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História Te fazer feliz - Capítulo 2


Escrita por: LiliCunha

Notas do Autor


Se gostarem dêem favorito, vai me ajudar muito. Comentem o que acharam!

Capítulo 2 - Capítulo 2


Na manhã do dia seguinte eu dormi até minha mae me acordar na hora do almoço. A dona Elisabeth não almoçava cedo, eu que dormia muito. Meu irmão, Joe, de 24 anos, estava lá, e meu pai se arrumava para pegar no seu meio turno as 14:00 da tarde.

  A minha família sempre foi muito unida, mas depois da nossa mudança para Londres deixamos todos os parentes e nos afastamos de tudo.

  Para variar um pouco minha mãe já havia contado da minha proeza do dia passado. E tive de ouvir os interrogatórios de meu irmão, que para todos minha resposta era “não sei Joe, não enche”.

   -Ah, então você anda pelos becos pagando de heroína? - Joe ainda era virgem, mas não queria ofende-lo com isso. Fiz uma cara de deboche e fui trocar de roupa.

  A tarde, quando Joe ja havia ido para casa, voltei a pensar em Ethan Collins, olhava para a identidade dele. Seu rosto com alguns cravos  espalhados pela pele, as sobrancelhas características de homem, grossas e desparelhas. Sai dos meus pensamentos quando o celular tocou. Um número desconhecido me ligava. Atendi e ao falar sobre o acontecido no dia passado percebi que quem falava comigo era ninguém mais ninguém menos que, a mãe de Ethan. Ela não foi nada simpática, disse que queria conversar comigo e falou que iria até minha casa dali meia hora para falarmos melhor. Apenas aceitei.

  Minha mãe não estava em casa, mas liguei avisando que teríamos essa visita, ela disse pra mim deixar a porta aberta e a chave no meu bolso, tal recomendação que eu não entendi o porque.

  Passou-se uma hora e a campainha tocou, abri a porta e vi aquela mulher discreta, parecia ter uns 40 anos, olhos fundos e semblante sofrido. Iniciou:

   -Olá, deve ser Maisie Monroe não?

   -Sim, sou eu.

   -Podemos conversar?

   -Claro, entre!

  Coloquei a chave no bolso e deixei a porta destrancada. Começamos e conversar. A mulher, cujo nome era Hadassa me revelou: Ethan sofria de depressão severa em função da traição de uma namorada que ele gostava muito. Acho que errei ao oferecer amizade a ele. Quer dizer, errei mesmo. Eis a resposta de Hadassa:

   -Moçinha, não sei direito sobre você, mas obrigado, meu filho provavelmente teria morrido. Mas quero deixar claro que se tem alguém que vai ficar com ele, esse alguém sou eu. Ok?

   -Tudo bem. - fiquei pálida ao ouvir, presenti que minha voz saiu fina e seca nesse “tudo bem”. Ela disse:

   -Então tudo bem. Obrigado, bom dia pra você.

   -Só mais uma coisa. - arrisquei ao perguntar mais do que deveria. - Como os enfermeiros conseguiram entrar em contato com a senhora?

   -Ethan, ele disse a eles. Ah, a identidade de meu filho, devolva.

   -Claro. - peguei a identidade no balcão onde ficava a televisão e a entreguei na mão dela. - Tchau, boa tarde.

  Contei tudo a minha mãe, que disse que não queria me ver envolvida com aquela mulher nem com Ethan, mesma opinião de meu pai, senhor Robert.

  A cara de orgulho de Hadassa não me agradava, Ethan não devia ter uma relação muito boa com sua mãe, aliás, ele não parecia ter muitos amigos. Eu precisava conversar com ele e saber mais sobre essa namorada, sobre a depressão e sobre Hadassa. Irei dar um jeito de conversar com ele.

  Sentia que alguma coisa naquele garoto almejava felicidade, almejava vida e amor a vida. E eu sentia que era meu dever ajuda-lo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, me digam o que a acharam. Vou continuar postando os capítulos!


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