAM!



Não importa o que criamos

Ainda somos feitos de ganância

Este é o meu fim

Este é o meu fim

Quando você sentir o meu calor

Olhe nos meus olhos

É onde meus demônios se escondem

É onde meus demônios se escondem

Não se aproxime muito

É escuro aqui dentro

É onde meus demônios se escondem

É onde meus demônios se escondem


- BASTARDOS ABUSAM, BASTARDOS MACHUCAM, BASTARDOS FEREM A ALMA, E É ISSO QUE VOCÊ É! É ISSO QUE NÓS SOMOS! EU SÓ NÃO SOU IGUAL À VOCÊ, PORQUE INDEPENDENTEMENTE DO QUE VOCÊ FEZ COM MEU PAI EU NUNCA FARIA ALGO TÃO CRUEL! BASTARDO! BASTARDO! BASTARDO!



Quando as cortinas se fecharem

Vai ser pela última vez

Quando as luzes se apagarem

Todos os pecadores rastejarão

Então eles cavaram as suas sepulturas

E o baile de máscaras

Chegará anunciando

A bagunça que você fez


- Justin! - Chaz entrou feito um furacão, e sem conseguir olhá-lo eu apertei o computador, imóvel.


- EU TE ODEIO! - Hilary colocou as mãos no pescoço, gritando tanto que a voz se engrossou de uma forma estranha, ela riu, cuspindo algo.




Não quero decepcionar você

Mas meu destino é o inferno

Embora tudo isso seja para você

Não quero esconder a verdade

Não importa o que criamos

Ainda somos feitos de ganância

Este é o meu fim

Este é o meu fim


- Cara - Charles retirou o computador da minha mão e me abraçou, percebi que ele chorava - o que você fez, porra? Que merda você fez? - ele repete e minha cabeça só dói mais e mais - o que… o que fizemos…

- Somers - Ryan puxa meu amigo e me olha, totalmente pálido -  A Hill…



(... )Dizem que é o que você faz

Eu digo que depende do destino

Está enrolada na minha alma

Tenho que deixar você ir

Seus olhos, eles brilham tanto

Quero guardar esta luz

Não posso fugir agora

A menos que você me mostre como


- O que houve? - murmuro, olhando para o computador no sofá.

- Ela morreu, Justin, enterraram o corpo, ela tá morta - A voz de Chaz está vindo aos poucos na minha cabeça e eu fraquejo as pernas, sendo segurado fortemente.


- Um problema à  menos, diretor - fitando a tela do computador, minha visão ficou turva e foi como se eu estivesse dentro da sala no galpão, vendo ela levar a arma até a testa e caminhar sem forças nas pernas.


- NÃO! - eu gritei, ela não pode ouvir.


Está tarde.

Eu desmaiei com a seguinte imagem na minha mente :


Hilary fechou os olhos e puxou o gatilho.





Notas Finais


Eu estou morrendo de curiosidade pra saber o que vocês acharam disso tudo! Ah mano, eu tô realmente ansiosa.
Não me matem, eu amo vocês ♡


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