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História Sweet Revenge - Sweet Revenge - Segunda parte


Escrita por: focusnavy

Notas do Autor


ÚLTIMO CAPÍTULO AAAAAAAAAAAAAAAA
NOTAS FINAIS!!!!
Ouçam Hold on do Shawn!!

Capítulo 37 - Sweet Revenge - Segunda parte


Fanfic / Fanfiction Sweet Revenge - Sweet Revenge - Segunda parte

Hilary Blake p.o.v



Carreguei a arma e puxei o gatilho, olhando para o lado, sem querer ver seu corpo estourado.


A adrenalina foi tanta que eu não percebi a ausência de barulho na Desert Eagle. Justin continuou em pé na minha frente e bateu na minha mão, fazendo a arma cair no chão.


Trocaram as minhas balas de ouro por balas de borracha.


- Antes de me matar deixa eu falar! - ele segura meus braços e logo os meus seguranças começam a atacar, atirando em todos os aliados do Bieber.

Dei uma joelhada na sua barriga, acertando o cotovelo na sua nuca quando ele se inclinou, e me  pus em cima do mesmo, socando seu rosto tão forte quanto fiz nos sacos de pancadas.


Justin apenas desviou dos socos e tentou me imobilizar, mas eu não cedi, quando ele segurou meus braços, tratei de de dar uma cabeçada, fazendo e ele me soltar e ficar desnorteado.


- Hilary, para! - Reconheci ser Chaz, ele me puxou, deixando-me de frente para ele - sai daqui, Bieber! - disse o mesmo, quando os meus aliados começaram a aparecer mais e mais, comecei a chutar Charles, tentando me soltar, mas Ryan veio até nós e ajudou com que me segurasse.

- Atira! - gritei pro Otávio, que atingiu o ombro do Somers e a canela do Butler, os tiros foram de raspão, então eu consegui um segundo de fraqueza de ambos, peguei a arma das minhas costas e comecei a correr atrás do Bieber, atirando onde eu percebia que ele estava.


Um segurança inimigo surgiu no corredor extenso do galpão, disparei contra ele, que atingiu meu colete primeiro, perfurando praticamente todo o colete. O meu tiro foi em vão, ele desviou e me socou no rosto. Começamos uma luta, ouvindo a guerra de facções do andar de baixo.


O cara é forte, rápido e tem tática, então eu não consegui apagá-lo, Reymond surgiu em uma das escadas de emergência interna do galpão e mirou no brutamonte em cima de mim - que socou meu rosto umas três vezes -, assim que o infeliz apagou eu retirei seu corpo de cima de mim e vi Justin no andar de baixo, ele desceu por outra saída, provavelmente está planejando algo contra mim. Justin não fugiria.


Fui para a escada que eu havia subido, vendo Justin atirar contra vários homens, carreguei a metralhadora e disparei tiros em sua direção. Apenas dois tiros pegaram na sua coxa e no braço, durante meus tiros, fui atingida na cintura e senti a bala entrar um pouco, por reflexo errei os outros disparos.


- Eu nunca quis te fazer passar por tudo aquilo! - Ele grita e eu dou de ombros, saltando da escada, indo em sua direção, desviando de alguns tiros que as facções estão trocando.

- Não quis?! - dou uma risada doentia, acertando o cano da metralhadora no seu rosto, Justin cambaleia e joga minha arma longe, desviando dos meus golpes - adivinha? Eu não quero suas explicações! - chuto sua canela onde o tiro pegou, fazendo ele cair no chão e fico por cima, travando ele nas minhas pernas, socando seu rosto mais vezes, começando a socar sua cabeça no chão. Justin apenas tenta me afastar, sem golpear ou coisa assim - eu devia ter acabado com você na primeira oportunidade - vejo seu nariz e seus lábios sangrarem e tateio o chão empoeirado, procurando minha AK-47, sem achar, vendo Charles jogá-la para Ryan, que dispara em um dos meus homens.


O cenário está como eu esperava, os seguranças caindo um a um no chão, tiros e gritos para todos os lados, um calor de adrenalina dentro de todos aqui.


- Sabe como foram meus dias sem meu pai? - soco sua cabeça no chão mais uma vez, me irritando por ele não fazer nada - sabe como eu me senti quando você simplesmente mandou James fazer aquilo comigo? - estapeei seu rosto, deixando a mão no seu pescoço, apertando ali - eu vou acabar com você - aperto com força, sentindo ele bater a mão na minha cintura, tentando me afastar, mas é como se fosse um estímulo ver seus olhos roxos, nariz e lábio machucados.

- Solta ele! - Ouvi uma voz conhecida, logo, Amber me puxou com força, Justin não se levantou, ele se contorceu no chão, tentando manter os olhos em mim - para com isso, Hilary!

- Me solta! - chacoalho o corpo, vendo Ryan levantar Justin e levá-lo para longe entre as balas perdidas - Me solta, Amber! De que lado você está?! - a empurrei, confusa.

- Você precisa fazer isso parar e me ouvir - Com a ajuda de Charles, Amber começou a me arrastar pelos corredores, eu me mantive irredutível, esperneei e fiz de tudo para me soltar, mas uma explosão se fez presente e nos arremessou longe - Que porra você fez?! Isso foi uma granada?! - Amber me levanta do chão, tossindo.

- Não lembro de ter mandado explodirem nada nesse lado - levanto, voltando a avançar no Justin quando Chaz e Amber se distraem, vendo ele sair do galpão com a ajuda de alguns seguranças, machucado com meus socos e tossindo pela explosão.

- Você não vai sair ileso! - pulei em suas costas quando ele saiu do galpão, o derrubando na terra.



Justin Bieber p.o.v



Eu não imaginei que ela seria capaz de atirar em mim, mal acreditei quando a bala acertou minha testa e não causou nada, eu estava preparado pra morrer.

Antes eu tivesse morrido, à viver sabendo que ela teve coragem de atirar na minha testa, Hilary mostrou hoje que vai me matar, não importa o que digam ou o que façam, ela vai me matar, ela quer, ela quer se vingar por algo que eu não fiz.


Assim que caí na terra, meu rosto machucado foi de encontro com o chão, me fazendo engolir um pouco da terra escassa.

Hilary me virou e eu me recusei a encostar uma dedo nela pra machucá-la, fiquei olhando em seus olhos quando ela retirou a minha Magnum da minha cintura.


- Veja pelo lado bom, ou eu te mato ou seu pai te mata - cruzo o cenho e ela sorri - deve ser horrível saber que seu próprio pai quer te matar…

- Do que você está falando, Hilary?

- Ah, eu não acredito! - ela gargalha, olhando para os garotos, que ficam estáticos me olhando - não contou pra ele que o pai está vivo e quer matá-lo por poder? - ela continua a rir e eu a empurro de cima de mim, ficando em pé com dificuldade por conta do ferimento na minha perna - Deixa eu resumir a história…

- Hilary, para - A amiga loira contesta e a ruiva me olha com “diversão”.

- Qual é… ele vai adorar ouvir isso - faz uma pausa, me olhando - quando eu fui pra Chicago, Christian me atacou e disse que trabalha pro seu papai… - olhei em volta, passando a mão no cabelo, sem entender - seu pai forjou a morte e esperou você crescer na máfia, então agora ele quer te matar, lindo, não é? Uma pena que eu vou te matar primeiro!


Continuo parado, ouvindo os tiros de dentro do galpão, tentando associar tudo o que está acontecendo, sentindo meus olhos marejarem, chegando a ficar tonto.

Eu não posso ter passado por tudo que passei por causa de uma morte forjada. De uma mentira.

Eu passei anos treinando pra ser o que sou, pra crescer e honrar meu pai… ele nunca reconheceu nada de bom que eu fazia, mas… mas isso é totalmente doloroso.


- Isso não pode ser verdade - olho para Ryan e Chaz, que se entreolham e assentem - por que não me falaram?

- Não é fácil dizer que seu pai quer matar você por poder, cara, desculpe - Ryan diz e suspira pesadamente.

- Vou chorar com tanto drama - ouço a voz da Hilary e olho pra ela, vendo a mesma carregar minha Magnum e mirar em mim.

- Atira - ando até ela e encosto a cabeça no cano, fitando seus olhos - Atira, anda, não é isso que você quer? Atira!

Hilary apenas me olha, deixando o dedo no gatilho, desviando o olhar.

- OLHA PRA MIM E ATIRA! - grito, fazendo ela me olhar reticente - Nos meus olhos, olha nos meus olhos e me mata!

- Cala a boca! - sua mão treme um pouco e ela trava o maxilar fortemente, ofegante.

Ela não tem coragem, com certeza ela não quer fazer isso.

Ou se quer, não fará por me amar.

- Se vai me matar, que me mate sabendo da verdade - cuspo as palavras - eu nunca mandei James fazer aquilo, nunca faria algo com você, porque mesmo com raiva por você ter mentido e ter te socado aquele dia no aeroporto, sua morte seria meu fim… foi meu fim - aproveito que ela ficou mais frágil e pego a arma da sua mão, jogando longe - eu não matei seu pai - Seguro seus braços com uma força que eu mesmo chego a estranhar - no dia da morte dele, recebi uma ligação dizendo pra eu ir pro deserto, foi planejado, Hilary, Blanco fez você achar que eu matei seu pai, quando na verdade, ele matou, eu vi o carro explodir, mas eu tive medo que… que seu pai fizesse comigo o que fez com o meu pai - suspiro pesado, sentindo algumas lágrimas caírem.

Ela parece confusa e nega com a cabeça, olhando pra amiga.

- O Blanco é o Reymond, Hilary - Amber diz, fazendo a ruiva se afastar de mim.



Hilary Blake p.o.v



Foi a minha vez de ficar estática, tentando organizar o turbilhão de coisas na minha cabeça.

- Está mentindo, você matou meu pai! - digo, olhando pro Bieber e  vem até mim.

- Foi o Reymond, Hill, o Reymond mentiu pra gente esse tempo todo, ele é o Blanco, ele matou seu pai e…

- Realmente, eu cansei desse drama - ouço mais bombardeios e uma voz conhecida : Reymond - cansei de ver essa ceninha e bom, minha glória não pode esperar - todos olhamos em volta, procurando por ele, sabendo que a voz vem de dentro do galpão - Hilary, você é tão burra, tão tola - ouço ele rir e continuo olhando em volta - tão burra pra não ver que eu assassinei seu pai e coloquei toda a culpa no seu namoradinho - olho pro Justin, vendo ele esconder algumas lágrimas - Justin, sabia que a Hill deixou de entrar em Harvard pra se vingar de você? - Justin me olha, atento - ela estava tão feliz em ter terminado o ensino médio e ter uma carta de recomendação pra melhor faculdade da América - diz rindo - tão ansiosa pra contar pro pai que iria realizar um sonho de cursar Medicina, ela era o orgulho do Marvin… mas infelizmente nesse mundo em que vivemos não dá pra realizar sonhos, nesse mundo nem mesmo seu Deus entra - os tiros cessam, como se todos estivessem indo embora ou até mortos - Foi tão facil forjar a morte do Jeremy, vocês caíram tão fácil nas mentiras, Bieber odiou Blake e vice-versa, tudo por causa de umas coisas que eu inventei… entre essas mentiras foi a história de que seu pai - Reymond me olha - queria que você assumisse o poder, seu pai nunca faria isso, Marvin queria você fora e de perigo - ele faz uma pausa e olha para o Justin - a morte do Jeremy - ele ri ainda mais e Justin seca os olhos - acha mesmo que o seu pai morreu pra te salvar? Ele “morreu” pra ir pro governo e ficar mais poderoso, depois, quando você ficasse poderoso como agora ele iria e vai te matar, já que a putinha não fez o que eu queria… - Justin vem até mim, me protegendo, enquanto Chaz faz o mesmo com a Amber - eu vou matar os dois e pegar meu poder - vejo Reymond sair do galpão em chamas, segurando a Lana, fazendo todos nós ficarmos assustados.

- Solta ela! - Ryan vai pra cima, levando um tiro na cintura, com a morena gritando, preocupada.

- Solta ela, não é a mim que você quer? Solte ela! - grito e ele aperta mais o cabelo da minha amiga, Ryan se levanta com dificuldade, olhando a namorada apreensivo, ela se debate, o empurrando, tentando correr, o que é falho.

- Ou vocês passam o poder pra mim ou eu mato ela, junto com essa garotinha - Reymond diz, alisando a barriga dela - ou eu deixo essa criança nascer e faço o que James fez com você, Hill - travo a mandíbula, me segurando para não avança nele.

- Eu dou meu poder, mas solte ela primeiro - dou um passo para frente, sentindo Justin atrás de mim.

- Eu não quero só o seu poder, eu quero os dois - Blanco joga minha amiga no chão, Ryan corre com dificuldade até ela, a levantando, abraçando-a fortemente - eu quero o poder dos dois.

- Não deveria confiar em mim - carrego a arma e disparo contra ele, começando uma troca de tiros, sendo atingida em alguns lugares, mas sem dano por conta do colete - Ryan tira ela daqui!  - vejo alguns homens que não são da minha facção ( e nem da parte do Justin ) surgirem em suvs, iniciando outra guerra.


Assim que Reymond tenta correr eu atinjo sua canela.


- Filho da puta! - não consegui dizer mais nada, só comecei a socá-lo, Justin trocou tiros com alguns caras, me mantendo protegida e eu chorei.

Chorei por ser cega e não ter ouvido ninguém antes, chorei por odiar alguém que nunca fez mal pra mim. Eu passei longos anos planejando vingança, quando o assassino do meu pai estava na minha casa.

Maldito seja ele, maldito seja.


Meus socos foram mais agressivos do que com Justin, me senti mal por ter fantasiado alguém tão ruim no homem que eu amo, me senti estúpida por ter deixado Reymond colocar outros olhos em mim.


- Não vai ficar com o poder sozinho - eu e Justin nos viramos assim que uma voz desconhecida por mim se fez presente, mais uma vez, poucos tiros cessaram - oi, filho - Justin ficou intacto, olhando o pai - há quanto tempo - meu ex namorado começou a chorar, olhando-o negando com a cabeça - vejo que fez bastante estragos por aqui…


No momento de distração, Reymond rolou por cima de mim e começou a me enforcar, Justin avançou, mas seu pai atirou de forma certeira a nuca do homem em cima do meu corpo,  matando-o na hora.


Reymond Blanco está morto.


- Desgraçado… achou que eu ia dividir meu Império com ele - Jeremy debocha.

- Por que, pai? - foram as palavras de Justin, enquanto meu coração quase salta do peito, vendo tudo destruído e muitos mortos em volta.

- Por poder, filho - o homem robusto me olhou, mirando a metralhadora em mim assim que me pus em pé - se Reymond não fez, eu faço.

- ABAIXA ESSA PORRA! - Justin se rebelou, empurrando o pai - COMO VOCÊ FOI CAPAZ DE FAZER ISSO COMIGO?! COMO? POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?! - enquanto ele grita, distribui socos no pai - VOCÊ QUER ME MATAR PELA MÁFIA? QUAL A PORRA DO SEU PROBLEMA?!

- Eu não vou te matar, era pro Beadles fazer isso - Jeremy me olha - mas a sua amada acabou me deixando insatisfeito quando matou ele, só por causa de um mero estupro… - molhou os lábios, me olhando - falando nisso, como a Jazmym está? Troy não conseguiu fazer o que eu mandei no sequestro, teve um imprevisto.

- VOCÊ MANDOU O MCCARTHY SEQUESTRAR SUA FILHA?! - Justin o empurra mais uma vez, incrédulo.

- Qual é, filhão - é impressionante como Jeremy diz tudo com deboche - quando ela tiver uns quinze anos, até eu vou comer ela.


Não precisou dizer mais nada, Justin socou o pai sem dó, fazendo-o cair com tudo, assim, eu corri até ele, o puxando.


- Tem uma bomba relógio aqui! - aviso, ouvindo o barulho e Justin continua o socando - Justin! - o puxei e ele me empurrou.

- Não quer me ver morto, Hilary? - suas palavras me fizeram estremecer.


Há minutos atrás eu estava atirando em sua cabeça, agora eu estou zelando pela sua vida.

O destino é tão irônico com nós dois.


- Vamos sair! - tentei puxá-lo, mas foi em vão - Por favor!

- Me deixa, caralho!

- Não! - contra sua vontade o puxei e o obriguei a correr, Jeremy levantou e pegou sua metralhadora, acertando minha panturrilha, cai no chão, rolando na areia por causa da velocidade que eu estava, sentindo pouca dor, talvez pelo fato de meu corpo estar quente.

- Hilary! - Justin parou pra me levantar, percebi que seu braço ainda sangra pelos tiros que eu dei. Assim que levantei, vi minha amiga indicar um local para irmos em segurança até a estrada, Lana advertiu que Amber está cuidando da bomba, logo quando nós estávamos próximos à pista, Jeremy entrou na sua Evoque e voou até nós, atirando.


Eu, Chaz e Justin nos jogamos no chão, Ryan protegeu a namorada com o corpo,  Jeremy começou a andar em círculos entre nós, fazendo a poeira subir e Justin segurar minha mão, com a escuridão e a poeira foi impossível ver onde nossos amigos estão, senti outra mão tocar a minha, sabendo que não se trata de ninguém menos do que o Chaz.


- Hill? - ele me puxa, me prendendo no peito e eu solto a mão do Justin, perdendo ele na poeira.

Em segundos o galpão explode, nos lançando metros longe.


Só veio uma pessoa na minha cabeça.


Amber está lá dentro.


- AMBER!! - Grito desesperada, ainda perdida pelo Jeremy estar nos cercando com o carro - AMBER!!? - Aperto meus fios, ouvindo sua voz próxima.

- Eu estou aqui, consegui sair a tempo - ela diz e eu a procuro entre a tempestade de poeira, me levantando com dificuldade do chão, enxergando apenas os faróis do carro.

- Hilary? - assim que a poeira abaixou um pouco, Justin me puxou de perto do Chaz e eu suspirei pesado.


Antes que eu pudesse dizer algo sobre os olhares dos dois, pude ver o carro de Jeremy longe, voando… e ouvi um grito.


Paro, pego

E respiro por um minuto

Eu penso demais quando estou sozinho

Eu nunca ganho quando eu

Mantenho todos os meus pensamentos dentro

Então eu pego o telefone


- LANA! NÃO, NÃO - corro até Ryan que está ajoelhado no chão - Amor, fica acordada eu… eu vou te tirar daqui, fica acordada! - percebi do que se tratava quando vi dois tiros no peito esquerdo da morena e um na cintura, gritei de pavor e caí ao seu lado.

- Precisamos levá-la logo! - digo desesperada, tentando estacar o sangue, vendo um volume em um lado da sua barriga, colocando a mão ali - calma, vai ficar tudo bem! - Ryan a levantou e seguimos todos para a pista.

Lana começou a gritar de dor, percebi que o volume na sua barriga diminuiu, preocupado, Ryan a deitou no meio da rua.

- Não dá pra enfiar ela no carro assim - Ryan chora de desespero, mantendo minha amiga em seus braços, enquanto Amber trás com ela de seu carro um kit de primeiros socorros.

- A bala alojou? - Ela se ajoelha e eu pego algumas coisas do kit.

- A da cintura sim - arranco sua camiseta e tiro seu sutiã, tentando manter ela acordada.

- Pela Rebecka, fica bem, amor - Butler repete a frase várias vezes e eu tento tirar a bala da sua cintura.


Percebi o olhar de Justin sobre mim o tempo todo, ele deve estar sem chão por causa do pai. Isso começou a doer em mim, doer de maneira física, minhas vistas perderam o foco quando fui tirar a bala, apoiei o rosto na mão, analisando a situação.


Eu vivi uma farsa parte da minha adolescência. Perdi meu tempo atrás de algo que não existiu, sofri dias à toa. Justin está perdido, o pai dele quer nos matar por poder e eu estou perdendo a minha melhor amiga por causa de vingança.


E meu pai dizia

Shawn, fique comigo

Tudo vai ficar bem

Você sabe que eu não tenho te visto ultimamente

Mas você está sempre em minha mente


- Eu te amo, Ryan - ela sussurra, começando a fechar os olhos e eu entro em pânico, massageando seu peito - desculpa por não poder te dar a Rebecka - ela continua a falar baixo e eu sinto meus olhos lacrimejarem, derrubando algumas lágrimas - você foi a melhor coisa que me aconteceu, eu não quero que você se esqueça de mim, tá?



Eu não sei o que

Você está passando

Mas existe tanta vida

Na sua frente

E não vai acalmar

Não importa o que você faça

Então você tem que aguentar

Tudo o que podemos fazer é aguentar


- Allana, para com isso - ele nega com a cabeça - só respira fundo, amor.

- Eu te amo, Hill - a encaro, segurando sua mão - você me acolheu quando eu precisei, você e a Amber são a minha família, eu amo vocês…

- Quem atirou nela? - ouço Chaz perguntar, se ajoelhando ao meu lado, me abraçando com força.

- Fiz com que Jeremy atirasse em mim… você já sofreu demais, ruiva - fico sem saber o que falar, chorando alto - nós sempre vamos estar juntas, meninas - olhou pra Amber - sempre vamos ser mais macho que muitos homens e… - se contorce no chão e eu vejo sua calça começar a encher de sangue - eu não vou abandonar vocês nunca, vou estar no seus corações e… - ela olhou pro Ryan - eu te amo demais, meu amor.


Esses dias estão voando

Semanas parecem minutos

Não consigo me lembrar de ser pequeno

Eu tento resolver

Eu não consigo descobrir como

Acho que não sei muito de tudo


- Eu te amo, Lana…não faz isso comigo  - ele disse de volta.


E meu pai dizia

Shawn, fique comigo

Tudo vai ficar bem

Você sabe que eu não tenho te visto ultimamente

Mas você está sempre em minha mente


- Você vai ficar bem - murmurei ao mesmo tempo que eu abracei o Somers, comecei a fazer uns curativos, mantendo o olhar no rosto da minha melhor amiga.


Lana fechou os olhos e o nariz começou a sangrar, junto com a boca e os ouvidos.

Hemorragia interna.


As suas mãos se desfizeram das minhas e Ryan gritou, socando o chão.


Eu não sei o que

Você está passando

Mas existe tanta vida

Na sua frente

E não vai acalmar

Não importa o que você faça

Então você tem que aguentar

Tudo o que podemos fazer é aguentar



- NÃO! NÃO! - Grito, batendo em seu peito, tentando deixá-la  inclinada - Lana! Não faz isso, por favor, não, não, não… - sussurro, abraçando seu corpo, sem acreditar - não deixa a gente, não, não, não… nós vamos te ajudar, vamos te ajudar - Amber me abraça e abraça o corpo sem vida no meu colo, chorando comigo.


Tudo que podemos fazer é aguentar

Você tem que aguentar

Apenas,apenas aguente

Aguente por mim


- Allana… - Ryan segurou seu rosto, suplicando para ela abrir olhos - anjo meu, não faz isso comigo, acorda, por favor, não morre, não me deixa… - ele soluça, colocando as mãos sujas de terra no rosto, Justin puxa Ryan, o abraçando - não me deixa aqui sem você! Não, porra! Não! - a cada grito do Butler eu a aperto mais, sentindo minhas lágrimas escorrerem sem parar, com Chaz me apertando.


E meu pai dizia

Shawn, fique comigo

Tudo vai ficar bem



Não tem mais o que fazer.

Allana está morta.

Minha amiga, minha irmã, parte da minha família morreu.

Juro que nunca odiei tanto alguém como odeio Jeremy e Reymond - mesmo morto -.

Ele tirou uma irmã, uma namorada, uma mãe.


- Vou me lembrar de você pra sempre… - sussurro, olhando pro céu entre a poeira - me desculpa?


Eu não sei o que

Você está passando

Mas existe tanta vida

Na sua frente

E não vai acalmar

Não importa o que você faça

Então você tem que aguentar

Tudo o que podemos fazer é aguentar

Você tem que aguentar

Aguente por mim


        Com a imagem da minha amiga morta gravada na minha cabeça, Chaz cobriu o rosto dela com seu casaco. 


Notas Finais


MEU DEUS DO CÉU EU NÃO ACREDITO QUE A TEMPORADA ACABOU.

LINK DA SEGUNDA TEMPORADA :

https://www.spiritfanfiction.com/historia/sweet-revenge-2-15240893

Primeiro eu quero dizer que se vocês não entenderam o capítulo ele vai ser explicado na próxima temporada, de como o Jeremy forjou a morte e tudo mais.
Aqui vemos que o Reymond não passou de um bosta pau mandando.
Gente eu sinto muito pela morte da Lana, fiquei um tempo pra escrever isso e não ficou bom. Me desculpem, mas foi difícil matar uma das minhas personagens favoritas.

LINK DA SEGUNDA TEMPORADA :
https://www.spiritfanfiction.com/historia/sweet-revenge-2-15240893 ( a segunda temporada foi escrita após um ano e alguns meses desde esse capítulo)

TERMINOU DE LER AQUI CORRE LÁ NA SEGUNDA TEMPORADA PRA VER A SINOPSE!!

COMENTEM, AAAAAAH


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