História Tate and Violet - Filho da mãe

POV Tate

Estava em casa a passar os canais da televisão à procura de algo interessante.  Nada.
Inclinei a cabeça para trás aborrecido. Ninguém em casa. Nada para ver. Nada para fazer.
Aposto que se Violet estivesse aqui não estava calada, chata como é.
Violet.
Já pensava nels antes de a conhecer, então agora que descobri como ela é divertida e cativante não me sai da cabeça.
Não acredito que fui um cretino com ela.
Ela é tão doce...parece que não há um pingo de maldade dentro dela.
Os meus pensamentos foram interrompidos pelo toque da campainha.
Antes que eu me metesse a pé já estavam a tocar outra vez.
Credo, pensei, quem é que está a morrer?
Abri a porta e deparei me com Violet a chorar descontroladamente.
Mal me viu ela atirou se para cima de mim e continuou a chorar.
No inicio fiquei um pouco atrapalhado, mas logo devolvi lhe o abraço.
Era exatamente como me lembrava. O seu belo e frágil corpo a tremer contra o meu. O cheiro a rosas que vinho do seu cabelo. As lágrimas a molharem me a camisola.
Ao fim de alguns minutos trouxe a para dentro e senteia no sofá enrolada numa manta. Depois fui à cozinha preparar um chá.
Não lhe fiz perguntas. Acho que ela não quer falar do assunto.
Da cozinha consegui ouvi la mais ou menos a falar consigo mesma:
-És uma estúpida....não aprendes...pai...outra vez.
Quem me dera que desse para ouvir mais.
Fui entergar lhe o chá e sentei me à sua beira.
Violet dava pequenos goles no chá e tinha as pernas encostadas ao peito.
Os olhos estavam inchados e vermelhos de chorar. O cabelo despenteado. E mesmo assim estava linda.
Reparei nas inúmeras marcas de chupões que ela tinha no pescoço. Senti o meu estômago a revirar se.
É normal Tate, pensei, ela tem namorado e os namorados fazem chupões.
Mas espera, se ela tem namorado porque é que veio falar comigo e não foi falar com ele?
Cheguei a um ponto em que já sei que quando se trara de gajas o melhor a fazer é não perguntar. Só ficamos mais confusos.
Tentei descobrir o que se passava
-Queres falar sobre o assunto?
Ela fez que sim com a cabeça, mas continuou calada.
-Foi o Percy?-tentei adivinhar.
Ela fez que sim novamente.
-Acabou contigo?- sabia que estava hipótese era impossível. Ninguém no seu perfeito juízo acabaria com a Violet.
-Antes o tivesse feito- ela disse com voz fraca.
-Então foi o quê?
-Ele tocou me Tate...- ela disse com lágrimas nos olhos.
Não entendi. Juro que fiz os possíveis, mas não entendi.
-Isso é normal- eu disse- toda a gente toca em toda a gente.
Ela revirou os olhos.
-Não, Tate. Ele tocou me.
Agora entendi.
Acho que nunca senti tanta raiva na vida. Se visse o filho da mãe à frente neste momento matava o.
Como é que ele pode fazer algo assim a alguém tão puro como Violet?
Passei a mão pela boca e fechei os punhos.
-Estás ferida?-perguntei- ele magoou te muito quando te tirou..ãh..tu sabes, a virgindada?
Ela chorava cada vez mais.
Essa cena era de partir o coração. A linda e sorridente Violet neste estado por um cabrão qualquer.
Ela abanava a cabeça compulsivamente.
Começou a agarrar no seu cabelo e a dizer:
-Sou uma estúpida! Uma estúpida!
A culpa é toda minha!
-Para Violet!- eu disse agarrando lhe as mãos- não tens culpa de nada. Ele é que te fez aquilo. Ele é que tem de pagar. Agora preciso que me digas se estás frida ou precisas de algum cuidado médico.
Ela abanou a cabeça.
-Não. Só me doi os sitios onde ele me agarrou.
"Onde ele me agarrou" fiquei tão furioso só de imaginar aquelas mãos sujas a tocar na Violet.
A imagem dele em cima dela a tocar lhe enquanto ela gritava de dor e desespero vei o me à cabeça e tive que fechar os olhos com força para a afastar.
-Eu vou levar te ao hospital- levantei me e comecei a vestir um casaco- eles têm de recolher amostras de sémen para apresentar mos queixa.
-Não vale a pena Tate- a voz dela já saiu mais calma, apesar de continuar a chorar- ele não chegou a penetrar me. Fugi antes que o fizesse. Apenas enfiou alguns dedos dentro de mim.
Dei um murro na parede.
-Merda!- gritei.
Violet parecia assustada, mas eu não me aguentei.
O filho da puta violou a, a ela. A rapariga mais doce e inocente que eu já conheci. A que de todas menos merecia. No entanto, vai ficar impune.
Eu não aceitava isso.
Dei mais um murro na parede.
Violet estremeceu.
-Desculpa- pedi- não te queria assustar.
Fui à cozinha e peguei numa caixa de comprimidos.
-Toma- disse dando lhe os comprimidos.
-O que é?- ela olhou me desconfiada.
-É para te ajudar a dormir- disse- estás a precisar.
Ela não se mexeu.
-Vá lá Violet. És a última pessoa do mundo à qual eu faria mal.
Ela finalmente tomou os comprimidos e poucos minutos depois adormeceu.
Sai de casa e fui a correr até ao meu destino: a casa do Percy.
Toquei à campainha e ele atendeu.
-O que queres anormal?
-Estás sozinho?- perguntei.
-Sim- ele olhou desconfiado.
-Ótimo- empurrei o para dentro de casa e dei lhe um murro.
- Qual é o teu problema?- ele gritou.
-Eu? Apenas não gosto de filhos da puta que acham que tem o poder de violar qualquer uma. E como a justiça não está do meu lado neste momento, eu farei a minha própria justiça.
-Então vieste defender a tua princesinha? Estou à espera.
Tentei dar lhe outro murro mas ele desviou e deu me a mim o murro.
Cambaliei mas logo pus me direito.
Atirei me na sua direção e cai mos os dois no chão.
Sentei me em cima dele e dei lhe mais uns socos.
-Se disseres que estás arrependido e que nunca mais te aproximas de Violet ficamos por aqui- eu disse lhe.
Ele sorriu com a boca cheia de sangue.
-Arrependido?Estás a gozar? Só de me lembrar da sensação do seu corpinho gostoso a debater se debaixo do meu fico duro.
Dei lhe mais dois murros.
-Metes me nojo seu ordinário- eu rosnei.
Levantei me e dei lhe um pontapé no estômago. Ele gemeu.
-Não vale a pena fazeres queixa- eu disse lhe- senão eu conto o que fizes te à Violet. E se te aproximas dela eu acabo contigo.
-Porque é que estás a defende la? Ela é só um puta.
Eu estava cansado. Doia me os nos dos dedos e sangrava do nariz.
Já nem conseguia pensar direito por conta da adrenalina. No entanto as palavras sairam me da boca como se fosse algo que eu sempre soube
-Porque eu amo a.