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História Tate and Violet - Confissão


Escrita por: missstilinsky

Notas do Autor


Olá❤
Uma pergunta: no futuro hot entre Tate e Violet perferem que se a narração seja feita por qual deles? Por favor respondam
Boa leitura😉

Capítulo 9 - Confissão


Fanfic / Fanfiction Tate and Violet - Confissão

POV Violet

Acordei com o som de uma porta a bater, mas mantive os olhos fechados.
Senti alguem a sentar se na ponta do sofá e o delicioso cheiro do Tate invadiu o ar.
Ouvi o a suspirar e a sussurrar:
-Não te preocupes Violet. Ele nunca mais volta a tocar te. Nem que eu morra para impedi lo.
Eu continuei a fingir que dormia.
- Meu Deus...o que é que tu estás a fazer me Violet? -ele continuou-Estou a perder a cabeça...
Eu queria chorar. Depois de pensar que estava só Tate aparece e diz isto. Mas e se ele é como Percy? Finge que se preocupa comigo e trai me?
Mas se fosse esse o caso ele dizia me isso quando achasse que eu estava acordada não a dormir.
Mas será que posso confiar? Eu conheço o à pouco. Mas pelo que conheço ele é um rapaz super simpático, divertido e protetor quando gosta das pessoas.
Merda. Se a minha vida fosse um filme chamaria se: "Violet e os mas".
Depois de mais ou menos dois minutos de silêncio eu "acordei".
Olhei para Tate e assustei me com o que vi.
Ele tinha o nariz a sangrar, um corte no labio e as mãos cheias de feridas.
-O que raio te aconteceu?- eu perguntei.
Ele pareceu assustado:
-Fui contra uma árvore- respondeu rápido.
Sério Tate?, pensei, uma árvore?
-E como é que se chama essa árvore?- perguntei.
Ele suspirou:
-Fui à casa do Percy.
Sentei me rapidamente quando ele disse isso.
-O quê?!- exclamei- Ele vem atrás de mim agora. Pior, vai atrás de ti.
Eu estava a entrar em pânico, mas Tate acalmou me passando um braço pelos meus ombros.
-Calma Violet- eu tranquilizou me- não quero saber do que ele faz comigo.
-Porquê?- eu perguntei.
-Porque eu importo me mais contigo do que comigo- ele só apercebeu se do que tinha dito depois de o dizer, por isso clareou a garganta e continuou- e eu disse lhe que se fizesse alguma coisa eu contava tudo à polícia.
Senti me mais segura, mas será que é por ter sido o Tate a dizer isto? Será que se fosse outra pessoa qualquer teria o mesmo efeito?
Bem lá no fundo eu sabia que a resposta era não. Tudo no Tate fazia ne sentir melhor: o seu cheiro, o seu sorriso, o seu abraço, a sua presença. Mas eu recusava me a admiti lo.
Quando dei por ela Tate tinha me pegado na mão.
-Ouve, Violet, sei que começamos com o pr errado e que neste momento é difícil para ti confiar em alguém, mas quero que saibas que podes contar comigo.
Eu sorri lhe:
-Vamos tratar dessas feridas.
Tate deu me o kit de primeiros socorros e sentou se na cadeira da cozinha enquanto eu lhe limpava as feridas.
-Está a arder?- perguntei.
-Não- ele disse, apesar de se notar que estava a cerrar os dentes pelo maxilar duro.
-Grande mentira- eu ri me.
-Ok, dói um pouco- ele admitiu a sorrir- mas para manter o meu orgulho devo dizer que ele ficou em pior estado.
-Não há vergonha nenhuma no facto de sentir dor- eu disse séria.
Ele não disse nada, apenas me encarou.
Enquanto limpava as feridas examinava o seu rosto.
Cristo, ele era tão bonito? Será que ele tinha noção disso?
A pele dele era tão clara e macia. Os maxilares quadrados e fortes. Mas o que mais me encantava eram os olhos. Tão escuros e misteriosos.
Quando termimei o serviço disse lhe para por um saco de gelo na mão e fomos para o seu quarto.
-Os teus pais não estaram preocupados?- ele perguntou.
-Hoje o meu pai não está e duvido que a minha mãe repare que eu não estou.
-Vais contar lhes o que aconteceu?
Tive vontade de rir com a ideia de fazer quixinhas ao meu pai de que alguém me tentou violar.
-Não- respondi curta.
-Estás a esconder algo- ele disse- algo que te atormenta. E muito.
Isso apanhou me de surpresa. Como é que ele sabe?
-Não sei do que falas- respondi.
-Não finjas Violet- Tate disse sério- às vezes ficas com uma expressão triste de repente, tremes quando te tocam de surpresa, aquele comentário sobre sentir dor... Não digas que isso tudo é por causa de te julgarem mal porque eu sei que é algo mais.
Bonito. O que é que  eu faço agora?
Ele vai entender se eu mentir.
Será que devo contar?
Confiava o suficiente nele?
Eu já não aguentava mais esconder.
Precisava de dizer.
-Tens razão- eu disse - há mais
-O quê Violet? Conta me. Eu ajudo te.
Senti as lágrimas a virem mas segurei as. Estava farta de chorar.
-Eu...não sei como dizer.
-Ei- ele disse- tudo bem. Não tenhas pressa. Não tenhas vergonha de chorar. Eu estou aqui para ti. Demora o tempo que quiseres.
Estas palavras fizeram me desabar em lágrimas.
Ele realmente importava se. Pela primeira vez alguém importava se.
Tate abraçou me com força. Eu chorava. Esta cena há se tornava ridicula.
Suspirei e olhei o nos olhos.
-Quando eu tinha catorze anos o meu pai começou a beber. Com o tempo tornou se tão dependente da bebida que só estava sóbrio no trabalho. No inicio ele apenas batia me quando quando eu o irritava e ele ficava irritado muito facilmente. Certa noite ele veio até ao meu quarto e..ele.. ele violou me, Tate- as lágrimas voltaram- senti me tão suja. Tinha nojo de mim. Disse a mim mesma que tinha sido apenas um erro, mas já se passaram dois anos e o erro repete se quase todos os dias. É tão humilhante, Tate. Todas as vezes doiem como a primeira. Na alma e no corpo. A minha mãe prefere fingir que não sabe de nada. Estou sozinha. Precisa de aliviar a dor por isso comecei a cortar me- mostrei o braço cheio de cicatrizes.
Soube tão bem desabafar. Agora só queria um abraço e umas palavras de ternura, mas não foi isso que recebi.
Quando olhei nos olhos de Tate vi somente raiva.
Eles levantou se e começou a andar de um lado para o outro enquanto passava a mão pela boca.
-Temos de fazer queixa.- ele  tentando mater o tom de voz controlado.
Neguei com a cabeça.
-Ele é meu pai. Não posso fazê lo.
Tate deu um pontapé na cama
-Porra Violet- gritou- aquele montro não é teu pai! Tu magooas te por causa dele! Tu sofre por causa dele! Quando amas alguém jamais deves magoá la! 2 anos Violet! 2 anos! Ele é tudo menos teu pai!
-Calma Tate- eu disse assustada.
-CALMA O CARALHO!- eu respirou fundo e passou as mãos pelo cabelo.
Deu mais umas voltas pelo quarto e depois sentou se à minha beira:
-Desculpa Violet perdi o controle- ele disse- mas o meu pai batia na minha mãe quando eu era pequeno e eu nunca fiz nada pars ajudar. Não pretendo deixar que alguém magoe as pessoas com quem eu me importo...nunca mais.- ele fez uma pausa e depois continuou- agora a escolha é tua. Queres apresentar queixa ou não?
Pensei bem no assunto. Estava farta de sofrer. Se apresentar queixa há duas opções: ou a minha vida melhora ou continua a mesma merda. Tate tinha razão, ele não era meu pai. Acabei por assentir.
-Ótimo- ele disse calmo- eu vou falar com a minha mãe e nós vamos contigo à policia apresentar queixa. Se tiver mos sorte e ele for preso, ficas connosco algum tempo até arranjarmos uma solução.
Deixei uma lágrima cair e Tate limpou a:
-Ei, não fiques triste.
Abanei a cabeça:
-Não estou triste. As coisas finalmente vão mudar.

   


Notas Finais


Leiam as notas iniciais e repondam por favor!
Até à próxima❤


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