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História Take on Me - I'm Ready to Suffer and I'm Ready to Hope


Escrita por: LadyRakuen

Notas do Autor


Hello o/
Olha quem chegou? Sim, eu!
Demorei? Um pouco, mas o importante é que voltei.
Falo com vocês nas notas finais, pois sei o quanto querem saber o que aconteceu com Sarah.
Boa Leitura!

Capítulo 31 - I'm Ready to Suffer and I'm Ready to Hope


Fanfic / Fanfiction Take on Me - I'm Ready to Suffer and I'm Ready to Hope

Sarah

O dia estava ensolarado, nenhum sinal de nuvem, podia ser um ótimo dia, mas estava longe disso. Ajeitei meus óculos escuros, antes de voltar a encarar a parte de trás da cabeça da mulher sentada a minha frente. Escutava a voz do pastor, mas não conseguia registrar as palavras e também não me importava, não era a uma pessoa religiosa e aquele texto não me traria conforto. Eu ainda estava absorvendo os acontecimentos. Eu e Melly tínhamos sido sequestradas e ficado dois meses em cativeiro, e o mais estranho era que não me lembrava de nada. Foi realmente uma surpresa saber, sendo que minha última lembrança era Steve e eu no jato, voltando para Nova York. Aquilo tudo era culpa de uma droga que dava amnésia, conhecida como ZIP.

Meu pai contou que quando me salvaram fui atingida, acharam que tinha sido ferida gravemente por ter desmaiado, mas na verdade fui acertada por um dardo com a quantidade suficiente para esquecer todo aquele tempo que fiquei nas mãos daqueles homens. Era frustrante você tentar lembrar e ter um espaço branco na mente. E mais ainda por não lembrar os culpados por todo mal que tinham feito a mim e minha amiga.

Um gemido de dor me acordou dos meus pensamentos e meu coração doeu ao ver que o som veio da mãe de Melly. A pior notícia foi saber que Melinda tinha morrido e eu não lembrava. Eu sabia que a culpa era minha, totalmente minha. Eu fui o motivo do sequestro e minha amiga tinha pagado por aquilo. Senti as lágrimas se formarem novamente e respirei fundo para não chorar ali. Não queria fazer aquilo na frente daquelas pessoas, muitas já me encaravam, algumas com raiva e outras com pena. E eu odiava.

Steve, que estava sentado ao meu lado, pegou minha mão e apertou em conforto. Desde que acordei, ele não saíra do meu lado, sempre atencioso e carinhoso. Logo em seguida, meu pai, que estava sentado do meu outro lado, entregou um lenço branco e aceitei. Naqueles dois dias, nossa relação tinha ficado bem mais próxima e não reclamei dele ter sido um pai bem coruja, querendo saber cada passo que eu dava, ele sofreu com meu sumiço.

O pastor encerrou seu texto e se afastou para as pessoas se despedirem pela última vez. Observei cada pessoa se aproximar, deixar uma flor em cima do caixão ou dizer alguma palavra. Vi Michael se levantar da cadeira e depositar três rosas brancas, como se tivesse sentindo meu olhar, fitou-me com ódio. Não podia tirar a razão daquele sentimento.

Pepper se levantou e esticou a mão e aceitei, andamos até o caixão e depositamos as flores que minha madrasta segurava. Toquei na madeira do caixão, sussurrei um pedido de desculpa.

Quando estava me afastando, escutei ser chamada e me surpreendi por ser o pai de Melly, acompanhado da esposa que estava ao seu lado. Confesso que não esperava aquela atitude, acreditei que não iriam querer me ver. Eu os tinha visto uma vez, quando encontrei os dois, juntamente com a Melly, na rua.

- Sr. Graham e Sra. Graham. – Cumprimentei tirando os óculos.

Os dois acenaram em resposta.

- Eu sinto muito por sua perda. – Disse Steve sincero.

Eu não era a única que se sentia culpada. Todos os heróis, principalmente, meu pai, sentiram que falharam.

- Sei que fizeram tudo para trazê-la de volta para nós – Expressou Sra. Graham.

Fury deixava os dois atualizados sobre qualquer novidade do caso e sabiam de todo esforço do grupo.

- Eu sinto muito. – Pronunciei rapidamente. – Eu realmente sinto muito pelo que houve com a Melly. – Não consegui me segurar, não era o lugar certo, mas as palavras saíam. – Foi minha culpa. Se ela não fosse minha amiga, estaria...

Fui interrompida pelo abraço da mãe de Melinda. Aquele gesto me pegou de surpresa, não imaginava que faria isso, acreditei que jogaria toda a responsabilidade em mim.

- A culpa não é sua. – Declarou ainda me abraçando. – Você é uma vítima como minha doce filha foi.

E então desabei. As lágrimas escorriam e só a abracei de volta. Pude sentir ela também chorar, ambas estavam se confortando. Depois de alguns minutos ela se afastou e deu um sorriso triste.

- Nós vamos descobrir quem fez isso e levaremos a justiça.  – Prometeu Tony determinado.

- Obrigado. – Agradeceu o pai de Melly. – Sei que irão.

- Obrigada por pagar tudo, sr. Stark. – Agradeceu a sra. Graham.

- Não precisa agradecer.

Nos despedimos e fomos em direção ao carro. Assim que nos avistou, Anna abriu a porta do automóvel e nos recebeu em silêncio. Pepper entrou primeiro, logo seguida eu e Tony. Steve e Anna entraram por último e sentaram no banco da nossa frente.

Apoiei a cabeça no ombro da minha madrasta, que me abraçou. Passava a mão nos meus cabelos, num gesto maternal, suficiente para ter controle das minhas emoções e poder ser forte.

 

Estava sentada na minha cama, assistindo o noticiário que só falava sobre meu retorno e a morte de Melly. Eu tentava distrair minha mente e descobrir o que tinha perdido naquele tempo, e só falavam nisso. Podia ter mudado o canal, no entanto, estava assistindo. Estava tão focada no que a jornalista dizia que não vi Steve entrar no cômodo e desligar a televisão. Ele se sentou ao meu lado e me puxou para seus braços. Apoiei meu rosto em seu peito e o abracei. Respirei fundo e aspirei seu cheiro, parecia que fazia anos que não ficávamos daquele jeito.

- Quando foi que parou de se sentir culpado pela morte do Bucky? – Perguntei tentando entender quando tudo aquilo ia acabar.

- Você não é a culpada pela morte da Melinda. – Respondeu - Você não tem culpa de nada.

- Quem garante? – Indaguei me afastando dele – Ela levou um tiro e sei que foi de execução. Isso mostra que eu fiz algo.

- Não, não deve ter sido isso. – Argumentou. – Eles queriam apagar os rastros e ela era uma testemunha.

- E por que não fizeram o mesmo comigo? – Passei a mão nos meus cabelos bagunçados – Por que só apagaram minhas memórias?

- Realmente eu não sei. – Soltou um suspiro. – A única coisa que eu tenho certeza é se tivesse acontecido algo grave com você, eu...

Steve não completou a frase, somente acenou em negação e se levantou, ficou de costas para mim. Não imaginei que tinha sofrido tanto por meu sumiço.

- Eu estou aqui. – Murmurei – E não planejo sumir novamente.

Levantei e ele voltou a se aproximar onde me beijou, dessa vez com intensidade e paixão. O toque dos seus lábios era tão forte e agressivo que eu acabei suspirando em aprovação e retribui do mesmo modo. Não queria acabar aquele beijo, mas nos afastamos por falta de ar.

- Eu senti tanto medo do pior. – Confessou num sussurro – Mas nunca perdi a fé de encontrá-la.

- Eu sabia que me encontraria. – Revelei, não era necessário lembrar disso pra saber que era verdade – Lembre-se, você é meu vingador particular.

Ele se inclinou para me beijar novamente, mas foi interrompido pela batida na porta. Nós dois olhamos e vimos Anna parada na soleira, estava sem graça por ter atrapalhado o beijo.

- Desculpe interrompê-los. – Disse a agente – Steve, Fury quer falar com você. A vídeo conferência está acontecendo na sala de reuniões.

- Tudo bem.

Ele saiu da sala e Anna fechou a porta atrás de si, sua expressão mudou para algo mais sério, o que me deixou um pouco aflita. Sentou-se na minha cama e bateu a mão ao seu lado, para que eu sentasse, foi exatamente o que fiz.

- Precisamos conversar. – Declarou.

- Preciso te contar sobre meu passado.

- Por que agora? – Questionei não entendendo.

- Porque ele tem uma ligação com o lugar que você esteve esses meses.

- Sanatório Beelitz? Que ligação? – Perguntei ainda perdida.

- Tudo.

Anna começou a contar sua história. Ela disse que não sabia exatamente como chegara naquele lugar, mas supunha que tenha sido quando ainda era bebê, pois todas as lembranças, quando criança, eram daquele lugar. Não sabia ao certo se tinha sido sequestrada ou se seus pais a deixaram lá. Contou que desde muito nova sofreu por causa dos experimentos que faziam, não soube dizer se era para recriar o soro do Steve, ou se era algo diferente, mas no fim com determinada idade se tornou poderosa, e a quantidade de poderes lhe causavam muitos surtos, pois ela não sabia controlá-los, e havia somente uma pessoa que conseguia acalmá-la uma mulher. Mas, infelizmente, em um dos surtos que tivera, Anna acabou matando essa mulher, a única que lhe deu afeto e atenção. Depois disso, começou a temer usar seus poderes.

Quando tinha catorze anos, Phil e outros agentes invadiram o lugar e a salvaram. O único problema foi que todos seus registros foram destruídos, impossibilitando-a de saber de qualquer coisa sobre o seu passado. Porém isso não impediu Coulson de assumir os cuidados e se responsabilizar por ela, mesmo sabendo do perigo, ele não desistiu, e se tornou a figura paterna, quem ela considerava um pai. Temendo machucar mais alguém, ela prometeu nunca mais usar seus poderes, mas acabou quebrando aquela promessa por mim.

- E essa é a história. – E deu os ombros – Agora você sabe tudo sobre mim.

- Eu imaginava uma história triste, mas cheguei nem perto. – Cocei a cabeça, já pensando em algumas possibilidades. – Será que foram as mesmas pessoas?

- Não sei, não encontramos nada que desse uma pista sobre os responsáveis por seu sequestro. - Informou colocando as mãos nos bolsos.

- Queria saber se sente algo diferente.

- Além de ter uma parte branca da minha memória? Não, nada. – Entendi então o que ela quis saber – Você acha que podem ter feito experiências em mim?

- É uma possibilidade. – Expressou – Mas os exames que fez não indicaram nada, mas podem ter feito algo diferente.

- Não acho que tenham feito isso comigo. – Declarei – Eu sou filha de um homem mundialmente conhecido e que não pararia de me procurar. Não iam ter tempo suficiente para fazer experimentos, dois meses é muito pouco para isso. – Expliquei usando a lógica. – Se queriam me usar de cobaia, tinham de ter feito isso antes do Tony saber.

- Você tem um ponto. – Concordou.

Isso levantou a hipótese que me deixou aflita: Ter criado alguma arma. Droga, eu podia ter feito algo bem errado e se realmente fiz aquilo, ia me culpar pelo resto da vida. Eu sou contra isso, caramba, já tinha deixado claro minha posição.

- Posso fazer uma pergunta? – Indaguei querendo afastar aqueles pensamentos.

- Claro.

- Que tipo de poderes você tem?

- A base dos meus poderes é energia caótica. – Contou.

- Então pode fazer muitas coisas. – Levei minha mão até o queixo – Claro que se não for diferente dos jogos de RPG. – Falei mais pra mim, do que pra ela.

- Se quer dizer levitar coisas, explodir ou alterar a realidade, sim posso fazer muitas coisas. – Contou me deixando surpresa. – E também sou telepata, mas não é meu ponto forte.

- Você já leu minha mente?

- Claro que não, eu não estava usando meus poderes. – Parou e pensou – Eu usei na verdade algumas vezes, mas foi no Arrow.

- E por que usou nele?

- Para que você e Steve tivessem um tempo a sós. – Respondeu sorrindo. – Isso fica para depois.

- Queria lembrar do meu aniversário. – Bufei de irritação. – Obrigada por me contar.

- Está tudo bem por você? – Questionou receosa.

- Por que não estaria? – Levantei e virei a cabeça para o lado – Por que eu me incomodaria de você ter poderes? Nesse prédio temos um Deus Nórdico, um monstro que sempre aparece quando Banner da piti e um super soldado que fisicamente nem parece ter noventa anos. – Listei os heróis. – Estava na hora de ter uma girl power.

- Não sabe o quanto temi sua reação.

- Somos amigas acima de tudo, não me importo se tem poderes ou é extraterrestre, só me importo com sua amizade. – Colocou meu braço em seu ombro e comecei a andar em direção a saída e a trazendo junto. – Vamos comer algo, porque estou com fome e vamos ver se Louise trouxe os bolinhos que me prometeu.

 

[...]

 

Já era bem tarde, segundo Friday devia ser três e alguma da manhã, e eu estava na oficina. Devia estar dormindo, porém, eu tinha tido um pesadelo. Entendia o que Tony tinha passado para quer dormir e ver aquelas imagens, no meu caso, eram mais possibilidades. Eu vi Melly me culpando da morte, uma sombra me segurou e me arrastava para o escuro e podia ver todo mundo me dando as costas enquanto a escuridão me consumia. Era bizarro, mas tinha tirado meu sono. Não queria atrapalhar o descanso de ninguém e resolvi ir para a oficina e continuar meu projeto. Eu estava construindo uma armadura, como a do Tony, por quê? Porque gostaria de saber a sensação de usar uma armadura, no entanto, achava que no fundo era outra coisa.

Estava usando uma das luvas e arrumando um defeito que tinha encontrado antes, nada grave, só algo em relação a passagem de energia. Era bom distrair a mente e fazer algo útil. Escutei a porta se abrir e me virei, Tony estava com aparência de cansaço que até me senti mal por isso.

- Devia voltar pra cama, antes que caia por ai. – Disse voltando a prestar atenção no que fazia.

- Você também. – Retrucou sentando ao meu lado.

- Sem sono. – Respondi.

Tony pegou a luva e encarava o objeto, aposto que devia estar pensando em alguma melhoria.

- Sabe que fiquei surpreso quando encontrei a armadura. – Comentou – Suspeitava que faria algo assim.

- Acontece. – Soltei a ferramenta e olhei para minha mão com a parte da armadura.

- Espero que não se importe, mas eu acabei dando uma olhada.

- Não, não me incomodo. – Sorri para ele. – Agora me fala os meus erros.

- Por que acha que encontrei erros? – Perguntou arqueando a sobrancelha.

- E não achou?

- Na verdade, não. – Respondeu – Não achei por enquanto, mas posso achar quando tiver pronto. – Colocou a peça de volta no lugar. – Mas mesmo assim sei que ficará perfeito. É minha filha.

- Você estragou o momento. – Brinquei.

- Filha de peixinho, peixinho é.

- Olha o ego, pai.

Tony me encarou surpreso, não acreditando no que falei. Vi seus olhos encherem de lágrima e não pude deixar de brincar.

- Não vai chorar, velho.

- Que chorar? Foi um cisco que caiu no meu olho. – Passou a mão nos olhos. – Achei que demoraria pra te escutar me chamar assim de novo.

- Eu já te chamei?

- Sim, quando a encontramos. – Contou Tony – Queria que não tivesse passado por isso.

- Eu sei. – Tirei a peça e apoiei minha mão na minha perna. – Agora só preciso de tempo pra processar tudo.

- Quando precisar de alguém pra conversar, pode me chamar. – Avisou Tony passando o braço nos meus ombros. – Até mesmo sobre os pesadelos.

- Tá tão na cara que foi isso?

- Quase. – Passou a mão no meu cabelo. – Com o tempo, eles diminuem ou podem parar.

- Os seus pararam? – Questionei, curiosa.

- Algumas vezes gostam de vir me incomodar. – Revelou. – Tive vários com seu sequestro, mas agora que sei que está aqui segura, vão parar.

Me senti mal por saber que o tinha deixado daquele jeito.

- Eu conversei com a Pepper e ela concordou com minha ideia. – Falou mudando de assunto. – Que tal viajarmos? Você precisa de um tempo longe daqui e conheço ótimos lugares aqui no país mesmo.

- Seria maravilhoso, mas...

- Deixe-me adivinhar: Steve. – Disse me interrompendo e me deixando surpresa.

- Eu tinha te contado já?

- Na verdade eu descobri de um jeito nada legal. – Explicou Tony fazendo cara feia – Mas é passado, já sei e dou meu consentimento.

- Sério?

- Não vou errar de novo. – Tirou o braço dos meus ombros e pegou minhas mãos. – Não era algo que esperava e nem era quem imaginei, mas se ele te faz feliz, eu vou ficar feliz.

- Não sabe o quanto significa pra mim.

- Só pra deixar claro, eu o ameacei e planejo cumprir a ameaça se ele te magoar.

- Acho que agora o papel de pai combina com você. – Falei, rindo. – Eu quero viajar, mas não quero me afastar do Steve, hoje vi o quanto meu desaparecimento fez mal a ele.

- Eu sei disso. – Concordou. – Vi o desespero dele cada vez que achávamos uma pista e dava em nada. – Coçou o cavanhaque antes de voltar a falar. – Ele sabe dessa ideia, disse antes do jantar e ele apoiou, mesmo não gostando, e então fiz uma proposta: Dele nos encontrar algumas vezes, quando não tiver em missão, já que ele precisa voltar para SHIELD.

- Ele topou?

- Claro que topou, deu pra ver a felicidade dele. – Ele sorriu.

- Você está quase virando o melhor pai do mundo.

- Quase, por quê?

- Se eu falar o melhor, você fica metido. – Expliquei dando uma empurrada de leve nele.

- Tudo bem, um dia irá falar. – Aceitou minha resposta. – Só peço que não me transforme em avô antes da hora, sei que camisinha falha e você é uma ótima prova disso. – Revirei os olhos com esse comentário. – Mas usem e você tome anticoncepcional.

- Pai!

- Você vai na médica e ver qual o melhor que pode usar...

- Pai, para! – Exclamei o interrompendo.

- Só quero evitar surpresas antes da hora. – Disse levantando as mãos em defesa. – Você ainda tem muitos anos antes de ter filhos.

- Vamos mudar de assunto. – Pedi quase implorando.

- Tudo bem. – Concordou, olhou para o pulso e depois para mim. – Que tal irmos dormir, ou tentarmos, você precisa de energia para amanhã. Devemos planejar e sair no mesmo dia.

- Já?

- Já. – Confirmou se levantando, e logo depois, me ajudou. – Vou aproveitar enquanto não muda de assunto.

Só balancei a cabeça concordando, não querendo começar uma discussão. Não iria mudar de ideia, porque eu realmente precisava ficar longe de tudo. A única coisa ruim era que ficaria longe das pessoas que eu amava, mas precisava de um tempo. Precisava daquele tempo não só para curar as feridas, como para saber o que tinha me tornado.


Notas Finais


Espero que todos tenham sobrevivido e bem.
Algumas leitoras devem estar se perguntando: o que é ZIP?
Quem assisti Blindspot deve ter reconhecido esse nome.
Quem nunca assistiu a serie, recomendo com urgência assistir
ZIP é uma droga que apaga a memorias e em dose moderada, apaga memorias seletivas.
Eu tirei essa ideia da série, porque único meio de "apagar" Sarah, seria apagando suas memorias. Sarah não poderia morrer, todos da Hydra sabiam que Tony não ia sossegar até pegar quem matou a filha.
Achei melhor essa saída.

Agora venho com uma noticia muito boa: consegui um emprego.
O bom que entra dinheiro e o ruim é o tempo.
Meu horário de trabalho é horrível: tarde e noite, e fico sem tempo para escrever. Fora inspiração que ta foda.
Então gente, devo demorar um pouco mais.
Acredito que é melhor demorar e trazer um capitulo bom, do que atualizar rápido e capitulo de péssima qualidade.
Então, por favor, paciência.

E em breve, respondo todos os comentários. Prometo!

O próximo ja vai ser pré WS. Logo teremos Bucky de volta.
Não deixem de comentar o que acharam.
Beijos e até


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