História T3ddy - Quando é para acontecer - O que está fazendo aqui?

Acordei com meu celular tocando, eram 15 horas. Minha mãe estava me ligando. 

LIGAÇÃO ON:

_oi mãe. – Atendi sentando na cama. 

_oi minha filha, você está bem? – Ela perguntou e eu sorri.

_estou bem, mãe. E você? 

_estou bem, minha filha. Seu pai está mandando um beijo. – Ela disse e estava com a voz animada. _estamos com saudade, filha. Precisa vir nos ver. – Ela disse me fazendo sorrir. Meus pais moravam no Rio de Janeiro e já fazia 2 anos que eu morava em São Paulo, sempre viajava para vê-los pelo menos duas vezes por ano, mas eles sempre reclamavam que era pouco. Eu tinha uma irmã mais nova com 5 anos que se chamava Rafaela e um irmão mais novo que estava com dois anos e se chamava Gabriel. Já faziam 4 meses que eu não os via. 

_também estou com saudade, mãe. Mas estou no filme do Chris aqui, mas quando tiver um tempo vou passar uma semana aí com vocês. – Eu sorri e ouvi barulhos vindo da cozinha, achei aquilo estranho. Respirei fundo e senti um cheiro forte de comida, alguém estava na minha cozinha?

_vem sim, filha. Estamos com saudade. – Ouvi minha mãe dizer e me levantei. 

_mãe, eu já te ligo, espera aí. – Disse pondo os pés no chão. Desliguei o telefone e caminhei em silencio até a sala e pelos barulhos constatei que realmente tinha alguém na cozinha e meu coração já estava acelerado, eu estava com medo. Estava com meu celular na mão, poderia ligar para alguém facilmente. Entrei na cozinha e o que vi me fez ficar sem entender nada. 

LIGAÇÃO OFF

_oi meu amor, você acordou. – Ouvi e vi um sorriso. Eu nem sabia o que pensar ou dizer naquele momento, aquela cena era ridiculamente louca. 

_o que está fazendo aqui, Thiago? – Eu perguntei olhando-o.

Ele estava cozinhando várias coisas e parecia muito animado, era até ridículo ver aquela cena. Parecia como uma cena de um tempo atrás, tudo normal, mas aquilo não era o normal da minha atual vida. 

_resolvi cozinhar para gente, deve estar com fome. – Ele disse e eu o olhei realmente sem entender. Ele estava me tratando como se nada tivesse acontecido. Ele estava louco ou se fazendo?

_o que está fazendo aqui? – Repeti a pergunta mais alto. 

_percebi que mudou algumas coisas no apartamento, amor. – Ele comentava parecendo ignorar o que eu estava dizendo. _eu até gostei do novo visual. 

_o que você está fazendo aqui? – Eu gritei interrompendo-o. Ele me olhou surpreso, eu já estava com raiva, aquilo era ridículo, ele não era louco e eu também não. 

_não vou deixar você jogar nosso relacionamento fora por um erro, Gabriela. Nós vamos superar isso juntos. – Ele disse e eu respirei fundo e revirei os olhos sem paciência. 

_não tem mais nós. – Eu disse olhando-o. _eu não estou jogando nada fora, você já fez isso. 

_eu cometi um erro, amor. Sei que você vai conseguir me perdoar e vamos continuar bem. – Ele disse e eu revirei os olhos de novo. Eu não estava com paciência para as loucuras de Thiago. 

_não cometeu um erro, Thiago. Um erro é perder as chaves ou esquecer de apagar a luz. Você me traiu, fez isso por que quis, somos adultos. Você tinha plena consciência do que fez, então, por favor, não se faça de louco. – Eu disse e ele ficou em silêncio me olhando. _sai do meu apartamento, por favor. 

_me perdoa, amor, por favor. – Ele começou a se aproximar. _eu cometi um erro e sei que foi horrível o que fiz, mas eu te amo e não posso viver sem você. 

_Thiago, sai, por favor. – Eu disse me afastando dele. _acabou, somos adultos, entenda, por favor. – Eu disse séria olhando-o. No mesmo instante o interfone tocou. Atendi e o porteiro disse que Christian estava lá embaixo. _pode deixar subir. – Eu disse. 

_quem é? – Thiago perguntou parecendo estar com raiva. 

_Christian está subindo. – Respondi olhando-o. _se não quiser ser colocado para fora à força sugiro que desça antes dele chegar aqui. – O ameacei. 

_sabe que não tenho medo dele. – Ele disse me olhando de uma forma desafiadora. 

_sai do meu apartamento, Thiago. – Eu disse e ouvi a campainha tocar. _pode entrar. – Disse olhando para a porta e vi ela se abrir. Eu sabia que estava destrancada, Thiago nunca trancava a porta quando chegava. Christian entrou com T3ddy, Mauro e Felipe Castanhari. Eles olharam para mim sorrindo e logo seus sorrisos foram desmanchados olhando para Thiago. 

_o que ele está fazendo aqui? – Christian perguntou sem tirar o olhar de Thiago. 

_não interessa para vocês. – Thiago respondeu olhando-os. _e agradeço se puderem sair da minha casa. 

_essa casa não é sua, Thiago! – Eu gritei e todos me olharam. Eu já estava com raiva e tinha perdido totalmente a paciência. _a casa não é sua, eu não sou sua, nada aqui é seu. – Eu gritava olhando-o. _você é maluco, você me traiu e volta para dentro da minha casa? Essa é minha casa e não quero você aqui. Não quero nada com você! – Eu gritei e todos estavam me olhando meio assustados. _já perdi a paciência. – Gritei e as lágrimas já estava correndo por meu rosto. _já me cansei de você! Sai da minha frente e não aparece mais! Não existe nós, e não quero mais ver você. – Eu gritei e Thiago respirou fundo. Ele abaixou a cabeça e eu já estava chorando muito. T3ddy se aproximou de mim e me abraçou. 

_se afasta dela. – Thiago veio na nossa direção com raiva, eu sabia que ele ia bater em T3ddy que pareceu já se preparar para revidar, mas fui para cima dele e o impedi. 

_não vai brigar de novo! – Eu gritei empurrando-o com força. Ele deu dois passos para trás. _desaparece da minha vida. Não tem mais nada seu aqui. – Disse olhando-o séria. 

_mas amor, nós... – Ouvi ele dizer baixo. 

_não me chama de amor! – Gritei interrompendo-o. _não existe nós! Sai! - Ele não disse mais nada e passou por nós e saiu do apartamento. Eu respirei fundo e me sentei no sofá escondendo o rosto com as mãos. 

_você está bem? – Christian perguntou se sentando ao meu lado e me abraçando. Eu estava chorando, mas respirei fundo e assenti. Todos estavam próximos. Assenti, ainda estava sentindo muita raiva. 

_como ele entrou aqui? – T3ddy perguntou e ele parecia estar sentindo muita raiva. 

_ele tem a chave. – Respondi. _o porteiro não sabe que não mora mais aqui, talvez tenha pensado que estava voltando de viagem. 

_melhor avisarmos os porteiros então, que ele está proibido de subir. – Christian disse se levantando. 

Eu respirei fundo e Christian foi até a cozinha usar o interfone. Mauro o seguiu. 

_nossa, me perdoa. – Eu ri olhando para Castanhari. _a primeira vez que vem na minha casa e já passa por tudo isso. – Eu disse e os dois riram comigo. _o garoto já constatou que não sou normal, Lucas. – Eu brinquei olhando para T3ddy que disse:

_você não é mesmo, ele só descobriu antes que eu. – T3ddy disse e eu o empurrei enquanto ele e Felipe riam. 

_pronto. – Christian disse voltando para a sala. _ele não pode mais subir. -  Christian disse e eu respirei aliviada. 

_certo, mas o que vieram fazer aqui? – Eu perguntei enquanto Christian se sentava no sofá e Mauro beijava meu rosto me cumprimentando. 

_comer, é claro. – Mauro disse me fazendo rir. Me lembrei de toda a comida que Thiago estava cozinhando e corri para a cozinha. Desliguei todo o fogo e voltei à sala. 

_aqui só tem a comida que o Thiago fez. – Eu disse revirando os olhos. 

_deixa para lá, vamos comer fora. – T3ddy disse revirando os olhos comigo. Todos começaram a rir. 

_se quiserem esperar eu faço algo, mas realmente só tem o que ele fez. – Eu disse me levantando e indo até a cozinha. Peguei uma garrafa de água e senti alguém me segurando pela cintura. 

_não acha que é pouca roupa? – Ouvi uma voz no meu ouvido e senti o cheiro de T3ddy, eu sabia que era ele. 

_não me provoca, senhor Olioti. – Eu disse me virando para ele. _e eu não acho que é pouca roupa, vocês que chegaram de repente na minha casa. – Eu disse rindo e fazendo-o rir. Eu estava com um moletom e meias altas. A minha blusa era longa, não mostrava nada, porém o short que estava embaixo era bem curto, parecia uma calcinha, quase. 

_como aquele cara entrou aqui? – Ele perguntou me olhando e eu desmanchei o sorriso do rosto. 

_quando acordei ele estava aqui. – Respondi respirando fundo. 

_e como está se sentindo?   

_bem. – Eu respondi sem olhá-lo. _ele parecia louco, mas era só uma tentativa de volta. – Eu revirei os olhos e T3ddy ficou ali me olhando. 

_e não tem chance de volta? – Ele perguntou me olhando e eu o olhei surpresa. 

_claro que não. – Respondi rapidamente. T3ddy parecia feliz com minha resposta. 

_mas agora é sério, o que vieram fazer aqui? – Perguntei voltando para a sala. T3ddy me seguiu e eles estavam no sofá, Christian estava mexendo na minha conta do netflix. 

_comer, já falei. – Mauro disse me fazendo rir. 

_já sei que você veio só para comer, Mauro. Mas e o restante de vocês? 

_vamos jogar boliche e queríamos saber se quer ir com a gente. – T3ddy disse se afastando e entrando no corredor. 

_vão jogar boliche a tarde? – Perguntei achando aquilo estranho. 

_vamos jogar boliche às oito horas. – Christian disse sem tirar os olhos da televisão, ele estava olhando uma seleção de filmes que eu tinha feito para assistir depois. 

_vieram me convidar as três da tarde para jogar boliche as oito da noite? – E perguntei olhando o relógio. Eram 15h25min. 

_já disse que viemos comer, ninguém acredita em mim. – Mauro disse e todos começaram a rir. 

_bom, já que só vieram comer eu vou fazer alguma coisa para comermos. – Eu disse e saí para a cozinha. Joguei a comida que Thiago estava fazendo toda fora e lavei tudo, eu não sabia se ele tinha colocado alguma coisa naquela comida então não quis arriscar. Estava fazendo arroz, bife à parmegiana e já tinha feito a salada. Tudo estava encaminhado e quase pronto. Já tinha falado com minha mãe que tinha me ligado de volta, eu já tinha me esquecido de ligar para ela. Não disse o que tinha acontecido para ela não se preocupar, inventei uma desculpa e disse que estava tudo bem. 

Em meu celular, as notificações em minhas redes sociais tinham diminuído um pouco, embora ainda fossem muitas, porém naquele momento haviam vários comentários. Abri o instagram e nas minhas fotos várias pessoas estavam perguntando se T3ddy estava bem, se eu estava bem, as pessoas estavam perguntando se eu estava grávida, eu não estava entendendo nada. Fui até a sala e T3ddy não estava ali, os meninos estavam assistindo um dos filmes da minha lista. Andei pelo corredor e parei na porta do banheiro, T3ddy estava dançando em frente ao espelho e gravando com a porta aberta. 

_você é retardado. – Eu disse e ele me olhou. Começamos a rir. 

_lembram do meu PUG, pessoal? – T3ddy disse apontando o celular para mim. Ele estava gravando Snapchat. _vim visitar ela e as dicas que vocês estão me dando para cuidar dela estão funcionando, já está até mais gordinha. – Ele disse ainda me filmando e eu o olhei brava. Ele abaixou o celular, os segundos de vídeo tinham acabado. 

_por que está todo mundo perguntando se estamos bem? – Eu perguntei entrando no banheiro. 

_por causa do hospital. – Ele respondeu olhando o celular. _quando saí para ligar para o Chris hoje acabei encontrando umas fãs, com certeza a história vazou. – T3ddy disse e estendeu o telefone na nossa direção e começou a gravar, dizendo: _galera, relaxem, nós estamos bem. – Ele disse e eu assenti sorrindo. Ele pôs o braço por cima de meu ombro e me puxou para perto e assim o vídeo acabou, eram só 10 segundos. Ele postou e começou outro vídeo. _passamos a noite no hospital, mas foi por causa de uma amiga nossa, não é Gabi? 

_isso aí, mas ela já está bem. Estamos todos bem. – Eu disse olhando para a câmera. O vídeo acabou e T3ddy logo começou outro. 

_e não galera, eu não estou grávido, não foi dessa vez. – Ele disse e eu comecei a rir. _mas vamos continuar tentando, não é? – Ele me olhou provocativo e eu gritei “não” e o vídeo terminou. Ele começou a rir e já começou outro vídeo ainda rindo. 

_é mentira, gente. Somos amigos. – Eu disse olhando para a câmera e ele riu. 

_por que ela quer. – Ele disse e o olhei séria. O vídeo acabou e T3ddy já começou outro. _mas é isso, não se preocupem que estamos todos bem e eu não estou grávido, nem a Gabi. – Ele disse e eu assenti. O vídeo terminou e ele já postou, dizendo: _pronto, recado dado. – Eu sorri e ele abriu o celular e posamos para uma foto juntos que ele postou no Snapchat encerrando aquela sequência de vídeos.

 _vai assistir filme e para de dançar na frente do espelho, criatura. – Eu disse saindo do banheiro e indo até a cozinha. Comecei a pegar os pratos e colocar a mesa. Estava pegando os pratos e Christian entrou na cozinha. 

_precisa de ajuda? – Ele perguntou pegando os pratos da minha mão. 

_já está tudo pronto. Só vou colocar a mesa. – Eu disse sorrindo e desligando a última boca ligada do fogão. 

_então, vai jogar boliche com a gente? – Christian perguntou voltando da mesa sem os pratos. 

_acho que não. – Respondi lhe entregando dois copos. 

_por que? – Ele perguntou caminhando até a mesa. O seguia com mais dois copos, dizendo:

_eu estava pensando em passar na Bia e convencer ela a ficar aqui essa noite. – Respondi e colocamos os quatro copos na mesa. _não acho bom ela ficar sozinha pelo menos essa noite. 

_tem razão. – Christian comentou enquanto voltávamos para a cozinha. _depois do almoço posso ir pegar ela. – Ele disse e eu assenti lhe entregando o refrigerante e mais um copo. Levei os talheres e logo todas as comidas estavam na mesa. 

Os meninos deram pausa no filme e começamos a comer todos juntos. Eles eram muito divertidos, então foi um almoço que rendeu muitas risadas, eu adorava estar com eles. Terminamos de almoçar eram 16h30min. T3ddy, Mauro e Felipe foram lavar a louça e eu fui me trocar para ir buscar Beatriz com Christian. 

_vão daqui direto para o boliche? – Perguntei entrando na cozinha. Eles estavam zoando e brincando como sempre e me olharam quando entrei. Vi Christian assentir e disse: _meu netflix e tudo mais está à disposição de vocês. – Eu disse alternando meu olhar entre T3ddy, Mauro e Felipe. 

_você sabe que eu fico à vontade aqui. – T3ddy disse se aproximando de mim e pondo seu braço por cima de meu ombro. 

_você eu sei, só vive aqui em casa. – Eu disse rindo e fazendo-os rir. _vamos? – Olhei para Christian que assentiu. Nós saímos e fomos direto para o meu carro. Fazia um tempo que não saía com Christian. 

_e como está esse braço? – Christian perguntou enquanto entrávamos no carro. 

_bem melhor. – Respondi fechando a porta e colocando o cinto. _já vou tirar as ataduras por essa semana. – Eu disse ligando o carro e saindo com ele da garagem. 

_e o coração, minha princesa, como está? – Ele perguntou e eu respirei fundo. 

_não sei. – Respondi rindo e ele riu comigo.

_e o T3ddy? – Ele perguntou e eu o olhei sem entender. Ele sorriu e me fez sorrir com ele. 

_a Aline te contou, não é? – Perguntei me lembrando da noite anterior. Aline estava no carro quando Lucas e eu nos beijamos na chuva. 

_nem precisava. – Ele comentou rindo. _vocês dois ensopados no hospital, já denunciaria tudo. – Ele disse e eu revirei os olhos. 

_já conversamos. – Eu comentei respirando fundo. _não quero nada com ninguém agora. 

_tudo bem, só não deixe as oportunidades da vida passarem, ela não costuma ser generosa mais de uma vez. – Christian disse enquanto eu parava no sinal e eu o olhei assustada. A lembrança de Rafael me dizendo exatamente as mesmas palavras veio na minha cabeça como um filme. _o que foi? – Christian perguntou depois de alguns instantes em que eu estava olhando para ele. Suas palavras haviam me assustado. 

_nada. – Eu balancei a cabeça ignorando aquilo. O sinal abriu e eu continuei o caminho, continuamos conversando até a casa de Beatriz e quando chegamos lá nós subimos sem ligar no interfone dela, Christian era liberado para subir. Tocamos a campainha.

_o que estão fazendo aqui? – Ela perguntou quando abriu a porta e nós rimos. 

_bela recepção essa sua, amiga. – Eu disse rindo. 

_vocês não são visitas, não precisam de recepção elegante. – Ela disse e nós rimos juntos. 

_como está se sentindo? – Christian perguntou enquanto entrávamos. 

_até agora bem. – Ela comentou sem deixar de andar. _até por que estou grávida, não doente. 

_é, mas a grávida passou mal e a noite no hospital. – Eu disse brava. Ela parecia não ligar para o fato de ter que se cuidar. Beatriz revirou os olhos me olhando e eu respirei fundo, ela era muito teimosa._viemos te buscar. – Eu disse olhando-a e ela pôs a mão na cintura e me olhou confusa. _vai dormir na minha casa hoje e não quero discussão Beatriz Nascimento! – Eu disse brava e Christian começou a rir. 

_quem vê coloca moral desse tamanho. – Christian disse e começamos a rir. _Bia, é sério, estamos preocupados e só para garantir, dorme hoje lá na Gabi. Se não sentir nada nós acreditamos que você está bem e amanhã volta para casa. 

_eu nem neguei o convite e vocês já estão tentando me convencer. – Beatriz disse segurando a risada. 

_por que não é um convite, é uma ordem. – Eu disse pondo as duas mãos na cintura. 

_o anão ataca novamente. – Christian disse com voz de locutor de filme infantil e eu o olhei brava. Eles começaram a rir e eu revirei os olhos. Eu nem podia falar nada, Christian era bem mais alto que eu. 

Beatriz pegou algumas roupas e depois de mais ou menos 40 minutos nós voltamos para meu apartamento. Passamos o caminho inteiro conversando e eu adorava conversar com os dois. Beatriz e Christian eram meus melhores amigos e as conversas com eles não tinham restrições, falávamos abertamente de tudo e dávamos muitas risadas, eu amava estar com eles e me fazia muito bem.