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História Tantalise - Doutor Grier?


Escrita por: princessleticia

Notas do Autor


Me desculpem a demora, está acontecendo muitas coisas na minha vida e isso acabou atrapalhando um pouco.
Boa leitura sz

Capítulo 3 - Doutor Grier?


—Nash... –foi mais para perto da mesa com a cadeira (que era de rodinhas), se inclinou novamente e o olhou da mesma forma. –Eu acredito em você. Sei que vai conseguir achar algo. –pausou e sorriu de lado. –Caso contrário, ficarei aqui pra sempre, não é mesmo? –Nash sorriu de volta, do mesmo jeito.

—Sendo assim, acho que é minha obrigação achar algo. –respondeu e recebeu em troca um sorriso bem aberto acompanhado da mais doce risada.

Quando Rebecca brinca ou está feliz, realmente, é algo encantador.

—Vai babar? Avisa que eu te dou um balde. –Rebecca diz ainda sorrindo.

Nash revira seus lindos olhos azuis e se levanta.

—Vamos, vou te levar até Jack para fazer os exames. –ele diz e Rebecca o segue.

Jack abre um belo sorriso me ver entrando em sua sala, retribui.

—Está se sentindo bem? –Jack pergunta se levantando. –Sou o doutor Jack Gilinsky, o mais gato e mais simpático. –Rebecca ri. 

Nash tossiu forçadamente e coloca as mãos no bolso de seu jaleco.

—Está tudo bem, Grier. Rebecca está em boas mãos. –Jack diz e Rebecca ri fraco abaixando a cabeça.

Nash sai da sala sem falar mais uma palavra.

—Por onde começamos? –Rebecca perguntou olhando para Jack.

Nash sentou-se atrás de sua mesa e abriu seu notebook. Pegou meu celular e respondeu algumas mensagens.

Viu que havia chego um e-mail, de uma tia de Rebecca, aceitando falar com ele.

Marcou um encontro com ela no centro de Los Angeles, daqui quatro horas.

Nash mandou um enfermeiro chamar Cameron agora, já que mais tarde não estará aqui.

—Achei que só quisesse falar comigo mais tarde. –Cameron dizia enquanto se sentava.

—Aconteceu um imprevisto, não estarei na clínica mais tarde. –falou e Cameron assente. –Como foi os últimos dias?

—Calmos, estou tomando todos os medicamentos nas horas certas, parando de comer o que você disse nas horas certas. –ele dizia e Nash anotava tudo em sua prancheta, com o nome de Cameron.

—Está indo dormir ás dez? –perguntou o olhando fixo.

—Em ponto. –ele responde e Nash assente. –O que irá fazer mais tarde?

—Conversar com uma tia de Rebecca. –respondeu.

—Essa garota é sinistra. –Cameron diz e Nash ri.

—Não passa de uma menininha mimada. –respondeu e foi à vez de Cameron rir. –Agora eu preciso ir, tenho que passar no meu apartamento ainda.

—Tudo bem. –Cameron diz se levantando, Nash deu a volta na mesa e abraçou seu melhor amigo.

Assim que ele sai da sala, Nash voltou novamente para a sua cadeira, arrumou a mesa e pegou somente seu notebook –que já havia guardado em sua capa.– seu caderno de anotações dos pacientes, o prontuário da Rebecca e seu celular. Saiu da sala e trancou a mesma.

—Já vai? –Jack pergunta e ao seu lado está Rebecca.

—Vou sair mais cedo, tenho que resolver algumas coisas. –falou e começo a caminhar em direção á sala da Glenda.

Nash avisou para Glenda que estava saindo e foi até seu carro, colocou suas coisas no banco de trás, ocupou seu espaço e logo deu partida para casa.

Nash não é de Los Angeles, é da Carolina do Norte, veio para cá somente para trabalhar. Ele adoro isso, estudou para isso e vivo para isso!

Assim que entrou no meu apartamento, ligou as luzes e colocou as coisas no sofá, pegou seu celular e o colocou no carregador.

Subiu para seu quarto e se despiu no banheiro. Tomou um banho rápido e saiu com a toalha enrolada em meu quadril.

Colocou uma calça jeans preta, uma blusa cinza com uma estampa qualquer, um tênis preto e um casaco da mesma cor.

Penteou seus cabelos –que já estão crescidinhos demais– e escovou seus dentes. Pegou sua carteira e desceu, já estava quase na hora que ele marcou com a tia de Rebecca.

Pegou o restante de suas coisas e saiu. Dirigiu até a cafeteria onde marcaram de se encontrar, escolheu uma mesa e faltavam dez minutos para o horário certo. Mandou uma mensagem para a mesma avisando que estava na mesa 24. Colocou o prontuário sobre a mesa e a caneta também.

—Doutor Grier? –uma mulher morena e alta disse.

—Senhora Denise? –perguntou me levantando e ela assente sorrindo. Cumprimentaram-se e se sentaram.

—Estou surpresa, pensei que fosse um doutor mais velho. –ela diz.

—Todos ficam. –respondeu com um sorriso simpático. –Fique a vontade para beber alguma coisa. –ela assente.

—E então, podemos ir direto ao assunto? –ela pergunta.

—Preciso que você me fale sobre a Rebecca. –Nash diz abrindo o prontuário e pegando a caneta.

—Rebecca era uma criança incrível, às vezes tinha um comportamento agressivo e vivia dizendo que ouvia vozes em sua mente dizendo a ela o que fazer, lógico que ninguém acreditava, sempre diziam que é coisa de criança, eu era a única que acreditava nela. –disse Nash anotava tudo. –Rebecca é como uma filha para mim, mesmo depois de tanto tempo longe dela, eu ainda a tenho como filha.

—Rebecca já mostrou algum comportamento estranho? –perguntou Nash.

—Sempre. Quando falávamos em morte, os olhinhos delas sempre ficavam arregalados, com medo. A noite ela quase nunca dormia, e quando dormia, coisas estranhas aconteciam no dia seguinte. –ela responde.

—Que coisas estranhas? –perguntou arqueando uma sobrancelha.

—Mortes, pessoas machucadas, ela mesma machucada, se assustava até se alguém batesse com a talher no prato. E então, um dia encontramos um corpo em seu quarto–responde.

—Um cadáver? –perguntou Nash arregalando os olhos.

—Não, um corpo vivo. –falou sarcasticamente. –Sim! Um Cadáver. –algo dizia que ela assistiu o primeiro episodio de Teen Wolf.

—Agora sei o porquê de a Rebecca ser tão sarcástica. –Nash diz anotando e Denise ri.

Eles ficaram por ali conversando sobre Rebecca, Nash já tinha tudo o que precisava, então foi para casa.

No dia seguinte ele acordou e tomou um banho rápido. Colocou uma calça jeans de lavagem clara, uma camisa azul e um sapato preto, arrumou seu cabelo e escovou os dentes, estava um pouco atrasado, então não teria tempo para fazer um café, então decidiu passar em algum lugar para comprar algo.

Nash desceu e lodo deu partida com seu carro. Parou em um drive e rapidamente eles entregam seu pedido, e então ele pôde ir para a clinica.

Entrou em sua sala e se atirou na cadeira, logo começando a arrumar sua mesa, colocando os papeis, notebook e seu café.

—Nash. –Jack diz entrando na sala.

—Pois não? –perguntou enquanto tirava seu café do pacote.

—Chegou uma menina nova. –Jack responde se sentando.

—Terei que tratar ela também? –pergunto o encarando.

—Sim. Já fiz alguns exames nela, a mesma coisa que Cameron e Rebecca, porém ela não é tão grave. Está só no primeiro estagio, então os pais dela resolveu internar logo, para que as coisas não. –Jack diz e Nash suspira.

—Tudo bem. Quero a ficha dela. –pediu e Jack colocou sobre a mesa.

—Ele é bem bonita. –Jack diz sorrindo.

—Vai dar em cima dela também? Não basta a Rebecca? –Nash brincou.

—Calma ai. Não dou em cima da Rebecca. –Jack responde rindo fraco.

—Tá. –Nash dá de ombros.

—Acordou estressado? –ele pergunta se levantando, Nash o ignora e começa a tomar seu café. Jack sai e Nash agradece mentalmente.

Talvez ele não tenha um bom dia, por conta de seu mau humor.

Nash releu tudo o que Denise falou para o próprio, ele precisa e quer muito descobrir o que mais Rebecca tem. E pra piorar sua situação, ele irá tratar mais uma.

Não que Nash não consiga, ele consegue, mas é muita coisa para um doutor novo e estressado com hormônios a flor da pele.

—Licença, Doutor Nash? –uma garota loira, magra, alta e com os olhos claros entrou na sala.

—Pois não? –indagou.

—Sou Ellen, a sua nova paciente. –ela responde sorrindo fraco.

—Já estou com sua ficha, você não irá ficar muito tempo aqui, claro, se fizer o que eu mandar. –ele diz fechando o prontuário da Rebecca, vendo que a garota já estava sentada.

—Se eu for para passar bastante tempo com você e o outro bonitão lá, fico aqui pra sempre. –ela responde com um sorriso nos lábios.

—Como é? –Rebecca indaga entrando na sala.

Ellen olha para Rebecca e depois olha para Nash novamente.

—Rebecca... –tento começar uma frase, mas Rebecca me interrompe.

—Sai da sala garota. –Rebecca disse impaciente.

—Oi? –a loira falou confusa.

—Tá surda? Sai, rala, se manda. –Rebecca deu um passo e a loira levantou furiosa.

—Quem você pensa que é? –Ellen retruca.

—Ela é uma paciente, igual você, agora se comportem ou eu as mando para um lugar que vocês não gostariam de entrar. –Nash diz sério e já de pé, com os braços cruzados.

—Eu volto depois. –Ellen diz e sai como um furacão da sala.

—Que show foi esse? –Nash pergunta se sentando novamente.

Rebecca revira os olhos e se senta.

—Não sei que show. –respondeu a menina. Nash a encarou por uns segundos e então voltou a dizer.

—Ficou acordada a noite toda?

—Não. –Respondeu rude.

—Ficou. Um olho está maior que o outro, parece uma das meninas super poderosas. –Nash diz e ela revire os olhos.

—Eu só não quis que acontecesse novamente. –Rebecca se ajeita na cadeira confortável.

—Não dormir não irá impedir de acontecer, gracinha. –Nash diz e ela bufa. –Vamos até seu quarto, você vai dormir. –se levantou.

—Não vou não. –Rebecca diz firme.

—Eu vou ficar lá com você. –Nash diz pegando alguns medicamentos.

—Pra que isso tudo? –ela pergunta se levantando e o observando.

—Caso aconteça algo. –falou e saiu da sala, esperando que ela saísse também.

—Tudo bem. –Rebecca deu de ombros e saiu andando na frente. Seguiram em silêncio até seu quarto.

—Você já almoçou? –Nash indaga colocando algumas coisas na escrivaninha e ela nega.

Nash vai até o corredor e pede para uma enfermeira trazer o almoço de Rebecca.

—Eu posso ir até a cantina. –Rebecca diz assim que a porta é fechada.

—Mas eu quero que você fique aqui. –Nash respondeu se sentando na poltrona que havia ali.

—Argh. –reclamou se jogando em sua cama.

—Não reclame. –Nash retrucou a encarando.

—Você vai ter que tratar aquela loira oxigenada? –Rebecca pergunta fazendo Nash rir.

—Vou. –respondeu. Rebecca bufa e revira os olhos. Eles ficaram uns minutos em silêncio e então a enfermeira chegou com a comida. –Obrigada. –Agradeceu Nash, fechou a porta e voltou a dizer–Coma tudo. –levou a comida até Rebecca.

Rebecca começa a comer e ele volta à poltrona.

—Eu quero hambúrguer. –Rebecca diz irritada.

—E eu só lamento. –respondeu o doutor.

Rebecca acaba de comer e coloca as coisas no carrinho.

—Quer ser sedada? –perguntou Nash enquanto ela se deitava, indo até a mesma.

 —Não. –responde se virando e ficando de costas para mim.

Nash voltou para a poltrona e ficou a observando durante longos minutos, até que a mesma começa a se remexer na cama.

—Não Julie, não! Por favor, saem. –dizia alterada enquanto se remexia. Nash a olhava atentamente. –Eu não vou fazer isso! Parem! –gritou por fim e acordou assustada.

—Ei, está tudo bem. –Nash falou indo até a mesma.

—Não Nash. –ela diz e abraça o doutor. –Não está tudo bem. –sussurrou.

—Está sim. –Nash diz passando as mãos em seus cabelos.

—Elas vão me matar. –sussurrou novamente.

—Não vão. –falou e sentiu sua blusa ficar molhada com suas lágrimas. –Deita aqui, vem.

Deito-a na cama e me sento ao seu lado, ela pega em minha mão e depois de alguns minutos, ela adormece.

—Caso ela acorde e demonstre algum comportamento estranho, no qual vocês já conhecem, a sedem na hora! –Nash diz para os dois enfermeiros, que assentiram.

Nash voltou para sua sala e conseguiu voltar a tomar seu café.

Ele checou uns e-mails, respondeu umas mensagens em seu celular, anotou muitas coisas, releu muitas coisas e pesquisou sobre muitas coisas.

A porta é aberta novamente e Nash se irrita, céus, ele nunca fica em paz?

—Cacete, eu não tenho sossego? –indagou irritado sem olhar para a porta.

—Desculpa. –Ellen balbucia e ele a encara.

—Eu que peço desculpas. –respondeu e suspirou passando as mãos pelo cabelo. –Sente-se.

—Jack mandou lhe entregar isso. –Ellen diz o entregando um prontuário e o resultado de alguns exames.

—Obrigada. –falou ajeitando-os sobre minha mesa.

—Você tem quantos anos? –a loira pergunta.

—Vinte e cinco. –respondeu checando meus e-mails.

‘’Olá doutor Nash, adoraria lhe encontrar e falar sobre a Rebecca, e melhor, dizer sobre Julie’’ 


Notas Finais


Comentem me dizendo o que acharam. Beijos.


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