1. Spirit Fanfics >
  2. Teach me... >
  3. Teach me...

História Teach me... - Teach me...


Escrita por: thatfun

Notas do Autor


Olaaaarrrrrr, migs.
Voltei!! Desculpem a demora, sei que costumo postar relativamente rápido, mas as últimas semanas
foram insane!! real.
Muita coisa pra fazer, muita coisa acontecendo, enfim. Esse eps é curtinho e eu queria postar outro ainda hj, mas
to me desfazendo em sono, mas amanhã, domingueira...Juro que posto outro ouuu outrossss, talvez, vamos
rezar pela inspiração haha.
Espero que gostem, boa leitura <3

Capítulo 13 - Teach me...


((POV CLARKE)

 

Voltamos ao apartamento de Lexa pra pegar seu biquíni e dali seguimos para o parque.

Chegamos lá e vi a cara de irritação de Lexa ao ver como o parque estava cheio. Isso me causou risos altos.

Já trocadas, estendi minha toalha, tirei meu shorts e minha regata e me deitei na grama perto de um piscina.

- Quê? Perguntou Lexa indignada, em pé me encarando deitar. - Você me chamou aqui pra tomar sol?

Eu a olhei por cima dos meu óculos escuros:

- Eu já estou indo, só quero pegar uma corzinha antes. Menti.

- Você vai levantar daí agora e vamos descer aquele tobo água, Griffin. Disse me levantando bruscamente pelo braço e apontando para a piscina do lado que tinha um tobo água gigantesco.

- NÃO! Gritei em desespero.

Ela se assustou e fechou a cara. Me puxou agressivamente, me fazendo levantar e me pegou pela cintura colocando meu corpo em cima de seu ombro.

“Como ela é forte assim? Que merda era essa?”

- Lexa! Me solta agora. Reclamei com as pernas balançando desesperadas no ar.

Todos ao redor agora olhavam, mas isso não parecia fazer diferença para ela.

Ela foi até a piscina mais próxima, eu segurei em seu braço com força, apertando-a com todo medo que tinha de entrar naquela água.

Mas não adiantou, ela conseguira me jogar. Cai na água com o coração já desesperado e me amaldiçoando por ter tido aquela ideia.

Eu só queria pegar a porcaria de um sol. Caí como uma bomba e desesperei meus braços buscando por ar...Sem conseguir respirar, e sem conseguir chegar a superfície pra caçar segundos de oxigênio, toda vez que boiava acidentalmente devido a meus movimentos desastrados, eu gritava. Caso não tenha ficado claro, eu não sabia nadar.

Segundos que mais pareciam horas passaram até que Lexa caísse na água abraçando minha cintura e me levando até a borda, onde consegui me apoiar na escada de saída.

- Mas que merda, Griffin, você não sabe nadar? Perguntou me encarando.

Eu olhava pra baixo tentando recuperar o ar que me fora arrancado.

- Não. Respondi entre suspiros.

- Que ideia brilhante a sua. Disse com raiva.

- Eu achei que podia ser divertido, na hora pareceu uma boa ideia. Me expliquei, me agarrando com todas as forças a escada de alumínio.

- Eu juro... algum distúrbio você deve ter. Disse ela com ar de indignação, balançando a cabeça em negativa.

O ar voltava aos poucos pro meu pulmão, recostei minha cabeça cansada na escada, encarando-a, estava sem forças pra discutir.

Ela me olhou e senti sua guarda baixar.

- Melhor aprender então. Disse.

- Não, obrigada. Respondi, sentindo minha cor voltar ao meu rosto.

- Isso não foi um conselho. Vou te ensinar a nadar. Vem. Disse subindo a escada e saindo da piscina.

Revirei os olhos e a segui.

*****

- Eu não vou entrar ai. Eu disse ao ver aquela piscina de nado profissional super funda.

- Vai sim. Ela disse.

- Não, eu não vou. Disse cruzando os  braços.

- Clarke, está tudo bem. Disse Lexa enquanto entrava na piscina e estendia sua mão pra que eu a pegasse.

Bufei e segurei sua mão, descendo a escada lateral  com cuidado.

- Ok, primeiro vou te ensinar a boiar, o que, algo me diz que você não sabe. Ela disse me encarando.

Eu sorri concordando. Não sabia mesmo, ué.

Ela me deitou na superfície da piscina vazia, já que por ser final de semana, o pessoal vinha pra aproveitar as piscinas com tobo água, deixando as de nado profissional e de lazer livres.

- Fique calma, esvazie sua mente, você não está aqui, está num lugar tranquilo, sereno, sem qualquer tipo de ruído. Numa nuvem, no oceano. Vá para seu lugar de paz. Ela disse ao ser suporte com as mãos para minhas costas.

A água estava realmente calma, o que me deixou relaxada, sentia suas mãos seguras me apoiando e com a certeza de que nada aconteceria comigo, pensei na última vez em que deixei minha mente vazia, despreocupada e tranquila assim. Eu era pequena, estava com sono, cansada como se não dormisse a dias, o inverno tinha chegado, mas minhas roupas mais uma vez não eram o bastante pra suportar o ar gelado que batia contra minha pele. Haviam muitas vozes, gritos, mas de repente senti dois braços me puxando daquele ambiente escandaloso, me colocaram um casaco quente, com cheiro de lavanda, luvas e um gorro. Estava tão aquecida que voltei a sentir meus dedos.

Eu estava no colo desses mesmos braços que me abrigavam, me colocaram sentada em um banco e eu nunca havia me sentido assim, tão em paz, tão segura.

Abri meus olhos e me assustei momentaneamente ao notar que estava sozinha. Senti a mão de Lexa segurando meu braço antes que eu afundasse quando me desequilibrei pelo susto.

- Alguém relaxou demais. Ela disse com uma voz doce.

- Eu dormi? Eu perguntei envergonhada.

- Não, mas conseguiu boiar sozinha e por um bom tempo. Disse orgulhosa.

Olhei pra baixo, pensando na lembrança que tinha acabado de ter.

- Está tudo bem? Lexa Perguntou, levantando meu queixo com a mão.

- Eu só pensei numa coisa que não sabia que lembrava.

- Que tal você me contar essa lembrança enquanto almoçamos? Perguntou com um olhar de cumplicidade.

Eu sorri concordando com a cabeça.

Saímos da piscina em direção a praça de alimentação do parque, paramos em uma lanchonete “meia boca”.

- A gente não pode comer fora do parque não? Perguntei com um pouco de nojo encarando o espaço que entramos.

- Você é muito filhinha de papai, o que tem de errado com esse lugar? Além do mais você quem me trouxe aqui. Ela disse me guiando até uma assento.

- Eu sei, mas sempre que venho comemos fora, mas tudo bem né. Disse conformada me sentando na cadeira.

O espaço não era de todo ruim, ele fazia uma alusão a um navio pirata, os atendentes se vestiam ridiculamente de piratas, embora fossem bem bonitos, aquela roupa não dava né?

Era tudo feito de madeira com aparência de desgaste (embora a julgar por onde estávamos, acho que o desgaste não era só aparência), os cardápios eram plastificados e pareciam folhas de algum livro antigo. Ok, eu tinha que dar uma chance, até que tinha seu charme. Sentamos numa cadeira de madeira, com o encosto circular, e uma mesa redonda...E apertada. A única parte boa era ficar próxima de Lexa.

- Para de olhar o lugar com esse desprezo, Griffin. Você tem sorte por poder pagar comida num lugar como esse. Lexa disse me encarando sem paciência.

- Que exagero, quem vê pensa que você passou fome na sua vida. Eu disse, irritada.

Lexa mudou sua expressão, baixou sua cabeça olhando o cardápio.

- Vamos pedir. Ela disse disfarçando.

- Lexa...

- Eu acho que vou pedir esse lanche aqui, não parece tão gorduroso. Disse me ignorando, apontando para o prato no cardápio.

- Lexa, para...Me conta o que houve. Eu insisti colocando a mão em cima de seu pulso.

- Isso não é segredo pra ninguém, Griffin, eu inclusive não sei como você não sabe. Ela disse ríspida.

- Não sei do que? Me fala, que saco. Me irritei.

- Sai um pouco do seu mundinho e da uma pesquisada no seu corpo docente, uma pesquisada na vida fora da bolha chamada Clarke Griffin. Ela disse, perfurando-me com aqueles olhos.

Eu não entendi nada. Ela parecia com raiva, como se a culpa pelo que quer que tenha acontecido na vida dela fosse minha, que inferno.

Fiquei quieta e fiz meu pedido. Comemos em silêncio, mas pude sentir que ela me encarou durante boa parte da refeição. Até que terminamos e eu fiz menção de me levantar...Não aguentava mais aquele silêncio ridículo, era melhor ir embora.

- Espera. Ela disse me segurando pelo pulso. – Eu quero te contar sobre isso, mas não quero estragar nosso dia. Me desculpa. Pediu com sinceridade, me encarando.

Eu assenti com a cabeça e me arrumei na cadeira, sentando como estava.

- Me fala da sua lembrança. Ela pediu.

Contei pra ela tudo que lembrei, eu queria me abrir e contar dos meus sonhos, mas não tive coragem. Continuamos ali por mais duas horas que voaram como o vento, tomamos sobremesa, eu derrubei o sorvete dela em seu colo, ela ficou bem brava, eu a beijei, então ela não estava mais brava e assim o dia seguiu...

Lexa me contou um pouco sobre sua infância, tinha crescido apenas com sua mãe, seu pai, coronel do exercito a visitava algumas vezes no ano. Eu perguntei pra Lexa sobre o que estava acontecendo no campus, senti que se ela falasse um pouco no assunto, eu teria coragem de contar tudo que eu queria despejar nas costas de alguém, mas ela desconversou, parece que não era um assunto que queria dividir também.

Depois de sermos praticamente expulsas pelos garçons já que o restaurante fechava para limpeza antes do jantar, andamos um pouco pelo gramado do parque. Havia um garoto que jogava frisbee a alguns metros de nos. Seu disco veio parar no meu pé. O garoto era alto e atlético, estava sem camisa ressaltando todos aqueles gominhos em sua barriga. Eu me abaixei e peguei o disco e o devolvi.

- Desculpa, linda, meu amigo não tem uma mira muito boa. Ele disse sorrindo pra mim.

- Não tem problema. Eu disse entregando o disco. Entreguei com a mão esquerda e a retornei para perto de meu tronco, mas então senti a mão de Lexa se entrelaçando com a minha num movimento rápido e violento. A olhei confusa.

O rapaz não percebera, ou fingira que não pelo menos.

- Você mora por aqui? Ele perguntou me encarando enquanto sorria.

Automaticamente eu sorri de volta e tentei responder, mas...

- Moramos. Né, amor? Melhor continuarmos indo. Ela disse me puxando pela mão que se entrelaçava com a dela, deixando o rapaz sem graça ao fundo.

- O que foi isso? Eu perguntei dando risada. Estava achando aquilo sensacional e óbvio que meu sorriso era cheio de malícia, ver Lexa com cíumes de mim era a melhor sensação do mundo.

Ela apertou minha mão com raiva.

- Que bom que você acha graça, era capaz de agarrar aquele cara ali mesmo né?

Eu ria, aquilo era realmente prazeroso.

- Ah, ele era até que bonitinho, não era de se jogar fora. Eu disse em tom pensativo.

 Ela me puxou e me prensou contra uma cerca de arame que dividia as piscinas do parque, era final de tarde, por isso o parque estava cada vez mais vazio, principalmente onde estávamos por ser uma área um pouco afastada das piscinas. Lexa segurou meu queixo, me apertando com irritação exalando pelo verde de seus olhos.

- Você acha que tudo é uma brincadeira né, Griffin. Disse com o rosto a centímetros do meu.

Eu parei de rir, levantei uma sobrancelha e tirei sua mão do meu queixo com violência:

- Porque ficou tão irritada? Achei que não tínhamos um relação. Provoquei.

Ela cerrou seus olhos parecendo entender o que eu estava fazendo.

- Eu não me importo com o que isso aqui seja. Você não vai ficar de risinhos com ninguém...Quebro a cara da pessoa e você juntos.

- Falando desse jeito parece que sou sua propriedade. Disse irritada com o rosto ainda próximo do dela.

- Propriedade você não é...Mas é minha. Ela disse parando de me pressionar contra a cerca, se virando e andando depressa a minha frente.

Eu sorri, triunfante e apressei meus passos para lhe alcançar. Andei com os pés levemente erguidos para alcançar seu ouvido e sussurrei:

- Sou sua? Porque não me mostra? Provoquei, apertando sua cintura por trás. Pude ver os pelos de seu pescoço se arrepiarem.

Lexa agarrou minha mão e ainda na minha frente, sem me encarar me puxou.

- Pra onde está me levando? Perguntei entre sorrisos e passos apressados tentando acompanhar seu ritmo.

Ela se virou ainda apressada e me encarou:

- Pra sua próxima aula. Disse erguendo a sobrancelha e causando um calor no meu baixo ventre.

Entramos no vestiário feminino, que estava vazio já que as piscinas já começavam a ser fechadas, ela me puxou até a última cabine, para deficientes físicos, ou seja, mais espaçosa.

Lexa me empurrou violentamente contra a parede ao adentrarmos.

- Um dia desses vou aparecer com uma costela fraturada. Eu disse ao sentir o azulejo gelado nas minhas costas.

- Não seja fraca. Ela disse já com a mão embaixo de minha regata, buscando por meus seis. Gemi suavemente ao me deparar com a sensação de seu toque.

- Hoje, querida aluna, vamos aprender...

Lexa tirou minha regata com urgência, jogando-a pro lado, beijou meu pescoço descendo pelo meu peito, alcançando meu seio coberto pelo sutiã, eu já explodindo de tesão tentei puxar seu cabelo, mas ela segurou meu braço e o levantou a cima de minha cabeça.

- ...Vamos aprender a ser pacientes... Ela disse roçando seu nariz no meu, me penetrando com os olhos.

Ainda segurando meu braço em cima de minha cabeça, Lexa desabotoou meu sutião enquanto dava mordiscadas em meu pescoço.

- Ahhh! Eu gemi com os olhos fechados, sentindo meus pelos se arrepiarem com o toque quente de seus lábios na minha pele.

- ...Vamos aprender a gemer mais baixo em lugares públicos... Disse ela subindo o rosto e me beijando.

Me invadiu com sua língua faminta e explorou minha boca por inteiro. Massageei sua língua de volta tentando ter algo dela, já que ela não me permitia toca-la. Ela soltou meu braço preso no ar e levou suas duas mãos até meus seios, uma em cada seio e apertou, massageou com força e gemeu em meu ouvido enquanto fazia isso.

 - Ahhh, meu deus, Lexa...Me fode pelo amor de Deus. Supliquei. Eu já não aguentava aquela tortura.

-...Vamos aprender que não podemos ter tudo na hora que queremos... Ela disse mordendo meu lóbulo.

O aperto que dava em meus seios me fazia explodir em desejo, eu precisava senti-la. Não ousei toca-la, não queria que me castigasse parando aquele momento, por isso me entreguei de corpo e alma e fiquei ali, encostada na parede, me retorcendo, sendo torturada, sentindo seu toque.

Lexa abriu meu shorts jeans e colocou sua mão por fora da minha calcinha, circulando meu sexo coberto. Eu já sem aguentar, a puxei pelo cabelo enfrentando seu olhar e suas regras idiotas. Ela gemeu ao sentir meu puxão violento e se permitiu.

“Graças a Deus”

Lexa beijava meus seios, agora enrijecidos por sua língua, ela lambeu meu mamilo com delicadeza enquanto colocava sua mão por dentro de minha calcinha, sentindo-me pronta para recebe-la. Ela gemeu ao me sentir molhada:

- Ahh, Clarke, como você é gostosa. Disse recostando a testa no meu seio, se concentrando para me sentir.

- Lexa, quero te sentir, por favor... Eu implorei mais uma vez.

Ela penetrou seu dedo indicador e seu dedo médio com força, estocando.

- Ahhhh, meu deus. Gemi.

E logo ouvimos alguém entrar no vestiário:

- Eu disse pra ele, sabe, Cindy...Eu expliquei que não queria mais, mas ele não aceita, sinceramente não sei o que fazer. Disse uma das mulheres que entraram no vestiário.

- Acho que você devia ignora-lo, assim quem sabe ele entenda. Disse a outra mulher.

Lexa tampou minha boca com urgência, com medo de que eu gemesse novamente e continuou me penetrando com os dedos.

Ela estocava com força, e eu gemia com a boca tapada não me importando com quem pudesse ouvir. Lexa me encarava, testemunhando meu prazer, levou seu polegar até meu clitóris, me estimulando. Eu me contorcia contra a parede, apertava seus cabelos e seu ombro, eu estava perdida, perdida e apaixonada por cada detalhe dessa mulher e seu toque, seu simples toque me fazia entrar num frenesi infinito.

Sentia seus dedos me estocando e se movimentando dentro de mim, e eu estava prestes a alcançar um orgasmo escondido maravilhoso. Ela me olhava com os olhos semi cerrados, com sua íris verde escuro cor de rio, cor de tesão.

Seu polegar determinado me estimulando de forma circular enquanto os outros dedos me fodiam, as vozes das mulheres dentro do vestiário continuavam, mas eu não era capaz de ouvir nada, a não ser nossas respirações pesadas e então Lexa aproximou sua boca de meu ouvido:

- ...E por último na aula de hoje, vamos aprender que ao deixar a professora com cíumes pagamos um preço muito, muito caro. Esse é seu castigo por ser uma garota má.

Ela disse ao retirar seus dedos de dentro de mim e sua mão de dentro de minha calcinha. Sem me olhar, abriu a porta da cabine e saiu sem se importar com as mulheres la fora.

“Meu deus, desgraçada, filha da puta” Eu pensei ao ser deixada de shorts aberto, com a parte de cima exposta e...sem gozar. Eu odeio essa mulher” 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...