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História Tão parecidos Cobrina - Almoço em famíla


Escrita por: isabellapequena

Capítulo 21 - Almoço em famíla





Acordei, deparando-me com Cobra dormindo tranquilo. Eu estava de bruços, enquanto ele estava de lado, seu rosto virado em minha direção, uma de suas mãos estirada no colchão, próxima a uma minha. Virei, me, sorrindo abertamente. sai de seus abraços devagar e me 
Levantei, bocejando, me esforçando para manter meus olhos abertos. Arrastei-me para sair do quarto, indo em direção ao banheiro da academia. Observei minha imagem refletida no espelho, meus olhos brilhavam, um sorriso incansável em meus lábios. fiz a higiene martinais ali mesmo  percebi que era tarde  mais era feriado
Voltei para o local aonde me entreguei a ele nenhuma duvida batia em meu peito eu sabia que o amava voltei  , querendo dormir mais um pouco. Deitei próxima ao Cobra, meu rosto na curva de seu pescoço. Algum tempo depois, quando eu estava quase dormindo novamente, Cobra acordou e beijou minha testa. Senti seu olhar por alguns segundos até que ele saiu da cama. O som de seus passos quebrou o silêncio, cessando rapidamente, indicando que ele havia deixado o recinto.
Instantes depois, a porta rangiu e ele adentrou no cômodo, pisando com cuidado, provavelmente, para não fazer muito barulho, já que, para ele, eu estava dormindo.
Senti-o deitar na cama, e me mexi um pouco, com preguiça de levantar novamente. Cobra começou a afagar minha cintura, sua mão descendo até meu quadril, apertando-o provocadoramente, então passou a subir devagar. Sorri, abrindo os olhos.
— Oi — cumprimentou rouco, deitado de lado, apoiando-se em um de seus cotovelos.
— Oi — sussurrei sonolenta. Ele aproximou seu rosto do meu e contornou meus lábios com a língua. Puxei-o pelo pescoço, inciando um beijo calmo. Em pouco tempo, o beijo se intensificou. Cobra me beijava com força, passando as mãos por meu corpo, enquanto eu acariciava suas costas.
Um som estridente e irritante saiu de meu celular. Meu despertador, me alertando que já eram 10:30. Estiquei o braço, tateando para alcançar o aparelho no criado mudo e dei fim ao barulho insuportável.

— Cobra, eu tenho que me arrumar — murmurei entre um beijo e outro. Ele começou a beijar meu pescoço, descendo para minha clavícula e então o vão de meus seios.
— Pra quê? — indagou despreocupado, puxando a barra de minha regata.
Não deixei que me despisse, segurando seu rosto, e o forcei a me encarar.
— Cobra — disse em tom de advertência, mas minha voz saiu fraca. — Eu prometi ir almoçar lá em casa.
— São o quê? Nove horas? — jogou, mordendo minha orelha, me fazendo fechar os olhos. Cobra segurou minhas pernas, afastando-as, e se posicionou ali. Automaticamente dobrei meus joelhos.
— Dez e meia… — respondi com dificuldade, cedendo aos poucos. — Eu tenho que tomar banho…
— Depois nós tomamos banho — disse em um tom de voz baixo, subindo minha blusa até que meus seios ficassem expostos. Ele sorriu, beijando minha boca e logo seguindo para a parte recém descoberta. Sua mão acariciou um de meus seios, me fazendo soltar um gemido. Eu já estava mais do que excitada. — Eu já te disse que tenho vontade de beijar o seu corpo inteiro? — perguntou ainda com a voz sussurrada, de um modo sensual.
Eu não consigo mais resistir.
— Uma vez só — sibilei, o empurrando.
Passei uma perna por cima de seu corpo, me sentando em seu tronco. Terminei de arrancar a regata, fazendo os olhos de Cobra se fixarem em meu colo.

— Porra, Karina. — Ele grunhiu, apertando minha bunda. Sorri ao ver o efeito que provoco nele.

Mais uma vez ele estava me penetrando me amado e eu ele novamente estava fazendo amor com ele na academia  depois de  algum tempo  tomamos banho juntos e  iamos em fim para minha casa
**

— Minha filha, você sabe que horas são? — começou Gael, irônico, assim que abriu a porta para eu entrar. — Meio dia e quarenta! Quarenta minutos de atraso — reclamou, me dando passagem.
Entrei, envergonhada. Cobra havia me feito perder completamente a noção do tempo. Tomar café da manhã, banho tentada pelas carícias de Ricardo, secar o cabelo; simplesmente não consegui ficar pronta no horário.

— Querida, não liga pro seu pai — desculpou-se Dandara, me guiando com aos mãos em meus ombros até a mesa. — Eu vou buscar o Miguel — informou, subindo as escadas em seguida.
— Dormiu muito, K? — perguntou João, sorrindo maliciosamente. Senti minhas bochechas queimarem. — A noite deve ter sido longa…
Deus, ele parece saber de tudo!

— Do que esse esquisito tá falando, Karina? Tem algo que eu precise saber? — averiguou Gael, desconfiado até demais.
— O João é um idiota, pai. E bom, como eu disse quando você ligou, o Cobra tava meio mal do estômago, então eu cuidei dele — inventei, sentando-me à mesa, na cadeira à direita da ponta da mesa onde meu pai sempre se senta.
A ligação de meu pai, ontem à noite, foi completamente inesperada e inconveniente. Mas, felizmente, consegui enrolá-lo. Ele me disse que Bianca o contou sobre nossa saída e que queria saber se eu havia chegado sã e salva em casa.
João, sentado a minha direita, riu.

— Jura? Porque ontem ele parecia ótimo — jogou, como quem não quer nada. Antes que ele falasse mais merda, chutei sua canela, irritada.
— Pois é, acho que ele comeu muita besteira ontem à noite — retruquei ríspida.
— Besteira? Não fale assim de si… — chutei-o novamente, impedindo-o de falar o resto da frase que, no momento, cairia como uma bomba no nosso almoço em família.
— Do que vocês estão falando? Que história é essa? — questionou papai, depositando uma salada em cima da mesa. Ele estava ficando nervoso, era perceptível.
Engoli em seco.

— N-não é nada, pai — gaguejei, aterrorizada. Eu precisava fazer João parar de me dar indiretas, se não meu pai logo logo juntaria dois mais dois e o resultado não era algo que eu queria saber. Não agora, não quando estava tudo tão incrível, não quando eu me sentia tão apaixonada por Cobra.
Lancei um olhar intimador a João, querendo botar algum juízo na mente daquele sem noção. Ele pareceu enfim entender, assentindo sutilmente.
— Eu tava brincando, mestre cruel. Onde já se viu isso? Não posso fazer piadas nem na minha própria casa? — ironizou, revirando os olhos, parecendo decepcionado. Se não o conhecesse tão bem, certamente seria enganada pelo nerd. Era um ótimo ator.
— Ora, seu esquisito, onde já se viu fazer piadinhas absurdas com a minha filhinha? — indagou o mais velho, me defendendo com unhas e dentes.
Controlei o nó que se formava em minha garganta, e não deixei que aquela tristeza estúpida me invadisse. Hoje é um dos melhores dias da minha vida.
Nada vai mudar isso.
***

 

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