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História Takashimas Family - Susto


Escrita por: NemuTakashima

Notas do Autor


Oi lá gente bonita, como estão vocês?
Comigo está tudo ótimo tirando o fato de eu estar escrevendo três fics ao mesmo tempo, mas o que posso fazer se não consigo terminar uma coisa antes de iniciar outra. Estou fazendo de tudo pra não demorar tanto pra postar, e acho que estou conseguindo pq perto de antes eu melhorei muito.
Espero que gostem desse cap e boa leitura.

Capítulo 28 - Susto


Kai Pov’s

 

Eu andava pelas ruas sem rumo, sentia lágrimas em meus olhos... Uma dor no peito insuportável... Os olhos de desilusão dela não saíam de meus pensamentos, eu não conseguia acreditar que tinha feito isso de novo, minha promessa foi quebrada é só tinha uma maneira de me redimir.

Todos me olhavam, isso me incomodava... Me batia tentando fugir de todos aqueles olhares, a maldita voz voltou a me infortunar, ela dominava meus pensamentos. Fui em direção a uma ponte, eu olhava paralisado para a água que batia nas pedras lentamente, aquilo parecia tão confortante e ao mesmo tempo tentador. Abri meus braços sentindo a leve brisa da liberdade, sabia que fazendo isso ia ter o perdão de todos meus erros, apenas deixei aquela brisa levar meu corpo para o destino dele...

 

Reita Pov’s

 

Recebi uma ligação de Yuko me avisando que eu estava liberado para passar os finais de semana com ela na casa do Kou, eu pulava de alegria com a notícia, dormir de conchinha com a tetuda ia ser a melhor coisa do mundo.

Mesmo com a ótima noticia eu ainda continuava entediado, resolvi então pegar minha moto e dar uma volta pela cidade, ver pessoas agora seria uma ótima maneira de tirar o tédio. Andando devagar pelas ruas observei ao longe uma silhueta conhecida, estacionei minha moto e me aproximei devagar, vi aquela pessoa abrir os braços e fazer menção de se jogar, reconheci as roupas e sai correndo para evitar o pior.

- KAI! – Consegui segura-lo antes de cair. – Você tá louco, quer se matar? – Seu corpo estava mole e seu olhar vago. – Fala comigo cara! – Mesmo o sacudindo ele não reagia, o que estava me preocupando.

- Não devia ter me segurado. – Seu rosto não expressava reação alguma, era como se sua alma tivesse saído e seu corpo estivesse no modo automático.

- Jamais, eu nunca faria isso. – Kai me encarou por alguns segundos, de repente ele me abraçou forte e começou a chorar desesperadamente. – Meu Deus cara, o que tá acontecendo?

- Me deixa morrer Akira, só assim eu terei perdão.

- Perdão de que? Para de falar besteira. – Kai estava desolado, o segurei pelo braço e o levei para minha casa, lá eu teria como acalma-lo e fazer ele me dizer o que estava acontecendo.

 

No dia seguinte...

 

Ruki Pov’s

 

Uma luz forte incomodava meus olhos, meu corpo inteiro doía. Não conseguia me lembrar de nada e nem de onde eu estava, só conseguia ouvir bips e alguns passos ao longe.

- Ei, até que enfim acordou. – Olhei para o lado e avistei Kouyou.

- Onde eu estou? – Meu corpo doía até para falar.

- No hospital, acabou de passar por uma cirurgia bem delicada.

- Cirurgia? – Dei um pulo da cama. – Ai! – Senti uma dor muito forte em minha barriga.

- Vai devagar ai meu. – Kouyou colocou a mão em meu peito. – Não tem noção do estrago que sua mãe fez, por pouco não era seu enterro agora.

- Oka-san... Como ela está? E as meninas?

- As meninas estão bem, estavam apavoradas mas agora estão calmas. Já não posso dizer o mesmo de sua mãe.

- Por que? O que tem ela?

- Eu não conseguia acreditar que ela teve a coragem de fazer isso, quando a Ayano me ligou apavorada me contando eu cai de queixo no chão.

- Eu também não imaginei, mas quando a vi indo pra cima da Ayano não pensei em outra ação.

- Foi corajoso, podia ter morrido.

- Melhor eu do que ela.

- Te devo uma, salvou a vida da minha filha. – Kouyou apertou minha mão, percebi que seus olhos estavam levemente marejados, dei um sorriso orgulhoso de meu feito.

- Faria de novo se fosse possível. - Sorri para ele. - Minha oka foi presa? – Kouyou pegou uma cadeira e sentou do lado da minha cama.

- Quando eu cheguei lá tinha uma viatura da policia, ela foi levada assim que colocaram você na ambulância.

- Entendo. As meninas devem estar me odiando por tudo que fiz elas passarem. Mas eu saindo daqui dou um jeito de mandar ela de volta pra Coréia.

- Não será preciso, eu já fiz isso.

- Como? – O olhei curioso.

- Logo depois que você entrou para a cirurgia eu fui até a delegacia, lá eu paguei a fiança dela em troca dela retornar pra Coréia.

- E ela aceitou?

- Ou era isso ou apodrecer na cadeia.

- Entendo. Foi melhor assim. – Kouyou se levantou e foi em direção à porta.

- Vou deixar duas doidas falarem com você agora. – Kouyou saiu e segundos depois Ayano e Yuno entraram correndo.

- RUKI-SAN! – As duas me abraçaram aos prantos, mesmo com dor eu retribui o abraço.

- Tive tanto medo de te perder. – Ayano agarrou meu pescoço.

- Nós tivemos. – Yuno reprendeu e me deu um beijo na testa.

- Vai demorar muito pra isso acontecer meninas, vão ter que me aturar mais agora.

- É o que eu mais quero Ruki-san. – Ayano me beijou e eu acariciei seu rosto.

- Sorte a sua que não matei sua mãe. – Acabei rindo com o que Yuno falou, ela segurou minha mão e deu um lindo sorriso.

- Desculpe por tudo que causei a vocês, devem estar me odiando agora.

- Eu odeio sua mãe, isso sim. – Ayano ficou emburrada.

- Vamos esquecer ela agora. Me deixe matar saudade das minhas lindas. – Abri meus braços e permiti as duas me abraçarem, o amor que eu sentia pelas duas era tão forte que nem a dor me impedia de abraça-las.

 

1 mês depois...

 

Autora Pov’s

 

Uma semana depois da cirurgia Ruki voltou para casa, Ayano e Yuno iam todos os dias para a casa dele com medo dele não saber se cuidar. Ruki era muito carinhoso com as duas, o peso na consciência dos atos de sua mãe fez ele se tornar outra pessoa. O que incomodava Yuno era que Ruki mimava mais Ayano, ela fazia de tudo pra ser notada mas era constantemente ignorada pelo namorado, gerando uma certa fúria na gêmea.

Eri e Kai nunca mais tiveram contato depois de sua briga, a garota se isolou no quarto e só saia para comer e estudar. Kai com a ajuda de seu amigo Ishihara começou um tratamento psicológico, ele descobriu que sofria de dupla personalidade e fez um intenso tratamento, mesmo amando Eri profundamente ele preferiu se afastar com medo de cometer mais um erro.

Nemu continuou deixando seu marido intrigado com sua repentina mudança, ela ia todos os dias com Yoshimi para a academia e a noite forçava Uruha a satisfazê-la sexualmente, o pobre guitarrista não conseguia ter descanso.

Ishihara entrou em um acordo com Hamary e passou a pegar Ria todos os finais de semana, ele queria se aproximar de sua primogênita e fazer ela se aproximar de suas irmãs menores, o contato com Ishihara deixava a irmã de Uruha bastante incomodada, ela começou a sentir de novo algo que pensava que tivesse morrido em seu coração.

Reita com a “liberação” de Uruha começou a passar os finais de semana na mansão Takashima, mas o problema é que ele constantemente brigava com o patriarca por conta de suas carícias explicitas em Yuko.

 

Uruha Pov’s

 

Fomos chamados para uma reunião de pauta, fizemos uma pausa para a recuperação de Ruki mas o anão resolveu voltar com força total, disse que não aguentava mais ficar em casa. Uma das pautas principais da reunião foi uma possível turnê mundial, o que deixou os membros bastante empolgados.

Dei uma carona para Aoi que praticamente se mudou para minha casa, no estúdio encontramos Ruki e Reita e minutos depois chegou Kai acompanhado de nosso produtor Tanaka. Todos sentaram em uma mesa e começaram a passar os tópicos da reunião.

- 14 países em dois meses? Será que dá? – Ruki questionou enquanto analisava algumas imagens no notebook.

- Vamos ter que nos esforçar, os lives do Japão já estão marcados e não podemos atrasar. – Kai respondeu.

- E ai Kouyou, o que vai fazer em relação à Nemu?

- Nem me fala Aoi, pela primeira vez na vida eu estou contente em ficar fora de casa. – O guitarrista deu um suspiro aliviado.

- Ué, Uruha não tá dando conta da patroa é? – Reita abriu o frigobar e pegou uma garrafa de água.

- O foda é que ela quer a noite toda, se fosse uma vez tava de boa.

- E o que tem de ruim nisso? – Reita perguntou e Aoi soltou um sorriso debochado.

- Não é ruim, só é cansativo.

- Só é cansativo pra quem é fraco. Eu daria tudo por uma mulher fogosa assim.

- Até parece Aoi, a Yoshimi é igual à Nemu e vive reclamando que você não da no coro. – Reita e Ruki caíram na gargalhada deixando Aoi furioso.

- Não sei da onde. – Aoi cruzou as pernas e fechou a cara, os três continuaram rindo dele.

- Pessoal, vamos focar no trabalho por favor? – Todos ficaram em silêncio e obedeceram Kai.

 

Hamary Pov’s

 

Ria foi para o shopping com Yuko, as gêmeas iam passar a tarde na casa de uma amiga e Nemu e Yoshimi foram para a academia, aproveitei que a casa estava vazia e o dia bastante quente para tomar um banho de piscina. Fazia anos que não vestia uma roupa de banho, me enrolei em uma toalha e fui para a piscina, entrei lentamente e relaxei, permitindo aquela água fria me refrescar.

- Vida boa essa hein. – Dei um pulo da piscina de susto, olhei para trás e vi uma silhueta familiar.

- Ishihara? – Ele se agachou e sorriu.

- Tem lugar pra mais um nessa piscina, hoje o dia tá propicio para um mergulho.

- Como entrou aqui? – Mergulhei até as escadas e sai da piscina.

- Quando eu estava chegando vi a Eri saindo, então ela me deixou entrar. – Peguei uma toalha e me enrolei.

- O que veio fazer aqui? – Me sentei e ele veio para perto de mim.

- Eu precisava falar com você a sós. – Ele sentou do meu lado, tentei me afastar mas ele segurou minha mão.

- Para com isso Ishihara, você é casado. – Soltei de sua mão e me levantei, ele insistente veio até mim e segurou meu braço puxando meu corpo para perto do seu.

- Ela não tá aqui agora. – Senti meu corpo ser puxado e meus lábios serem selvagemente selados, meu corpo amoleceu, perdi controle total sobre ele, apenas me deixei levar por aqueles lábios que tanto me fizeram feliz.

- Seu cafajeste. – Falei ofegante. – Nunca mudou. – Ele mordia meus lábios.

- Foi por esse cafajeste que você se apaixonou. – Seus lábios desceram lentamente para o meu pescoço fazendo meu corpo inteiro se arrepiar, minha toalha caiu no chão e ele admirou meu corpo. – Você continua linda. – Involuntariamente agarrei seu pescoço e o beijei, ele retribui de uma forma provocante apertando minhas nádegas.

- Ah... Odeio você. – Meu corpo foi erguido, cruzei minhas pernas em sua cintura e fui carregada até a varanda. Lentamente meu corpo foi solto sobre um sofá, Ishihara retirou sua camiseta deixando todas aquelas tatuagens a mostra, senti meu rosto ficar corado ao observar aquele peito bem desenhado. Ele retirou suas calças ficando apenas de boxer branca, deitou-se sobre meu corpo e veio de encontro a minha boca, o toque de suas mãos em meu corpo me alucinava, fazia tantos anos que não sentia nada igual, era como se ele soubesse exatamente onde me tocar.

- Não sabe o quanto senti falta do seu cheiro. – Meu biquíni foi aberto e meu seio foi coberto pela sua boca, sua língua provocava meu mamilo me arrancando longos gemidos, ele apertava minhas coxas com força erguendo meu corpo para sentir sua ereção. Aqueles lábios carnudos foram descendo pela minha barriga, seus olhos me atiçavam e sua língua passeava por lugares jamais tocados. – Fiquei devendo isso a você na nossa primeira vez. – O laço do biquíni foi aberto, minha intimidade ficou exposta aos olhos pervertidos dele. Gemi alto quando senti sua língua naquele lugar, era uma sensação torturante e ao mesmo tempo viciante, eu mexia minha cintura sem querer implorando por mais.

- Ah... Não para... Onegai... – Ele riu maliciosamente com minha súplica, me assustei quando senti algo invadir aquela parte tão úmida, senti uma dor incomoda mas me deixei levar, seu dedo fazia movimentos de vai e vem me enlouquecendo completamente. Ishihara voltou para meus lábios e retirou sua boxer, sua enorme ereção me deixou muito constrangida, fechei meus olhos e deixei ele me guiar para o momento. Minhas pernas foram abertas e aquela parte tão íntima foi invadida lentamente, a dor era tão insuportável que eu mordia seu ombro para conter os gritos, seu membro foi entrando cada vez mais fundo e só consegui relaxar quando ele parou de força-lo dentro de mim.

- Tão apertadinha que da até pena de continuar. – Ele sussurrou em meu ouvido me arrepiando toda, sua cintura começou a movimentar-se bem devagar e seu membro relaxando meu musculo ainda contraído, Ishihara ia acelerando aos poucos até que os movimentos ficaram rápidos e bem fundos, eu gemia e arranhava suas costas de tanto prazer, aquela sensação era única e incrível, era como se nossos corpos pertencessem um ao outro. Os gemidos altos dele soavam como música para meu ouvido, seu corpo suado se esfregava no meu, seu cheiro invadia minhas narinas como um doce aroma de primavera, eu me entreguei de corpo e alma a aquele homem que eu tanto amei... Ou melhor... Que eu tanto amava. Quando ele soltou um longo gemido o senti se derreter dentro de mim, aquele líquido quente preencheu aquela parte de meu corpo aliviando de vez meu tesão. Completamente ofegante Ishihara deitou-se em meu ombro e relaxou. – Eu te amo Hamary, não me abandone nunca mais. – Aquelas palavras dele furaram meu coração como uma faca afiada, eu apenas acariciei sua cabeça em silêncio.

 

Uruha Pov’s

 

A turnê mundial foi confirmada, íamos ficar dois meses fora e visitar 14 países. Mesmo sendo cansativo eu estava animado, até por que eu precisava ficar um pouco fora de casa, eu só precisava achar uma maneira calma de dizer isso pra Nemu, as meninas iam ser avisadas pelos seus respectivos namorados.

- Dois meses? – Ela arregalou os olhos. – É muito tempo longe Kou.

- Eu sei meu amor, mas é impossível ser menos tempo.

- Mas eu vou morrer de saudade. – Ela deitou sua cabeça no meu peito nu.

- Também vou minha pequena. – Alisei seus cabelos. – Mas passa rápido.

- Ah que eu descubra que você deu bola pra alguma estrangeira. – Ela me olhou furiosa.

- Meu amor... – Selei seus lábios. – Eu não consigo dar conta da sua taradisse, imagina de outras. – Ela riu envergonhada.

- E as meninas? Já avisou a elas? – Ela se deitou novamente em meu peito, só que agora ela provocava meu mamilo com seu dedo.

- Que os namorados delas que falem, a única que contarei é a Eri que está solteira.

- Entendo. Será que um dia eles voltarão? Eu gosto tanto do Kai e ele fazia a Eri tão feliz.

- Por incrível que pareça esse foi o único namoro que eu gostei, diz o Kai que tentará falar com ela após a turnê, vamos torcer pra dar certo.

- Vamos sim. – Nemu subiu em cima de mim. – Quando começa essa turnê?

- Daqui a duas semanas. – Comecei a alisar suas coxas.

- Então preciso começar hoje. – Ela sorriu me provocando.

- Começar o que? – A olhei curioso, ela veio até meu ouvido e sussurrou.

- A me despedir. – Nemu me deu um longo beijo, eu deitei seu corpo sobre a cama e comecei a acaricia-la.

 

Yuno Pov’s

 

Turnê mundial... Ruki-san vai ficar dois meses fora, será tempo suficiente pra eu mostrar pra ele que sou melhor que aquela infantil da Ayano. Eu precisava achar uma maneira de ir nessa turnê, nem que fosse dentro da mala de alguém. Com certeza o Ruki-san iria adorar ter minha incrível companhia todas as noites na sua cama, ele não ia precisar se dividir pra ter prazer.

Passei a noite toda pensamento em como ir nessa turnê, até que me veio uma ideia que ia ser perfeita e com certeza não teria como dar errado, eu iria me disfarçar de staff e me infiltrar na equipe.


Notas Finais


Eu só tenho uma coisa a dizer pra vocês... O próximo cap será surpreendente, não percam.
Até mais gente.
Tia Nemu♥


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