História Sweeter than Sweet - BTS: Imagine Kim Taehyung - Confusão

Capítulo anterior -

Ele coloca suas mãos em volta do meu pescoço e aperta tentando me sufocar, eu já estava ficando sem ar nenhum eu não podia acreditar que ele seria capaz mesmo de me matar, eu já estava sentindo a morte próxima. 

- Eu quero ver você se ajoelhar pedindo desculpas ou eu te mato sua vagabunda.  

- Nu-unc.. 

 - Oque você disse? Ta difícil te entender. 

 - NUNCA-A SE-EU MERDA-A. 

 Junto o pouco oxigênio que restava em meu cérebro para confronta-lo. 

 Dali em diante só vi escuro... 

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 Pela primeira vez em anos eu estava me acordando por vontade própria, sem ter nenhum despertador para atrapalhar meu sono. Ergo um pouco meu corpo o apoiando sobre os cotovelos enquanto abria meus olhos com certa dificuldade, eu não me lembrava de muita coisa que tinha acontecido na noite passada, minha cabeça latejava de tanta dor, e eu tinha plena consciência de que estava passando pela pior ressaca da minha vida. Mas perai depois de alguns longos segundos esfregando minhas pálpebras para desembaçar minha visão, percebi que não fazia idéia de onde estava, não sabia que quarto iluminado pela luz da janela era aquele, e muito menos sabia que cama era aquela que estava deitada. 

 Me levanto rápido e corro em direção a porta, forço a maçaneta mas não adiantava ela estava trancada. Começo a bater e a chutar a madeira da porta ao mesmo tempo que gritava por ajuda. Canso e procuro por meu celular que se encontrava em um criado mudo ao lado da cama, tento ligar o aparelho porém o mesmo indicava estar descarregado.  

Estava desesperada, também sentia muita fome e sede. Caminhava de um lado para outro enquanto tentava a todo custo lembrar-me do que havia acontecido na noite passada e em como vim parar aqui. 

Paro em frente à um espelho fixado no roupeiro e noto que estava usando roupas de outra pessoa, era uma camisa social listrada em cinza ficava bem folgada em mim parecia até um vestido, a camisa estava toda mal abotoada deixando um decote indecente nos meus seios. Começo então a procurar por minhas roupas, não me sentia bem usando aquilo. Abro as portas do guarda-roupa e procuro por meu vestido já que conseguia lembrar que estava usando um. Vasculho todas as prateleiras porém só encontro peças de roupas masculinas. 

 Meu senhor aonde fui me meter, será que fui sequestrada. 

 - Oque você pensa que está fazendo? 

Levo o maior susto e quando vejo aquele garoto minha memória se recupera instantaneamente. 

 - Você tentou me matar depois me sequestrou e agora tá me mantendo em cárcere privado e ainda pergunta oque to fazendo. 

 Ele ri e eu corro em direção a porta para fugir dele. 

 - EI EI EI 

 Ele me impede de seguir segurando meu braço. 

 - Eu não te sequestrei apenas me senti mal e te forneci abrigo ingrata. 

 - EU INGRATA? Foi você o louco que tentou me sufocar, Ah vê se me solta que eu vou embora. 

 - Ok ok, vai querer mesmo sair assim? 

 - Essa blusa é sua? Cadê o meu vestido? 

 - É minha, eu sai para comprar roupas novas pra você, toma. 

 Ele joga uma sacola na minha direção abro e vejo peças de roupas de marcas que identifico muito bem serem caras, se aquilo fosse um presente com certeza teria sido o melhor que já ganhei. 

 - Seu vestido sujou todo quando você desmaiou e caiu, não dava pra usar de novo sem lavar. 

 - Nossa o-obrigadaa. 

 - Oué sabe agradecer agora. 

 - Engraçadinho, aonde fica o banheiro? 

 - Pode se trocar aqui mesmo. 

- Ok. 

 Estico as roupas sobre a cama, me viro de costas e percebo que ele continua no quarto me olhando. 

 - Ei seu tarado, não vai sair? _ Ele sorri e se aproxima. 

 - E preciso? Acha mesmo que foi você mesma que se trocou desacordada ontem? 

 - É OQUEE, SEU TARADO PERVERTIDO DO CARALHO _ grito enquanto soco seus ombros _ EU VOU CHAMAR A POLÍCIA VOCÊ ME ASSEDIOU NOJENTO. 

 Ele me para e gira meu corpo me deixando de costas para si, logo coloca sua mão sobre minha boca, tento me soltar porém falho, ele era bem mais forte. 

 - Escuta aqui na próxima vez que você me desrespeitar eu te mato e jogo seu corpo na lixeira, eu não fiz nada em você se enxerga garota, oque eu ia querer com uma pirralhinha feito você que nem parece que já entrou na puberdade. Mordo a mão dele com uma força que nem sabia que tinha, ela começa até a sangrar pois consigo sentir gosto de sangue. 

 - AAAHH, SUA CADELA, MINHA PACIÊNCIA JÁ ACABOU. 

 Ele me levanta me colocando de ponta cabeça em cima de seus ombros. Eu começo a me debater e a gritar já ele nem mede esforços para me descer a força das escadas. Logo ele chega comigo até a porta e a abre me tirando de seus ombros e me enxuta para fora de sua casa me jogando na cara as roupas que ele havia comprado, as mesmas que batem em mim e se espalham pelo chão. 

 - V: Se vira. 

A porta bate me deixando de fora...