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História Tão parecidos Cobrina - Ligação ao encontro misterioso


Escrita por: isabellapequena

Capítulo 17 - Ligação ao encontro misterioso



Alguns dias passaram depois daquilo que a Jade fez e isso acabou fazendo que  ficamos mais próximos mais mantendo ''amizade'' afinal era difícil sai de um relacionamento e ele também não era fácil começa outro mais isso não diminuía o fato de esta apaixonada por ele e aquilo estava me machucando por dentro eu sempre me pegava chorando sozinha nesses dias eu estava com medo dele não senti mesmo depois decidimos  fica para ver aonde ia dar

Como Bianca me pediu para ir para casa para vê-la porque ela   tinha  coletiva de sua novela eu resolvi ir  para ajuda-la talvez esquece um pouco desse sentimento que ele mesmo colocou em mim,tudo vinha minha cabeça estamos ficando apenas isso ele não sente o mesmo melhor para por aqui, não parava de chora tentava fingi que estava prestando atenção nela
 

— K, qual vestido você acha melhor para a festa? — revirei os olhos ao ouvir a pergunta de Bianca. Ela sempre insistia em me pedir opiniões sobre suas roupas. Mas meu estilo é completamente diferente do dela. Bianca usa vestidos quase todos os dias, tons de rosa, salmão. Eu sou mais básica, shorts jeans, calças de moletom, tênis, azul escuro ou claro, cinza, vermelho. É uma mistura, a Karina de dezesseis anos com suas roupas confortáveis, mas mais feminina, roupas um pouco mais justas, cores, e, bem raramente, saias.

— Pro laçamento da novela? — ela assentiu, inquieta. Olhei o vestido rendado branco e o conjunto de cropped vermelha com uma saia de cintura alta de couro rodada. — Gosto mais do conjunto. Sua personagem não é uma daquelas mocinhas santas.

— É, você tem razão. Mas o conjunto... Será? — a atriz inclinou sua cabeça, analisando as peças estendidas em sua cama.

 O silêncio de Bianca me fez observar o quarto em que estava. Meu antigo lado do quarto estava quase do mesmo jeito que quando eu morava aqui, com a diferença de que, no lugar da cama, agora está uma poltrona branca, onde estou sentada. Dava um aperto no peito ver minha antiga parte do cômodo assim. Saudade de casa, da minha adolescência que estava me deixando pra trás. Eu não era mais uma adolescente, muito menos me tornara uma mulher. Estava em transição. Os meus dezenove anos, que pesavam em minhas costas. A distensão do meu joelho era diferente de  todas as dores que eu havia sofrido. Era o mundo adulto cheio de problemas batendo a minha porta. E eu precisava enfrentar, de cabeça erguida.

— E você e o Cobra... Tá dando tudo certo? Já fazem quase seis meses e meio que morava com ele — comentou, me trazendo de volta à realidade. Me arrepiei só de ouvir o nome dele. Cobra e eu estávamos nos dando muito bem. Os beijos trocados entre nós não mudaram nossa amizade, mas mudaram o clima entre nós.

A atriz se olhava no espelho, mexendo nos cabelos, simulando alguns penteados.

— Ah, é... O Cobra... Tem dado tudo certo. Eu até que tô conseguindo ser organizada e ele é surpreendente, além de ser muito mais organizado que eu, ele cozinha super bem, acredita, Bi? — ela fez que não, rindo.

— Vou me auto convidar para almoçar no apartamento de vocês qualquer dia desses, então. Não dá pra acreditar que o Cobra saiba cozinhar, muito menos que ele cozinhe bem — concordei. Meu celular apitou, indicando uma nova mensagem.

C: Dizem que a academia fica vazia à noite...         

A mensagem enigmática, que me deixou intrigada, era de Cobra.

K: Ah, é? O que você está aprontando, o que Ricardo?

C: O Ricardo nada. Karina Mas talvez tenha um certo marginal afim de dar uma passada lá

Sorri. Aquele era um lado dele que eu estava conhecendo. O provocador. Cobra era bom nisso, muito bom. Ele conseguia me envolver com apenas um olhar, talvez umas palavras sussurradas no meu ouvido, e lá estava eu, envolvida. O Ricardo metido a sedutor me irritava porque o que ele mais fazia era me irritar. Me enlouquecia, pra depois sair andando como se nada tivesse acontecido. Abdicou-se da pouca vestimenta, ele não precisava daquilo pra mexer comigo.

Eu queria ir com calma, no entanto. Meus hormônios gritavam para tê-lo de forma mais íntima. Mas nós havíamos acabado de começar. E eu não queria apressar as coisas e não me sentia preparada. Já morávamos juntos, o que me assusta muito, porque tenho medo que estrague tudo. Tenho medo que um enjoei do outro. Tenho medo que a rotina quebre o encanto. Tenho medo de me machucar. medo dele não sentir o mesmo esses medos me torturava demais 

Essa sou eu, há meses vivendo algo nosso isso – nossa relação sem nome –, e já estou surtando. Insegura, medrosa, eu via, cada vez mais, que não consegui perder minhas inseguranças. Cogitei, por um momento, voltar pra casa. Dar um pouco de distância para que nada estragasse. Contudo, eu não podia. Não podia abrir mão da minha independência. E é aí que o jeito do réptil entrava, ele não permitia que todos os dias fossem iguais. Dois amigos em um relacionamento sem nome vivendo como casados, seria um horror, não duraria nem uma semana. Não, ele inovava. Os beijos não eram à todo momento, tinha todo um clima antes. Ontem mesmo ele me beijou uma vez, apenas uma vez! Mas foi um beijo daqueles, eu perdi o fôlego, o equilíbrio, a sanidade. E foi antes de dormir. Só pra eu ficar pensando no filho da mãe. E ele sorria como um cafajeste de manhã, gostava de me ver assim, ansiando por um simples encostar de lábios. No primeiro dia não foi assim, me beijou muito, deixou um pouco de sua armadura de lado e mostrou seus medos. Entretanto, não durou. Ricardo Cobreloa era uma caixinha de surpresas, o lado engenhoso eu também não conhecia.

E enquanto Cobra cuidava para nossa relação sem nome não se tornar monótona, eu me esforçava para não pensar demais, pelo menos não quando estava com ele. Porque em sua presença eu conseguia mergulhar na densidade entre nós, mas, sem ele, eu voltava a me questionar, as inseguranças em minha cabeça voltavam a me controlar.

K: E quando isso seria? Só pra eu avisar à polícia

Entrei em seu jogo. Ele estava me ensinando a ser assim. Provocativa como ele. Mas eu ainda era uma mera aprendiz, e ele já havia zerado todas as fases.

C: Agora

Guardei o celular no bolso da calça. Meu coração batia forte. Eu estava louca para ir vê-lo, mas ainda tinha que terminar de ajudar minha irmã.

— Acho que vou fazer um rabo de cavalo baixo. Ou deixar o cabelo solto mesmo. — eu ouvia a voz de Bianca soltando palavras sem nexo algum para mim porque minha cabeça já estava na academia. — Vou deixar pra decidir amanhã. A maquiadora me ajuda.

— Relaxa, Bi. Vai dar tudo certo. — lhe sorri, pela primeira vez sendo condescendente a um de seus ataques pré festas/encontros/eventos importantes/etc. Ela era sempre assim, gastando alguns de seus neurônios para encontrar o visual “perfeito”. E normalmente eu viro a cara, ou faço algum comentário irônico. Contudo, hoje, somente hoje, eu a entendia. A grande festa de lançamento da novela em que a atriz está atuando acontecerá amanhã à noite. O nervosismo está praticamente estampado em seu rosto. E, de certa forma, eu já senti esse sentimento de expectativa, de medo que algo dê errado. É como me sinto antes de uma grande luta. Bom, como eu me sentia.

— E se der algo errado, K? E se tiver alguém como uma roupa igual a minha ou a crítica não gostar da minha atuação? — me levantei, vestindo minha jaqueta e abracei minha irmã.

— Confia em mim, Bi. Vai dar tudo certo. Você herdou o dom da mamãe — ela levantou seu rosto, exibindo as lágrimas em seu rosto. — Eu estou muito orgulhosa de você.   —   beijei sua face molhada, a soltando. — Agora chega desse momento sentimental. — ri fraco, sendo acompanhada pela atriz e ela perguntou antes de ir

-Esta rolando algo entre você e o Cobra Ká

Parecia que ela sabia parecia que ela entendiia e ela dizer

-Se esta rolando algo entre vocês  estarei do seu lado afinal vocês não são irmãos vocês dois se gostam não é de hoje

Caminhei até a porta.

— K? — a encarei antes de sair. — sabe que eu te apoiarei.

Com um alívio que há tempos precisava – mesmo sem saber disso conscientemente –, deixei meu antigo lar. A noite estava fresca, o bastante para eu vestir um casaco. Ventava um pouco, e poucas pessoas andavam nas ruas. De longe, a academia parecia estar totalmente no escuro, mas, ao chegar mais perto, notei uma luz amarelada fraca, pelo local onde ela brilhava eu poderia afirmar com certeza que era em cima do ringue.

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