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História Te Quero Por Bem - Quem diabos é JongIn


Escrita por: FrameS

Notas do Autor


Hehe eae man

Capítulo 2 - Quem diabos é JongIn


 

“Primeiranistas e segundanistas, vos convido para uma festa feita para às boas vindas dos novos calouros. Você é obrigado a ir sim! Então não pense que não. 

Até mais.” 

 

— Você não acha isso idiota? — tomei um gole do meu suco de morango, irritado com o convite que tinha em mãos. Encarei a figura pensativa de Kyungsoo, esperando por uma resposta. — Ei, idiota! O que há com você hoje? 

 

Kyungsoo estava com a boca aberta e olhando pro garoto que comia sozinho na nossa frente, eu me arriscava dizer que caia um pouco de veneno... Quer dizer, de saliva no canto da sua boca, pois via um brilho em abundância escorrendo por ela. Tentei a técnica de estralar os dedos na frente da pessoa e nada do imundo do meu amigo acordar para a vida real, então a única ideia — que na minha cabeça inocente — iria fazer efeito era beliscar seu braço: respirei fundo e orei três Pai Nosso, dirigindo minha mão até o braço de Kyungsoo, logo depois, só lembro de sentir a sensação de ter minha boca sendo beijada pelo punho fofo e doloroso do Do. 

— Mas que merda! Por que fez isso idiota!? — ele exasperou indignado, como se fosse ele que estivesse com um dente da frente faltando. 

— Imundo, eu estava falando com você! Além de macumbeiro virou surdo!? — devolvi a pergunta na mesma intensidade que eu sentia minha dor na boca, tendo a pele queimada pelos olhares virados para nós. Percebendo o que aconteceu, Kyungsoo deu um sorriso sem graça para alguém e me puxou pelos braços. — Ai, assim você machuca o neném. 

Andávamos pelos corredores o mais rápido possível, nem me dei conta quando uma voz grossa e sensual chamou meu nome, e nem ao menos pude virar para ver quem era, já que Kyungsoo fazia o favor de não me deixar fazer nada além de andar o mais rápido que meu sedentarismo deixava — vale ressaltar que depois dessa “corrida”, eu teria que visitar a enfermaria da escola pela pressão que caia a cada respirada forte que eu dava. 

Depois de subir três lances de escada, senti o vento gélido bater sobre meu rosto suado e eu quase agradeci a Deus pela sensação boa da brisa, pois não aguentava mais. Dobrei os joelhos e pus minhas mãos em cima dele, fingindo um cansaço infinito tomando todo meu corpo; eu podia sentir que Kyungsoo me encarava com aquele olhar sobrecarregado de desprezo, pois sabia o quão dramático eu poderia ser. 

— A madame acabou o drama? Vai querer medir a pressão também? — perguntou com o tom cheio de deboche e até mesmo cruzou os braços rente ao peito. Eu não mereço isso! 

— Me respeita, odioso! — meu corpo ficou ereto novamente, e caminhei até o parapeito pra apreciar a visão do alto. — Diz logo quem é o bonitinho que você não para de encarar. 

Pedi com um sorriso no rosto, pois era extremamente raro Kyungsoo gostar de alguém daquele colégio ridículo, como ele próprio dizia. Olhava a paisagem verde do alto e me sentia encantado pela natureza e pelo ar puro que eu podia respirar lá de cima, conseguia também visualizar algumas formiguinhas (diga-se de passagem: Pessoas!) e alguns casais melosos que passeavam por ali. Até que parei pra pensar que talvez, mas só talvez, eu poderia sentir nojo do meu próprio amigo porque ele se tornaria aqueles casais dos quais tanto a gente menosprezava. Ou seja, se tornaria aquilo que ele jurou de dedo mindinho destruir — e isso era extremamente bom, pois eu poderia finalmente ter um romance, hihi. 

— O nome dele é JongIn, e ele... — houve uma pausa junto a um respirar de pesar do moreno, o qual eu tive a sensação logo que viria merda por aí. — É um hétero fodido que eu gosto. 

Eu arregalei os olhos e virei minha cabeça igual a garota do exorcista, deu pra ouvir até o estralar. 

— E não acaba por aí... — ele suspirou de novo — ele pode vir a ser meu “irmão”. O que eu faço? — se jogou no chão e pôs as mãos em frente à seu rosto, gesto que me fazia pensar que realmente ele estava preocupado quanto aquilo, e seus sentimentos por JongIn iria ficar intenso de qualquer forma. 

— Sinceramente? Não faço a maior ideia. — fui sincero como sempre e Kyungsoo choramingou. — Mas logo, logo resolveremos isso. Ou você esqueceu da festa que irá ter sábado? 

E como se eu tivesse dado a melhor ideia do mundo, o Do sentou-se animado no chão e antes que pudesse falar algo, deu pra ouvir o barulho estridente do sinal para voltar para as salas de aula. 

 

(...) 

— Então, turma, teremos um trabalho para ser entregue semana que vem e não aceitarei depois disso. — disse o velho rabugento do qual eu odiava mais do que qualquer outra coisa no mundo, e somente digo e afirmo isso porque ele já tentou me foder na matéria dele mais de uma vez. — Vocês devem saber que ficarão com o par que você está divindo a mesa e, blah blah. Anotem aí sobre o que é e se retirem da sala. 

E quase eu ia esquecendo que Chanyeol, ou melhor dizendo, o quase meu namorado Chanyeol seria meu par para os trabalhos. Não que eu estivesse pensando em dar em cima dele por ele parecer ingênuo e eu poderia me aproveitar disso, até porque poderia parecer que eu sou um assediador, e isso é terrível. 

Senti algumas cutucadas forte na minha pancinha pós lanche da escola, e olhei para o lado, tendo uma sensação um pouco estranha quando percebi seu olhar fixo no meu rosto de bebê recém nascido. 

— Eu sou sensível, você me machucou cutucando assim. — falei na cara dura fazendo um beicinho pra ele acreditar naquele teatro barato, o que fez ele cair direitinho mesmo, pois ele abriu os olhos em desespero. 

— M-me desculpe, eu não sabia... — seu tom era totalmente envergonhado pelo ato, e eu quis rir um pouco, porém ele perceberia que eu estava fingindo. — Só queria saber quando você irá querer fazer o trabalho. 

Olhei para ele rapidamente e voltei meu olhos para o quadro, escrevendo tudo o que estava nele. Assim que terminei, ainda sentia o olhar de Chanyeol caído sobre minha figura “chateada” pela espancação que aconteceu mais cedo. Retirei meu celular do bolso e entreguei em suas mãos. 

— Aqui, ponha seu número e eu mandarei uma mensagem pra você.

Ela acenou fofamente com a cabeça e pôs o número dele no meu celular, mas infelizmente eu só consigo pensar o quanto eu usaria todo meu charme pra conquistar este homem lindo — e coloca lindo nisso. Logo ele me entregou de volta e disse que já ia indo na frente, pois precisava resolver algumas coisas. Me dando satisfação do jeitinho que eu gosto.

Me levantei da cadeira, arrumei minhas coisas e sair saindo da sala antes que o professor decidisse pedir por algo, e Deus me livre disso! Estranhamente eu dei de cara (o que eu ando fazendo muito esses dias) com meu amigo no corredor, sempre desconfiado e olhando para as pessoas com ódio total. Quer dizer... até ver o menino moreno e formoso sair do 1A com as mochilas nas costas, e um sorriso estranho tomou posse do rosto assassino de Kyungsoo. Com tudo aquilo, eu só rezava para ele não me deixar de lado mesmo. 

Apressei meu passos até que eu pudesse chegar perto dele, e pude escutar a palavra “namoro” antes de me intrometer entre eles. Porém percebi a tristeza refletida nos olhos grandes do Do. 

— Você vai comigo para casa, horrível? 

Criei ranço pelo garoto chamado JongIn sem nem mesmo ter falado com ele. Se Kyungsoo estava triste, com certeza era por sua causa, por isso nem dei “boa tarde” porque o negócio aqui é louco. 

— Eu terei que ir com JongIn, Baek. Tenho que passar da cafeteria depois, você pode ir pra lá? — ele perguntou, mas eu sabia que era uma suplicação sua e eu só me contentei em acenar positivo, e ver ele sendo puxado pelas mãos daquele garoto. 

Agora eu me perguntava: o que estava acontecendo? Me parece algo que eu terei que fazer de tudo para que o Do se reconstrua de novo, e eu não gostei nem um pouco disso


Notas Finais


Foi mal, galera aaaa
Vou ver se continuo postando, bjsssss sz


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