História Takashimas Family - Vingança

Ruki Pov's

Ver minha oka na porta do meu quarto me deixou apavorado, eu tremia dos pés a cabeça, as meninas cobriam seus corpos nus com o lençol enquanto eu cobria minha parte íntima com as mãos.
- Que bela recepção eu tive Takanori. - Ela cruzou os braços e se aproximou da cama lentamente, seus olhos fuzilavam as meninas.
- Oka, o que está fazendo aqui? - Achei minha cueca no meio dos lençóis e vesti rapidamente, as meninas me olhavam confusas.
- Muito bem suas vagabundas, o show acabou. Peguem suas tralhas e vão embora, preciso matar a saudade do meu bebê. - Ela recolheu a roupa das meninas e jogou em cima da cama, em seguida largou um bolo de notas ao lado delas.
- Do que você nos chamou sua perua enrugada? - Ayano se levantou e encarou minha oka, fui até ela tentar acalmá-la.
- Meus amores, vão pra casa, mais tarde eu ligo e explico tudo a vocês.
- Vai deixar esse maracujá de gaveta falar com a gente assim? Que bosta de homem você é Takanori? - Yuno estava furiosa.
- Nossa, no meu tempo as putas só faziam seu trabalho, recebiam e iam embora em silêncio. Essas agora querem explicações?
- EU VOU ENCHER A CARA DESSA BRUACA DE PORRADA! - Ayano foi pra cima de minha oka mas eu consegui segurá-la, ela me estapiava com muita força. - ME SOLTA TAKANORI!
- Ayano, por favor, vai pra casa. Quando tudo se entender aqui eu ligo pra vocês. - Yuno veio até Ayano e a pegou pelo braço, as duas terminaram de se vestir e foram em direção a porta, Ayano antes de sair voltou e recolheu o dinheiro que estava na cama.
- Engole seu dinheiro, você precisa mais dele do que nós. - Ela atirou as notas na cara de minha oka que só a olhou com muita fúria, as duas se retiraram em silêncio do meu quarto. Fui até a janela e as vi saindo furiosas pelo portão, me sentei na cama e respirei fundo.
- Poderia ter ligado, não devia ter aparecido dessa maneira.
- Você não acha que está meio velhinho pra esse tipo de aventura? - Ela se sentou do meu lado e me deu um beijo na bochecha.
- Não devia ter falado com elas desse jeito, você foi rude e sem respeito.
- Takanori... São garotas de programa, não precisam de respeito.
- Não, elas não são prostitutas oka, são minhas namoradas. - Engoli a seco.
- SÃO O QUE? - Oka se levantou furiosa, minhas mãos começaram a tremer.
- Ca-calma oka, eu posso explicar...
- Explicar o que? Se elas fossem só putas eu até entenderia, mas namoradas? Jamais Takanori, jamais.
- Oka-san, eu já sou maior de idade e vacinado, não preciso de permissão pra namorar. - Me levantei e fui até a janela, acendi um cigarro e dei uma longa tragada.
- Eu sou sua oka Matsumoto Takanori, e eu quero que você termine seu namoro agora!

Yuko Pov's

Seria um sonho? Eu morri e não percebi?
Reita recuperou a memória, ele lembrou-se de mim. Fiquei paralisada por alguns instantes, ele segurou minhas mãos e em seu semblante havia um sorriso, um sorriso lindo e encantador, que me fazia amá-lo cada vez mais. A única vontade que tinha era de beijá-lo e abraçá-lo, e foi o que eu fiz, ele me correspondeu de uma forma tão doce que fez meu corpo inteiro se derreter em seus braços.
- Não sabe o quanto senti falta disso Yuko. - Ele deitou minha cabeça em seu peito e acariciava meus cabelos.
- Eu não devia ter beijado você Akira-kun, mas a sensação de ver que se lembrou de tudo me deixou tão emocionada que acabei me excedendo. - Me soltei de seus braços e fui em direção ao sofá, sentei lá um tanto cabisbaixa, ele se sentou do meu lado e pegou em meu queixo fazendo eu olhá-lo.
- Acho que esse é o melhor momento para conversarmos né?
- Não há mais nada para conversarmos Akira-kun, já foi tudo esclarecido. - Tentei me levantar do sofá mas Akira pegou em minha mão me impedindo.
- Tem muita coisa ainda, até por que desde que você me viu com aquela garota eu não tive a oportunidade de me explicar.
- Explicar o que Akira? Que você é um cafajeste e eu sou uma otária?
- Não se ofenda dessa maneira, se alguém aqui tem que ser xingado esse alguém sou eu. Vacilei com você e paguei pelo meu erro.
- Isso agora é passado Akira, mesmo você se explicando não vai mudar em nada na minha decisão.
- Quer dizer que mesmo depois de tudo que fiz por você não vai me dar uma chance de provar que mudei?
- Acha que se metendo na frente de um louco e tomando um tiro vai me fazer te perdoar?
- Já seria um bom inicio. - Ele coçava a cabeça.
- Agora me responda uma coisa Akira Suzuki... - Ele me olhava sem entender. - Pra que te darei uma segunda chance? Pra na primeira oportunidade você me convidar pra sair e combinar de transar com outra? Não vou cair nessa de novo. - Senti uma lágrima cair sobre meu rosto, limpei ela com raiva.
- Já vi que não vai adiantar nada eu me explicar, mas só vou te dizer uma coisa e quero que fique bem claro. - Ele se aproximou de mim e olhou fundo em meus olhos, meu corpo tremia com a maneira que ele me olhava, Akira tinha o dom de me hipnotizar apenas com seu olhar. - Eu não vou desistir de você assim tão fácil, não arrisquei minha vida pra ficar sozinho.
- Se pensa que vou te perdoar só porque salvou minha vida está muito enganado Akira Suzuki.
- Você vai me perdoar por que me ama. - Akira agarrou minha cintura pressionando meu corpo contra o seu, minhas pernas ficaram bambas e meu coração disparou, perdi totalmente o controle sobre meu corpo. Os lábios dele foram se aproximando lentamente dos meus, não fiz nada apenas fechei meus olhos e o permiti selar meus lábios, seu beijo foi delicado e apaixonante, minhas mãos envolveram seu pescoço e o beijo se intensificou. Akira me abraçou de uma maneira que eu não conseguia me soltar, mas eu nem queria isso, por mim morreria ali em seus braços.
- Pode tentar ser durona Yuko, mas sabe muito bem que não resiste a mim. - Provocantemente seus beijos foram descendo para meu pescoço, meus olhos se fecharam com aquelas carícias e sussurros involuntários saíam de minha boca. Akira apertava meu corpo com força, suas mãos percorriam cada curva me enlouquecendo cada vez mais, uma de suas mãos apertou meu seio e a outra apertou minha nádega com força.
- Para agora Akira... - Falei entre gemidos, quase não tinha forças pra pará-lo. Ele voltou a beijar minha boca e sua língua me provocava causando uma leve dormência entre minhas pernas.
- Tem certeza que quer que eu pare? - Sussurou em meu ouvido e aproveitou para lamber o lóbulo de minha orelha.
- Não vou cair em seu charme de novo Suzuki... - Tentava empurrá-lo mas não conseguia, ele segurou em minhas nádegas e ergueu meu corpo me encaixando em sua cintura, fomos nessa posição até seu quarto.
- Vou provar pra você Yuko que sou seu príncipe encantado, nem que pra isso eu tenha que matar mais um. - Ele deitou meu corpo lentamente na cama e deitou-se por cima de mim, ele me olhava e acariciava meu rosto delicadamente. Akira estava diferente, e isso me deixou feliz.
- Não precisa matar mais ninguém Akira-kun, apenas faça minha confiança em você voltar. - Coloquei minha mão sobre seu rosto e o vi fechar os olhos, ver essa cena me fez sorrir, esse era o Akira dos meus sonhos, o homem que eu queria pra vida toda.

Kai Pov's

Aquele garoto me olhava pasmo, certamente ele nem se lembra mais da Eri, ou então deve estar estranhando meu sorriso, por mais que eu quisesse arrancar suas tripas eu não conseguia expressar isso em meu semblante.
- Me desculpe cara mas não faço a mínima idéia de quem é essa garota, então se não se incomodar eu estou um tanto ocupado.
- Ah claro, desculpe. Mas é que eu realmente preciso falar com você sobre isso, não se preocupe, será algo bem rápido. - Num movimento rápido lhe dei um soco no rosto que o fez desmaiar.

Flashback on...

Logo após ter passado a tarde com Eri e descobrir o que aconteceu com ela no passado resolvi tomar uma providência, o problema é que eu não tinha noção nenhuma de como iniciar. Cheguei em casa e comecei a pensar " se eu fosse um policial por onde começaria?", quando peguei meu note para procurar por algo meu celular tocou.
- Yutaka!
- Que jeito mais estranho de atender o telefone.
- Ishihara?
- Esse mesmo, o gatão. - Revirei os olhos. - Tá de bobeira hoje?
- Estou e não estou, tenho um negócio pra resolver e... - Do nada me veio algo na cabeça. - Cara, vem pra cá agora.
- Aconteceu alguma coisa?
- Quando você chegar aqui eu te conto tudo.
- Beleza, só vou avisar a Melody e já vou.

Flashback off...

Só de olhar para aquele corpo pendurado me revoltava o estômago, ele ainda estava desmaiado por conta do soco que lhe dei, olhava para minha mão levemente machucada e me lembrava do sofrimento que Eri passou nas mãos desse cara.
- Vamos acordá-lo ou esperamos mais um pouco? - Ishihara se aproximou de mim e junto com ele estavam dois homens altos e bem fortes.
- Por mim matávamos ele assim mesmo. - Cerrei os punhos.
- Assim não tem graça, a morte pra ele seria um alívio. Ele precisa sofrer o que a Eri sofreu.
- Tem certeza que não vai dar problema? - Ishihara colocou a mão em meu ombro e deu um leve sorriso.
- Confia em mim irmãozinho, você está trabalhado com os melhores, ninguém vai saber de nada, será apenas um belo e torturante susto. Que os jogos comecem. - Ele me entregou um taco e se aproximou do garoto, Ishihara o balançava e dava tapas no seu rosto para acordá-lo, o garoto acordou meio grogue.
- O... que... aconteceu? - Ele tentava abrir os olhos, começou a se mexer quando percebeu que estava preso.
- Bom dia cinderella, está bem confortável ai? - Olhava para ele com um certo desgosto, cada movimento dele me causando nauseas.
- O que fez comigo? - Ele se sacudia tentando se soltar, Ishihara e os outros homens só observavam de longe.
- Ainda não fiz nada, ainda... - Eu batia com o taco na minha mão.
- Cara me solta, eu não fiz nada.
- Como assim? Não se lembra do que fez? Então deixe-me refrescar sua memória. - Peguei uma cadeira e sentei na sua frente. - Se lembra da Eri... - Cruzei minhas pernas. - Uma garota incrível que teve seu passado traumatizado por conta de um desgraçado machista. - Cerrei os punhos.
- Do que você tá falando cara, eu não conheço nenhuma Eri. - Me levantei e sem pensar duas vezes soquei o rosto daquele garoto tão forte que sua boca chegou a sangrar.
- Acho que não fui claro o suficiente, então vamos dar mais detalhes. - Estalei os dedos e Ishihara acompanhado de seus comparsas se aproximaram. -  Como eu posso descrever a Eri...
- Para cara, já chega! Me tira daqui. - Mais uma vez estapiei seu rosto.
- Odeio quando sou interrompido. - O garoto começou a chorar, olhei para Ishihara que sorrindo mandou eu prosseguir. - Agora me deixe prosseguir... Como eu estava dizendo a Eri é uma garota tão adorável, sonhadora, especial.
- TÁ, TÁ LEGAL, EU LEMBREI DELA. AGORA ME TIRA DAQUI. - Ele gritava e se sacudia tentando se soltar. - Não pense que estou com medo de você, me solte e vamos resolver isso que nem homem. - Fiquei olhando para aquele garoto por alguns segundos, do nada comecei a gargalhar muito alto. - Tá rindo do que seu mané?
- De você ué, de quem mais seria? - Peguei novamente o bastão na mão. - Um cara que engana uma garota ingênua e a pega a força não merece ser chamado de homem. - Com o bastão o golpeei no estômago fazendo ele cuspir sangue em meu rosto.
- Para com isso. - Ele tossia sangue. - Me bater não vai trazer a honra dela de volta.
- Claro que não, mas vai fazer meu dia muito feliz. - Olhei para Ishihara e ele se aproximou junto com seus homens, um deles me entregou um bastão.
- O que vocês vão fazer comigo? - O garoto estava completamente apavorado, os dois homens foram um pra cada lado do garoto. - ME SOLTA, SOCORRO!
- Pode gritar o quanto quiser, ninguém vai te ajudar.
- ME MATA DE UMA VEZ! - Me aproximei e dei um chute em suas partes íntimas, ele urrava de dor e tentava encolher as pernas pra conter a dor.
- Matar você seria inútil, o que você merece é sofrer vivo, sofrer o dobro que a fez sofrer. - Um dos homens de Ishihara retirou as calças do garoto, ele esperniava e gritava.
-  SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! - Eu não aguentava mais ouvir a voz dele, dei um soco com toda minha raiva que tive impressão que quebrei um dedo.
- CALA SUA MALDITA BOCA SEU VERME IMUNDO! O que vou fazer com você é pouco perto do que fez com a Eri. - Sinalizei com a cabeça e os homens se aproximaram do garoto, cada um deles segurou uma perna do garoto e as ergueram para o alto, Ishihara amordaçou o garoto para abafar os gritos. Toshio me olhava apavorado, ver suas lágrimas de desespero me fez sentir algo inexplicavel, eu queria mais, ansiava por mais.
- Tem certeza que consegue fazer isso? - Ishihara me tirou do transe colocando a mão sobre meu ombro.
- Certeza absoluta, se não fizer não terei sossego. - Ele me olhou com um leve sorriso no rosto e me entregou um bastão, nos aproximamos do garoto que gritava tão alto que a mordaça não era suficiente pra abafar o som. - Não se preocupe Toshio, não irá doer nada. - Com uma faca rasguei sua cueca, direcionei a ponta do bastão em seu anûs e olhei com um sorriso sarcástico no rosto. Num único movimento introduzi aquele objeto dentro daquele pequeno orifício, Toshio se sacudia e gritava muito de dor, eu fazia movimentos de vai e vem com aquele objeto e os gritos dele aumentavam cada vez mais. - Tá gostoso? - Olhei para ele e seu rosto estava lavado em lágrimas. - Deve estar, está gemendo de prazer. - Retirei o objeto com força que aquele pequeno buraco sangrava.
- Cara, tá tudo bem? - Eu não conseguia parar de rir olhando para aquele objeto ensanguentado.
- Nunca esteve melhor. - Introduzi novamente aquele objeto em Toshio que mais uma vez gritava de dor, o som de seus gritos ecoavam pelo salão como musica, era uma música suave e viciante, da qual eu não queria parar de ouvir.
- Kai, já chega! - Ishihara segurou minha mão, eu o olhei e paralisei na hora. Aquele não era mais eu, não conseguia me reconhecer mais, outra pessoa havia possuído meu corpo. Mas o fato de lembrar o que esse desgraçado fez com a mulher que amo me fez explodir.
- NÃO MEEVS! Ele precisa de mais, isso ainda é pouco. - Toquei aquele objeto no chão e peguei a faca que havia cortado sua cueca.
- Kai, peraí... O que vai fazer? - Ishihara me olhava apavorado.
- Vou fazer esse desgraçado pensar duas vezes antes de machucar mais alguém. - Com um golpe cortei metade do membro de Toshio.
- Kai, o que você fez? - Ishihara me olhava apavorado, o sangue daquele garoto respingava em meu corpo e seus gritos eram ótimos de se ouvir, ordenei aqueles homens para soltá-lo, Toshio se contorcia de dor no chão.
- Sentindo muita dor Toshio? - Falei bem próximo de seu rosto, ele me olhava furioso mas suas lágrimas de dor me confortavam. - Ela também sentiu, o que fiz com você foi muito pouco perto do que fez com ela.
- Eu vou te matar seu desgraçado, você vai apodrecer no inferno.
- Será? - Soltei uma leve risada bem sarcástica. - Se alguém aqui vai pro inferno, esse alguém é você. - Coloquei a mão por dentro de minha camiseta, retirei um revolvér de minha cintura e mirei em sua cabeça. - Hasta la vista baby! - Disparei bem no meio de sua testa, Ishihara veio correndo em minha direção e retirou a arma de minhas mãos.
- Seu maluco, não era pra matar ele. - Me sentei no chão em estado de choque, eu não queria ter feito aquilo, mas aquela voz não parava de dizer "mate ele".
- Eu... eu... não queria... - Comecei a chorar de pavor, acabara de matar um homem indefeso, Ishihara veio até meu lado e me abraçou.
- Tudo bem, vamos dar um jeito nessa bagunça, ninguém vai descobrir. Agora vamos para casa tomar um banho e se acalmar.
Ishihara deu ordem para seus homens de se livrarem do corpo sem deixar vestígios, enquanto ia para casa a cara daquele garoto não saía de minha cabeça, eu acabei matando alguém... Sou um assassino... O que vou dizer para minha família quando eu for preso? Eri... Será que ela amaria um assassino?