História Tate and Violet - Emma

POV Violet

Eu estava na piscina a rir me enquanto esperava por Tate.
Sabia que ele conseguiria ganhar a aposta, só a fiz para pegar com ele.
Sabia que ia ganhar, pois nestes dias consegui conhecer Tate ainda melhor.
Adorava ouvir as suas teorias, opiniões e ideias.
Também apercebi me que ele não desiste fácil. Quando quer alguma coisa só desiste quando a tiver. Por isso sabia que ele ia fazer os possíveis para ganhar a aposto.
Imagino como ele é quando está interessado numa rapariga. Deve fazer os possíveis e impossíveis para a conquistar. Ainda por cima também apercebi me de que lá no fundo, por baixo da armadura, ele é bem romântico.
Pergunto me como será a alma gémea dele. De certeza que não tem nada haver comigo (N/A: tapada, não?). Sem saber o porquê esse pensamente despedaçou me o coração.
Claro que não tem nada haver contigo Violet, pensei, tu não passas de uma choramingas sem sal.
Meus Deus, porque é que eu estou a pensar nisto? Porque é que eu fiquei neste estado só com aquele pensamento?
Tate é só um amigo.
Estava tão afogada nos pensamentos que só reparei que Tate não tinha voltado 1 minuto depois.
Nadei à velocidade da luz até à outra extermidade da piscina. Tomei impulso e mergulhei.
Depois de algum esforço para ver, encontrei Tate, com uma expressão calma  os lindos cabelos loiros a flutuar e os olhos castanhos abertos sem piscarem.
Estava a soltar as últimas bolhas de ar pelo nariz.
Rapidamente meti um braço em volta da sua cintura e juntei todas as minhas forças para nos ouxar aos dois para cima.
Quando pusemos a cabeça fora de água fui até à beira da piscina e gritei por ajuda.
Rapidamente apareceram dois rapazes que içaram Tate e depois ajudaram me a subir.
Meti me de joelhos ao lado de Tate e encostei o ouvido ao seu peito. Ainda ouvia os batimentos. Fracos, mas ouvia.
Passei as mãos pelos seus cabelos
-Vá lá, Tate. Não te atrevas a morrer. És a única pessoa que me resta- sussurrei.
Uma multidão tinha se formado á nossa volta, mas ninguém se mexia.
Precisava de lhe tirar a água dos pulmões.
Tapei lhe o nariz e juntei os nossos lábios.
Os lábios dele eram macios e doces. Mesmo estando inconsciente. Mesmo isto não sendo considerado um beijo. Mesmo a situação não sendo a mais adequada foi um ótimo beijo. Se foi bom assim nem quero imaginar quando ele está consciente.
Credo, o que é que se passa comigo? Tenho de me concentra em salvar a vida dele.
Com enorme tristeza separei os nossos lábios e fiz força contra o seu peito.
Repeti o processo mais algumas vezes até que ele acordou a cuspir água.
Abracei o.
Ele olhou para mim e disse:
-Ganhas te a aposta.
Depois caiu para o lado desmaiado.
A dona da festa, minha amiga Emma, saiu do meios da multidão e disse.
-Não vale a pena chamar a ambulância. Só nos vai trazer problemas. Vamos levá lo para o meu quarto. Eu tomo conta dele até ele acordar. Vai para casa e diz à mãe dele que ele ficou mais algum tempo com uns amigos.
Não me agradava a ideia de deixar Tate sozinha com Emma.
Conhecia a à pouco tempo, só comecei a falar com ela quando me mudei para casa dos Langdon.
Não me agradava a maneira como ela tinha a cabeça dele encostada ao seu peito.
Não me agradava a forma como ela pousava a sua mão na sua barriga defenida.
No entanto, acabei por aceitar.
Apanhei um taxi e fui para casa.
Durante o caminho pensei em tudo o que aconteceu.
Pensei em Tate.
Em como ele tinha um corpo belo. Por debaixo da roupa nunca me pareceu tão lindo. Não era exagerado, mas era defenido.
Sinceramente, ele quase morreu e eu aqui a pensar no seu corpo.
Ele quase morreu por minha culpa.
Minha culpa