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História Tantas Coisas a lhe Dizer - Brincando com fogo


Escrita por: GiullieneChan

Capítulo 4 - Brincando com fogo


—Sua Majestade Hades!?  -Thanatos esfregava o rosto dolorido pelo tapa, ainda não acreditando que era seu imperador. -Despertou de seu sono? Agora??? Mas... mas...

—Não seu idiota! Ainda estou dormindo! -Shun respondeu dando outro tapa na outra face de Thanatos. -Claro que sou eu, sua ameba!

—Mas...mas... -ele estreita o olhar desconfiado. -É o senhor mesmo? Não sinto seu cosmo e...

Thanatos recebe outro tapa na cara de Shun.

—Sua anta! Lógico que estou escondendo meu cosmos! Queria o que? Que Atena e seus cavaleiros viessem atrás de mim, sem que eu ao menos houvesse me recuperado completamente? Que tipo de idiota acha que eu sou?

—Eu...acho...

—Me acha um idiota? -perguntou com um tom ameaçador, e o deus da morte estremeceu.

—Nunca!

—E quem é o idiota? -Shun perguntou.

—Eu sou o idiota, meu imperador e senhor. -Thanatos se ajoelha.

—Eu desperto por um momento...para saber como as coisas estão em meu reino e o que descubro? Que você e seu irmão inútil estão brincando no mundo dos vivos! -O cavaleiro realmente havia “encarnado” o personagem, colocando a mão atrás do corpo e gesticulando com a outra mão. -Quem autorizou essa aposta ridícula?

—Mas...eu...Hipnos...a Pandora e a Imperatriz, elas...

—Está dizendo que minha amada e perfeita rainha está envolvida nessa criancice? -perguntou em tom ameaçador.

—Ela? Nunca meu senhor! -tratou logo de se desculpar.

—De seu irmão cuido depois. -ele aponta o dedo para Thanatos que recua. -Estou cansado! Está uma noite quente! Detesto sentir calor!

—E o que posso fazer pelo senhor, meu imperador?

—Ah...compre um sorvete de chocolate com cereja e castanhas para mim. -ordenou, sentando-se em um banco.

—QUE!? -o deus da morte achou que havia entendido mal.

—O sorvete é para hoje! Há algum problema que eu queira experimentar essa iguaria humana? -disse com tom autoritário, fazendo Thanatos ir buscá-lo o mais rápido possível. Shun viu isso e sorriu. -Estou gostando disso.

Hipnos estava ficando vermelho de vontade de rir, mas controlou-se ou colocaria tudo a perder. Resolveu que aquela era a melhor hora de ver como Pandora e Ikki estavam. O tempo estava passando e ele não queria se dar ao luxo de perder.

 

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Não muito longe dali, Saya e Ikki caminhavam lado a lado, estava calados e a jovem nem sabia como começar a puxar um assunto com ele. Pegaram um atalho por uma praça pública, para chegarem mais rápido no endereço dela, e se depararam com o lugar bem movimentado, com várias crianças e casais passeando.

—Conhece bem histórias da Alemanha, Saya. -ele perguntou, olhando para frente.

—Hã? Bem...eu gosto muito de ler e te falei que minha mãe sempre me contava essas histórias. -disfarçou, depois parou de andar ao ver alguns casais andando de mãos dadas.

—Algo errado?

—Nada, não.

Pandora ficou pensando, mesmo que dissesse a ele tudo o que queria, que precisava lhe dizer...Como ele reagiria? Corresponderia? Uma sombra de tristeza tomou conta do seu olhar ao pensar que talvez jamais ela e Ikki andariam de mãos dadas como aqueles casais.

—Saya? -a voz de Ikki a tirou de suas reflexões. -Está chorando?

Ela passou a mão sobre o rosto e sentiu as lágrimas, esteve chorando e não havia percebido isso. Sentiu-se envergonhada por esse ato de fraqueza, tentou desviar o rosto, mas Ikki aproximou-se dela, com uma de suas mãos, a segurou no queixo e com as pontas dos dedos da outra, começou a limpar as lágrimas.

—Lágrimas não combinam com você. -ele murmurou, aproximando seu rosto do dela.

Ikki acariciou levemente o queixo de Saya. Sua pele era acetinada. Ali estava uma mulher que o intrigava desde que a viu, não sabia bem o porquê, mas ela o lembrava alguém. Tinha uma necessidade de ficar ao seu lado, como se precisasse protegê-la.

Seus dedos deslizaram pela curva do pescoço dela, até os ombros, sentindo os cabelos castanhos e sedosos da mulher roçarem seus dedos, e Ikki apertou os ombros dela com mais força, trazendo-a mais para perto de seu corpo. O perfume dela era sedutor, e o envolveu e ele inclinou a cabeça, sabendo o que viria a seguir, mas incapaz de recuar naquele momento.

Desta vez não houve interrupções, nem bolas desavisadas para atrapalhar. Ikki tocou os lábios dela com os seus, uma onda de calor a possuiu. Moveu-se, procurando saborear toda a doçura daqueles lábios macios. Ela não reagiu de imediato, chocada com o que estava havendo. Era mais do que havia sonhado antes, ser beijada por ele...Daquela maneira.

Primeiro, Ikki tomou posse do seu lábio superior, depois do inferior, enquanto lhe acariciava o rosto e os cabelos. Ela era mais doce que o mel e se ajustava aos braços dele de uma forma perfeita, como se tivesse nascido para permanecer ali.

A respiração de Saya, vindo em pequenos suspiros à medida que ele intensificava as carícias, esquentava a pele de Ikki. Ele deslizou sua mão dos ombros para as costas de Saya, puxando-a para mais perto, beijando-a mais e mais. Incapaz de resistir, ela entreabriu os lábios e permitiu que o beijo se tornasse mais sensual, envolvendo-o pelo pescoço, correspondendo a caricia.

Alguém pigarreou perto deles, fazendo com que Ikki a solta-se de repente. Um guarda os olhava de maneira reprovadora. Foi ai que se deram conta que haviam desfrutado de um beijo intenso e sensual em uma praça pública, diante de várias pessoas.

Ikki não ligou muito para o discurso do policial sobre o local não ser adequado para aquela demonstração de carinho, estava ocupado demais em fitar o rosto corado de Saya, e se lembrando das sensações que aquele beijo despertaram nele.

—Não se preocupe, policial. Estamos e saída. -respondeu o cavaleiro, pegando na mão da jovem e levando-a dali.

—A-aonde vamos? -perguntou confusa e excitada com o que acontecia.

—A um lugar mais tranquilo. -respondeu.

Hipnos viu a cena de longe, com as mãos nos bolsos e sorriu. As coisas finalmente estavam caminhando para o lado que ele queria. Mas um mau pressentimento tomou conta dele. Ikki estava atraído por Saya Mizuno, estava muito óbvio...Mas como ele reagiria diante de uma declaração de Pandora?

Súbito algo a mais chamou a sua atenção. Uma figura que antes não havia dado a devida importância, oculta pelas sombras e pelo capuz do casaco. Aquele estranho ser se afastou em seguida, pegando um caminho oposto ao do casal, mas aparentava nervosismo ao esbarrar em alguns jovens e quase derrubá-los, sem prestar a atenção aos xingamentos que era vítima.

Hipnos ficou na dúvida se seguiria o estranho observador ou se permanecia na vigília muda ao casal, protegendo-os de alguma eventual aparição de Thanatos.

Tomou a decisão de continuar a segui-los,  observá-los de mais perto...Mas seus instintos também lhe diziam que também não era aconselhável deixar Shun e Thanatos muito tempo sozinhos. Seu irmão não seria enganado por muito tempo, e alguém precisaria estar por perto para salvar o pescoço de Andrômeda, se necessário fosse.

—Droga! –colocando os dedos indicador e do meio na testa como se uma pequena dor de cabeça o incomodasse. –Pra que lado vou?

Suspirou resignado.

—Vou comprar café gelado e me decidir.

 

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 Shun estava encostado em uma arvore, quando Thanatos reapareceu com o sorvete que o seu "imperador" havia ordenado que buscasse. Shun pegou-o, experimentou e jogou fora.

—Está doce demais. -reclamou. -Busque outro.

—Mas...o primeiro estava frio demais, o segundo derretendo demais...e agora está doce demais! -Thanatos não estava mais aguentando aquilo, pois apesar dos pesares, ainda era um deus e tinha seu orgulho.

—Quem eu sou, Thanatos? -perguntou Shun.

—O Imperador Hades.

—E eu sou o maior dos deuses?

—Sim...é sim. -respondeu, com o sangue fervendo.

—O mais belo? O mais cheiroso?

—Sim!

—E nesse caso...sendo o melhor, o mais belo e maior dos deuses, maior até que meu irmão Zeus...não tenho que ter sempre o melhor?

—Sim...

—E eu não mereço o melhor? -perguntou com a voz alterada.

—Merece sim. -Thanatos recuou diante do tom de voz dele.

—Então...busque o melhor sorvete deste país para mim! Que ele não seja nem muito gelado, ou que esteja derretendo e nem doce demais, Tantan! -ordenou com um gesto de desdém.

—Tantan? -Thanatos quase engasgou.

—Que foi? Não gostou do apelido carinhoso que estou lhe dando? -ergueu a sobrancelha.

—Eu...gostei...senhor. -contou mentalmente até mil.

—Então...busque logo o meu sorvete, Tantan!

—Sim...senhor. -respondeu entre os dentes, saindo e planejando a morte de Hades para em breve.

—Ah...como é bom ser imperador! -suspirou Shun.

—Que bom que está se divertindo. -comentou Hyoga aparecendo de repente. –Shun, você está brincando com fogo! Quanto tempo você acha que mantêm o “Tantan” ocupado?

—Acho que por mais uma hora. -respondeu Shun sorrindo. -É divertido torturá-lo.

—Espero morrer seu amigo. -disse Hyoga, rindo. -Como Ikki e Pandora estarão se saindo?

—Boa pergunta. Espero que esteja tudo dando certo.

Então, Hipnos aparece diante deles, com um sorriso satisfeito.

—Sucesso! -exclamou. -Os dois estão se entendendo muito bem. Será que Eros aceitaria dividir a função dele de deus do amor comigo? Gostei dessa coisa de juntar casais. Acho que levo jeito.

—Oh, você só conseguiu porque a gente ajudou. -Hyoga o lembrou. -Quem teve a ideia de fazer o Shun fingir que era Hades de novo e manter o Thanatos ocupado? Eu!

—Ah, certo. -respondeu Hipnos. –Vocês ajudaram um pouco. Preciso fazer uma pergunta.

—Diga. –pediu Shun.

—Notaram que tem um stalker seguindo a Saya? Ou era impressão minha?

—Hã?? –os dois se entreolharam, sem entender.

—Alto, magro, usando um casaco amarelo com capuz e ficava escondido observando? –insistiu o deus do sono.

Shun ficou pensativo.

—Eu não reparei em ninguém assim.

—Agora que você comentou. –Hyoga pareceu preocupado. –Vi alguém assim, no portão. Quando me viu se afastou. A Eire pensou em chamar a polícia, afinal aqui tem muitas crianças, mas como não o vimos mais, deixamos para lá.

—Hmmm... –Hipnos pareceu preocupado. –Pandora havia comentado algo que não dei muita importância quando ela “renasceu”.

—E o que disse?

—Que Saya não parecia ser o tipo de pessoa que iria tirar a própria vida. –os dois se espantaram.

—Como assim? –eles não estavam entendendo.

—Ah, depois penso nisso. E cadê o meu irmão?

—Mandei o Tantam buscar outro sorvete. -respondeu Shun.

—Como assim, a Saya antiga não se matou? –Hyoga ainda não conformado com as recentes informações.

—Tantam? -Hipnos ignorando Hyoga, começou a rir, sendo acompanhado pelos dois cavaleiros.

—OW! –Hyoga pediu. –Está dizendo que a “primeira Saya” pode ter sido assassinada?

—Provavelmente. –respondeu o deus do sono, olhando as unhas bem feitas.

—E você diz isso com essa cara lavada? –Shun emendou.

—Estou preocupado com algo mais importante. Minha aposta.

—Desde quando ignorar um possível homicida não é importante? –Hyoga mais preocupado ainda.

De repente, sentiram um cosmo irado perto deles e pararam de rir imediatamente. Thanatos os olhava com ódio mortal, segurando um sorvete que derreteu por completo em sua mão graças ao seu Cosmo furioso. O deus do sono e os cavaleiros se entreolharam, a farsa acabou.

—E ai...Tantam? -provocou Hipnos.

—Não acho que seja saudável mexer com ele agora. -disse Shun, com um sorriso forçado.

—Eu irei matá-los... -dizia Thanatos pausadamente. -Pendurar seus corpos na entradas do Hades e dar suas cabeças para Cerberus brincar!

—Ora, irmão...foi só uma brincadeira inocente.

—O que te salva, Hipnos...é o fato de termos a mesma mãe...senão...eu...eu...

—Não envolva dona Nix nisso. -pediu Hipnos erguendo as mãos. –Ela está quietinha lá no fundo do Submundo!

—Mas...esses dois...EU VOU REDUZI-LOS A PÓ DE ESTRELAS! -bradou enfurecido, dirigindo a Hyoga e Shun sua fúria.

—Antes que essa veia em sua cabeça exploda e você se torne o primeiro deus a morrer de derrame, irmão. Deixe-me dizer uma coisa. -Hipnos começou a falar com calma, mantendo-se entre o deus da morte e os cavaleiros de Atena. -Ikki e Pandora estão muito bem...se é que me entende.

O deus da morte desviou sua atenção dos cavaleiros que queria reduzir a pó para o irmão, prestando atenção no que ele dizia.

—Repita o que disse! -ordenou.

—Que logo, logo...Pandora e Ikki poderão ter um final feliz. -respondeu com um sorriso vitorioso.

—Veremos, irmão. Veremos. -e decidiu partir.

—Hipnos, o que fez? Por que contou ao Thanatos sobre o meu irmão e a Pandora? -Shun perguntou alarmado.

—Precisava evitar um inútil combate. -respondeu seriamente. -Ou vocês acham que uma luta entre os dois e meu irmão não iria atrair a atenção desnecessária de Atena e dos demais cavaleiros? Além do mais, estamos perto demais do orfanato e esse lugar seria reduzido à cinzas com todos dentro? E...

—Preocupado com as crianças? -Hyoga provocou.

—Eu? Eu odeio crianças! -disfarçou. -Barulhentas, choronas, remelentas...definitivamente, odeio crianças. Eu me odiava quando era uma.

—Tá. -responderam os cavaleiros, fingindo que acreditaram nele.

—Não se preocupem. Meu irmão não vai agir agora. -falou mudando de assunto.- É de sua natureza planejar algum ardil antes de agir novamente. Meu conselho é tomarmos cuidado com o tal provável stalker.

—Entendido. –disse Shun.

—Pena que não sabemos seu rosto.

—Cuidem do Fênix que eu cuido da Pandora. E vamos tratar de juntar definitivamente esses dois. –completou Hipnos. –E acredito que seja quem for que tentar algo contra Pandora, irá se arrepender se cruzar com um de nós.

—Certo. -responderam ao mesmo tempo.

—Outra coisa. -lembrou o deus. -Ninguém mais pode ficar sabendo disso, ou...

—Achei vocês. Shiryu, eles estão aqui. Shun, Hyoga, vocês sentiram um cosmo agressivo agora há pouco e... -Seiya foi falando e chegando, parou ao ver Hipnos.

—...isso poderá atrapalhar. -completou o deus, balançando a cabeça negativamente.

—Ele...ele... -Seiya apontava para Hipnos e para os amigos. -O QUE ESTÁ HAVENDO AQUI? O QUE O HIPNOS ESTÁ FAZENDO AQUI COM VOCES? HADES RESOLVEU GUERREAR NOVAMENTE?

Seiya é calado quando Shun e Hyoga o derrubam e tampam sua boca.

—Seiya? -Shiryu chegou e também ficou espantado. -Hipnos? Shun...Hyoga...o que está acontecendo?

—Bem... -Shun tentou encontrar palavras.

—Uma longa história. -Hyoga deu os ombros.

—Então, comecem a falar. -pediu o cavaleiro de Dragão.

—Mas podem sair de cima do Pégasus antes? –disse Hipnos. -Ele parece que não está conseguindo respirar. Não que me importe se ele morrer, claro.

 

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Ikki ainda mantinha Saya segura por sua mão, arrastando-a pelas ruas da cidade. Parou de andar quando chegaram em frente a um certo edifício há anos abandonado.

—Aqui...é o Coliseu onde se realizou a Guerra Galáctica? -ela perguntou.

—Sim. Mas Saori o transformou em um observatório. -respondeu, indo até uma das entradas. –Passou por outras reformas depois de um incêndio. As pessoas vem aqui observar as estrelas.

—Podemos entrar? -perguntou receosa.

—Claro. -bateu na porta e o vigia apareceu.

—Senhor Ikki, que surpresa! -disse o senhor de idade.

—Trouxe uma amiga.

O senhor olhou para Saya e sorriu, deixando-os passarem. Ela o seguiu pelos corredores até chegarem ao centro do observatório.

—Você vem sempre aqui? -perguntou de repente.

—De vez em quando. -respondeu.

—Costuma vir acompanhado? Com garotas? -havia um tom de ciúmes em sua voz que Ikki percebeu e não conteve um riso. -Do que está rindo?

—Nunca trouxe ninguém aqui, a não ser meu irmão. -respondeu e observou Saya ficar corada. -Eu não sei por que a trouxe para cá, talvez por ser tranquilo e não seremos interrompidos.

 —Mesmo? -o coração dela voltou a disparar, com a possibilidade dele querer beija-la novamente.

—Sim. O senhor Kobe não sai da sua salinha, e sabe que gosto de ficar sozinho. -disse se aproximando de Saya. -Há uma coisa que preciso saber.

—E o que seria?

De repente, as luzes foram apagadas e o teto do observatório ficou iluminado pelas constelações. Era um espetáculo grandioso, acompanhado por uma música tema envolvente. Ikki acenou para o vigia da cabine de controle, que se retirou em seguida, para dar-lhes privacidade.

—É lindo! -ela exclamou, admirando as estrelas. -Qual é a constelação de Fênix? Quer dizer, eu sei pela TV que você era chamado de Cavaleiro de Fênix na Guerra Galáctica. –disfarçou.

Ikki ficou ao lado de Saya e depois apontou para o teto, em um determinado ponto.

—Ali. Consegue ver? -falou bem próximo ao ouvido dela, arrepiando-a.

—Sim.

Ficaram em silêncio um pouco, até que Ikki resolveu perguntar.

—Saya?

—Sim?

—Quem é você realmente? -perguntou a queima roupa, olhando diretamente para ela.

 

Continua...



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