Em meio a multidão eu vejo rostos vazios.
Sorrisos tão automáticos a ponto de transparecem naturalidade, relações tão superficiais a ponto de acreditarmos no "tudo bem" mais mentiroso.
E não importa o quanto eu procure, não encontro alguém para conversar, alguém que seja capaz de suportar e compreender o meu buraco negro, então eu o engulo, e aos poucos ele me consome por dentro.
Logo, antes que percebamos, mais um dia se passou, e então voltamos para casa, acompanhados da nossa própria companhia.
E cá me encontro eu, sozinha em meio às paredes brancas, e não importa o quanto eu tente me preencher, porque agora, assim como eu, a minha taça se encontra vazia.
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