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História Tão parecidos Cobrina - Desejos


Escrita por: isabellapequena

Capítulo 9 - Desejos


— Se enrola na toalha Karina porque eu vou entrar de qualquer jeito! — eu estava nervoso, nervoso pra caralho. Tinha que ajudá-la, mas pensar em Karina nua não estava fazendo bem à minha sanidade essa era verdade e escutei.

— É que... eu meio que não trouxe toalha — confessou, pela sua voz eu sabia que ela estava constrangida.

Precisei respirar fundo.

— E você ia sair do banheiro como? Pelada?! — Porra. Porra. Eu estava ficando excitado.

— Claro que não! Eu só esqueci — ela falava com dificuldade, a dor devia estar lancinante.

Meu coração se apertou pensando nela com dor.

— Eu vou pegar uma toalha pra você e sinto muito, mas vou ter que entrar. Se acalma — disse, tentando tranquilizá-la. Na velocidade da luz corri até meu quarto e peguei uma toalha preta.

Aquela era uma péssima ideia. Uma ideia de merda. Antes de entrar, pensei nas coisas mais brochantes que eu conhecia.

Ela é sua amiga, Cobra, eu dizia a mim mesmo internamente, como um mantra.

— Eu tô entrando — comuniquei, abrindo a porta.

— Tampa os olhos.  —  fiz o que ela mandou, cobrindo meus olhos como uma mão. Dei alguns passos.   

— Tô perto? — indaguei, tateando a parede.

— Dá mais dois passos pra frente e se agacha, eu já abri o boxe. — ofegou de dor.

Pendurei a toalha e fiz o que ela mandou. Estiquei meu braço e pra sorte dela toquei seu rosto.

— Achei. Tô me sentindo um cego. — ela soltou uma risada fraca.

— Você vai ter que me ajudar a levantar. Eu não consegui me sentar, então tô deitada — falou acanhada.

— Como eu vou fazer isso sem enxergar? — questionei, sem saber o que fazer.

— Dá um jeito. Anda logo, Ricardo — apressou-me.

Sem nenhuma má intenção, eu comecei a descer minha mão, buscando sua cintura. Mas achei algo bem mais interessante.

Caralho.

— Merda — sussurrei. Como num reflexo, apertei de leve sua pele macia, ela ofegou. Seu seio não era grande demais nem pequeno, ele cabia perfeitamente na minha mão.

Eu precisava pensar em coisas brochantes.

— Puta que pariu! Tira essa mão daí, Cobra! — ordenou furiosamente.

Ri, imaginando o quão vermelha ela deveria estar e fiz o que ela mandou, encontrando sua cintura. Tirei minha outra mão dos olhos e segurei o outro lado de seu corpo molhado.

— Você vai conseguir ficar em pé? — perguntei, com uma vontade maldita de abrir os olhos.

— Sim — respondeu decidida.

Me levantei vagarosamente, ajudando-a a se sentar, ela pôs as mãos em meus ombros e comecei a tentar nos erguer. No entanto, não havia funcionado, e se não fossem minhas mãos em sua cintura, Karina teria caído de novo.

— Eu vou ter que te carregar, mas pra fazer isso preciso abrir os olhos — alertei.

— Pega a toalha — pediu. Tirei uma das mãos de sua cintura, pegando a tolha. Entreguei o tecido à ela.

Karina cometeu o erro fatal de deixar de se apoiar em mim e seu joelho cedeu, rapidamente a segurei, ela envolveu meu pescoço com os braços e involuntariamente abri meus olhos.

Caralho.

Eu tive a visão mais bela de toda minha vida. O rosto corado de Karina estava com uma expressão que não consegui identificar. Seus olhos estavam vidrados nos meus, que cobriam cada centímetro de seu corpo, ela era... Magnífica, o seu corpo cheias de pintinhas lindas combinando em cada parte de seu corpo  o loiro de seus cabelos úmido  combinava ainda mais com seus lindos olhos azuis era fantástico, as curvas perfeitamente definidas graças aos anos de Muay Thai. Porra. Ela era gostosa pra caralho!

Eu queria beijá-la, tocá-la, queria fazê-la minha.

Pensamentos nada puros vinham à minha mente numa velocidade alucinante. E eu só conseguia olhar para aquela visão.

— Cobra, você tá olhando — seu tom de voz não estava irado, estava calmo, como se ela estivesse tão envolvida quanto eu.

Tentando sair do transe, foquei meus olhar em seu rosto. Segurei seu corpo com uma mão e com a outra a enrolei na toalha.

— Desculpa. — minha sanidade voltara e a culpa veio no mesmo instante. Não podia fazer isso, não deveria desejá-la tanto.

A ergui com meus braços e saí daquele banheiro sufocante.

— Me põe no sofá — mandou e a deitei no local. — Senta aqui. — apontou pra o pequeno lugar vago acima de sua cabeça.

Sentei-me, colocando uma almofada no colo. Ela se sentou, virando-se em minha direção. Não era fácil olhar pra ela enrolada naquela toalha. Na verdade, só piorava a situação.

— Pequena — comecei, não fazendo ideia do que dizer.

— Não precisa se desculpar, Cobra. Vamos só esquecer o que aconteceu. — me surpreendi com sua atitude, Karina estava vermelha como um pimentão, mesmo assim em vez de fugir e se esconder ela estava tentando consertar tudo. Ela não se isolaria por causa do quente ocorrido.

— Tudo bem, marrenta. — sorri. Pensei em tocar sua mão, mas eu tinha tanta merda na cabeça no momento que era melhor não fazer isso.

— Quem diria que você ia quebrar a primeira regra? — comentei, tentando quebrar a tensão entre nós dois.

— Eu nunca imaginaria isso.

Talvez tenha sido o constrangimento ou o desejo mútuo que estávamos sentindo – ao sair do estado de torpor no banheiro, notei que Karina estava tão excitada quanto eu –, pois no segundo seguinte estávamos rindo feito loucos.

Estranhamente funcionou, o riso aliviou a tensão que nos cercava.

***

Eu estava enganado, alguns segundos depois do nosso ataque de risos um silêncio sepulcral se instalou no recinto, e a lutadora inventou uma desculpa qualquer, correndo para seu quarto em seguida.

Passei parte da tarde tentando pensar em um jeito de tirá-la do cômodo – nem o aroma tentador dos cookies a fez sair –, e sendo assombrado – ou agraciado, depende do ponto de vista – pela imagem de seu corpo escultural. Eu nunca iria esquecer esse dia. Treinei e, ao voltar para o apartamento, vi que ela continuava escondida no quarto.

— Cobra! — a voz de João surgiu na porta, seguida por batidas.

Deixei o nerd entrar e me joguei novamente no sofá.

— Onde tá a K? — questionou, vasculhando o apartamento com os olhos.

— Pra que você quer saber? — ele estava agindo de uma forma estranha.

— Ela é minha irmã. Eu acho que tenho o direito de vê-la, aliás se você não se lembra...

— Eu salvei a vida dela — falei junto com o viciado.

Ele ficou enchendo todo mundo nos últimos dias com essa história. Não parava de falar em como havia sido um herói.

— K! — gritou várias vezes.

— Cala a boca, João! — mandei e é claro que o nerd não me obedeceu.

— K! Karina! — ela saiu furiosa do quarto usando um camisa cavada branca e um short jeans claro curto. Foi meio impossível não olhar. Mas acho que, mesmo se ela estivesse usando uma burca, eu olharia.

— Cala a porra dessa boca! — exclamou furiosa.

— K, finalmente apareceu. Vem cá. — João puxou a marrenta pelo braço e a fez sentar-se no sofá.

— João, o que você tá fazendo aqui às 18:00 gritando feito um louco? — questionei puto.

— Bom, meu amigo rastejante, eu vim aqui pedir um favorzinho pra K.

— O que é que você quer? — a loira perguntou impaciente.

— Hoje vão começar a vender um jogo que eu quero muito comprar, mas pra fazer isso é preciso ficar numa fila durante horas.

— E o que eu tenho a ver com isso? — inquiriu ela, mais nervosa ainda.

— Não é óbvio? — K bufou, revirando os olhos. — Eu tô de castigo, K. Então, como você me deve um milhão de favores pensei que pudesse começar comprando esse game.

— Pera aí, João. Como assim você tá de castigo? — questionei confuso.

— Eu esqueci de fazer as compras do mês e por isso minha mãe me pôs de castigo. Têm alguns detalhes que você precisa saber, K, o jogo vai começar a ser vendido às sete da manhã.

— O quê? Cê tá maluco, João? A K não vai ficar à madrugada inteira numa fila pra comprar um joguinho — neguei irredutível.

— Continua, João — pediu ela. Fitei-a, completamente pasmo.

— É melhor você ir agora, a fila já deve estar dando à volta no quarteirão — continuou, tentando conter um sorriso prepotente.

— Pirou, João? Ir agora?! — protestou incrédula.

— Sim, você tem que ir agora. O dinheiro está aqui — ele entregou algumas notas à Karina.

— Onde fica essa loja? — questionei, não acreditando que ia passar à madrugada numa fila.

— Cobra, você não vai comigo — negou, encarando suas mãos. Ela era louca ou o quê?

— Karina, você acha que eu vou te deixar numa fila sozinha de madrugada, com um monte de nerds tarados?! — exclamei, revolto com sua teimosia.

— Eu não vou sozinha — afirmou decidida. João nos explicou o endereço da loja, ignorando meu pequeno embate com Karina.

— Que merda, João. — Abri a porta pra ele, puto. — Essa porra é longe pra caralho.

— Você não vai comigo, Cobra — intrometeu-se Karina, insistente.

-Eu vou Karina nem discutir comigo

— Bom, eu já estou indo. Podem continuar com a DR — riu, sacudindo suas mãos em direção à mim e depois à Karina. — Espero que minha mãe não tenha percebido que eu saí — comentou, saindo.

— Tchau, viciado. — Acenei. melhor mesmo ir

E olhei para ela serio

Karina eu vou sim sozinha entre nerds você não fica irei prepara algo para a gente 

***

Depois João deixou o loft, e previa discusão com a Karina que cara em burrada mais ela deixou  em fim ir com ela então preparei tudo pra passar a noite na fila com a K: embalei alguns cookies em uma vasilha; comprei algumas cervejas e duas cadeiras de praia pra não termos que passar a noite toda de pé; separei dois agasalhos meus, uma manta e duas almofadas; estava tudo arrumado, no entanto, quando cheguei a rua recebi a péssima notícia de que Karina chamou Nat, que chamou Duca, que chamou Zé e Marcão.

O lutador bom moço disponibilizou o carro e a direção ficou por minha conta.

— Liga o som aí, Cobra — Marcão pediu.

Sem vontade nenhuma fiz o que o lutador pediu.

— Don't stop, for anyone

We're plastic but we still have fun

I'm your biggest fan, I'll follow you until you love me

Papa-Paparazzi

Baby there's no other superstar, you know that I'll be

Papa-Paparazzi

Promise I'll be kind, but I won't stop until that boy is mine

Baby, you'll be famous, chase you down until you love me

Papa-paparazzi

Eu conheço essa música. Essa é a...

— Uhuhh!! Lady GaGa minha diva! — Marcão gritou animado.

— O Marcão é um grande fã da Lady GaGa. — Duca explicou ao ver minha cara de choque.

— Isso é sério? — questionei, rindo.

O casal assentiu.

— Você tem algum problema com a Lady GaGa? —  perguntou Marcão, bravo.

— Não, só acho que esse é um gosto meio exótico — tentei falar sério.

Toda a situação era bizarra demais. E eu estava lá, no meio daquele bando de doidos varridos. Mas estava mais preocupado com a garota no banco de trás.

Dirigi por quase uma hora, ouvindo as músicas do lutador com o cérebro menor que uma ervilha, e a cantoria dos demais passageiros. O local era realmente bem longe, e o trânsito não havia ajudado.

E quando chegamos na bendita rua, tivemos uma não tão agradável surpresa.

— Eu vou matar aquele nerd  — vociferei.

— Não, eu vou matá-lo primeiro, depois você o ressuscita e o mata novamente — K estava irada.

— E eu ajudo. — Zé também estava puto com o nerd.

João fizera a maior sacanagem do século. Aparentemente esse passeio foi em vão. Porque não havia fila alguma.

— A loja tá aberta, vamos até lá perguntar sobre o jogo. Talvez a gente esteja um pouquinho adiantado — Nat apaziguou a situação.

Duca, Marcão, Zé e Nat resolveram esperar do lado de fora. Karina e eu andamos em direção à loja e entramos.

Aquele era com certeza o paraíso dos nerds. Prateleiras abarrotadas de jogos, que chegavam ao teto. Muitos aparelhos eletrônicos, não só consoles, mas também alguns notebooks, guitarras e baterias para vídeo games. Fomos até o balcão.

— Oi, eu queria saber sobre o lançamento do jogo Darks of the Night — Karina solicitou ao vendedor ruivo.

— Garota, você não tem internet, não? — caçoou.

— Olha aqui, cara, acho melhor você tratar ela direito, se não... —  ameacei. Ele engoliu em seco.

— O-o que você quer saber? — questionou nervoso.

— Quando vocês vão vender o jogo? — indagou Karina, impaciente.

— Pera aí, vocês estão achando que o jogo vai ser vendido hoje? — perguntou pasmo.

— Sim — respondi, não entendendo a reação do palhaço.

— Vivi! Vem cá! — gritou, começando a rir.

Uma loira baixa apareceu ofegante.

— Que que foi, Estéfano? — perguntou ao idiota.

— Esses dois — apontou pra K e eu enquanto praticamente chorava de rir — eles acham que o DOTN vai ser lançado hoje.

A garota também começou a rir.

— Chega de show — dei uma pancada no balcão que, apesar de continuarem rindo, chamou a atenção dos vendedores. — Eu não tô no circo, então acho melhor vocês me explicarem o por quê de estarem rindo tanto.

— Mostra pra eles, Téf  —  a vendedora mandou.

— Aqui. — o garoto nos entregou um celular. Um site anunciava o lançamento do jogo.

João é um filho da mãe.

— Esse jogo vai ser lançado nessa mesma data, mas no ano que vem — explicou a loira, curvando a coluna de tanto rir. O garoto guardou o celular no bolso da frente de sua calça.

— Muito obrigada pelo show, palhaços — Karina agradeceu sarcasticamente. E finalmente saímos daquele lugar.  

***

A volta para o catete foi cheia de xingamentos ao nerd e planos do que fazer para nos vingarmos. Matá-lo infelizmente estava fora de questão.

— Eu sugiro um trote — propus.

— Que tipo de trote? — perguntou Karina, com interesse.

— Do tipo que faz a pessoa se sentir culpada. Nós vamos ligar pro nerd e falar que algo bem ruim aconteceu, não precisamos especificar o quê — expliquei.

— Olha lá o nosso alvo. —   todos olharam na mesma direção que Zé e vimos o viciado na sacada dos Duarte.

Como Duca afirmou que seu carro tinha vidros escuros, o estacionei na praça.

— Quem vai ligar? — inquiri, ansioso.

Todos olharam pra mim.

— Eu? Por que eu? — indaguei confuso.

— Você é o mais malvado   —   disse Marcão.

— Não tem escrúpulos — completou Zé.

— A ideia foi sua. — K deu de ombros.

— Liga logo, Cobreloa. — o lutador pela saco mandou.

Pensei em retrucar, mas impaciente com a falta de voluntários pra realizar o trote, só revirei os olhos e disquei o número do nerd maldito.

— Deixa no viva voz — pediu Karina.

— Fala, Snike. Como tá a fila?  — saudou animado.

Respirei fundo, começando minha atuação.

— João! — dei uma tosse falsa.  — Cara, aconteceu uma merda  — disse com uma voz chorosa e tossi novamente.

— O quê? Cobra, o que aconteceu?! — perguntou alarmado. Sorri vingativo.

— Uma merda, cara! — repeti, soando pasmo.

— Aonde? — franzi o cenho ao ouvir sua pergunta.

— Na fila, é claro.   

— Não sabia que a fila mudou pro catete. — Olhei para a residência dos Duarte, vendo João olhando para o carro.

— E eu não sabia que o lançamento é no ano que vem — acusei, deixando minha raiva transparecer.

— Tá maluco, Snike? O lançamento é hoje! — afirmou. O viciado não parecia estar mentindo.

— Dá uma procurada no seu celular e me fala. — João começou a mexer no aparelho e, um tempo depois, explodiu em gargalhadas.

— Ah, entendi. Vocês se foderam. — Filho da mãe.

— Acho melhor você trancar direitinho a porta da tua casa, têm seis lutadores muito putos com você — rosnei.

— Eu não fiz de propósito, Cobra — ele finalizou a ligação, entrando assustado em sua casa.

***

— Que noite. — Karina se jogou no sofá e ligou a TV, colocando na luta.

Deixei as tralhas que estava carregando num canto da sala, e peguei os biscoitos e duas cervejas na geladeira, já que as outras estavam quentes.

— Nós merecemos. — entreguei uma cerveja pra ela e coloquei a caixa com os cookies na mesinha de centro.

— João é um filho da mãe   —   falou, abrindo sua bebida com o abridor. Ela o devolveu para mim em seguida.

Abri minha garrafa e a estendi em sua direção. A loira riu debochada.

— Um brinde à essa noite tediosa. — ela bateu sua cerveja na minha e bebemos um gole.

Sentei-me ao seu lado.

— Marrenta, eu queria te pedir desculpas pelo que aconteceu mais cedo, eu não devia ter olhado — falei, arrependido.

— Cobra, eu já disse que não foi sua culpa — disse, fitando a TV.

— Mas não é o que está parecendo — argumentei.

— Eu só... tava com vergonha — confessou.

— Não precisa ter vergonha, marrenta, você é... maravilhosa.   — elogiei, e a lutadora corou.

— Isso é estranho, Cobra.

— Já sei! Se você quiser, pode me ver pelado pra gente ficar quites — sugeri debochado, em uma tentativa idiota pra caralho de diminuir o constrangimento dela.

Karina riu.

— Imbecil. Eu vou parar de fugir de você. Mas, por favor, não fique fazendo piadinhas sobre o ocorrido. — me olhou com seus dois oceanos.

Uma risada escapou de meus lábios. Ela fez uma careta engraçada, me fazendo sorrir mais ainda. Busquei seus dedos e os entrelacei nos meus. Aquela necessidade de estar perto dela era uma novidade. Mas não deixei que meus questionamentos estragassem nossa noite.

— Tudo bem. E essa luta não começa, não? — brinquei, fazendo-a dar um de seus sorrisos de lado.

— Vai começar daqui uns cinco minutos. — sua mão havia soltado a minha para checar o horário em seu celular.

Me perguntei internamente se os próximos dias seriam tão animados quanto esse. Algo me dizia que sim.

 


 


 
 

cONT



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