1. Spirit Fanfics >
  2. Tate and Violet >
  3. O trabalho

História Tate and Violet - O trabalho


Escrita por: missstilinsky

Notas do Autor


Olá de novo❤
Queria começar por agredecer a todos que leem a fic. Apesar de não serem muitos significa muito para mim 💓💓💓
Também quero aproveitar para informar que as minhas aulas começaram hoje😭😭😭😭, logo não irei publicar com tanta frequência.
Ah! Eu aceito qualquer critica e sugestão basta comentarem.
Acho que é só...
Boa leitura😃

Capítulo 3 - O trabalho


POV Violet

Acordei mais contente do que aquilo que é habitual. Ontem não recebera nenhuma visita do meu pai.
Pus me a pé rapidamente e analisei me ao espelho como sempre. As marcas que o meu pai dexara na noite anterior ja eram quase invisiveis, porém tinha algumas marcas de cortes que fiz ontem quando cheguei a casa ao lembrar me do comentário do Tate.
Tate. Aquele filho da mãe loiro. Quem ele pensava que era? Será que ao menos tinha noção de que me magoou?
Enquanto me cortava só pensava em como eu era suja, por ter sido violada. Cobarde por não denunciar. Fraca por não me defender.
Ninguém gostava de mim. Eram poucos os que gostavam. Os outros achavam que eu era uma puta estúpida e fútil. Porque é que as pessoas eram tão más? Porque é que elas inventam coisas sobre as outras? Porque é que as pessoas acreditam no que os outros inventam?
Estava farta. Estava farta dos olhares de lado, dos segredinhos quando eu passava...
Mas depois lembrei me. Lembrei me que estava a magoar me. Que estava a marcar me por coisas de que não tinha culpa.
Ri me interiormente. Eu não tenho culpa de nada. Não tenho culpa se o meu pai bebe. Não tenho culpa dos comentários maldosos dos outros. Eles é que deviam sofrer, não eu. E ia começar por me vingar no Tate.
Abri demasiado as pernas? Tecnicamente eu sou virgem.  Tá, não sou mas todas as vezes que eu fiz sexo não foi sexo foi violação. Fiquei de tal forma traumatizada que nunca tive sexo com um menino. Apenas tive alguns namoros passageiros.
E para além de ser "virgem" era bastante inteligente. Não quero ser gabarolas, mas era. As minhas notas estavam entre os 18 e os 20.
Conclusão, eu era tudo menos aquilo que as pessoas pensavam que eu era: pega e burra. Não me ia cortar por isso.
Graças a todos estes pensamentos estou super bem disposta. E também graças ao facto de não sentir nenhum ardor no meio das pernas.
Arranjei me e fui para a escola.

     Na hora do almoço - fim das aulas

Quando as aulas acabaram fui para o portão da escola esperar Tate, já que iamos juntos para sua casa, almoçavamos e faziamos o trabalho durante a tarde.
Já tinha planeado a minha deabólica vingança contra Tate em que não lhe dizia nada, apenas respondia ao necessário e de forma fria.
Depois de dois minutos Tate apareceu, e fez me um sinal com a cabeça indicando o caminho.
Fomos o caminho todo em total silêncio. Isso deu me a oportunidade de reparar em Tate.
Era bem bonito, mas acho que o próprio não tinha noção disso. Ele dava passos leves, apesar dos seus pés serem enormes, como se tivesse medo de magoar o chão. O seu cabelo loiro brilhava ao sol e ondulava com o andar como se fosse ondas. Mantinha a cabeça baixa e olhava para os seus pés.
Consigo fazer uma análise de como é a personalidade de Tate.
Gosta de ser discreto, por isso é que dá passos leves e mantém a cabeça baixo. No entanto, se alguém o provocar ele não tem problemas em se defender. Sabe um pouco de tudo e tem uma opinião sobre tudo. A família estava à frente de qualquer coisa e faria tudo por ela. Mas havia algo mais. Alguém cheio de sonhos e talentos que guardava para si, porque não se achava importante o suficiente para que perdessem tempo a ouvi lo. Alguém que se escondia atrás de uma cortina. Eu queria ver através dessa cortina.
Abanei a cabeça.
Ou talvez fosse apenas um idiota aue julga os outros e faz comentários maldosos sem antes se preocupar em conhecer as pessoas. Estava chateada com ele. Não podia perder o foco disso.
Finalmente chegamos a uma casa branca que suponho ser a do Tate. Era uma casa normal com um ar acolhedor.
Ele abriu a porta e deixou me entrar primeiro.
Passamos pela sala onde tinha uma menina de mais ou menos 14 anos a ver televisão. A mesma tinha síndrome de Dawn.
Tate aproximou se dela e deu lhe uma beijo na cabeça.
- Olá Tate! - ela disse parecendo feliz por vê lo.
-Olá Addy . Estás boa? - ele disse
A menina virou a cabeça para mim e sorriu.
- Olá. Eu sou a Addy. Irmã do Tate. És namorada dele? - ela perguntou curiosa.
- Não! - eu e o Tate falamos em conjunto.
- Eu chamo me Violet- disse-lhe - vou fazer um trabalho com o teu irmão.
-Ah - ela disse desiludida- És a primeira menina que ele traz cá. És bonita.
Pelo canto do olho vi o Tate q revirar os olhos.
- Então Addy, tens fome?- Tate interrompeu- Vou ver o que a mãe deixou para nós no frigorífico.
Ajudei a Addy a por a mesa enquanto Tate aquecia a comida.
O almoço foi calma com a Addy a fazer me a mim e ao Tate rir sem, no entanto trocar mos uma palavra um com o outro.
Depois de arrumar mos tudo Addy foi para casa de uma amiga enquanto eu subia com o Tate para o quarto.
O seu quarto tinha as paredes azuis com alguns posteres dos Nirvana pendurados. Também tinha alguns livros em prateleiras. A cama estava por fazer e a secretária estava desarrumada. O típico quarto de gajo.
- Põe te à vontade. - foi a primeira vez que ele falou para mim.
Limitei me a assentir e a sentar me na cama. Comecei a tirar o manual de ciências e Tate voltou a falar.
- Como é que queres fazer? Lês e sublinhas da página 60 à 70 eu faço o mesmo da 70 à 80?
Assenti novamente. Hoje o Tate estava diferente. Embora continuasse a não me passar confiança parecia ter mais cuidado na escolha das palavras.
Trabalhamos em silência mais ou menos uns dez minutos.
Eu tentava concentrar me no que estava a ler mas era dificil. Estava um silêncio constrangedor e Tate não parava quieto no seu lugar. Além disso eu gostava de falar com ele e trocar opiniões sobre o trabalho para que a sua realização fosse mais fácil, mas não podia por causa da porcaria do orgulho.
- Ei Violet- Tate chamou a minha atenção.
Ele olhava para baixo e coçava embaraçado.
Disse o meu nome com tanta delicadeza como se estivesse preocupado com a possibilidade de eu interpetar aquilo como um insulto.
- Queria pedir desculpa - continuou - tu sabes, por ontem. Não tinha o direito de dizer o que disse sem te conhecer. Fui um idiota. Não tive noção de que podia magiar te. Lamento imenso. Assério.
Aquilo deixou me no chão. O que é que era suposto eu dizer?



Notas Finais


Peço desculpa por qualquer erro😃
Aceito sugestões😉
Obrigada por lerem😍


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...