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História Tattoo G!P - How all happened


Escrita por: rohpolicarpo

Capítulo 15 - How all happened


"O que você acha de irmos à uma boate? Faz tanto tempo que não vou a uma, seria legal." Olhei para Camila vendo se ela havia gostado da sugestão. Havíamos acabado de sair do drive-in -já vestidas- e estávamos indo em direção à sua casa, já que eu havia avisado que não podia voltar para casa hoje.

"Boate?" Ela pareceu pensar e depois deu de ombros. "Pode ser, qual você quer ir?" Eu sorri animada e disse uma das minhas boates favoritas.

 O caminho fomos conversando normalmente, eu estava animada para beber um pouco, queria me divertir, e com Camila junto seria bem melhor. Nós estacionamos o carro o mais próximo possível da boate e fomos andando até lá, agradeci aos céus pela fila não estar tão grande e puxei Camila para irmos até o final. 

"Você cheira a sexo." Camila riu enquanto cheirava meu pescoço, ri junto e descansei meus braços em cima dos seus, que estavam na minha barriga.

"Culpa sua." Acusei brincando e ela fez um barulho de indignação.

"Hey, você que me provocou." Ela cutucou minha cintura e eu ri.

"Me desculpa se você é fraca e não sabe me negar." Virei a cabeça piscando o olho e ela abriu a boca incrédula.

"Ah é? Então vamos ver se eu não sei resistir." Ela cruzou os braços, sorri pela sua carinha de brava, linda.

 Nossa vez chegou e pagamos o ingresso, assim que entramos meu sorriso se alargou, eu amava aquela boate, além de ter uma playlist de músicas maravilhosas era bem grande, não deixando ser aquela lata de sardinha que muitas boates eram, as pessoas não eram tão atiradas, e a partir da meia noite era open bar, poderia ser melhor? 

"Vamos pegar bebidas." Falei alto no ouvido da Camila e puxei ela pela mão para irmos até o bar, apesar de não ter tanta gente atirada eu não iria deixar mole para alguma vadia, se não marca território outra vem. 

"O que as duas belas moças vão querer?" O barman perguntou galanteador e eu ri, não vai ser dessa vez bonitão. 

"Eu quero uma caipirinha." Pedi forçando meu português, eu simplesmente amava essa bebida, era original do Brasil mas havia chegado em Miami, eu poderia beber ela o dia todo.

"Acho que vou querer também." Camila pediu outra e ele se afastou. "Nunca bebi, é boa?"

"Você nunca bebeu caipirinha?" Perguntei incrédula e ela deu de ombros. "Camz, é a melhor bebida do mundo." 

"Se você diz." Ela sorriu deixando um beijo na minha bochecha, sorri carinhosamente e passei meus braços pelos seus ombros.

 Tinha acabado de começar uma música que eu amava e logo em seguida a bebida chegou, puxei a Camila correndo para a pista e pegamos um lugar para nós duas, comecei a dançar enquanto dava alguns goles generosos na bebida. Eu amava a batida dessa música!

"By the way, by the way, you do things to my bodyy." Cantei me aproximando da Camila, ela me puxou pela cintura.

"I didn't know that I was starving till I tasted you." Ela cantou num tom mais rouco e eu senti meus pelos se arrepiarem, o duplo sentido da letra se encaixava perfeitamente. "Gostei dessa letra." Ela sorriu, dando um último gole na bebida, deixei meu olhar cair para a sua boca que terminava de beber o líquido e em seguida passava a língua pelos lábios, a boca dela era tão linda.

"Quer outra bebida?" Perguntei quando esvaziei meu copo também e ela concordou, deixei um beijo no canto dos seus lábios e sorri me afastando, rebolando enquanto caminhava até o bar. Eu sabia que ela tinha o olhar vidrado na minha bunda.

-*- 

 Eu estava muito bêbada, eu mal lembrava mais do que havia acontecido minutos atrás, eu só conseguia beber, dançar, beber e dançar. O nível de álcool em meu sangue deveria ser maior que o próprio sangue que eu tinha no corpo, meu sentia o suor descer pelas minhas costas enquanto eu dançava, mas eu não ligava. Camila me puxava para perto dela, quase querendo fundir nossos corpos, e eu estava ficando seriamente excitada. 

"Camz, eu quero transar." Choraminguei mordendo seu pescoço enquanto passeava minhas mãos por todo seu corpo.

"Eu quero transar também." Ela falou animada e eu gargalhei sem motivo. Olhamos para os lados tentando achar algum lugar bom então eu lembrei do andar de cima, lá era mais vazio por ser procurado apenas para quem queria fazer algo a mais, comecei a ir em direção às escadas enquanto tinha Camila correndo atrás de mim para me alcançar, ela estava quase tropeçando em cada passo, eu não estava muito diferente.

 Quando chegamos lá em cima eu avistei apenas alguns casais sentados nos sofás, se beijando, conversando, puxei Camila até o banheiro e vi que estava vazio, sorri maliciosa e fechei a porta assim que entramos. Camila veio praticamente correndo até mim e nós nos atracamos num beijo violento, gemi com o quão brusco estava sendo nosso beijo, mas estava tão bom que eu não tinha como reclamar. As mãos dela foram rapidamente até meu vestido e subiram até minha cintura, eu fiz o mesmo indo até sua calça e abrindo-a, puxei para baixo junto com a cueca, com a ajuda das minhas pernas. 

"Aí, Camila!" Gritei estapeando seu braço quando ela rasgou minha calcinha, doeu um pouco na minha cintura mas não posso negar que me excitou ainda mais.

"Cala a boca." Ela mandou e eu sorri maliciosa, voltei a atacar seus lábios e desci minha mão até seu pau, ajudando-a a se masturbar. Não demorou muito até ela ficar completamente dura, levantei uma das minhas pernas com sua ajuda e sem esperar ela me penetrou com tudo. Gritei afastando nossas bocas e me empurrei mais para a porta, ou eu cairia.

 Ela começou a me foder rapidamente, e eu agradeci por isso, eu estava louca para gozar. Com os nossos movimentos acabávamos indo de encontro com a porta e fazendo um barulho alto, se não fosse pela música com certeza toda a boate nos ouviria agora. Minha cabeça girava enquanto eu começava a sentir os sintomas do orgasmo chegar, Camila chupava todos os espaços possíveis do meu pescoço, e se não fosse o tesão com certeza estaria doendo. As estocadas começaram a ficar mais fortes e eu sabia que ela estava perto, desci minhas mãos até meu clitóris para facilitar e comecei a massagear com pressa, e em segundos nós havíamos gozado, eu quase cai quando não senti minhas pernas mas Camila me segurou pela cintura, com que força eu não sabia, mas pelo menos não caímos.

"Meu Deus." Arfei abrindo os olhos e quando olhei para Camila começamos a rir, foram risadas escandalosas e sem sentido algum. Com certeza estávamos bêbadas pra caralho. 

-*-

 Eu já não queria mais ficar na boate então pedi para irmos embora, Camila concordou, já estava amanhecendo e eu não sentia meus pés, só queria tirar esses saltos e cair numa cama, nós estávamos preocupadas por ter que dirigir no nosso estado então concordamos em deixar ele onde estava e pegar um táxi, enquanto esperávamos por um Camila ligou para Normani, e eu mesmo de longe já ouvi ela xingando por ter acordado ela essa hora, ri e me encostei na Camila deixando minha cabeça em seu ombro, estou começando a ficar com sono.

"Obrigada, Mani. Te devo essa." Camila desligou o telefone e suspirou. "Ela vai vir pegar meu carro, vou deixar a chave no pneu, já volto." Concordei e voltei a ficar ereta enquanto ela se afastava indo até o carro. 

 Finalmente um táxi havia aparecido depois de mais de meia hora de espera, era um senhor simpático e eu comecei a conversar com ele, eu sabia que os assuntos era totalmente sem noção mas ele escutava tudo e ria comigo, Camila estava quase dormindo contra a janela.

"Vocês são turistas?" Ele perguntou curioso e eu ri.

"Somos." Menti.

"Quer que eu fale um pouco dos lugares no caminho?" Sorri com sua boa vontade e assenti, eu conhecia alguns dos lugares que ele falava enquanto íamos para a casa da Camila.

"Essa daqui é uma capela, muitas pessoas casam aqui quando estão bêbadas, ou só querem uma cerimônia sem ser na igreja ou civil." Ele apontou para uma mini igreja, abri a boca animada.

"Moço, estaciona aí!" Me virei para Camila que agora estava dormindo e comecei a cutucar ela, ela abriu os olhos assustada. "Camz! Vamos casar." Arregalei os olhos propondo a ideia e ela franziu o cenho.

"Tá." Deu de ombros. Ri e me inclinei para frente e beijei o rosto do senhor. "Obrigada! A gente já volta." Ele assentiu soltando uma gargalhada e eu puxei a Camila para sairmos do táxi. 

 Nós entramos e eu sabia que meus olhos brilhavam, era tudo tão antigo, eu amava coisas antigas, era toda decorada de dourado e marrom, o piso era de madeira, cadeiras e sofás dourados, uma bancada de recepção e outra do lado, de vidro por cima e percebi que tinha alianças ali.

"OH MEU DEUS VAMOS FAZER ISSO!" Camila gritou animada, nós começamos a rir e gritar animadas, encontramos uma senhora atrás de um balcão e ela riu com o nosso estado. 

"Moça, nós queremos casar!" Eu sorri animada. 

"Ok, crianças." Ela riu negando com a cabeça. "Escolham as alianças, vão pagar de que forma?"

"Cartão." Camila concordou com a cabeça olhando as alianças fascinada, eu estava escorada nela sentindo minha cabeça rodar. "Olha!" Ela apontou para duas alianças douradas com detalhes rosé.

"Eu quero essa!" Pulei em animação e Camila riu escandalosamente, pegamos as alianças e assim que Camila passou o cartão, toda desajeitada, nós corremos para uma porta e entramos com tudo.

 Era uma sala pequena com apenas um púlpito, um senhor estava sentado numa cadeira atrás dele e ele se levantou rapidamente quando entramos, andamos até lá rapidamente e ele nos olhou com curiosidade.

"Nós vamos casar." Falei com convicção e ele ergueu a sobrancelha.

-*-

"Oláaaa Cabello-Jauregui." Sorri maliciosa me apoiando nos ombros dela, ela ergueu as sobrancelhas tentando me seduzir e eu gargalhei.

"Vamos consumar esse casamento." Ela abriu a porta do seu apartamento. 



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