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História Te fazer feliz - Capítulo 1


Escrita por: LiliCunha

Notas do Autor


Olá, espero que gostem. Logo, logo já postarei o segundo capítulo de "Te fazer feliz"!

Capítulo 1 - Capítulo 1


Eu olhava para a folha com alguma ideia que provavelmente não existia. Não é fácil escrever uma crônica, muito menos para um concurso público, mas lá estava eu. Ouço a voz da minha mãe a me chamar, como quase sempre, pedindo alguma coisa:

   -Filha, quero que vá até o trabalho do seu pai, ele esqueceu as contas para pagar. Ou você vai ou vamos ficar sem luz e sem água.

   -Mas mãe eu preciso terminar minha crônica, o prazo do concurso acaba daqui dois dias. - eu falava com a testa franzida, tentando de uma forma desesperada convencer minha mãe.

   -Eu ja falei Maisie. E vá rápido.

  Peguei as contas de luz e água, cujo preço davam um total de 350 reais e fui a baixo de um sol escaldante, em direção ao mercado onde meu pai trabalhava, o mesmo que  ficava na rua ao lado.

  As ruas de Londres eram muito bonitas, mas não no bairro onde eu morava, bairro de gente simples, o que é raro em Londres. Passando na esquina da rua que levava ao mercado olhei para frente, esticando as vistas para localizar se faltava muito, ali havia um beco, uma outra esquina que eu tinha medo de passar, era como um corredor de menos de um metro de largura que terminava com uma muro pixado com símbolos indecifráveis. Ninguém passava por ali, mas eu sempre costumei ir por esse caminho.

  Em frente à esse corredor eu passava em passos apressados quando deparei-me com uma cena jamais vista na minha vida: havia um garoto, apertado naquele um metro tentando acabar com a sua vida, ele tinha os pés acima do chão, segurado por uma corda escura no pescoço, com os olhos quase fechados e os braços esticados para baixo me olhou. O que eu deveria fazer? Gritar? Não. Corri em direção aquele pobre garoto e peguei uma cadeira que estava jogada ao lado, a mesma que provavelmente ele havia usado pra subir e colocar aquela corda ao redor do pescoço, coloquei a cadeira sobre os pés dele pra dar sustentação e como se quisesse ajuda ele fez força para se apoiar nela. Foram 5 segundos para mim conseguir tirar a corda da volta do seu pescoço já marcado por um forte risco vermelho. O garoto deixou-se cair sobre meus braços que não aguentaram muito, deitei ele no chão e com os olhos entreabertos ele me olhou de uma forma digna de pena.

   Chamei a ambulância com dificuldade enquanto o garoto estava estirado no chão. Não o acompanhei ate o hospital, os enfermeiros pediram rapidamente meu telefone enquanto colocavam o nebulizador no rosto dele, caso precisassem ligar para saber mais, o problema é que quem queria saber mais era eu. Deixei a sirene soar e se afastar as poucos, olhei para aquela cadeira atirada no chão que ele derrubou com os pés e vi uma identidade. A foto ja revelara, era dele, Ethan Collins, 1979. 19 anos, um ano mais velho que eu.

  Minha mãe disse que eu era uma espécie de super-herói, rimos juntas e ela me perguntou mais, eu disse que não sabia de nada além de que Ethan estava tentando se suicidar naquele beco horrendo e estreito.

  Não consegui descansar, muito menos escrever minha crônica, eu pensava o que poderia ter levado ele a chegar à esse ponto. Eu também pensava em como ele sofria, como poderia ajuda-lo a encontrar um motivo para viver. Isso é triste! Muito triste.

  Adormeci depois de um tempo.

  


Notas Finais


Peço que me digam se gostaram e o que acharam. Desde já, obrigado!


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