História Tão profundo... - Vilã?

*Passou 1 mês e meio* Faltam 3 meses para meu aniversário.

Eram quase 3hrs da tarde quando Shawn me mandou uma mensagem dizendo que estava embarcando de volta para o Canadá e disse que se eu quisesse ir até o aeroporto esperá-lo, ele ficaria feliz. No começo eu não estava com vontade mas depois eu pensei bem e resolvi ir:

- Hey Kathe, você vai ao aeroporto? 

- Vou sim Shawn, estarei lá.

O táxi chegou bem na hora e seguimos rumo ao aeroporto. Como o caminho era muito longo resolvi puxar assunto com o taxista que se chamava Dwayne. Ele me contou várias histórias que viveu durante sua carreira como táxi, das mais assustadoras às mais engraçadas. 

Depois de algumas horas chegamos ao aeroporto, onde eu pisava pela primeira vez. Mesmo morando lá eu nunca havia ido ao aeroporto pois não havia uma ocasião. Observava tudo ao meu redor e aos poucos fui percebendo a grandeza e a beleza daquele lugar, depois de andar bastante pelo aeroporto eu decido ir até o portão de embarque e esperara por Shawn, já que seu voo, segundo o que ele havia dito, chegava em 15 minutos. Passados 40 minutos e nada dele aparecer eu começo a ficar preocupada e resolvo mandar uma mensagem, porém ele não respondeu. Logo depois, eu recebo uma ligação de um número desconhecido e, não vendo motivo para recusar, atendo:

- Kathe, é você?

- Shawn? Cadê você? Aconteceu alguma coisa?

- Kathe eu estou nos Estados Unidos. A turnê acaba em 2 semanas. O que houve?

- Eu recebi uma mensagem sua dizendo que era pra eu vir ao aeroporto te esperar porque você estava embarcando de volta pro Canadá.

- Foi por isso que eu liguei. Eu fui assaltado à caminho de um show e o bandido levou meu celular.

- Você está bem?

- Estou.

- Que bom. Então esse é o seu novo número?

- Sim, salve ele mas não apague o outro eu quero rastreá-lo.

- Okay.

Frustrada, voltei ao carro e pedi que Dwayne me levasse de volta pra casa, o que eu não sabia era que só estava começando...

Chegando em casa eu encontro 2 homens na porta:

- Quem são vocês?

- Queremos que a senhorita nos acompanhe.

- Pra onde?

- Sem perguntas, apenas venha conosco.

- Não, vocês não vão me obrigar.

- Nós não mas isso vai. - Ele leva uma das mãos ao bolso e retira um celular. Na tela apenas aparece Henry deitado em um berço e dormindo tranquilamente.

- Vocês pegaram Henry? Como?

- Sem perguntas, apenas nos acompanhe, isto é, se você quer ver o bebê outra vez.

Entro no carro sem qualquer exitação.

Nosso destino era um prédio abandonado que ficava do outro lado da cidade, num bairro extremamente perigoso. Assim que chegamos eles me tiram do carro e me conduzem pra dentro por um corredor estreito, todo feito de cimento e extremamente frio. No final do corredor havia uma escadaria que dava pra outro corredor que tinha duas portas. Subimos a escadaria e eles me fizeram entrar na primeira porta, A sala é totalmente escura com apenas um berço no centro que é iluminado por uma lâmpada velha, assim que o vejo corro para ver Henry mas ele não está ali, ele está nos braços de uma pessoa que está escondida nas sombras daquele cômodo; O vulto balbucia umas palavras, e assim que reconheço a voz, eu congelo:

- Mãe?!