1. Spirit Fanfics >
  2. Tantalise >
  3. Manicômio

História Tantalise - Manicômio


Escrita por: princessleticia

Notas do Autor


TANTALISE FOI REESCRITA!
Hello novamente my babies.
Aqui vai alguns avisos:

🌈A personagem principal agora é a Holland Roden.
🌈Vejam a nova capa.
🌈A história agora será narrada em terceira pessoa.
🌈Como eu reescrevi, tem muitos acontecimentos que eu retirei.
🌈Fanfic da minha autoria
🌈Alguns membros da old magcon irão aparecer
🌈Respondo TODOS os comentários
🌈Os meninos da magcon -e outros- não me pertencem, mas suas personalidades sim
🌈Todos os acontecimentos realizados aqui, são de minha autoria
🌈Fanfic original, então, por favor, sem plágios, é crime.

Capítulo 1 - Manicômio


Fanfic / Fanfiction Tantalise - Manicômio

Los Angeles, Califórnia. 

—Vocês são loucos! –Rebecca berrava no carro.

—Deve ser a convivência. –sua mãe, Rochelle, diz sarcástica.

—Vocês não podem me levar para um hospício! –a garota diz irritada.

—Sim, nós podemos. Somos seus pais, podemos tudo. –Rochelle diz e sua filha esmurra o banco.

—Coopere conosco, Rebecca. –seu pai, Natanael, diz paciente.

—Cooperar? Pai! Como você pôde concordar com isso? –Rebecca pergunta incrédula.

—Porque eu sei o que é melhor pra você. –respondeu.

—Eu odeio vocês. –Rebecca murmurou e colocou seus fones de ouvido.

A menina não conseguia acreditar pra onde seus pais a estão levando.

Um manicômio? Sério?

Que culpa a garota tem de sofrer de esquizofrenia? Quantas pessoas convivem como isso e não precisam ir para um hospício? Céus!

Ok, ela não sofre apenas de esquizofrenia, tem muitos outros, um deles é o pânico noturno.

Hospital de tratamento Handling.

Assim que o carro adentrou no local, Rebecca sentiu um frio na barriga. Pegou sua mochila e saiu do carro, batendo a porta com força e recebendo um olhar feio de seu pai.

—Senhor e Senhora Frocks? –uma mulher loira, alta e bem bonita falou se aproximando.

—Nós mesmos. –Rochelle diz com um sorriso no rosto.

—Sou Glenda, a dirigente daqui. –os cumprimentou.

—Essa é nossa filha, Rebecca. –Natanael diz e Glenda me dá um sorriso.

—É um prazer em conhecê-la. –falou e a garota revirou os olhos.

—Ela é uma ignorante. –Rochelle diz e recebe um olhar furioso de Natanael.

—Teve a quem puxar. –o homem diz e sua filha prende o riso.

—Toma. –Rebecca diz baixo e Rochelle fica roxa de raiva.

—Vamos comigo até minha sala. –Glenda diz e então eles foram.

A cada passo que Rebecca dava, mais raiva ela sentia.

O lugar não era tão ruim assim, era bem bonito pra um manicômio. Não que um manicômio tenha que ser todo cinza, caído e pessoas com cara de morta.

Esse manicômio tinha flores espalhadas, um belo jardim e suas paredes eram todos em tom escuro, pareciam ter acabado de pintar.

Os três se sentaram em frente a mesa de Glenda e então a loira suspirou.

—Preciso dos documentos, endereço, número de telefone e da mochila de Rebecca. –Glenda diz e Rebecca arqueou as sobrancelhas. –Precisamos checar o que tem aí. –se explicou.

Rebecca entrou sua mochila e bufou. A loira tirou seus fones de ouvidos, celular e seu mp3.

—Aqui é proibido. –Glenda falou e entregou as coisas para seus pais.

—Me empresta aqui. –Rebecca pegou seu celular e jogou contra a parede, fazendo-o quebrar por inteiro.

Seus pais e Glenda possuíam os olhos arregalados, Rebecca os encarou com cara de tédio.

—Estavam achando que iriam conseguir mexer no meu celular? Ah tá. –Rebecca diz e seu pai suspira. – O que eu vou fazer aqui? –perguntou para a mulher loira.

—Nós vamos te ajudar com esses problemas que seus pais relataram para mim. Já pegamos casos como o seu, e ainda possuímos um aqui, e com ele nós temos tudo sob controle, nunca fez nada e nem sofreu nada. –Glenda explicou. –Aqui é divido em partes. Ala A, o primeiro prédio: Onde ficam as salas dos doutores, você vai passar bastante tempo nessa Ala também. Ala B, segundo prédio: Dormitórios. São cinco andares, você terá um quarto só para você e seu andar é o terceiro. E temos a Ala C, cantina. Ela possui três andares, pois temos bastante pacientes e médicos aqui. –Rebecca permanecia séria.

—E sobre o que a minha filha tem? –Natanael pergunta preocupado.

—Sua filha sofre de pânico noturno e esquizofrenia, certo? –Glenda diz assim que leu na papelada.

—Sim. –Rochelle respondeu.

—O que o pânico noturno pode causar? –Natanael faz outra pergunta. Glenda suspira e pousa suas mãos entrelaçadas na mesa.

—Ansiedade extrema, estresse e conflitos, conscientes ou subconscientes, são fatores facilitadores. Durante períodos estressantes, os episódios podem ocorrer semanalmente, e algumas vezes ou várias vezes na semana. O distúrbio pode levar anos para desaparecer e mesmo fazendo tratamento é difícil desaparecerem completamente. –Glenda diz e entorta a boca.

—Mas vocês irão fazer o possível para minha filha melhorar, certo? –Natanael diz nervoso.

—O possível e o impossível. Todos aqui dão o melhor de si, tenho os melhores doutores e especialistas em casos como o de Rebecca. –Glenda diz e meu pai assente.

—Ela pode chegar a matar alguém? –Rochelle perguntou, causando calafrios e flashback em Rebecca.

—Meu Deus! –Rebecca gritou assim que entrou na cozinha.

—O que foi? –sua amiga, Milenne, perguntou e então assim que entrou na cozinha, arregalou os olhos.

Ambas vão até Julie, que estava ensanguentada e com uma faca enterrada em seu peito.

—O que aconteceu? –a mãe de Julie pergunta com os olhos lacrimejados, após entrar no local e ver sua filha.

—Eu não sei! Ficamos vendo uns filmes e depois formos dormir, Não me lembro da Julie sair do quarto e nem nada. –Rebecca explicou em meio a soluços.

—Rebecca? –seu pai a sacudiu, tirando as garotas de seu flashback.

—Oi? –a menina disse e o encarou.

—Nós temos que ir. –entortou a boca.

Rebecca levantou e seu pai a puxou para um abraço. A menina sentiu seus olhos lacrimejarem e o apertou.

—Me desculpe. –seu pai sussurrou em seu ouvido, a menina não disse nada, apenas balançou a cabeça.

—Rebecca, seu quarto é o de número 378. –entregou um crachá para a mesma.

Nele possuía uma foto dela, seu nome, idade, o número do quarto e havia outros números nele.

—Eu os acompanho até o carro. –Glenda diz dando a volta na mesa.

—Posso ir direto ao meu dormitório? –Rebecca pediu.

—Claro, o elevador fica logo na entrada da Ala B, vá para o terceiro andar e procure seu quarto.

A menina assentiu. Pegou sua mochila e saiu da sala sem falar com sua mãe.

Elas não possuíam uma relação boa. Rochelle nunca quis uma filha esquisita, quero dizer: Não de aparência, Rebecca era muito bonita. Seus cabelos num tom castanhos, quase ruivos, seus olhos verdes e sua boca carnuda, com um belo sorriso e um corpo digamos que quase perfeitos, chamavam muito a atenção. Mas Rochelle não queria uma filha digamos que louca.

Rebecca saiu do elevador e sentiu seu corpo se chocar com o de outra pessoa.

—Opa. –o menino diz.

—Não olha por onde anda? –Rebecca indaga irritada.

—Quem estava no mundo da lua não era eu. –o garoto rebateu.

—Vai se foder. –Rebecca diz e o empurra para longe, logo saindo andando pelo corredor e olhando o número da porta.

—Educação mandou lembranças. –o garoto grita.

—E eu mandei você se foder. –Rebecca rebateu no mesmo tom.

Após Glenda deixar os pais da garota no carro, voltou e logo foi falar com um dos doutores que irá cuidar de Rebecca.

—Nash? –Glenda diz e adentra na sala do mesmo. –Nós temos uma paciente nova. –ela diz se sentando no sofá da sala.

—Nome, idade, o que ela tem. –o cara alto, com os cabelos castanhos já grandinhos e um belo par de olhos azuis, falou após encarar a loira em sua sala.

—Rebecca Frocks, 18 anos, esquizofrenia, e pânico noturno. –Glenda responde e mexe em seus cabelos.

—Pelo visto vou ter mais problemas. –Nash diz arrumando sua mesa. —Quando ela começa?

—Amanhã. –Glenda o respondeu.

—Tudo bem. Vou passar no quarto de Cameron, ok? –Nash diz e a loira assente.

O doutor de 25 anos –por mais que não  aparentasse ter a idade. –trabalha na Handling há três anos. Seu melhor amigo, Cameron de 20 anos, sofre de esquizofrenia e paralisa do sono, e então ambos estão aqui.

—Nós vemos depois. –Glenda diz saindo da sala.

Nash tirou seu jaleco e ajeitou sua roupa, que era composta por uma calça jeans de lavagem clara, uma camisa preta e uma bota da mesma cor.

Saiu de sua sala e seguiu para a Ala B, subiu até o andar de seu amigo e logo bateu em sua porta, que foi aberta segundos depois.

—Finalmente.  –Cameron diz e eles se abraçam. Nash entrou no quarto e se jogou no na cama.

—Que foi? –Nash perguntou para seu amigo.

—Temos uma menina nova, bom, eu acho que ela é nova. Nunca tinha visto ela aqui, ela esbarrou em minha e ainda me xingou. –Cameron diz e riu.

—Glenda me falou dela. –Nash falou.

—Ela é muito bonita, mas parece ser insuportável. –Cameron diz arrancando risadas do melhor amigo.

Rebecca ao contrario deles, não achou graça de nada aqui. Não suportava mais ficar no quarto. Que aliás, era bem simples. Possuía as paredes na cor cinza bem clarinho, um armário de madeira, um banheiro e uma escrivaninha.

O sinal indicando o almoço tocou e a menina saiu do quarto ás pressas, já que morria de fome.

E então a menina novamente esbarrou em alguém, ô mania.

—Você de novo?! –o moreno que a mesma esbarrou mais cedo disse.

—Sai da minha frente. –ela diz e tenta passar, mas Nash a interrompeu.

—Cadê a educação? –cruzou os braços.

—Ficou no útero da minha mãe, agora sai da frente! –digo e empurrou os dois.

Desceu irritada e achou a cantina rapidamente. Entrou na enorme fila e entrou a entregaram uma bandeja com o almoço e um suco de caixinha. Até que a comida não parecia ser ruim.

Rebecca caminhou até o terceiro andar e se sentou em uma mesa afastada de todos.

—Licença, você é nova? –uma menina com os cabelos negros falou com a mesma.

—Sou e não quero fazer amizades, então se retire. –Rebecca a respondeu curta e grossa. A menina arregala os olhos e logo se retira.

—Não devia tratar as pessoas assim. –Nash diz se sentando ao seu lado.

—Não me lembro de ter te convidado a sentar comigo. –falou séria encarando o mesmo.

—Eu fico onde eu quiser. Sou doutor, eu posso. –Nash rebateu no mesmo tom.

—Idiota. –falou e se levantou, mas Nash a puxou de volta –Me solta.

—Mais tarde teremos uma conversa. –ele diz sério e então a soltou.

—Não irei conversar com você. –digo firme e se sentou em outra mesa.

Almoçou rápido e subiu para seu andar.

Rebecca passou longas horas trancada em seu quarto, escrevendo em seu caderno e suspirando.

Tinha-se algo que a menina amava, era escrever e ler livros. Por isso ela trouxe uma enorme mala só com livros.

Sempre que ela se sentia esgotada, ela escrevia, despojava tudo o que sentia em seu novo caderno, que ela comprou apenas para escrever aqui. Ela também trouxe seus outros cadernos, escritos por elas.

Era noite, Rebecca já havia lanchado e jantado, como sempre, longe de todos e sozinha.

Era torno de onze e meia, o sinal para se recolher bate ás dez. Nash acabara de fazer um relatório e então guardou seu jaleco, pegou as chaves do carro e colocou no bolso da calça. Fechou sua porta e desceu, indo a encontro ao seu carro.

Algo o impediu de chegar ao mesmo. Rebecca caminhava pelo pátio, indo em direção á cantina.

—Não devia estar em seu dormitório? –Nash perguntou para a mesma. Rebecca continua andando em direção à cantina. –Senhorita Frocks, eu lhe fiz uma pergunta! –falou autoritário e foi até a mesma, que entrou na cantina, destrancando a mesma, nem o mesmo sabia como.

Ele observava Rebecca a andar. Ela estava prestes a colocar a mão em uma das enormes facas que havia por ali.

—Tá maluca garota? –perguntou virando a menina para si.

Rebecca não estava totalmente acordada, seus olhos estavam abertos e sua respiração um tanto ofegante. Ela estava paralisada, tendo mais um dos pânicos.

Nash a jogou em seus ombros e correu para sua sala, chamou um dos enfermeiros, que o ajudou. A colocaram na maca, presa. Rebecca permanecia paralisada, com a feição assustada. Nash pegou um sedativo e então eles foram para o quarto de Rebecca.

Colocaram-na cama e Nash se sentou ao seu lado. Os olhos de Rebecca estavam fixos no teto, ainda com a feição assustada.

Nash pegou o braço da garota e procurou sua veia, assim que achou, injetou a agulha e em segundos os olhos da menina foram se fechando.

Nash e o enfermeiro suspiraram. Eles saíram do quarto e então Nash conseguiu ir para casa, mas antes avisou ao enfermeiro para que fique de olho nela, durante a madrugada.

Nash não ficará de plantão hoje, então seguiu para seu apartamento, que comprou assim que se mudou para Los Angeles com seu amigo, Cameron, que agora não mora mais o mesmo.

Antes de dormir, Nash enviou uma mensagem para Glenda, a explicando o que aconteceu.

Pela manhã, Rebecca se levantou preguiçosamente, não lembrando absolutamente de nada da noite passada, apenas sentia leves dores nas costas e seu braço estava dolorido.

Rebecca vestiu uma calça jeans, uma camisa preta com um desenho qualquer e um chinelo. Penteou seus cabelos e olhou os horários que estavam pregados na parede de seu quarto, junto a um relógio no alto da parede.

Oito e meia. Horário certo para o café. O sinal toca indicando o café e Rebecca agradece mentalmente por não ter acordado com esse barulho irritante. 


Notas Finais


Entaaaao, comentem dizendo o que vocês acharam do primeiro capítulo de Tantalise Reescrita.
Quem não leu as notas do autor, vão ler
ksksksk


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...