Pov: Natsu
Impressionante, linda, gostosa, sexy, não saberia qualificá-la naquele momento. Trajava um vestido curto, rodado, branco como dizia a tradição e possuía um pequeno véu preso ao cabelo através de uma presilha cor de marfim muito parecida com uma pequena coroa. Nos pés não usava nada, a areia impediria de qualquer forma e as costas todas de fora, mostrando até mesmo as covinhas que tinha no fim da coluna. Nas mãos um buque de incomuns rosas azuis escuro. Um sorriso pendia em seus lábios e os olhos possuíam um brilho peculiar, era manhã, mas eles brilhavam mais que qualquer constelação que eu já havia visto. Já eu usava um terno preto e o cabelo penteado para trás de forma elegante.
– Tem certeza que quer se casar comigo? – Ela perguntou.
– Pelo amor de Deus Lucy. – A repreendi sorrindo. – Está na hora do sim, não desse tipo de pergunta.
– Me desculpa. É que eu to muito feliz. – Disse.
O oficial de cerimônias gargalhou.
– Vamos tentar novamente. – Pediu. – Você, Natsu Dragneel aceita Lucy Heartfilia como sua legítima esposa?
Apertei sua mão e respirei fundo.
– Aceito.
– E você Lucy Heartfilia, aceita Natsu Dragneel como seu legítimo esposo?
– Aceito.
– Eu vos declaro marido e mulher. – Firmou nosso comprometimento.
Agarrei sua cintura e ela passou os braços pelo meu pescoço, tirei seus pés do chão e girei, dando-lhe em seguida um beijo demorado nos lábios. Assinamos um papel e finalmente nos despedimos do homem, que rindo foi-se embora.
Sentamos na tenda improvisada e abri uma garrafa de vinho. Peguei meu smartphone tirei uma foto nossa em que Lucy aparecia com a taça na mão e com a boca aberta, outra ela me dava um beijo na bochecha enquanto eu piscava, tiramos uma dela em pé, sorrindo com o buque na mão e por ultimo tiramos uma foto de nossas mãos enlaçadas mostrando as alianças finas de ouro branco.
– Pronta? – Eu quis saber. Estava prestes a apertar o botão “enviar” para o grupo dos nossos amigos.
Lucy fez que sim.
– Estou super pronta. Vamos lá. – Disse.
Apertei o botão e enviei seguido de uma mensagem: Voltaremos para o casamento de Erza.
Gargalhei imaginando as reações.
– Acho que a reação da Erza vai ser a pior. – Concluiu.
Fiz que sim com a cabeça. Ficamos lá por mais ou menos duas horas. No fim subimos na minha moto e saímos pela estrada, totalmente sem rumo. Lucy abriu os braços e sentiu a brisa nos cabelos, olhei para ela sorrindo: Eu havia conquistado essa mulher. Dirigi até cansar, paramos quando a noite chegava, estávamos ainda com a roupa de casamento e descalços. O cara do posto de gasolina nos olhou estranho, mas não nos questionou e caso perguntassem algo “acabei de me casar com a mulher da minha vida” essa seria minha resposta.
– Sabe de algum lugar por aqui que podemos passar a noite? – Perguntei ao atendente do posto.
Ele coçou a nuca e tirou o chapéu da cabeça.
– Tem um quarto nos fundos do posto. Não é muito, mas dá pra passar a noite. Posso deixar as chaves com vocês.
– Tem uma cama? – Perguntei.
– Bem macia. – Ele riu.
– Então serve cara.
Ele me passou as chaves e encostei a moto em um canto, pegando Lucy no colo em seguida. A loira riu e agarrou meu pescoço.
– Vamos pra sua cama real princesa.
– Não quero ser princesa. – Revirou os olhos.
– Quer ser o que?
– Quero ser apenas Lucy Dragneel. – Sorriu de orelha a orelha.
– Então seja minha. Pra sempre. – Propus.
– Já sou. Toda sua.
– O que vai querer fazer essa noite senhorita Dragneel?
Ela colou os lábios no meu ouvido e deu uma risada sacana.
– Essa noite, meu caro servo. – Começou passando a língua em meu pescoço para depois morder minha orelha. – Eu quero ser fodida. Com força.
Gargalhei e a coloquei no chão para abrir a porta.
– Você é tão sexy.
– Você é maravilhoso sabia? – Pulou em minha cintura, selando nossos lábios.
O beijo não foi calmo, foi voraz, carinhoso, caloroso, molhado, suave e apaixonante. Invadi sua boca com a minha língua e enlacei-a na sua, causando choques elétricos em meu corpo. Abri os olhos para ver onde era a cama e apenas a joguei, subindo em cima em seguida. Usei um dos braços como apoio para não esmagá-la e peguei na barra do vestido, o puxando de uma vez pra cima. Usava apenas uma calcinha fina de renda vermelha e o pequeno véu na cabeça, deliciei-me com a visão, levando os beijos para seus seios, sugando-os com força.
Toquei cada parte do seu corpo com as minhas mãos, deixando-as por fim dentro do fino tecido acariciando o clitóris. Tirei minha gravata e prendi suas mãos na cabeceira da cama. Prendi minhas pernas em sua cintura e dei-lhe outro beijo repleto de volúpia. Ergui-me e tirei a roupa posicionando meu membro em sua entrada sem penetra-la, apenas causando um roçar delicioso que me torturava. Sem preliminares demais, sem toques a mais, teríamos tempo pra isso, só queria senti-la me apertar e gemer meu nome, era tudo o que eu pensava: fazê-la gritar a ponto de revirar os olhos.
Beijei-lhe a boca.
– A quem essa boca pertence?
– A você. – Respondeu sem hesitar.
Beijei os seios.
– A quem esses seios pertencem?
– A você.
Lambi a barriga.
– A quem essa barriga pertence?
– A você. – Suspirou alto quando desci até a vagina e passei a língua em sua entrada.
– A quem essa vagina molhada pertence? – Passei um dedo contemplando o liquido de sua excitação escorrer.
– A você.
Fiz um rastro das coxas até os pés, voltando a roçar nossas intimidades.
– A quem você pertence?
– A você. Sou toda sua, fisicamente, psicologicamente, espiritualmente. Inteiramente sua. – Confessou.
Então a penetrei de uma vez. Gememos alto e continuamos por um bom tempo após isso.
***
Demos as mãos antes de adentrar a casa. Estávamos prontos para uma enxurrada de perguntas e reclamações, fazia uma semana que não conversávamos com ninguém já que desligamos tudo enquanto estávamos em “lua de mel”.
– Pronto? – Perguntou-me.
Fiz que sim.
– Vamos lá. – Apertei a campainha.
– Gray atende a merda da porta! – Ouvimos Erza gritar. – Desculpa são os hormônios da gravidez. Só atende.
Ouvimos risos, aquelas gargalhadas gostosas. Quando Gray abriu a porta arregalou os olhos e encostou-se ao batente da porta.
– Vocês estão ferrados. – Disse alto demais.
– É a Lucy? – Levy apareceu seguida de Erza.
– Venha aqui sua maldita! – Gritou a ruiva. – É agora que eu vou te matar!
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