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História Take Your Time. - Girlfriend


Escrita por: lorena_honorio e LudEvilRegal

Notas do Autor


Olá meus amores,
Vai podem brigar pela demora. Mil perdões, os estudos estão nos tomando muito tempo e ai complica escrever, mas deem graças a Deus que aqui está mais um capítulo cheio de amor todinho pra vocês.

Boa leitura!

Capítulo 16 - Girlfriend


Fanfic / Fanfiction Take Your Time. - Girlfriend

Colors – Halsey ♪

A felicidade é qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar. Estar contente com você mesmo, se torna uma das emoções mais belas que se possa sentir. Jesus Cristo defendeu o amor como o elemento fundamental para se atingir a harmonia em todos os níveis, inclusive no nível da felicidade individual. Sua doutrina ficou conhecida como cristianismo. E para Pirro de Élis, um filósofo grego, também advogava que a felicidade residia na tranquilidade.

Não era diferente do que Lana sentia, estava completa, Sophia crescia cada vez mais e mais, a relação com Jennifer estava ficando cada vez mais bonita. Porém os únicos a saberem da união eram os familiares e os amigos, se a notícia vazasse para os fãs nem era capaz de imaginar o que aconteceria.

Vinte e cinco semanas e a barriga de Lana mais se parecia a uma bola de basquete, aos olhos de Jennifer ela a cada dia ficava mais linda, mesmo alguma vezes Parrilla descordando e alegando que estava imensa e gorda, que os pés estavam inchados demais e toda dolorida. Todas essas reclamações eram como música para a loira.

Jennifer acordou com Lana em seus braços, o único que separava as duas era Sophia dentro do ventre da morena. Quando Lana dormia parecia mais linda ainda, a tranquilidade de sua respiração acalmava a alma da loira. Lembrou-se de que Jack havia combinado com ela de fazer uma surpresa para Lana, mais uma, dentro das várias que Lana havia recebido nos últimos dois meses. O sábado de outono frio estava lindo, e mesmo com o frio o sol brilhava. Jack passaria por Lana no apartamento dela por volta das dez da manhã. Iria somente ele e sua ‘mãedastra’, Jen sabia que os dois passaria o dia juntos, mas só isso, nada mais sobre a surpresa.

Lana foi despertando bem lentamente, abrindo os olhos com dificuldade por conta da claridade que passava pela fresta cortina e claro, com um chutinho básico de Sophia demonstrando que havia acordado também. A morena procurou pela... Namorada? Talvez, não haviam colocado um título na relação que estavam tendo. Lana tateou a cama procurando por Jennifer que já não estava lá mais.

- Bom dia latina. - Jen adentrou o quarto com uma bandeja recheada de coisas gostosas.

- Bom dia linda. - A loira sorriu tímida, nem se quer havia acostumado com o "apelido" que tinha ganhando de Lana. - Café na cama, de novo? - A morena gargalhou.

Café na cama já era clichê, e com Jennifer fazendo isso praticamente todos os dias para a morena, era a coisa mais clichê do mundo, mas uma das coisas que Lana mais gostava. - A gente ama esse mimo todo, né filhota? - Lana acariciou a barriga enquanto brincava de conversar com a filha.

- Se depender de mim e obvio, se você me permitir, isso vai acontecer todos os dias de nossa vida. - Jen sempre tinha palavras lindas para Lana, mas a morena sempre se emocionava ao ouvi-la. - Agora coma, bom... - Olhou no relógio no criado do lado da cama. - Você tem exatas uma hora e meia para se arrumar.

- Me arrumar? Para...? - Lana interrogou com uma sobrancelha arqueada enquanto comia.

- Seu ent... - Paralisou a fala lembrando que Lana não gostava de chamar os filhos de Fred de enteados. - Seu filho, o Jack vai lhe pegar aqui às dez.

- Para que? Tinha planos de ficar em casa nesse sábado maravilhoso com você. - Lana engatiou como um filhote de gatinho até a loira dando um selinho em seus lábios.

- Eu também queria, e vendo você assim, posso pensar se deixarei você ir. - Brincou e selaram os lábios mais uma vez. - Você tem que ir, faz quase duas semanas que ele me ligou e disse que está planejando algo pra vocês dois.

 

°- X -°

 

O som da campainha do apartamento de Lana tocou a exatamente as dez horas da manhã.

- Jack! - Lana disse com alegria ao ver o garoto que tanto amava. - Que saudades! - Ela o puxou para o abraço.

- Mama! Estava com saudades também. - Ele disse assim que se desfizeram do abraço e se olharam. - Está pronta?

- Estou só vou pegar a minha bolsa, me espere aqui sentado, se quiser. - Ela apontou para o sofá.

Jennifer estava na cozinha organizando algumas coisas. Havia recebido uma ligação para que fosse regravar algumas cenas para a série na parte da tarde do dia. Já que Lana estaria com o enteado ela aceitou. A loira saiu da cozinha encontrando Jack sentado no sofá.

- Ah, oi Jack! Como está? - A loira sorriu cordialmente.

- Oi Jen, eu vou bem e você? - Ele também sorriu em troca.

- Como vai as coisas, seus irmãos? Lana sente falta deles.

- Eles estão loucos para vê-la e também loucos para que a Sophia nasça. - Jennifer sorriu ao ouvir aquilo, todos na verdade estavam loucos para que a menina nascesse.

- Seu pai? - A loira disse logo, com receio, medo talvez.

- Ele está em tratamento, ele está melhorando Jen. Eu confio nele. - O menino disse confiante, mas com pesar.

- Vamos? - Lana apareceu, estava linda, com um vestido longo azul, cor do céu, como uma amarradura acima da barriga, mostrando a definição e a curvatura. Cabelos estavam soltos na altura dos ombros, com ondulações não definidas, o que dava um toque despojado e charmoso.

-Uau! - Jen e Jack falaram juntos ao ver o quão linda a mulher estava. Ela sorriu tímida e passou uma mecha de cabelo atrás da orelha.

- Então... Vamos? - Jack disse.

- Cuide delas, rapaz! - Jen brincou e alertou ao mesmo tempo.

- Claro que sim. - Lana gargalhou e o jovem riu sem graça.

- Eu vou ficar bem, Jen! Vamos Jack. - O garoto ja estava no hall do apartamento à espera do elevador. - Eu volto no fim da tarde, linda. - As duas selaram os lábios rapidamente.  Jen se abaixou e deu um beijinho na barriga de Lana.

- Até mais tarde.

-Até.

 

°- X -°

We Found Love – Boyce Avenue ♪

 

Jennifer arrumou o que tinha para arrumar, tomou uma ducha e foi para o set, iria regravar cenas com Colin, Josh e Ginny. Os quatro combinaram de almoçar por lá mesmo, assim aproveitariam para dar uma pequena ensaiada antes. Jennifer chegou no restaurante do set e seus amigos já se encontravam por lá.

- Olá pessoal! - Jen cumprimentou os amigos com entusiasmo e com um sorriso de canto a canto do rosto.

- Meu Deus, o motivo desse sorrisão, acho que tem nome e sobrenome, não é mesmo, loirinha? - Colin brincou com a colega que logo se sentou ao seu lado.

- Tem sim. E tem nome de personagem também. - A loira entrou na brincadeira. - Cuidado Hook. – Falou com falso desdém. - A Emma pode trocar você pela Mills. - Afrontou e todos caíram na gargalhada.

- Eu sempre suspeitei de SwanQueen. - Ginnifer dizia. - Sempre achei que rolava alguma coisa.

- Aquela tensão toda, o filho em comum. Ah Colin, acho que o Hook perdeu o amorzinho dele. - Josh continuou a fala da esposa e afrontou o colega.

- Ah não! Vão tirar sarro da minha cara, é ela que está com esse sorriso bobo na cara. - Colin fingiu ofensa e depois riu.

- Ok, mas então. Cadê a Lana? - Ginny perguntou enquanto aguardavam os pedidos.

- Folga, ela saiu com o Jack, ele tinha uma surpresa para ela. - Jen disse rápido.

- Ah sim. - Ginny concordou.

Almoçaram e depois passaram o dia gravando, Jennifer ligou duas vezes no meio do dia para ver se estava tudo bem e também para avisar que estaria no set gravando e que chegaria no começo da noite.

 

°- X -°

 

 Lana e Jack após almoçarem se sentaram no gramado verde perto do lago, o garoto insistia em tirar fotos de Lana, a morena achava graça.

- Quer dizer que de vocalista, passou a ser fotografo? - Ela sorria e fazia posses para Jack.

- Os dois mama, preciso registrar esse momento, você está tão linda! – Jack elogiava, na verdade queria guardar aquele momento para ele, mas também para seu pai, para que pudesse ver Lana pelo menos em foto grávida.

- Já chega meu amor, senta aqui, toma o suco. – Lana chamou e ele assim fez. – Vamos conversar mais sobre você, eu estava com tantas saudades disso, de nós conversando.

- Eu também sinto falta disso mama. – Ele falou cabisbaixo.

Lana começou a olhar longe, exatamente em uma arvore, não uma qualquer, um pé de amoras para ser mais exato, estranhou por já ser outono e ainda a arvore estar cheia de frutos.

- Meu Deus, amoras! – Lana apontou para a arvore e Jack se assustou e logo riu. – Eu preciso de amoras. – O garoto olhou meio sem entender e achou graça. – Ah Jack, é desejo de grávida. Vamos lá.

Os dois foram rindo até o pé de amoras, algumas, as mais bonitas estavam mais no alto e Lana desprovida de altura tentava alcança-las e isso causava graça em seu enteado.

- Jack!!! – Ela chamou a atenção dele. – Pega para mim. – Ela fez um biquinho.

- Pego! – Ele levantou os pés e pegou algumas frutinhas para a morena.

- Isso aqui não é nada perto dos outros desejos que eu costumo ter no meio da noite. – Ela ria. – É um pior que outro, Jen que sofre com isso. Você vai entender quando for pai. – Jack paralisou na mesma hora com que Lana disse, chegou a engasgar com a fruta na que estava em sua boca. – Jack, tudo bem?

- Sim, está tudo bem. – Ele tossiu mais uma vez.

- Jack? – Lana era perceptiva e interrogou curiosa. – Quer me contar algo?

- Não mama, está tudo bem, só me engasguei. – Ele desvia e modo algum olhava nos olhos de Lana.

- Então por que não olha nos meus olhos?

- Ah mama, você sempre consegue saber tudo. - Ele riu sem graça.

- Vamos, me conte. – Eles pegaram mais algumas amoras e voltaram para o local onde estavam.

- Eu e a Meg, você sabe que a gente namora a muito tempo, né? – A morena assentiu. – Mais nesses últimos dias ela anda distante, com medo no olhar, eu sempre pergunto se tem algo acontecendo e ela diz que não. A gente tem relações intimas, ah você sabe mama. – Ele encarava os pés.

- Oh meu amor, eu sei, você gosta dela e ela gosta de você. – Lana tentou acalmar o garoto. – Eu sei que vocês têm relações, é normal entre namorados. Mas vocês estão se cuidando?

- A gente sempre ousou camisinha, mas de uns dois meses para cá, ela começou a tomar remédio e paramos de usar, ela disse que poderia confiar, que o médico havia dito que era seguro. – Ele falou sem jeito, mas era um alivio contar aquilo para alguém, ainda mais para Lana.

- Jack olha, o remédio não é cem por cento confiável, vocês dois precisam conversar, ela deve estar com medo de estar grávida sim. Mulheres sentem essas coisas, olha eu. – Ela acariciava os cabelos do garoto. – Eu morri de medo, mas Sophia foi a melhor coisa que me aconteceu.

- Mas mama, e se ela estiver mesmo gravida? – Lana via o desespero nos olhos do jovem.

- Jack, só um exame pode confirmar isso. Converse com ela e ela estiver mesmo dê seu apoio a ela, que eu darei o meu apoio a vocês. – Parrilla disse transmitindo calma para o rapaz.

- Obrigada mama! – Ele abraçou Lana.

- De nada meu amor. – Ela deu um beijo no topo da cabeça dele. – Tudo vai ficar bem. Vamos falar de outra coisa. Como estão seus irmãos? Eles sentem minha falta? Falta de seu pai? – Falar de Fred ainda era complicado, mas ela precisava saber.

- Ah eles morrem de saudades, você podia ir ver eles de vez em quando. Eles têm saudades do pai, mas eles sabem que foi por uma boa causa que ele foi para Londres. – Lana afirmou com a cabeça.

- Ele vai voltar logo?

- Dois meses mais e ele estará de volta. – Lana automaticamente fez as contas, em dois meses Sophia iria nascer, na mesma época que Fred voltaria. – Será quando Sophia nascer, não é? – Ela assentiu.

- Sim, Sophia nasce em dois meses. – Lana falou baixo.

- Ei ele não vai fazer nada de mal, ele liga uma vez a cada mês, ele sempre pergunta por vocês, disse que está com saudades, mas que agora entende tudo. Ele quer o melhor para você e Sophia, mesmo que para isso ele esteja longe. – Jack dizia e Lana sentiu os olhos enxerem de lagrimas. – Ele disse que o primeiro mês foi difícil, mas que agora já estava se recuperando, não sente nem mais vontade de beber. Ele está mudando mama, por vocês. Ele ama você.

- Eu sei meu amor, é que aconteceu tanta coisa, mas eu jamais privaria ele e vocês de verem a Sophia, ela é irmã de vocês, filha dele. – A voz de Lana estava embargada. – Eu estou com a Jen agora, mas eu amo muito vocês. Nunca duvide disso.

 

°- X -°

The Words – Christina Perri ♪

 

Lana chegou em casa primeiro que Jennifer, sabia que a loira estaria trabalhando. Tomou um banho quente, brincava com a filha, conversava com ela. Depois de tomar seu banho, vestiu uma de suas camisolas de seda com um hobby por cima. Lana adorava passar uns momentos sozinha.

Estava indo para a cozinha preparar um chá, passou pela porta do quarto que seria da filha, já estava praticamente pronto, decorado e tudo mais, em tons claros, literalmente um quarto de princesa. A cada dia que Lana entrava nele sentia mais vontade de ter a filha nos braços.

A morena foi para cozinha, fez seu chá e foi para varanda de seu apartamento, local que adorava ficar para pensar. Se sentou em uma larga poltrona e colocou os pés sobre o apoio logo a frente.

Seus pensamentos a guiou até Fred e em quanto ele havia mudado, ela queria isso. Ela sabia que ele não faria mais mal. Alfredo estava se esforçando para ver a filha crescer, só Lana sabia como ele era um bom pai e com Sophia não seria diferente, nunca passou por sua cabeça privá-lo de ver a pequena, receio e medo eram nítidos, mas a confiança ainda existia, ela acreditava nele, só tinha medo de quando o dia iria chegar, que um dia ele iria voltar e querer ver a filha, imaginar as coisas era uma coisa, fazer era outra completamente diferente e até mais difícil.

Lana tomava seu chá ainda quente aos poucos, e segurava a caneca com as duas mãos, parecia se aquecer do vento gélido que batia em sua face. Ela estava com frio, mas pouco se importava, estava ali apenas para pensar, além de pensar no ex marido, também se pegou pensando no quão Jennifer havia mudado a sua vida, quando um dia chegou a duvidar do destino, ele mostrou que nada acontece por acaso, quando se ama, o destino age por si só. Parrilla acariciava a barriga volumosa, e a filha respondia ao toque da mãe, adorava esses momentos.

Jennifer chegou no cair da noite, procurou Lana pelo apartamento, estava silêncio e escuro.

- Lana? Está ai?

- Aqui. – Jen ouviu a voz doce de Lana vindo da varanda.

- Oi latina! – Deram um selinho. – Você está gelada, vamos para dentro, está muito frio.

- Não, senta aqui. – Lana indicou o espaço ao seu lado e a loira assim fez. – Está bom aqui.

- Está frio, isso sim. – Jen mantinha os braços cruzados a frente do peito.

- Jen eu andei pensando. – Lana falou baixinho chamando a atenção da loira. – Conversei com Jack hoje, falamos sobre o Alfredo. – Jennifer sentiu um calafrio na espinha. – Mais calma. Falar sobre ele me fez pensar na gente. Jack disse que ele está cada vez melhor e voltará quando Sophia nascer.

- Mas...?

- Jennifer, ele é o pai e vai querer ver a filha, eu não posso privá-lo disso, muito menos dos filhos dele, os irmãos de Sophia, eles sonham em ver a pequena. – Lana respirou fundo. -  Eu os amo, são parte da minha família. Assim como você é. Você sempre se preocupou por mim, você foi quem esteve comigo, Jen não dá para negar que o que sempre nutrimos uma pela outra se chama amor. – Os olhos da loira estavam marejados. – Posso não dizer exatamente com palavras, mas eu tento mostrar, não tenho palavras bonitas todos os dias, mas de acordar com você ao meu lado é o mais importante. Nenhuma palavra vai ser o suficiente para tudo que sinto. Eu agradeço a Deus todos os dias por você. Nosso caminho que começamos juntas e vamos até o final juntas.

- Lana, eu... – Suspirou. – Sou eu quem não tem palavras para tudo isso, tudo que eu sinto. Foi desde... Sempre, o nosso caminho começou a muito tempo, eu quero acabar ele só se for com você.

- Eu sei que ele vai voltar a nossas vidas, mas que isso nunca interfira na nossa relação, eu o amo, como pessoa, amigo. Mas você. – Fez uma pausa. – Ah loirinha, você é quem eu amo e quero passar o resto da vida, quero ver você correndo atrás de Sophia, quero você aqui bem pertinho de mim sempre, até quando eu estiver com medo do escuro. – Ambas riram, Lana nunca havia deixado esse medo. – Eu amo você!

- Eu amo você, latina. Sempre amei. – As duas se beijaram, com carinho, paixão, com amor. – Será que agora eu posso te chamar de... Namorada? – Falou sem jeito e como resposta Lana apenas beijou, agora a sua namorada.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Beijocas! ♥


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