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História Te Quero Por Bem - O foda é que ele é o filho do professor de física.


Escrita por: FrameS

Notas do Autor


Oi, pessoas que leram a outra versão dessa fanfic, cês estão bem?

Primeiro, muita coisa mudou aí, se vocês perceberem. Segundo, espero que eu não desista de novo, rsrsrs
Claro, pensei em mudar o nome da fanfic, but, nah, está bom como está. E, espero que gostem disso aí ;-; SCRR N SEI ESCREVER AAAAAA

boa leitura, rsrsrs, ou não

Capítulo 1 - O foda é que ele é o filho do professor de física.


Acordei com uma puta dor de cabeça e os raios solares que estravam pela janela davam-me um: “Bom dia, gostou da pinga?” – exatamente assim. Não lembro metade das merdas que fiz ontem, só de ter perdido vários jogos e no fim, tendo que beber até morrer. Culpa do Kyungsoo, aquele brasileiro filho de uma mãe. Estava com medo de virar e encontrar alguma fêmea dormindo do meu lado, porque puta merda, eu estaria mais do que fodido – não que eu ligasse, tendo boca pra eu beijar; chama que é nós. Porém, se fosse, não seria bom. Bêbado é foda.

Meu celular vibrava insistentemente em algum canto da cama, então me levantei para procurar onde estava. Mas por frações de segundos, meu coração bateu menos forte... Os fios loiros caíam sobre o rosto sereno da pessoa, que dormia calmamente do meu lado. Quem infernos era ela? Claro que eu nem sabia e, muito menos lembrava o nome dela. Uísque maldito!

Sentei na cama um pouco grogue, minha cabeça parecia que estava indo no Kamikaze pela décima vez e só meu corpo e alma permanecia no meu quarto. Forcei um pouco minha mente para lembrar de algumas coisas da madrugada passada, contudo, minha vista escureceu um pouco e... Puta que pariu, morrer com (quase) 18 anos não é bom.

Depois de uns cinco minutos, tudo voltou ao normal e eu finalmente pude respirar normalmente (antes era de nervoso). Olhei a hora rapidamente e fui correndo para o banheiro, pois chegar atrasado no primeiro dia de aula não era lá essas coisas. É bom sempre fazer uma observação sobre minha mãe, então: Ela me disse que na sala dos professores, eles denominaram a escola de “O Lar das Crianças Endemoniadas”. Se me rachei de rir? Oh, mas é claro!

Eu, juro, estava tentando entender a da minha burrice de aproveitar o final das férias bebendo igual condenado. Porém, por outro lado, foi ótimo; o chato é não lembrar de bosta alguma.

Entrei no banheiro e, uma observação de agora: cinquenta por cento de mim estava acordado e pronto pra sobreviver no campo de batalha (que é a escola), porém, os outros cinquenta por cento ainda estava do lado daquela pessoa, dormindo e pronto para despertar só meio dia, e isso SE acordasse. Vai que... né!

Como ainda estava meio inconsciente, nem tinha percebido que estava com uma calça de moletom e entrei embaixo do chuveiro. O grito que eu dei deve ter acordado a casa toda porque, puta merda, esqueci de colocar água quente; isso foi tipo aquelas enquetes que os Youtubers põe para aumentar nossa curiosidade: “Fui tomar banho sem colocar na água quente e olhar no que deu...”. O foda da vida é esse, ser foder mesmo.

Como não estava mais ligando e queria dar uma de macho alpha, entrei na água e fingi que aquilo não me afetava nem um pouco. Por fora eu estava: água gelada, pff, quem ligar. Porém, por dentro eu estava chorando e pedindo piedade pra Deus, porque não foi esse o acordo que fizemos quando eu era mais novo. Deixei bem claro que em troca de ir à Igreja, ele trocaria a água gelada por uma quente sem eu ter que mexer no regulador. Mais uma vez, é foda.

Eu tenho umas manias estranhas, começando pela forma como uso a toalha. Infelizmente descobri que uso “errado” tarde demais, o que resultou em um ex-namorado me zoando até meus cabelos começarem a cair. Claro que eu não dou a mínima para isso, até porque, não existe formas certas de se fazer algo; existe a forma que você achar certa, e se sentir melhor. Por mais zoado que seja, eu prefiro assim; então, sociedade que me perdoe, mas nem heterossexual eu sou.

Saí do banheiro e, como diz Kyungsoo, dei de fuça com a pessoa que dormia no meu quarto. Nos encaramos por muito tempo, e até que, finalmente, eu reconheci o ser que estava na minha frente.

— Sério isso, Jeonghan? — perguntei fazendo cara feia, e recebendo uma risada escandalosa por parte do loiro.

Jeonghan era nada mais, nada menos que meu vizinho. Foda, né? Agora iria ter que aturar a mãe dele me encarando como se perguntasse: “Quando é que você vai casar com meu filho? Tirou, agora aguenta”.

— Você não lembra do que aconteceu ontem? — pelo olhar confuso que lancei pra ele, logo percebeu que eu não fazia a menor ideia se caguei ou não. — Puta merda, ainda bem! Você é um desastre como conselheiro, viu?

Sabe quando sua mãe deixa você dormir na casa de um amigo? Bate aquela felicidade máster, seu coração até sente um conforto em bombear sangue. Então, exatamente como me senti agora. Rimos um pouco e então o levei até a porta, com um puta medo de encontrar meu pai no caminho, o que, Graças a Deus, não aconteceu.

Dizem que a curiosidade matou o gato, então, caso esse ditado for verdadeiro, eu morrerei logo, logo; pois estou morrendo para saber o que caralhos ele me contou ontem.

— Ô moleque, ‘tá achando que é o dono do corredor para estar parado aí com cara de merda? — ouvi a voz grossa do meu pai soar lá da puta que pariu, me fazendo dá um pulinho de susto e ir para o meu quarto, sem nem olhar de onde infernos ele brotou.

 

Minhyunk olhava no relógio de pulso a todo momento e me encarava com a maior cara de tédio. O que fiz para merecer isso?

— Vamos Baekhyun, sua mãe disse para não deixar você comer tanto no café da manhã senão o nosso bebê passa mal. — disse a última parte com a voz um pouco fina, claramente imitando a minha mãe. Pobrezinha, nem aqui para se defender estava.

Revirei o quanto pude meus olhos, tomei a última gota de suco e peguei minha bolsa. Enquanto que o meu pai continuava rindo da coisa super engraçada que havia dito.

Entrei no carro completamente relaxado por poder ir na frente sem discutir com Baekbeom, já que o mesmo estava viajando com minha mãe — Deus é bom demais. Assim que o carro começou a andar, sentir um friozinho na barriga, pois, só de pensar que era meu último ano na escola e que eu poderia ou não ficar na mesma sala que meus amigos, me dava uma vontade imensa de chorar; ficar sozinho não era lá essas coisas de legal.

Na verdade, a escola não era muito longe e dava para ir andando de boa, porém, minha mãe dizia que eu poderia desmaiar no caminho e não iria está nem um familiar por perto para me ajudar — o que já era muito estranho. Superprotetora? Quase nada. Não muito longe, pude ver o portão da escola e algumas pessoas lá, esperando o sinal bater para pode entrar. O foda é que eu nem conheço as pessoas que estão lá.

— Por que você me trouxe tão cedo? — indaguei alterado, recebendo apenas um suspiro e o “creck” da trava.

— Filho, talvez, mas só talvez, se você tivesse olhado o relógio antes de saímos de casa, eu teria te trago um pouco mais tarde. Mas você só gosta de encher a cara, né? Pode saindo do carro, meu bebê.

Olhei super indignado para aquele homem que se dizia meu pai, e saí do carro bufando, gritando um “bruto”. E como sempre, sendo cem por cento ignorado com sucesso.

Respirei fundo e apertei a alça da minha mochila, caminhando nervoso até o portão. Mas, para minha sorte, sendo salvo pelo sinal que bateu bem na hora — Puta merda, Deus é mais que bom.

Como eu sou um pouco “alarme de alma preta chegando”, peguei meu fone de ouvido super masculino com orelhinhas de gatinhos e que, observação: brilhavam no escuro, tem noção disso? Brilha no escuro! Se seu fone não brilha no escuro, sua vida não está completa. Então, continuando... Botei umas das músicas que eu mais, mais amava no mundo. Ser fã de Lana Del Rey é sofrer por todas as músicas dela, inclusive as flop estilo Big Eyes.

Enquanto eu sussurrava super feliz o primeiro verso, que era “With your big eyes, and your big lies”, fui empurrado com a força dos deuses direto para o chão. Foi tudo tão rápido: de gótico suave fã de Lana Del Rey, passei a ser o limpador de chão.

A melodia melancólica da música ainda soava pelo fone de ouvido, sendo praticamente a única coisa que preenchia o silêncio que estava no corredor. Com a força que eu ainda tinha, me ergui do chão e fiquei de joelhos, tentando limpar o paletó azul marinho.

— Oh, me desculpe! Eu não vi você! — ouvi a voz espantada e grossa logo atrás de mim, fazendo eu me virar para ver quem era e, nunca vi pessoa mais linda que aquela.

Algumas pessoas observavam a cena, claramente pensando que eu faria algo com o pobre garoto a minha frente. Mas, o que infernos eu faria com ele?

— Você pode me ajudar a levantar? — perguntei para aliviar o clima tenso, fazendo então, todos os alunos saírem e seguirem seus rumos. O garoto rapidamente segurou na minha mão e fez um pouco de força para me levantar, o que fez eu ficar um pouco ofendido. — Aliás, como assim não viu? Okay, eu não sou tão alto como você, mas porra, assim você ofende. — falei rindo.

— Não! Q-quer dizer, não é porque você é baixo... É que eu esqueci meu óculos, e quando percebi, já estava dentro do ónibus. — disse um pouco sem graça, coçando a nuca. — Jurava que ‘tava com ele...

Fiquei com a maior de “quê?”. Quem esquece os óculos em casa? Pois é.

Semicerrei os olhos e saí caminhando de costas, tentando passar uma postura intimidadora para o rapaz. O que resultou nele rindo um pouco... E, mais uma vez, ser baixo é foda.

— Você não vai pra sua sala? — indaguei curioso, rindo um pouco da cara de espanto que o orelhudo vez.

Fomos caminhando em silêncio lado a lado no corredor: primeiro porque não sabia o que falar, e segundo por que... Por que ele está me seguindo? Quis perguntar isso para ele, no entanto, acho que seria extremamente estranho — considerando o fato disso ser um escola, e, por mais coincidência que fosse, nós poderíamos estar na mesma sala (nunca se sabe, a sorte pode estar comigo hoje). Olhei rapidamente no painel que ficava em cada sala para ver se meu nome estava no 3 A e supimpa! Estava!

— Como sempre atrasado, Baekhyun...

 Pois é, parece que terei o mesmo professor de Física novamente.

Me virei com um sorriso fofo no rosto e fui abraçá-lo todo feliz, fazendo o homem de quase quarenta anos corar um pouco.

— Vamos esquecer um pouco o passado, professor? — sussurrei próximo ao ouvido dele.

— Vá se sentar, Byun! — fui empurrando com certa força, e fiquei me perguntando se talvez as pessoas gostassem disso. Fiz minha famosa cara de cachorro sem dono e fui caminhando para a última mesa sem dupla que tinha.

Kyungsoo não podia começar a namorar que me deixava de lado rapidinho; desapontado, porém, não surpreso.

Sentei na cadeira e coloquei minha bolsa no chão, esperando que o professor desse início as aulas. Porém, um ser de orelhas enormes entrou um pouco envergonhado, chamando a atenção do professor, que olhou um pouco indignado para ele, como se fosse seu filho. O que...

— Chanyeol, sério isso? — o garoto revirou os olhos, e sussurrou um “desculpe”. — Bom, turma... — começou Donghoo, com uma postura rígida, o que quase me fez rir um pouco. — Esse é Park Chanyeol, novo aluno e... Meu filho.

Todos olharam de queixo caído para aquilo, pois, como assim eu estava certo?

Depois de, Park Chanyeol ser apresentado para toda turma, um pouco receoso o professor de física, ou melhor dizendo, o seu pai o mandou para a único lugar sobrando. Ou seja, o meu lado.

— Então, os pares de trabalhos (absolutamente todos) de vocês, será a pessoa que está sentada com você.

Ou seja, de novo, Chanyeol terá que me aturar pelo resto do ano letivo inteiro. E isso significa que Donghoo terá que me aturar indo na sua casa fazer trabalho, comendo da sua comida; nada melhor do que isso.

Talvez o fato de Kyungsoo não ter me esperado para sentarmos juntos, não tivesse sido de tão ruim assim. Porém, o foda é que Chanyeol é o filho do professor de física, o que por ironia do destino, é a pessoa que mais me odeia.

 

 


Notas Finais


GRITO QUE O KYUNGSOO É BRASILEIRO. MELHOR QUE ISSO, SÓ A JIKOOK QUE EU VOU ESCREVER EM QUE O JIMIN É BRASILEIRO EEEEE PARAENSE AKDKADJKSAK CLARO, PARA HOMENAGEAR MEU ESTADO Q

BEIJOS E ATÉ, FOFAS <3 SE TIVER HOMEM LENDO, É JOANINHA PRA VOCÊS :*


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