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História Te suporto ou amo? - 1 a 0 para ele


Escrita por: BruhhSalvador

Capítulo 33 - 1 a 0 para ele


Fanfic / Fanfiction Te suporto ou amo? - 1 a 0 para ele

Paolla

Minha cabeça estava doendo demais, me estico de um lado para o outro, insistindo em manter os olhos fechados. Então escuto uma tosse diferente, na verdade era familiar.

O álcool devia estar afetando meu cérebro, resisti e não abri os olhos.

-Ah não você é uma espécie imaginária do meu insconciente, não está aqui, não está aqui!

Repeti algumas vezes em voz alta.

-Bom, rum rum diferente seu modo de espantar fantasmas mas eu sou bem real!

Disse pigarreando.

Dei um leve pulo com o susto, abri os olhos, sem saber onde estava me virei para o outro lado, analisei o lugar que era estranho mas o homem parado a porta não.

-Bom dia!

Ele falou se aproximando e eu me agarrei ao lençol.

-Por que eu estou aqui?

-Porque ficou bêbada e seu namorado não estava lá!

Arregalei os olhos.

-Por que não me levou a minha casa?

Perguntei aleatoriamente.

-Porque a sua chave não abriu o portão e deduzi que não morasse mas lá!

Cocei a cabeça e confirmei.

-Ah, não moro! A gente fez?

Perguntei olhando e apontando para o que eu vestia envergonhada.

-Não! Prefiro mulheres sóbrias! Acabou o interrogatório?

Fiz sinal com a cabeça "sim" e depois "Não".

-Muito bem, fala.

Pediu sentando na beirada da cama.

-O que aconteceu o que eu fiz, disse ou sei lá?

Perguntei curiosa.

-Tudo mesmo?

Ele perguntou e fiquei assustada.

Coloquei a mão direita na testa e pedi que contasse.

-Ah, primeiro você bebeu demais, aí você não gostou de Sophia e jogou uma vinho nela...

-Hey não foi assim!

-Ah, então você lembra?

Disse apertando os olhos curioso.

-Sim, foi ela que me provocou a festa inteira! Primeiro no momento em que nos cumprimentamos.

-Não sei se anunciar que é minha namorada é provocar!?

-E eu não sei se me chamar de vagabunda não é provocar! Horas sendo observada naquele salão por aquela insuportável com cara de poucos amigos, que aproveitasse a festa ao invés de me enjoar com aquela cara de vaca! Tirei mesmo satisfação, não gostou levou o que merecia!

Falei me exaltando ficando de joelho na cama.

-Sabe o que eu acho?

Perguntou provocativo com o rosto próximo ao meu.

-O que?

Indaguei.

-Foi tudo ciúme!

-Que?

Perguntei raivosa.

-Tem ciúme que ela está comigo!

-Ah claro, fui eu que fiquei com pena da ex e a trouxe pra casa!

Retruquei

-Fui eu que fiquei toda hora dando as costas pro atual para ficar trocando olhares com o ex?

-Não fui eu que agarrei a ex na entrada do salão quase a sufocando sem oxigênio!

Jogamos provocações ele levantou  e como última cartada disse:

-É espertinha, não fui eu que disse "Te amo"!

Engoli grosso.

-Quando eu disse isso?

Perguntei guaguejando de nervoso.

-Ontem, deitada na minha cama no meu colo e sem ao menos eu ter dado brexas! Tem mais alguma coisa a dizer?

Perguntou sentando novamente e com rosto atônito.

Muito envergonhada puxei o lençol me cobrindo da cabeça aos pés.

-Eu estava bêbada!

-É o que eu acho mais engraçado, quem bebi não mente!

1 a 0 para ele.

-Não era para você, às vezes estava pensando no Alejandro!

-Acho que não adianta fugir, você afirmou!

Marco

Puxei o lençol que a cobria e vi Paolla com as pernas cruzadas de indinho e as mãos tampando o rosto.

-Quer escutar algo ainda melhor?

-Hum...

Resmungou quase em choro.

-Quase ficou pelada em minha frente! Apesar de não ter nada que eu já não tenha visto! Mas pode ficar tranquila que o show de horrores foi antes.

- Que?

Perguntou ainda com o rosto tampado.

-Vomitou as tripas e sujou todo a vestido! Como sou uma pessoa muito boa dei uma lavada nele ontem depois que você dormiu, já deve estar seco!



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