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História Taboo Love - Five


Escrita por: sanchezmandy

Notas do Autor


Depois de semanas sem internet, voltei!
Enjoy.

Capítulo 5 - Five


Minha cabeça latejava de dor, eu sentia um leve incômodo nas costas e meu braço estava dormente, mesmo assim, por algum motivo eu não queria levantar da cama. Júlio dormia tranquilamente enquanto eu ouvia as batidas do seu coração e sentia o cheiro forte do seu perfume masculino. Mesmo sabendo que a uma hora dessas, em Osasco minha mãe já teria convocado até o exército para ir atrás de mim, eu não estava com a menor pressa de levantar e enfrentar todos os problemas que ter se perdido causou, muito menos de voltar para a casa.
Júlio se mexeu e eu fechei os olhos rapidamente fingindo ainda dormir, senti o rapaz retirar seu corpo de baixo da minha cabeça com cuidado, ajustou o travesseiro, me cobriu e entrou para o banheiro tomando o máximo de cuidado para não me acordar.

Após me espreguiçar, me sentei na cama ainda meio sonolenta sentindo uma tonelada cair em cima dos meus ombros. Que coxão horrível!
- Bom dia - Júlio saiu do banheiro indo até a comoda ao lado da nossa cama, pegando as chaves do carro - dormiu bem?
- Bem mal - fiz uma careta - preciso de um banho bem quente.
- Uma pena que você não vai conseguir isso - o rapaz disse colocando sua camiseta - o chuveiro aqui é só de água gelada, mas sabe oque é engraçado: não tem água quente, mas tem escova descartável. Isso é incrível!
- Imaginei, só de ter água encanada nesse lugar já é uma grande vitoria.
- Eu vou ir atrás de gasolina, eu volto logo.
- Faça isso, eu não estou afim de ficar aqui sozinha - o rapaz assentiu e saiu pela porta.
Depois de contar até dez, me levantei e fui até o banheiro. Mesmo o lugar sendo pequeno, nem tão higiênico, eu resolvi arriscar e tomar um banho. Me despi e girei o registro observando a água cair e tomando coragem para entrar de baixo dela. E ao sentir as gotas geladas cair sobre a minha costas, ao contrário do que eu imaginei, uma sensação relaxante me invadiu me fazendo fechar os olhos. A dor as poucos foi aliviando, me deixando mais confortável.
A minha intenção era ficar alguns minutos ali, mas quando ouvi o barulho da porta se abrir, percebi que os minutos quase se tornaram horas. Me enrolei na toalha e abri a porta do banheiro encontrando Júlio sentado na cama.
- Você foi rápido demais ou foi eu que demorei muito no banho? - perguntei.
- O cara da recepção fez a gentileza de ir comprar a gasolina para nós, então eu já paguei o hotel, dei uma boa gorjeta ao homem, abasteci o carro e estamos prontos para irmos embora.
- Você falando gorjeta faz parecer que estamos nos Estados Unidos - disse rindo.
- E você está parecendo uma atriz pornô de toalha e encostada na parede.
- Cala a boca menino!
(...)
Fazia meia hora que havíamos saído do hotel e felizmente, graças as instruções do homem da recepção e um mapa que ele nos deu, estávamos no caminho certo para a casa. Ainda estávamos longe, mas já estávamos em um lugar mais "agitado".
- Como será morar aqui, né?! - Júlio observou a paisagem rústica, com casas de madeiras rodeadas por matos enquanto percorremos uma estrada de bairro - sem internet e luz elétrica.
- Eles devem ser muito mais felizes do que nós, não sabem como o mundo é cruel. Pode correr, brincar, podem ser livres.
- Pode ser, mas sabe de uma coisa. Eu estou com fome e segundo o mapa daqui a quinze quilometras tem um restaurante, oque acha? - o rapaz sugeriu.
- Não sei... Não queria demorar para ir pra casa.
- Linda, você passou a noite fora, faça me o favor, né?! - soltei uma risada alta por causa da fala de Júlio. Ele falou igualzinho à mim.
- Okay, okay.
(…)
Eu estava sentada em uma cadeira vermelha estilo anos 80 enquanto Júlio pegava nosso pedido no balcão. O local era simples, mas muito bem decorado e aconchegante. Eu estava apaixonada por aquele lugar. Olhei o relógio pendurado na parede e o mesmo marcava 11h21am, eu definitivamente estava ferrada.
- Olha que delícia! - Júlio apareceu com uma bandeja com batata frita, dois hambúrgueres e dois refrigerantes.
- Fritura logo de manhã - fiz cara feia - tudo bem, melhor do que passar fome.
- Você não cansa de ser fresca! - Júlio disse dando uma mordida em seu hambúrguer.
- E você não cansa de ser chato.
- Você deve curtir seus últimos momentos comigo, já que quando chegarmos em Osasco, minha mãe vai me matar e se ela não fazer isso, sua mãe vai, se a sua mãe não fazer isso, o Matheus vai, ou seja, eu vou morrer de qualquer jeito.
- Mas não vai ser você, vamos para o céu juntos – comi algumas batatas.
- Eu tenho uma solução! - Júlio disse animado.
- Qual?
- Vamos fugir – reviro os olhos sem paciência – Foz do Iguaçu é lindo, vamos vender nossas artes nas cataratas.
- Quando eu penso que você vai falar sério, só sai merda da sua boca.
- Não sério, é uma boa... - Júlio foi interrompido.
- Gostaria de comprar uma flor para outra flor? - uma garota que aparentava ter uns nove anos segurava uma cesta cheia de rosas.
- Se você tivesse dito “uma flor para uma ogra”, eu compraria – taquei uma batata em Júlio sentindo meu rosto queimar de vergonha.
- Idiota!
- Olha o palavreado, estamos com uma criança no recinto. Quanto é a rosa?
- 3 reais cada – a garotinha disse segurando o riso.
- Eu quero o cesto todo, toma – Júlio deu uma nota de cem reais para a menina que agradeceu e saiu saltitante – para a minha mãe e para sua.
Mesmo brava, eu soltei uma gargalhada.
Depois de comermos, voltamos para a estrada. Desta vez, peguei no sono e quando acordei já estávamos em Osasco. Minha mãe estava na calçada com cara de choro, acompanhada por Matheus, meu pai e uma garota desconhecida por mim. Respirei fundo e olhei para Júlio tomando coragem para descer. Contei até três e abri a porta do carro, Júlio fez o mesmo.
- Amor, você quer nos matar?
- Beca?
- Amor? - olhei para Júlio boquiaberta. Então, ele namora?!


Notas Finais


Me perdoe pelo sumiço e pelos erros. Até a próxima e eu prometo não demorar tanto.
(Comentem oque acharam, isso ajuda muito. E obrigada pelo comentários do capitulo anterior)


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