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História Take Me Away - The Liar - Firestone


Escrita por: ValentinaBloom

Capítulo 5 - Firestone


Fanfic / Fanfiction Take Me Away - The Liar - Firestone

I'm a flame, you're a fire
I'm the dark in need of light
When we touch you inspire
Feel it changin' me tonight

O beijo desesperadamente, como se eu estivesse necessitando daquele beijo desde o nosso primeiro contato. E eu realmente estava.

No mesmo instante que nossos lábios extasiados se chocam, tudo para. Seria inevitável julgar o contrário. A Terra começa a girar devagar e não há nenhum ruído que possa atrapalhar o meu momento, o nosso momento celestial. Sinto suas mãos deslizarem sobre meu corpo que se incendeia por dentro, entrando em uma enlouquecedora combustão. Scott interrompe o beijo puxando lentamente o meu lábio inferior, mas eu não estou disposta a suspendê-lo e numa atitude desesperada, devoro seus lábios com avidez, ansiando pelo combustível.

Vou além. Entrelaço meus dedos em seu cabelo macio e colo meu corpo ao dele. Ele aperta minha cintura me juntando ainda mais ao seu peito, obrigando-me a ficar na ponta dos pés. Respiro ofegante e paro o beijo contra a minha vontade. Abro os olhos para admirar o seu belo rosto. Ele sorri e passa delicadamente seu polegar sobre meus lábios. Mas algo rompe minha conexão com Scott.

Preciso ir agora. Eu preciso fugir.

Entro no carro rápido e dou a partida. Saio cantando os pneus em alta velocidade. O olho se desvanecer pelo retrovisor, sua expressão estava séria. Uma mescla de confusão e desejo.

                 *               *               *

Após esse dia, não voltei mais à escola. E aquele mesmo pesadelo se repete toda noite, mudando apenas a cor das flores do campo e Justin se mostrando mais... Digamos, prestativo.

Onde estou agora? Drunk in Black, procurando por algo que me agrade e por favor, não me pergunte como consegui driblar o porco carrancudo da entrada.

O último homem, dos trinta e quatro anteriores, se cansou da minha enrolação e então o dispensei, quebrando uma garrafa de whisky em sua cabeça. Confesso que fui bruta demais em cometer esse ato, mas ele não pode lembrar de nada do que eu fiz ou o que ele pensava que nós éramos: amantes.

E esta noite, caço pelo homem perfeito, o que me desse a expectativa de preencher de uma forma temporária o vazio obscuro do meu peito.

Achei. Fito o rapaz que acabou de chegar e vem até o bar. O analiso de cima a baixo mordendo meu lábio, uns vinte anos, desacompanhado e completamente perdido. Um prato cheio para mim. Será fácil brincar com ele.

— Tequila. - diz ele sentando-se no banquinho do bar ao meu lado.

Pego a minha bebida e dou um pulo do banquinho e acabo por derramá-la propositalmente em seu colo. O rapaz se levanta todo nervosa e eu peço mil desculpas. Pego um guardanapo e limpo aonde caiu. Bingo! Ali é o meu alvo.

— Me desculpa! Me desculpa! Estou desastrada hoje. - finjo estar arrependida e para atiçá-lo, dou um leve apertão em sua pequena elevação entre suas pernas. Ele sorri de canto e pressiona seus lábios lançando um olhar sufocante para mim.

— Não se preocupa com isso, gatinha. - ele me olha com interesse e olhos cintilantes.

Respira Kate. Oxigênio, gás carbônico, nitrogênio e o resto. Seja um escudo. Sô ataque, não sinta.

Sem pudor algum, me sento em seu colo de frente e dou um sorriso convidativo para ele, que retribui de uma maneira sexy.

— O que eu posso fazer para recompensar você? - ronrono feito uma gata em seu ouvido e mordo o lóbulo de sua orelha.

Ele arfa pesadamente, pega em minha nuca e puxa o meu cabelo para trás dando liberdade para que ele sugue a pele fina e arrepiada do meu pescoço. Me contorço em seu colo sentindo algo embaixo de mim crescer e se petrificar. Estou pulsante, impaciente mas, repulsa. Não vou me deixar levar pela luxúria.

— Gostosa!  - ele dá um tapa estralado em minha bunda e solto um gemido, aumentando o ritmo dos meus movimentos.

Na verdade, nem sei o que estou fazendo, mas sei que dá certo. É torturante porque não posso acatar meus desejos devassos com qualquer um. Ainda não é a hora certa, tenho medo do que isso pode fazer comigo. São tantas dúvidas! Gostaria que fosse com alguém que tivesse carinho comigo e se importasse com os meus sentimentos. Sou um grande problema, uma caixinha de surpresas.

Vou incitá-lo, deixar que fique louco a ponto de explodir para me levar ao seu carro.

— Seu nome, gostoso? - falo entre gemidos.

— Zack... - diz mordendo seu lábio forte me olhando.

Sorrio maliciosa e o beijo. Não tão intenso, mas o suficiente para ele se submeter a mim.

— Vamos ali. - ele diz separando nossos lábios e pegando em minha mão.

Desviamos das pessoas que entravam em nosso caminho e entramos no banheiro masculino. Sem perder muito tempo, o jogo no assento do vaso e abaixo suas calças deixando-o apenas com sua boxer. Monto nele e começo os movimentos encaixando minuciosamente nossas intimidades por cima dos tecidos delicados. O fulmino com meu olhar enquanto ele geme rouco.

Homens são tão suscetíveis ao tesão, são como cavalos no cio que não conseguem se controlar e já saem fazendo o serviço.

Tiro os cadarços de seus tênis e amarro suas mãos acima da cabeça para que Zack não me toque, faço um nó bem apertado e me movimento em um vai e vem constante, até ter aquela deliciosa sensação, que estranhamente se dissipa pelo meu corpo e se esvai. Não dura o tempo o qual eu necessitava tanto. Insatisfeita saio da confinadora cabine e trombo com nada mais, nada menos que Justin!

Como se não bastasse, me atormentar ele tem que aparecer aqui também. E ai meu Deus! Que visão horrível. Não acredito que o peguei justo na hora em que estava fechando o zíper de sua calça. Ele ri debochado e sinto minhas bochechas arderem. Estou com febre. 40°. Me olho no espelho, vendo o reflexo da Pimenta Mexicana, estou vermelha em um tom de vinho.

Saio do banheiro sem falar nada com ele e paro ofegante a alguns passos de lá.

— Kate! - ele grita e cubro meu rosto me misturando a multidão.

— Ei! - ele diz se aproximando de mim.

Esse menino tem rastreador para a vida real também?

Ele olha para mim, claramente segurando o seu riso idiota.

— Miss do Papel. - olha para os meus pés e eu arregalo os olhos vendo o que ele estava se referindo.

Ah não!

Tiro o papel higiênico que estava agarrado em meu sapato e enfio dentro da calça dele. O olho sorrindo sínica, jogo meu cabelo para o lado e dou as costas, indo até uma galera que estava reunida num canto da boate.

— Têm escstasy? LSD? - pergunto e eles me entregam um tablete de LSD, que como dissolvendo na vodka.

Espero os efeitos chegarem e me jogo na pista de dança, dançando loucamente com sensualidade. Acabo atraindo os olhares de várias pessoas dali, que abrem um espaço para que eu dance sozinha.

Gargalho pulando, tentando pegar as borboletas que voavam em sincronia. Choro por não conseguir, elas se vão me deixando sozinha. Desmorono no chão em prantos, lembrando dos meus pais e do acidente que acabou com a minha vida. Grito em revolta, rezando para que a dor não me assole ou me mate de vez. Não quero uma morte lenta.

Por milagre, me levanto e consigo me estabilizar, pisando nas pedras para não cair no rio no fundo do canyon. Vejo Justin e sorrio, correndo até ele e o abraço forte.

— Falta... Sento... Na... Sua... Bosta - puxo o tecido de sua camisa e o beijo ferozmente subindo em seu colo. Ele dá passos para trás, encostando-se na parede.

Eu deixaria o Bolton fazer o que quisesse comigo hoje. Eu quero agora! Arranco sua blusa e tento descer a sua calça, mas ele me impede. O que aconteceu com ele? Ele não recusa um selinho que eu sei!

— Uou... Calma. - ele ri.

— Boca. Cala. Kate. Come! - grito rindo junto com ele! - ele franze a testa.

— Eu não vou comer ninguém, Katherine. - me desce do seu colo e eu pulo de volta não enxergando a parede e acabo batendo.

— Ai! - resmungo colocando a mão na testa.

— Está bem?

— Estou. Fica parado e para de plantar bananeira? - pulo nele. Dessa vez foi.

— O que está acontecendo com você? Você fumou? - o silencio, beijando sua boca e demarcando o meu território por direito. Pulei, já é meu. Ninguém encosta!

Meu celular vibra e o tiro do bolso para atender.

— Sh... Não fala nada. Na-da. Nada! - falo para o menino do olho de avelã e atendo - Alô?

— Kate? É o Scott... Que barulho é esse? - rio escutando a voz toda embolada dele.

— Barulho de... De... Não sei! O que está fazendo?

— Onde você está?

— Estou aqui ué. Não me solta não! - rio soltando as mãos do menino que adentravam embaixo do meu vestido e ele me puxa para si pressionando com força sua mão em minha intimidade que começava a ficar molhada. Sem querer solto alguns gemidos. Altos. Eu acho...

— Eu vou buscar você. - o moço do telefone desliga na minha cara.

Que sem educação!

— Hm... Já está molhadinha para mim Miss Papel. - assinto, balançando a cabeça em confirmação.

Ele desliza seus dedos na parte externa lá embaixo e eu me arrepio de imediato e então, move seus dedos lentamente até que sinto um deles entrar em mim.

— Peter... - falo entre gemidos e mexo meus quadris por instinto no ritmo rápido dos seus dedos. Isso é tão gostoso... Tão arrebatador...

Aperto seus ombros, fincando minhas unhas ali fazendo a pele se descolar. Arqueio meu corpo para frente, enquanto alguma força inclina minha cabeça para trás. Olho para o garoto, me lembrando do seu nome. Justin. Seus olhos estão brilhante, ele está ardendo em sua excitação com a respiração descompensada. Gemo um pouco mais alto e sinto algo se escorrer por entre minhas pernas. Meu deus! Isso é... Inexplicavelmente celestial. Uma sensação entorpecente, capaz de me fazer derreter por dentro, atingindo partes inexploradas do meu corpo que agora, está frágil. Mas ainda estou em chamas, desfrutando de cada detalhe daquele momento, que era antes, desconhecido.

"Eu sou uma chama, voce é fogo
Eu sou o escuro que precisa da luz Quando nos tocamos você inspira Sinto que está me mudando esta noite"

Justin puxa meu lábio entre os dentes e me olha chupando os seus dedos com seu olhar massacrante e seu sorriso sexy desfazendo cada célula do meu corpo. Ele se afasta e sai indo até o banheiro próximo. Estou ocupada demais me mantendo em pé para ir atrás. Por que ele chupou os dedos? Maníaco...

Me apoio na parede, tendo a certeza de que estou prestes a desmaiar. Fecho os olhos sorrindo boba, refazendo as cenas de Justin em minha mente.

— Kate! Até que enfim te achei! - abro os olhos assustada com o abraço de uma pessoa. Olho quem é.

Scott. Como ele sabe que eu estava aqui?

— Eu estava preocupado. Porra Kate! O que eu faria se perdesse você de vista? - me pega no colo percebendo o meu corpo se derreter.

Apoio a cabeça em seu peito, sentindo o cheiro marcante que me trazia a calmaria.

E apago sem aviso prévio.



Notas Finais


Notas da Autora

E mais uma vez, Kate foi salva... Ai ai... Vamos aguardar o próximo capítulo. Não esqueçam de mandar mensagens pelo direct! Amo vocês! Obrigada pelo presente de tantos views. Muito obrigada. Eu estou trabalhando para agradar a todas nessa história. Aguardem! Lá vem mais emoções! Love, Valentina Bloom. ❤

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Dão uma olhada nessa história. Já estou viciada! É muito boa. Confiem em mim (rsrs)

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