História Tales of Mongrel - Prólogo

PRÓLOGO

Em uma floresta na região Sul do reino Sahiri. Uma taverna bem rústica, estava bem cheia de diversos tipos de pessoas,  mercenários,  prostitutas, camponeses locais. A taverna era bem rústica paredes de madeira,  era um edifício de dois andares,  por dentro era tão sujo e bagunçando que  parecia um chiqueiro, ou melhor era um chiqueiro já que os porcos também andavam dentro da taverna. Também tinha na taverna um bar que ficava o proprietário,  no meio do salão era cheia de mesas  e barris nos lugares das cadeiras,  também tinha muitos candelabros pendurados no teto.

Enquanto todo mundo da taverna se embebedavam ou se divertiam com prostitutas,  derrepente entra na taverna um viajante nunca visto nas redondezas,  era uma pessoas muito peculiar se comparar com as pessoas do bar,  era um homem magro,  cabelos castanhos, olhos com cor de uma jade, usava óculos,  o rosto parecia que nunca tinha levado um soco se quer,  as roupas dele eram simples mas bem arrumadas,  carregava consigo uma bolsa de couro pendurada nos ombros,  bem ele parecia ser alguém de bem longe daqui.

Quando o homem entrou na taverna ele se aproximou do bar onde tinha algumas cadeiras e se sentou. O dono do bar que se se aproximou do viajante e falou:

-Você não é daqui rapaz não é?

O viajante meio receoso ao responder ao dono cuja aparência era bem intimidadora, sim ele tinha aparencia gorda,  bruto,  tinha um grande bigode,  meio careca e uma cicatriz na cara. Então o viajante responde:

-Sim,  eu vim de muito longe, sou um jornalista, viajei em vários lugares e gostaria de alguma bebida.

-Há! Nós só temos cerveja,  não espere algo sofisticado,  jornalista. –disse o dono do bar.

Nisso o viajante ou melhor o jornalista logo pega em sua bolsa um caderno de anotações e começa a folhear quando foi  interrompido por um andarilho encapuzado que bebia ao lado dele.

-Aposto que você é da capital de algum reino,  você tem cara de ser  rapaz de cidade grande. – afirmou o andarilho encapuzado.

Antes do jornalista responder ele deu uma olhada no viajante e vê quase nada de seu rosto por causa do capuz que cobria quase toda sua face:

-Sim você está certo. Sou da capital do reino Eldhea" –respondeu intrigado.

O andarilho que puxou conversa com o jornalista aparentava ser um bêbado meio velho mas não dava para afirma corretamente, porque usava um manto com capuz que cobria seu rosto,  suas roupas eram velhas e todas surradas.

-Então você disse que era um jornalista...–antes de terminar de falar o andarilho bebe a cerveja em seu copo.  Então continuou :

-O que um jornalista da capital faz em um fim de mundo como aqui?  Bom se você não quiser responder não tem problema.

-Ah não se preocupe com isso, acho que posso contá-lo. Bom acho que estou procurando inspiração....–o jornalista responde meio desanimado

-Inspiração...?  Para que?– perguntou o andarilho e logo bebe outro gole em sua cerveja.

-Bom eu não sou um jornalista famoso na capital,  já escrevi algumas colunas nos jornais mas nada muito promissor,  mas sempre tive um sonho de escrever um livro que faça as pessoas pararem e refletirem sobre a vida,  busco escrever um história diferente de tudo que as pessoas imaginam, algo inédito.  Então eu sai da capital e fui viajar pelo mundo para encontrar uma história que me inspirasse a escrever. –falou o jornalista com um olhar determinado.

-Então você achou essa inspiração?-perguntou o andarilho.

-Infelizmente não.....por mais que eu tenha viajado por diversos lugares, conhecido diversa pessoas,  escutando diversas histórias,  nenhuma que me foi contado me fez escrever. O que eu quero é uma história que me dê o sentimento de escrever, até agora eu não encontrei nada assim... – logo guando disse, o jornalista fica desanimado.

O andarilho escuta o jornalista e logo olha para seu copo quase vazio.  Parece que ele para e pensa em algo,  então momentos depois

-Bom se você quiser eu posso lhe  contar uma história,  pode não parecer mas já viajei e me aventurei por diversos lugares também conheci muitas pessoas,  se você pagar uma bebida para mim eu posso lhe contar algo que possa ou não ser essa inspiração que você tanto fala. – afirmou o andarilho determinado.

-Acho que vou aceitar sua  proposta,  vamos vê se você pode contar uma história que me faça escrever,  já escutei diversas histórias de sábios e aventureiros,  quero vê se uma história de um bêbado pode me fazer escrever. –falou o jornalista em um tom meio irônico.

-Há! Quem sabe....nunca julgue o livro pela capa. Eu vou contar uma história que não é exatamente sobre mim e sim sobre um pessoa ou melhor de várias pessoas que conheci e presenciei vários acontecimentos que ocorreram com eles.  Mas vou me focar mais sobre uma pessoa que acho que seria considerado o protagonista da história,  lembrando o que eu vou contar é algo que ocorreu,  é algo verídico mas ninguém acredita ou melhor acredita em uma versão diferente da verdade.  Vou lhe avisar, melhor você se preparar porque nessa história vai destruir a versão que você acreditava e que lhe contaram durante a vida,  mas fica questão sua se acreditar ou não. -Disse o andarilho com um tom sério.

-.... muito bem pode continuar...–confirmou meio hesitante o jornalista.

-Muito bem então vou começar a contar o início do mundo e suas raças,  e as guerras contra os demônios,  mas uma versão diferente que os adultos contam para as crianças,  vou contar a história verdadeira. Muito bem então vamos começar...