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História Tarde da Noite - Literalmente


Escrita por: requintte

Notas do Autor


Então galerinha marota :) Primeiramente eu queria me desculpar pelos erros do cap passado, eu já corrigi (nada que altere o enredo da história, porem vou dar o meu melhor pra nao se repetir!
pausa para grito
SOMOS 20 FAVORITOS AGORA
pausa para o grito pt2
FIGHTING!!
queria agradecer a todos que leram <3 vcs tao no meu kokoro
Até lá em baixo ><

Capítulo 2 - Literalmente


“Tudo foi convertido em chamas
Àquilo que era chamado tranquilidade
Tornou-se inteiro agonia
Porque era Tarde da Noite”

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Capitulo Dois - Literalmente

 

― Tem como você parar de rir um pouco? Esta me irritando. ― Changkyun disse cortando a linha de raciocínio do mais velho, que nem mesmo se lembrava de sua presença ao seu lado, pois estava perdido nos próprios pensamentos.

Ao contrario do que o Lim pensava aquele não havia sido um dos melhores dias para o Lee, depois que se lembrou de Taemin, seu dia se tornou um de seus piores. Havia chegado numa fase da vida onde não adiantaria chorar mais, não adiantaria fugir mais, não adiantaria nem mesmo lutar mais. Jooheon, agora ignorando totalmente a birra do mais novo, apenas queria saber como havia parado ali, num bar qualquer, numa noite qualquer, puxando assunto com um rapaz qualquer.

Parando de pensar em si mesmo por um instante, encarou o outro menino profundamente, refletindo sobre o que poderia ter deixado Changkyun daquele jeito, impaciente, confuso e solitário, chegando conclusão de que custe o que custasse, iria descobrir o que tinha acontecido por contra própria, ainda naquela noite, “se tudo desse certo”, pensou soltando outro riso, dessa vez, tímido.

Changkyun baixou a guarda depois que Jooheon se fez sorridente, e achou fofa a maneira que seus olhos se fechavam quando o fez, mesmo que ainda não tivesse respondido sua pergunta fútil, ele percebeu que o outro tinha uma luz própria que contagiava o ambiente em que estavam. Ele não fazia ideia do quão enganado estava, se realmente conhecesse Jooheon, saberia que o mesmo estava tudo menos bem, porém ninguém o conhecia a esse ponto, ninguém nunca chegou a se interessar realmente pelo menino.

― Pra que tanto estresse? Calma pequeno homem, a noite ainda é uma criança. ― citou a expressão popular como resposta ― Meu riso lhe incomoda?― perguntou com semblante serio vendo o moreno assentir com a cabeça, prosseguiu ― Podemos começar com o seu nome.

― Changkyun. ― disse, fazendo a muralha contra sentimentos retornar.

― Agora eu vou pedir uma garrafa de vodka e nos vamos para aquela mesa ali no canto para você desabafar com o Honey aqui. ― falou num tom divertido, como se a bebida finalmente estivesse fazendo efeito.

― Honey? ― questionou estranhando o apelido “fofo”.

― Quem sabe um dia eu te explico ― disse virando-se para o balcão e mudando completamente o semblante, fala ― Trabalhar que é bom nada né Jungjae ― falou e sorriu ao notar que o barman ouvira parte da conversa ― Já sabe o que fazer.

Jooheon, ou Honey, como o leitor preferir, sinalizou para que Changkun e Jungjae lhe seguissem até aquela mesma mesa que ocupava no começo dessa narração.

― Sinceramente cara, qual é o teu problema ― começou Jooheon depois que os dois estavam devidamente sentados, acomodados e com os copos cheios novamente e tendo apenas a garrafa de vodka como companhia. 

― Sinceramente quem deveria fazer essa pergunta sou eu ― respondeu o Chang, que já começava a achar Jooheon bipolar.

― Com que direito? Você ‘ta me encarando como se quisesse meu corpo nu desde que entrou por aquela porta. ― rebateu Jooheon apontando para a entrada.

― E o que você quer que eu faça? ― disse em tom e desafio, fazendo sua melhor cara de mau.

― Quero que me conte a sua história. ― falou com o semblante serio.

E de repente a conversa toma um rumo sombrio. Se antes apresentava teoria, agora ele acabara de ter a certeza sobre a bipolaridade de Jooheon, por outro lado, Chankyun ainda não sabia o motivo dele mesmo estar agindo daquele jeito. Ficara subitamente de bom humor, e só Deus sabe quanto tempo fazia desde que o nosso querido protagonista resolvera “zoar” com alguém daquele jeito.

― Criança órfã de mãe, pai alcoólatra, tendências suicidas, o de sempre ― disse em tom brincalhão dando um gole no copo. ― E você? ― prosseguiu.

― Criança rejeitada, literalmente filha da puta e tendências homicidas, o de sempre ― respondeu no mesmo tom, também bebendo de sua bebida ― O que aconteceu com o seu pai? ― perguntou inocentemente Jooheon enquanto saboreava mais um gole de seu copo.

Aquilo que restara de brincadeira naquela conversa, se esvaiu em poucos segundos, Jooheon havia tocado numa ferida que ainda não tinha cicatrizado direito. Desde que nascera, por conta de sua sensibilidade, a família Lim sempre havia sido seu ponto fraco de Changkyun. Talvez você conheça aquela musica da Melanie Martinez¹ na qual é citada uma casa de bonecas onde tudo era perfeito aos olhos dos vizinhos, porém na realidade tudo estava desmoronando, se adaptarmos um pouco, a musica se encaixa perfeitamente na história do pequeno Chang.

Mas vamos deixar essa questão para mais tarde, pois o mesmo estava agora, ignorando sua curiosidade de saber sobre as tais tendências suicidas de Jooheon, para realmente lhe contar sobre seu pai, novamente não sabendo o motivo de fazer isso, mas sentindo que lá no fundo, precisava disso, um desabafo, mesmo que fosse com a primeira pessoa desconhecida que aparecesse em sua frente, e nesse mesmo ritmo de ideias, ele começou...

― Não sei se você conhece essa doença, mas minha mãe teve depressão pós-parto ― deu uma pausa para encarar o novo amigo que acenou em concordância e continuou ― Eu deveria ter 7 ou 8 anos a época que minha irmã nasceu, ainda posso me lembrar das crises de choro de mamãe...― começou já mergulhando de cabeça na história, já sentindo que o flashback chegaria.

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{...}

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“Já era tarde da noite, e eu ainda não tinha conseguido pregar os olhos, depois daquele incidente na sala hoje mais cedo, troquei de lado na cama pela trigésima vez naquela noite. Meu quarto só não estava totalmente escuro graças a aquele poste de luz na frente da minha janela. Seria uma ótima noite se não fosse pelos cacos de vidro espalhados pelo corredor, o sangue respingado nas paredes, e o choro baixo da minha irmã vindo da porta ao lado. Não aguentando mais aquilo tudo, ativei meu lado “irmão mais velho responsável”, sai do meu quarto, e bati na porta dela. Não que eu fosse muito mais velho, sou apenas um pirralho de 15 anos brincando de ser um homem.

“Yoona, tá tudo bem ai” perguntei mesmo sabendo da resposta “Posso entrar?” disse aguardando a resposta da pequena.

Ouvi um resmungo, e entrei, logo localizando um montinho no meio de cobertores no meio da cama, também conhecida como Lim Yoona.

“Por que o appa está assim?” ela disse de costas para mim e eu me sentei calmamente na cama respondendo:

“O appa esta passando por uma má fase, só isso”  falei com receio e medo de assusta-la.

“Oppa” ela se vira de frente para mim, de modo que eu possa enxugar as suas lagrimas enquanto ela encarava a parede com os olhos desfocados “Ele me odeia?” perguntou.

“Ele não te odeia meu amor, você é uma criança maravilhosa por que ele te odiaria?” perguntei olhando em seus olhos tentando passar confiança.

“Ele tentou jogar um vaso em mim hoje” soltou um soluço e prosseguiu “Será que é por causa da omma? Às vezes eu acho que a culpa é minha” disse e meus olhos se encheram.

“Yoona não diga isso, você sabe que o appa ama nós dois, ele só está um pouco perdido, logo passa” respondi criando coragem o suficiente para abraça-la.

A menina começou a chorar compulsivamente de imediato, eu não sabia o que fazer, pois mesmo que secretamente, papai ainda a culpava pela morte de mamãe, ele tinha consciência de que ela já esteve num grau profundo de depressão na época de sua morte, um lugar onde nem a esperança é capaz de penetrar.

“Oppa” ela me chamou novamente, dessa vez, olhando diretamente para mim.

“Diga, meu amor” respondi enxugando uma de suas lagrimas.

“Se eu não tivesse nascido, a omma estaria viva e o appa feliz?”  disse devagar e inocentemente.

Fiquei estático, sem reação, minha pequena tem apenas seis anos e já possui aquele tipo de pensamentos, coisa que me deixou alarmado e sem saber o que fazer, meu braço ainda ardia pela pancada que levei há pouco, mas continuei a abraçando e dizendo que tudo iria ficar bem. Fazia pouco tempo que papai começara a ter essas atitudes quando bêbado, foi no ultimo aniversário de Yoona, a algumas semanas atrás, que ele perdeu o controle pela primeira vez, e não conseguiu segurar sua raiva e culpa.

Lembro perfeitamente desse dia, estávamos nós três em volta do bolo, cantando parabéns, e a menina dedicou o primeiro pedaço a mãe que segundo a sua teoria, estava presente “espiritualmente” no local, papai se descontrolou, gritou com ela, mandou que a menina nunca mais chamasse sua mãe de “omma” e saiu batendo a porta, indo em direção ao bar mais próximo. A partir de então, a tendência foi piorar, Aquela havia sido a primeira vez de muitas situações, que ele chegava em casa, tentava bater na pequena, eu entrava no meio, e acabava normalmente  sangrando e Yoona chorando baixinho.

Depois do nascimento de Yoona, minha mãe começou a chorar compulsivamente, se recusando a amamentar o bebê, na época, o pai disse que era normal por conta da gestação, e da quantidade de hormônios, porém foi ficando cada vez pior, chegou ao ponto em que quando Yoona chorava, mamãe se trancava no quarto, chegando a ficar horas lá dentro. Ela tinha parado de se cuidar aos poucos, começado a morrer aos poucos, psicologicamente falando.

Nas raras vezes em que mamãe conversava comigo, mostrava duas faces completamente diferentes, aquela que chorava e se fazia inútil para cuidar da própria filha, e aquela que tomava remédios compulsivamente, ficando completamente viciada neles. O estopim foi quando Yoona a chamou de omma pela primeira vez, mamãe sumiu e quando a encontrei, percebi que naquele coquetel de comprimidos num momento de fraqueza, eu havia perdido a minha mãe.”

.

{...}

.

Não se sabe se foi a bebida, ou a grande carga emocional, porém com o relato, Changkyun deixara escapar uma lagrima tímida que passaria despercebida se não fosse pelo rápido reflexo de Jooheon. Ambos os rapazes eram fortes com bebida, mas naquele momento, foram necessários longos segundos de reflexão, e longos goles de bebida para o de fios vermelhos finalmente responder.

― Pesado ein ― disse simplesmente para evitar o vácuo.

― É só a ponta do iceberg ― disse terminando a primeira garrafa de bebida ignorando a falta de palavras do mais velho.

― O que aconteceu com o seu pai? ― perguntou, demonstrando pela primeira vez uma curiosidade espontânea e um sorriso sincero ― Digo, depois do surto?

― Foi assassinado quando eu tinha 18, foi realmente emocionante ― rio forçadamente ― E quanto a você? “Literalmente filho da puta” que diabo é isso?

Jooheon, ainda paralisado e tocado com a história do mais novo encarava um quadro de arte abstrata que não se enquadrava ao ambiente com expressão pensativa.

―Tá’ falando comigo? ― disse de maneira inocente quase fazendo um aegyo.

― Ou o “Honey” não entendi isso ainda ― e começou a rir, efeito da bebida.

Ele deu um longo suspiro esquecendo o quadro por alguns segundos, e despejou:

― Sou a típica criança não desejada ― disse dando início a mais uma serie de risos ― A camisinha estourou, o aborto não funcionou, e a cá eu estou ― disse fazendo referência logo depois, como se tivesse apenas citado uma poesia.

― O que? ― arregalou os olhos com semblante assustado.

― Não faz essa cara que eu logo explico ― falou o Lee tirando sarro da situação ― Eu já comentei sobre o Taemin com você?

― Noops ― disse fazendo careta ― A gente se conhece não faz nem uma hora ― deu de ombros.

― Ok ― suspirou pausadamente e continuou ― Minha mãe era prostituta ― deu um gole no copo rindo forçadamente ― No auge e sua carreira, a camisinha não deu conta do recado, imagine, uma prostituta, gravida! Foi logo afastada e substituída de seu cargo, sendo que quando eu nasci, já era só mais uma puta qualquer. Depois disso ela passou a me culpar de tudo, como se fosse algo realmente importante! ― disse ele num tom sarcástico enquanto Changkyun arrumava novamente a franja.

― E daí... ― disse exibindo um semblante de falsa indiferença enquanto olhava a mesa de sinuca que ainda não havia notado no canto do salão.

― E daí que foi ai que começou a minha desgraça.

― No seu nascimento? ― disse Changkyun mordendo levemente os lábios.

― Exato.

― Olha, eu sabia que você era dramático, mas não tanto ― disse descontraído enquanto encarava a decoração da mesa ― Não deve ter sido tão ruim, não teve nenhum amigo para aliviar essa dor tão grande?

― Taemin ― disse curto ignorando o tom brincalhão do outro.

― E quem seria Taemin? ― disse novamente encarando a mesa de sinuca enquanto enchia o seu copo e o de Jooheon, inaugurando a mais nova garrafa que os fazia companhia.

― Eu citei que minha mãe teria me dado o dom da desgraça certo? ― da um gole em seu copo, agradecendo pelo agrado do outro― Eu só precisava de um empurrãozinho para chegar onde estou hoje ― ele continua tentando focalizar aquilo que o Lim encarava do outro lado do salão ― Park Taemin é o nome do empurrãozinho ― disse logo em seguida, mudando sua expressão para séria.

― Pois me conte a sua história, Jooheon ― usou a frase do mais novo, demonstrando interesse na fala do outro.

― Você realmente quer saber sobre o filha da puta do Taemin? ― ele responde receoso vendo o outro rapaz balançar a cabeça indicando seu desejo ― Pois então se acomode por que lá vem história.

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***

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Já passava das três da manhã, tarde o suficiente para eu voltar para casa em segurança, continuei andando e chutando minha pedrinha pela calçada fria e escura, enquanto discutia internamente sobre o que havia acontecido. Já fazia duas semanas desde que Taemim desaparecera, e uma semana desde que Woonseok havia me assaltado e me contado uma verdade parcial sobre Taemin, e depois quitado a famosa divida. Agora eu sou oficialmente um miserável vagabundo.

Paro de andar quando a pedra bate em algo sólido. Coloco meu capuz apenas por reflexo e noto ser um corpo muito magro na calçada, a pessoa que até então estava dormindo, abre os olhos e parece me reconhecer, ele me cumprimenta, eu gelo ao reconhecer o ser humano. Fazia apenas duas semanas que eu o via, não era muito tempo, porém havia sido suficiente para ele parecer uma lata de lixo.

“Jooheon” fico apreensivo ao ouvir seu timbre grave de voz “Você supostamente não deveria estar aqui” pela sua entonação percebo que havia bebido. Ele não deveria estar nessa situação, não depois de tudo que tinha acontecido.

“Taemin, vamos para casa, eu te ajudo a sair dai” eu respondo olhando os prédios a minha volta e ele balança a cabeça, incrédulo.

“Como você pode estar assim tão calmo mesmo depois de tudo que eu te fiz?” ele começa levemente exaltado.

“Taemin, somos amigos” eu digo tentando evitar o inevitável.

“Você tem consciência do que aconteceu por aqui? Todas as vezes que eu te pedi dinheiro, foi para me drogar! ME DROGAR JOOHEON!” ele grita já não conseguindo-se conter, percebo que vou ter usar de toda a calma para terminar essa conversa pacificamente.

“Pois é, eu fiquei sabendo” respondo simplista vendo a minha pedra, agora tão longe.

“PARA DE SER ASSIM PORRA” ele me empurra e olhando nos meus olhos ele responde “Eu te destruí e você age desse jeito?”.

“Você só precisava de ajuda!” mais uma vez, eu falo com a voz lenta e compassiva.

“Quantas vezes eu fazia você se machucar e não fazia nada? Eu tirei tua mulher, tirei teu dinheiro, tirei tua família, tirei tua dignidade e nunca fui teu amigo de verdade” e inicia uma sequencia de soquinhos leves no meu peito, já posso sentir seu odor de álcool no meu nariz.

“Não se incomoda com isso, vem aqui comigo, você pode dormir lá em casa hoje” digo como se nada estivesse acontecendo, as vezes é melhor fingir que algo não existe do que ficar sofrendo para aceitar a verdade.

“Por que você não me bate? Me xinga, faça tudo comigo!” agora alguma lagrimas ocupavam os seus olhos. “Não peça para mim pedir desculpas porque eu não me arrependo de nada” eu dou um passo pra frente e enxugo as suas lagrimas.

“Você não precisa disso, o que fez nem foi tão grande assim”.

“Por que você é assim?” ele pergunta enquanto também da um passo pra frente, pisando numa poça d’agua.

“Porque eu te amo” Eu respondo e pela primeira vez ele ousa me dar um tapa na cara.

Reconheço sua atitude violenta como uma forma de expulsar seus próprios demônios, ou talvez desconta-los em mim. Consigo me lembrar de facilmente de todos os momentos em que passei com ele, eu era seu irmão mais novo fofo e medroso, e ele o mais velho brincalhão e protetor, depois que o castelo de cartas caiu, esses socos seria apenas uma maneira de me punir por não ser mais o seu ursinho de pelúcia, o seu Honey de sempre.

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***

.

― Vocês eram próximos? ― diz Changkyun logo que Jooheon termina de falar, percebendo que fora rápido demais, ele continua ― Digo você e o Taemin, eram próximos?.

― Mais o que seria considerado saudável. ― disse apenas, agora embriagado em suas próprias memórias.

― Você sente falta dele?

― Mais do que seria considerado saudável ― diz ainda fitando a parede com o seu vaso de arte abstrata.

― Parece que a amizade de vocês era realmente verdadeira. ― o Lim encara a mesa de sinuca, dando seu interrogatório como terminado.

“Realmente Verdadeira”

E o que seria a verdadeiro, ou melhor, o que seria a verdade? Tudo o que Platão discursava na antiguidade? Ou aquilo que os dicionários modernos qualificam como “O que condiz com o real”. Na nossa história, a verdade é o fato de que os nossos dois rapazes que não sabem lidar com a vida.

São pessoas que na primeira dificuldade já saem chorando, pessoas que nem sabem o que é certo e o que é errado, porém já se acham os donos da verdade, pessoas se se equivalem ao nada, que apenas existem e resistem. Pessoas fracas, literalmente fracas, fracas no sentido egoísta e insolente da fraqueza.

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“Era tudo prazeroso
Um ciclo vicioso
Um vicio doloroso
Emoção temporária
Instinto de sobrevivência
Porque era Tarde da Noite”


Notas Finais


'1: A musica citada é Dollhouse da Melanie Martinez, quem quiser pesquisar eu super recomendo, o album Cry Baby inteiro, inclusive kkk

Olha, eu não sei se alguém lê as notas finais mas OBRIGADA POR CHEGAREM ATÉ AQUI :) vamos se abraçar tdo mundo kjhdfkjhsdf
Esse capitulo foi meio tenso mas o próximo é mais tranquilo kkkk
Desculpa qualquer coisa gent


OBS: Capitulo dedicado ao Grupo Pyo Pyo Girls que sempre me apoiou!!
TE AMO VOCÊS SUAS VIADAS *--*


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