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História Tales Of Supergirl - Alex x Maggie


Escrita por: Amazona

Notas do Autor


Quando eu vi o episódio de Supergirl essa semana, eu tive que fazer algo sobre essas duas aqui...
Espero que gostem!
p.s aceito comentários <3

Capítulo 5 - Alex x Maggie


Depois de se sentir péssima por ter sido rejeitada por Maggie Sawyer após se assumir, Alex Danvers resolver que o melhor jeito de afogar as mágoas é se empenhando mais em seu trabalho e afogar as mágoas na bebida quando ficava sozinha.

Alex nunca tinha se sentindo tão desestabilizada como naquela noite no bar, após beijar a garota pela qual estava totalmente apaixonada e levar um fora da mesma.

Tinha se sentido tão burra que chegou a falar para sua irmã que tudo o que estava sentindo era apenas uma fase.

Mas no fundo, ela sabia que não era uma fase.

Era algo bem real.

*

Um mês tinha se passado desde que eu tinha me declarado para Maggie e essa tinha sido a última vez que tinha falado com ela. Decidi que seria melhor me afastar, para que o sentimento de raiva, dor e humilhação sumissem.

Passei a focar mais em meu trabalho e isso me mantinha muito ocupada e longe de tentações e graças a Kara eu estava conseguindo me controlar para não ligar para Maggie e agir como se nada tivesse acontecido.

Ainda não estava na hora de voltar a ser amiga dela como antes, quando eu tinha decidido estragar tudo ao beijá-la.

Vou dar mais um tempo e quem sabe um dia, nós duas poderemos voltar a ser como éramos antes?

Termino o meu relatório para entregar para o J’oon e me despeço do pessoal, quando meu celular vibra em meu bolso com uma mensagem no Tinder.

Sim, eu tinha entrado para o Tinder.

Queria explorar por ali, já que não tenho tempo para sair e conhecer gente nova. Esse aplicativo era mais fácil e prático. Eu escolhia a pessoa que achava interessante e esperava pacientemente que déssemos match.

A garota com quem estou falando se chama Ana e nós iremos nos encontrar amanhã de noite para um jantar.

Estou um pouco nervosa, mas vai dar tudo certo.

Bom, é o que espero.

Quando saio do prédio da D.E.O, vejo um senhor  vendendo cachorro quente e logo sinto uma enorme fome.

Passei o dia tão focada em meu trabalho, que perdi o horário do almoço.

– Quero um cachorro quente completo e com bastante pimenta, por favor – peço para o senhor.

Ele prepara tudo com muita rapidez e agilidade e eu fico tão impressionada que nem percebo que alguém está ao meu lado.

– Não sabia que você era fã de pimenta – uma voz familiar fala do meu lado e eu congelo na hora.

Olho para Maggie que está sorrindo para mim.

– Maggie.

– Danvers – ela fala meu sobrenome de um jeito que não me agrada.

Pego o meu cachorro quente e pago ele.

– O que você está fazendo aqui? – eu pergunto séria.

– Eu vim comprar um cachorro quente também – ela diz e então faz o seu pedido para o senhor.

De todos os lugares na cidade, ela tinha que comprar cachorro quente em frente ao meu trabalho?

– Bom, eu vou indo – digo e dou uma mordida em meu cachorro quente enquanto me afasto.

Tenho que andar rápido, mas não tão rápido para não parecer que estou fugindo dela.

– Me espere! – ouço Maggie gritar atrás de mim.

Merda.

Paro de andar e ela me alcança.

– Parece que você está me evitando – ela diz para mim.

– Estou apenas indo para casa – digo olhando para a comida que está em minha mão.

– Alex, eu sei que você ficou chateada com o que eu disse e...

– Maggie, acho que essa não é a hora de falarmos disso – digo interrompendo-a.

Começo a comer mais rápido o meu cachorro quente, pois estou ficando incomodada com a sua presença.

– Eu só quero que saiba que estou aqui para o que você precisar – ela diz e tenta se aproximar de mim, mas eu me afasto.

– Obrigada, tchau – digo e começo a andar sem esperar por ela.

Olho para trás e ela está parada no mesmo lugar me observando ir enquanto come o seu cachorro quente também.

Sinto que meu coração bate mais devagar assim que me afasto dela e que minha respiração volta ao normal.

Assim que termino de comer, sinto alguma coisa estranha em minha barriga junto com uma sensação de ânsia.

Merda.

Ando mais rápido em direção a uma lata de lixo e vomito tudo o que eu tinha acabado de comer.

Isso tinha que acontecer comigo.

Assim que termino, junto minhas forças para chegar ao meu apartamento e quando começo a andar, sinto meu estomago se revirar novamente.

– Isso não pode estar acontecendo – resmungo e tento parecer normal quando pessoas passam por mim na rua me olhando como se eu fosse esquisita.

Pego o meu telefone para ligar para Kara, mas um carro para ao meu lado na calçada e abre a porta do passageiro para mim.

Era Maggie.

– Você está me perseguindo? – pergunto irritada.

– Cala a boca e entra no carro Danvers – ela diz mandona.

– Posso ir sozinha para a casa – digo séria.

– Você vai morrer no caminho se tentar – ela diz.

Bufo para ela e meu estomago começa a doer novamente.

– Droga Alex – ela diz e sai do carro e anda em minha direção, passa os braços ao meu redor e me ajuda a andar até o seu carro.

Paro em frente e porta, em forma de protesto.

– Eu posso ir sozinha – digo.

– Entra nesse carro agora, ou eu não responderei pelos meus atos – ela diz seriamente.

– O que você vai fazer? – pergunto olhando bem fundo de seus olhos.

– Você pediu – ela diz e coloca a mão em meu pescoço e logo depois tudo fica preto.

*

Acordo deitada em minha cama e com Maggie sentada em uma cadeira ao meu lado, ela está tão focada lendo um livro que nem percebe que estou a observando.

Admiro-a enquanto posso antes de expulsar ela do meu apartamento.

Maggie abaixa o livro e me olha.

– Pensei que tinha te matado – ela fala.

– Quase me matou – digo.

Me ajeito em minha cama e meu estomago se revira novamente e a ânsia me atinge e eu coloco a mão em minha boca.

– Toma – Maggie diz e me passa um balde eu possa vomita sem me sujar.

Vomitar na frente da pessoa que você gosta não é nada bonito e agradável.

Maggie me faz carinho em minhas costas e segura meu cabelo.

– Vai ficar tudo bem – ela diz suavemente enquanto eu vomito até a minha alma sair pela minha boca.

Quando termino, me sinto um pouco melhor e Maggie sai do meu quarto, junto com o balde.

Por que ela está fazendo isso?

Quando ela volta para o meu quarto, eu me sento ereta na cama e tentando não fazer nenhum movimento brusco.

– Toma esses remédios – ela diz e me dá os comprimidos e um copo de água.

– Obrigada.

Engulo tudo e torço para que eu me sinta bem logo.

– Aquele cachorro quente devia estar estragado – Maggie fala enquanto se senta em minha cama.

– Se estivesse estragado, você deveria estar na mesma situação que eu – digo.

– Então, deve ter sido aquela quantidade de pimenta que você colocou – ela diz.

– Deve ser – concordo e faço uma nota mental de nunca mais comer pimenta na vida.

– Espero que se sinta melhor – Maggie fala.

– Obrigada – digo e ela sorri.

Ficamos em silencio olhando uma para outra e isso está começando a ficar constrangedor.

– Pode ir embora se quiser, acho que irei dormir – digo.

– Tem certeza de que você não quer que eu fique? – ela pergunta.

– Você deve ter coisas para fazer e eu vou dormir mesmo – digo parecendo não se importar.

Queria que ela ficasse, mas sabia que seria mais doloroso se isso acontecesse.

Ela se levanta da cama e anda até a minha bolsa e começa a mexer nela até pegar o meu celular.

– Se precisar de alguma coisa, me ligue – ela diz e quando está para me entregar o celular vibra em sua mão e a tela se acende e Maggie olha curiosa – Você está no Tinder?

Droga.

Fico envergonhada na hora.

– Estou.

Maggie entrega o meu celular e eu não consigo decifrar o seu olhar.

– Boa sorte no seu encontro com a Ana – ela diz.

– Obrigada – abro um sorriso forçado.

– Melhoras Danvers – ela diz.

– Vou melhorar – respondo.

Ela abre um sorriso e sai do meu quarto, me deixando sozinha com o meu celular na mão.

Espero para ouvir a porta se fechando, mas o que eu ouço são passos vindos pelo corredor até o meu quarto.

Maggie entra no meu quarto e posso ver que está nervosa.

– O que foi? – pergunto.

– Esqueci minha chave – ela diz e se abaixa no chão para pegá-la – Boa noite.

Ela some mais uma vez do meu quarto e novamente espero para escutar a porta se fechando, mas não ouço nada.

Maggie aparece novamente em meu quarto jogando a sua bolsa com força no chão e me olhando como quisesse me matar.

– Esqueceu mais alguma coisa? – pergunto.

– Sim – ela responde.

– O que?

Ela anda furiosamente até minha e me toma em seus braços e me dá um beijo.

No inicio não sei como agir, mas logo depois retribuo da mesma maneira feroz.

Paramos de nos beijar e Maggie me ajeita em minha cama e eu me sinto feliz por não ter vomitado na boca dela.

Nojento? Eu sei.

A atitude de Maggie tinha sido inesperada e eu com certeza fiquei chocada com isso.

– Maggie, por que fez isso? – pergunto.

– Porque eu quis – ela fala.

– Isso não diz muita coisa – digo impaciente.

– Não gostei de saber que você vai se encontrar com uma tal de Ana amanhã e não gostei também de ter sido ignorada durante um mês – ela fala rapidamente e isso me deixa irritada.

Me ajeito em minha cama e fico feliz por meu estomago não reclamar, para que eu possa me defender e atacar Maggie.

– Eu não te ignorei Maggie, apenas fiquei no meu canto e não te procurei – digo.

Um mês eu fiquei sem falar com ela, mas foi porquê não mandei mensagem ou liguei. Se Maggie queria tanto falar comigo, por que ela não tinha me ligado ou mandando algum tipo de mensagem? Ela também não fez por onde.

– Mas... – ela tenta falar, mas eu não deixo.

– Se sentiu vontade de falar comigo, por que não me ligou? – pergunto e ela fica sem resposta – E sobre o meu encontro com a Ana... Qual é o problema? Você disse que não queria nada comigo, que não sentia nada por mim. Não temos nada, somos apenas colegas.

– Colegas? Pensei que éramos amigas – ela fala e posso ver que está se sentindo mal.

– Não complique as coisas – falo.

– Alex, eu sei que agi como uma idiota naquela noite, mas eu falei aquilo porquê estava cuidando de mim mesma – ela diz.

– Eu entendo, mas não posso negar que fiquei bastante magoada – digo.

– Me desculpe – ela pede.

– Tudo bem, mas agora quero que você vá embora – peço.

– Por que?

– Maggie...

– Eu não quero te deixar aqui sozinha, você precisa de uma pessoa que possa te olhar e ajudar – ela diz.

– Eu já tenho uma pessoa para isso – digo.

– Quem? A Ana? – ela pergunta quase gritando e isso me deixa bastante irritada.

– E se for ela? Algum problema? – pergunto no mesmo tom.

– Tem muitos problemas – ela diz.

– Maggie, vai embora – peço.

Ela se levanta da cama e anda até a sua bolsa caída no chão e quando a pega fica de costas para mim e não me olha quando começa a falar:

– Esse tempo sem falar com você, me fez perceber o quanto eu gosto de estar junto contigo, conversando, bebendo e trabalhando como dupla... Senti sua falta Alex e me arrependo de ter agido como uma idiota naquela noite. Durante um mês eu senti a sua falta e percebi que posso estar me apaixonando por você.

E então ela sai do meu quarto e eu ouço a porta do meu apartamento se fechando.

E é ai que eu sinto o meu coração bater descompensado em meu peito e enquanto lágrimas escorrem pelos meus olhos.

Quero que ela volte e me beije de novo.

Mas, por outro lado eu não quero que ela faça isso.

Maggie tinha me magoado e eu não sabia se poderia perdoá-la.

*

Graças a Deus, os remédios que eu tinha tomado me curaram e eu pude voltar a minha rotina novamente.

O dia passou muito rápido e agora eu estou aqui nesse restaurante italiano novo, esperando Ana chegar para o nosso primeiro encontro.

Deveria estar nervosa, mas nem estou.

Minha cabeça está cheia de coisas para pensar e isso impede que o nervosismo me domine.

Quando Ana entra no restaurante, fico deslumbrada por ela ser tão bonita.

Sorrio para ela quando se aproxima de mim para me dar um beijo na bochecha.

– Prazer em te conhecer Alex – ela diz.

– Prazer em te conhecer também, Ana – digo.

Ela se senta em minha frente e coloca seu celular em cima da mesa.

Ana era médica chefe do hospital em que trabalhava e por isso vivia sempre ocupada. Tinha sido um milagre que nossas agendas coincidissem para que pudéssemos sair hoje.

– Você é muito mais bonita pessoalmente – ela diz tímida.

– Obrigada – digo tímida – Você também é.

Ana era uma mulher linda, morena de olhos escuros e pele branca como a neve.

Começamos a conversar sobre vários assuntos e isso faz com que eu me sinta mais a vontade de estar aqui.

Mas durante a nossa refeição, quase dou um grito quando o rosto de Ana vira o de Maggie e depois volta ao normal.

Estou começando a ficar maluca.

Eu não deveria pensar em Maggie enquanto estou aqui me divertindo com Ana.

O celular dela toca.

– Desculpa – Ana pede.

Sorrio para ela e entendo.

Meu celular também vibra em meu bolso e é uma mensagem de Kara.

“ Preciso falar com você urgente “

Droga.

Aproveito que Ana está ao telefone e eu ligo rapidamente para a minha irmã.

– O que aconteceu Kara? – pergunto preocupada.

– Alex, onde você está?

– Estou em um encontro.

– Acho que é melhor te contar isso depois.

– Fala logo Kara, estou ficando nervosa.

– Maggie sofreu um acidente e agora ela está no hospital – ela fala e eu sinto que vou vomitar.

– Estou indo para lá agora – eu digo e desligo.

Ana olha para mim preocupada.

– Aconteceu alguma coisa? – ela pergunta.

– Tenho que ir, me desculpa – digo.

Pego o dinheiro em minha carteira e deixo em cima da mesa.

A ida até o hospital demora uma eternidade, mas finalmente chego lá.

Encontro Kara vestida como civil e ela anda rapidamente em minha direção.

– Ela está bem Alex – Kara diz.

– O que aconteceu? – pergunto.

– Ela levou um tiro no braço, mas foi de raspão – ela diz e eu fico aliviada.

– Vou ver como que ela está – digo.

Vou até a recepção e mostro o meu distintivo para a enfermeira que está ali.

Digo o nome de Alex e ela me leva até ela, que está sentada em uma maca com o braço enfaixado.

– Alex?

– Como você está? – pergunto.

– Estou ótima – ela diz.

– Kara me disse que levou um tiro – digo preocupada.

– O rapaz ia assaltar a sua irmã e eu apareci para impedir, só que foi tarde demais para eu poder sair da frente da arma – ela fala.

– Você salvou a minha irmã?

– Tecnicamente sim – ela diz sorrindo.

Se ela soubesse que a minha irmã é aprova de balas...

Sorrio para Maggie e me aproximo dela e seguro o seu ombro.

– Você me deu um susto – digo.

– O que você está fazendo aqui? Não deveria estar com a Ana? – ela pergunta com a cara fechada.

– Eu deveria estar com ela, mas assim que soube que estava no hospital eu vim correndo para cá – digo e isso faz com que Maggie abra um grande sorriso.

– Gostei de ouvir isso – ela diz.

– Nunca mais me assuste desse jeito – digo.

– Não posso prometer nada – ela fala e passa os braços em volta da minha cintura e quando ela tenta me beijar, eu afasto o meu rosto.

– Maggie... Não quero me magoar – digo.

– Eu também não quero me magoar ou te magoar – ela diz.

– E o que faremos então? – pergunto.

– Primeiro a gente se beija e depois vamos curtir o presente, sem pensar no que pode acontecer – ela diz e eu sorrio.

– Um belo jeito de se pensar – digo.

– Eu sei, agora me beija.

– Com prazer.


Notas Finais


Gostaram? Me contem <3


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