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História Teach me... - Thanksgiving? Parte 2


Escrita por: thatfun

Notas do Autor


Vai ter parte três abiguinhas. Um pov da Clarke. O que acham?
Por enquanto, vamos ver a visão da Lexa de todo essa babado ai.
<3

Capítulo 16 - Thanksgiving? Parte 2


((POV Lexa))

 

- O que eu faço agora, Clarkezinha? Vendo essa cena? Perguntou parada pouco antes da ponte que ligava até a barraca.

- Porra, Niylah, que merda de susto foi esse? Disse Clarke relaxando seus músculos e se levantando. Segui seus movimentos e fomos em direção a loira que estava parada do outro lado.

- Imagina só se eu fosse a Abby. Ela disse dando risadas e cruzando os braços.

- Como você é engraçada, eu to morrendo de rir. Disse Clarke séria. – Essa é a Niylah, Lexa, uma amiga da família.

Niylah era alta, e tinha os cabelos loiros caídos nas costas, vestia um vestido verde, largo e solto num visual meio hippie. Era bonita, até demais eu diria, o que me incomodou. Atravessamos a pequena ponte nos aproximando dela. Apertei sua mão com um sorriso sem graça.

- Lexa, prazer.

- Amiga é? Disse arqueando uma sobrancelha e encarando Clarke. - Ouvi dizer mesmo que tínhamos uma celebridade aqui no canteiro. Disse apertando minha mão de volta.

Clarke revirou os olhos.

- Não vai me dar oi, Clarkezinha? Depois de tanto tempo sem me ver? Disse abrindo os braços.

Clarke a abraçou sem vontade, mas se tornou mais simpática durante o abraço, circulando seus braços na moça com sinceridade.

- Porque você não veio mais me ver? Eu estava com saudades. Perguntou Niylah afastando-se de Clarke e aproximando seus rostos.

- Porque, porque... Clarke estava nervosa e se afastou discretamente da loira. – Porque eu tenho mais o que fazer, ué? Disse se posicionando ao meu lado.

Niylah não tirou os olhos de Clarke nem por um segundo e nem o sorriso no rosto. Sorriso que estava começando a me irritar.

Pigarreei a garganta para interromper aquela fitada em Clarke, fazendo as duas me olharem:

- Será que o jantar está pronto? Perguntei olhando para Clarke.

- Você deve estar morrendo de fome. Vamos lá dar uma olhada, qualquer coisa te faço algo pra comer. Disse pegando minha mão.

- Que mudança, Clarkezinha. Disse Niylah com ironia, nos assistindo entrar na casa.

Clarke revirou os olhos e continuou me guiando até a cozinha.

Ao adentrarmos na grande cozinha, o cheiro de Peru assado invadiu minhas narinas, tinha duas mulheres e um homem fazendo o jantar, eles pareciam estar com pressa, acho que já era pra ter sido servido. Pareciam estressados.

- Cece. Temos algo pronto já? Perguntou Clarke fuçando nas panelas e irritando os cozinheiros.

- Só mais cinco minutinhos, Clarkezinha. Nos atrasamos um pouco. Disse uma mulher alta e robusta, com redinhas no cabelo e vestindo branco.

- O cheiro está maravilhoso, desse jeito vocês vão me matar de ansiedade. Disse Clarke com ternura para os cozinheiros. Sorri ao ver que era capaz de ser gentil, ela conseguia me encantar quando eu menos esperava.

- Acha que consegue esperar? Perguntou me fitando.

- Eu não estou com tanta fome, só queria te tirar de perto daquela mulher. Eu sussurrei.

Clarke encheu a cozinha com sua gargalhada.

- Qual a história por trás disso? Perguntei enquanto seguíamos para a sala.

- Uma amiga. Disse Clarke, sucinta. – Monty, você veio. Disse, abordando um rapaz que estava sentado no sofá na sala de visitas e claramente fugindo do assunto.

*****

Tivemos uma refeição maravilhosa, tudo estava perfeito, as entradas, o prato principal, a sobremesa. Tudo ornava com tudo, Abby e Jake sabiam organizar um evento de muito bom gosto. Depois de ser o assunto principal da mesa por alguns minutos que me pareceram longas horas, os convidados voltaram a sala de visita para beber o novo licor que Jake trouxera de sua última viagem, mas aparentemente esse era o momento dos jovens se reunirem no jardim para curtir o feriado de sua própria maneira.

Eu sinceramente preferia bebericar o novo licor de cassis de Jake, ainda mais pela pauta na sala ser sobre educação. Mas acompanhei Clarke, o que me deixou um pouco receosa.

Estávamos todos em volta da grande piscina iluminada da casa dos Griffins, Niylah era a única com os pés na água gelada e ainda não tirava os olhos de Clarke, que após alguns drinks deixara de se sentir desconfortável com isso.

- E então eu estava tão bêbado, mas tão bêbado que acordei do lado de uma garota que nunca tinha visto na minha vida. Disse Jasper que estava sentado num pequeno banco de madeira no gramado.

- Foi ao lado de um cara. Clarke sussurrou no meu ouvido.

- Quanto será que você pagou por ela? Perguntou um rapaz ao lado de uma luminária qualquer, um rapaz, aliás, que eu nem mesmo me lembrava do nome.

- Nada, o pai de Jasper está falindo. Disse Clarke com tom de deboche no meu ouvido, me causando um embrulho no estômago. Olhei pra ela com cara de indignada.

- Eu acho que vou lá dentro um pouco, beber uma água. Disse me levantando.

De novo aquelas dúvidas, de novo aquele peso em não saber o que eu estava fazendo, de novo aquela insegurança.  Entrei estressada dentro da casa de Clarke e passei pela sala sem perceber:

- Srta. Pramheda? Jake me chamara. – Se importa? Acenou me chamando. - Estávamos falando sobre as universidades da Califórnia, como alguém tão jovem chegou em sua ascensão tão rápido como a senhorita? Ele me questionou gentilmente, mas senti alguns olhos distantes dando pequenos risinhos, não era nada que eu já não estivesse acostumada, pessoas duvidando de meu potencial só por causa da minha pouca idade, por isso lidei com aquela situação com maestria:

- Duas palavras, Jake. Trabalho duro. Estudei em escola pública durante toda minha vida, com professores ruins, com um ensino ruim, com alunos desestimulados. Eu tinha que correr atrás de absolutamente tudo, fiz dúzias de trabalhos voluntários, atividades extracurriculares e ganhei uma bolsa cientifica e dês deste dia eu decidi que iria mudar a educação de alguma forma para os jovens e faria tudo ao meu alcance pra conseguir isso.

Todos me olharam boquiabertos, e eu sorri ao perceber isso.

*******

Depois de trocar mais algumas palavras, decidi ir lá fora ver como Clarke estava, talvez eu tenha sido muito dura julgando-a além do mais, eu já estava aqui há uns trinta minutos. É muito tempo longe daquela irresponsável.

- Deixa eu ir atrás daquela minha aluna. Eu disse com humor, deixando-os conversando sobre a queda da bolsa.

Fui com meu pequeno copo de licor até o jardim e ao chegar à porta de saída da sala de estar, senti meu coração parar.

Aqueles projetos de adolescentes desgraçados colocaram uma porcaria de música e estavam todos dançando provocativamente uns com os outros e Clarke estava lá, no meio de todos dançando com Niylah.

“FILHA DA PUTA”  Pensei.

Olhei aquela cena querendo arrancar Clarke de lá pelos cabelos, arrasta-la como um homem das cavernas faria e lhe dar uma surra, mas não consegui. Travei completamente até que os olhos de Niylah se cruzaram com os meus, fazendo-a rir fingindo vergonha e se aproximando do corpo de Clarke. Clarke estava de costas para mim, percebera Niylah diminuir o ritmo da dança e olhou para trás buscando o motivo, ao me ver abriu um sorriso sincero. Ela estava achando aquilo à coisa mais normal do mundo.

Veio em minha direção com passos ligeiros sem perceber minha cara de furiosa.

- Vem cá dançar comigo. Disse me puxando.          Eu soltei de sua mão, áspera.

- Acho que você já está muito bem acompanhada. Eu disse apontando com a cabeça pra Niylah que mordia o dedo enquanto sorria vendo aquela cena.

- Eu só estava dançado. Você me deixou aqui pra ficar na sala falando com um bando de gente chata sobre um papo mais chato ainda. Ela disse, mais alto do que o necessário.

- Tem razão, Clarke. Aquele é meu mundo, chato. Com assuntos chatos, eu não tenho a idade mental de uma adolescente de 16 anos como vocês, uma pena que precisei gostar tanto de você pra perceber isso. Eu disse segurando as lágrimas que ameaçavam cair. Me virei, mas a senti me puxar pelo braço.

- Você é sempre tão superior, tão melhor do que eu, não é mesmo? Meus amigos adolescentes mentalmente não são bons o bastante pra você ou eu não sou? Ela disse, me fitando.

- Vê se cresce, Clarke. Eu disse me virando sem dar margem para que ela me segurasse. Senti que sua presença continuou me olhando por alguns segundos, até se virar e voltar para os amigos que encaravam a cena, sem parar de dançar.

Ela voltou chateada sendo amparada por aquela maldita que se metia entre nós desde a hora que interrompeu nosso beijo. Eu espiava a cena da pequena janela da cozinha, onde não podia ser vista.

Niylah levantava o rosto de Clarke aproximando-se, tentando anima-la, mas Clarke estava irredutível, falava gritando e gesticulava, estava falando mal de mim com certeza. Niylah tentou forçar uma dança, mas Clarke evitava. Aquilo subiu meu sangue, aquela puta estava tentando se aproveitar da fragilidade de Clarke e ela tocando na minha mulher estava me deixando maluca.

Com uma atitude infantil que eu já não tomava na minha vida há anos, andei com pressa até a turma de jovens com todos me encarando, menos Clarke que estava de costas. A puxei com força, tirando-a dos braços da Niylah, de onde ela nunca pertenceu, agarrei seu torço e seu rosto com minha mão, enfiando minha língua em sua boca. A beijei com urgência, explorando sua boca violentamente com minha língua faminta. Sem relutar nem por um segundo, Clarke retribuiu meu desejo, me abraçando no pescoço. Ouvi cochichos e senti diversos olhos repousando naquela cena

- Srta Pramheda...Uau. Disse Jasper.

Parei o beijo e ainda de olhos fechados disse a Clarke, numa altura que só ela pudesse ouvir:

- Quantas vezes vou ter que dizer que você é só...

- Sua. Ela me interrompeu sorrindo. Sou só sua.

Nos afastamos a tempo de Abby aparecer na porta:

- Meninos, seus pais estão indo embora pediram pra eu chamar vocês. Clarkezinha vem dar tchau pros seus tios. Disse acenando com a mão.

Fomos andando na frente e antes de chegarmos na porta, Clarke se virou séria para seu grupo de amigos:

- Eu não preciso nem falar né? Sei das sujeiras que cada um de vocês tem no currículo. Nenhuma palavra sobre isso. Ok? Disse autoritária.

Todos assentiram sem pestanejar.

- Não sabia desse seu lado mandona... Quero ver mais disso. Eu sussurrei em seu ouvido.

Ela deu aquele riso que eu adorava ouvir e fomos todos em direção à sala de visitas.

****

Depois de nos despedirmos de cada um dos parentes e amigos da família Griffin, Clarke tentava fazer Abby terminar a conversa comigo a todo custo.

- Mãe, a Lexa ta cansada, amanhã você conta a história de como compraram esse lustre, que coisa mais chata. Disse, mimada.

- Tudo bem, tudo bem, já passam das duas da manhã mesmo, vou deixar você terem a conversa de garotas. Você viu o Jasper, Lexa? Como ele é bonitinho? E é louco pela Clarke, ela não da bola pro menino.

- É eu vi. Eu disse achando graça. – E aquela moça, a Niylah? Bonita né? Eu provoquei. Se Clarke não queria me dizer mais sobre ela, Abby com certeza diria.

- Ah, Niylah é irmã de Jasper. Ela e Clarke sempre foram próximas né filha? Mas quando foram pra faculdade se distanciaram, não entendo por que. Era todo final de semana essa menina dormindo aqui em casa.

Sorri falsamente, engolindo seco.

- Mãe, pelo amor de deus eu te suplico, deixa a gente ir dormir. Pediu Clarke, nervosa.

- Ok ok. Seu pai já deve estar no décimo sono também, deixa eu ir la, boa noite meninas, qualquer coisa que você precisar Lexa, pode me chamar. Disse Abby com a mão carinhosamente no meu ombro.

- Obrigada, Abby. Por tudo, a recepção foi incrível e o jantar estava divino. Eu disse sincera.

- Gostei dessa menina, Clarkezinha. Trás mais ela aqui. Disse piscando para a filha que revirou os olhos.

******

Já de banho tomado e de pijama, deitei na cama de Clarke enquanto a esperava. Ela saiu só de toalha com a fumaça exagerada do vapor do banho seguindo-a.

Eu a admirei enquanto a via colocar seu pijama cavado. Ela sorriu ao perceber.

Não demorou para se afundar embaixo de seu edredom da Minnie, do meu lado. Se virou ficando de lado, me olhando enquanto eu lia uma matéria no celular.

- O que achou de hoje? Perguntou com os olhinhos azuis brilhando.

- Eu adorei, cada momento, Clarke. Sua família é linda, embora agora entenda porque você é mimada e irresponsável desse jeito. Disse, me virando pra ela e deixando o celular de lado. – Só queria saber sobre aquela Niylah, quando você vai me contar?

Clarke bufou cansada e cedeu ao meu ciúme bobo.

- Lexa, Niylah não é ninguém demais, a gente teve uma coisinha quando adolescente, mas ela nunca superou, por isso sempre que me vê faz esse carnaval. Explicou.

- Uma coisinha de quando tempo? Perguntei, desconfiada.

- Uns três anos. Ela disse a contra gosto. – Na verdade, ela foi minha primeira namoradinha e a gente acaba crescendo com essa ideia tonta de que a primeira é o amor da vida toda. E a gente meio que fez mil e uma promessas de se reencontrar depois da faculdade, enfim.

- Você era toda romanticazinha então? O que deu errado? Perguntei.

- Pra começar a parte do fim da faculdade né? Eu já to na minha quarta. Disse com humor. – E todo o resto. Quando eu fiz dezoito anos quis conhecer o mundo, as pessoas, e ela ficou encanada nisso, não aceitou o tipo de vida que eu levava, a verdade é que tudo acabou de forma muito natural, sem nenhum drama. Disse, agora encarando o teto.

- E o Jasper?

- Jasper era minha desculpa pra ficar perto dela. Ele sempre soube, menos quando dei meu primeiro beijo, claro. Riu.

Eu a olhava, saber que Niylah tinha sido só um namorico me deixara aliviada, podia tirar meu tempo pra admira-la como gostava.

- Você ficou bem brava comigo hoje. Ela disse ainda encarando o teto.

- Não fiquei brava, fiquei...

- Decepcionada. Disse. – É um olhar que eu reconheço bastante no rosto das pessoas, no seu mais do que todos. Disse com um sorriso sem graça.

Fitei o chão, sem saber o que dizer.

- Eu não sou perfeira, Lexa, mas viro perfeita do seu lado. Todo mundo pode me julgar por eu ser como sou, mas olha minha vida, minha criação, eu fui criada num Castela, numa bolha.

- Eu percebi, Clarkezinha. Eu disse com humor.

- Sair dessa bolha é difícil, mas eu acho que to conseguindo. E você é a culpada. Disse se virando pra mim.

- Eu? Perguntei fingindo indignação.

- Eu não sei me expressar direito, ok? Mas acho que posso mostrar. Ela disse se levantando.

Saiu do quarto e demorou uns bons cinco minutos para retornar, estava com sua pasta, a mesma que havia deixado la fora quando fomos interrompidas mais cedo. Ela tirou a folha que usava pra me desenhar e me deu.

Meus olhos marejados não estavam acreditando no que viam, Clarke realmente estava me desenhando naquele momento, era uma releitura do meu rosto simplesmente espetacular, se alguém fizesse uma exposição e colocassem esse desenho enquadrado eu certamente compraria. Ela conseguira estampar no papel características minhas que eu admirava em mim mesma, não me achava uma mulher tão atraente como todos insistiam, mas tinha minhas preferências, a atenção que ela dera ao arrebitado do meu nariz, ao meu sorriso. Eu sentia como se fosse outra pessoa sem deixar de ser eu mesma, naquele desenho tinha arte, tinha técnica, tinha talento, naquele desenho tinha amor. Meu coração batia forte e meus olhos não saiam de cima daquela folha.

- Você...

- Não está 100% eu sei que fiz na pressa, mas acho que qualquer desenho que eu fizesse com esse rosto de modelo ficaria perfeito. Ela disse coçando a cabeça, tímida.

- Eu estou completamente apaixonada por você, Griffin. Eu disse sem controle algum das minhas palavras ou dos meus sentimentos.

Ela me olhou surpresa, certamente não esperava por isso. Ainda me fitando sem conseguir decifrar sua expressão, ela se aproximou e depositou um beijo terno em meus lábios. Eu consenti correspondendo, sua língua macia massageava a minha, seus dedos foram de encontro a minha nuca me puxando cada vez mais perto. Ela jogou seu desenho no chão calmamente e se apoiou em mim ainda me beijando até que eu estivesse totalmente deitada. Clarke parou de me beijar e passou a me fitar, passou seu dedo por minhas sobrancelhas, delicadamente.

- Nunca pare de cuidar de mim assim. Pediu. Senti meu coração parar.

- Nunca. Eu prometi. E fui sincera, quero poder cuidar dessa cabeça dura, irresponsável, grossa e inconsequente sempre. Mesmo com seus defeitos, às vezes infantilidades... era minha Clarke.

Ela voltou a me beijar, com mais pressa dessa vez. Senti sua mão apertar minha cintura com desejo, levei minha mão até seu cabelo, puxando - a pra mais perto. Nossas respirações já ofegantes mal davam conta da falta de ar que Clarke me causava. Ela já estava deitada em cima de mim, segurei seu torço tentando vira-la pra me deixar por cima, mas ela não deixou. Cessou o beijo se afastando e disse:

- Hoje não.

Me arrepiei da cabeça aos pés ao imaginar o que ela poderia fazer.

Clarke se sentou em minha barriga, me fazendo arfar ao sentir seu sexo coberto em contato com minha pele. Ela rebolava, enquanto tirava a parte de cima do meu pijama, expondo meus seios. Ela se abaixou e passou a beijar um seio e massagear o outro, afagou seu rosto no meio deles, me fazendo gemer.

- Shhhhh. Ela disse. Havia me esquecido onde estávamos.

Ela se deitou em mim novamente, e seguiu me beijando na barriga, seguindo para o baixo – ventre.

Eu me contorcia em prazer e agonia embaixo dela, desejando por sua boca mais do que nunca em mim. Puxei seus cabelos em protesto conforme ela descia seus lábios sob minha pele.

Sua boca beijava a baixo do meu umbigo e começou a passar sua língua enquanto seguia para minhas coxas.

Meus olhos estavam fechados sentindo a maciez dos seus beijos na minha pele, ela dava pequenas mordiscadas ao redor da minha virilha, me torturando aos poucos.

- Ohhhh. Eu gemi sem querer.

Ela passava a mão com força ao redor dos meus seios enquanto aproximava a boca de meu sexo.

Senti sua língua dar leves lambidas no meu interior. Abri meus olhos imediatamente, queria ver ela me dando prazer, queria ver o ato inteiro.

Ela pareceu ter sentido o mesmo, pois num relance abriu seus olhos, já com a boca em meu sexo e me encarou e essa foi à visão mais sexy que eu já tinha visto em toda minha vida.

Sua língua massageava meu clitóris com força.

- Isso! Gemi, em busca de uma extensão daquela sensação.

Ela apertava minhas coxas agora levantadas envolvendo sua cabeça, dava pequenos chupões no meu clitóris me fazendo gemer em silêncio.

Era uma tortura, a maior de todas, eu estava a ponto de gozar, não conseguia me segurar com Clarke me tocando e como isso me irritava.

Ela passou a penetrar sua língua em mim, com uma velocidade voraz, como se sentisse fome daquilo. Eu apertava seu cabelo remexendo e direcionando sua boca em meu sexo da maneira que me dava mais prazer. Pude ouvi-la dar pequenos gemidos enquanto me penetrava, estava sentindo tanto prazer quanto eu e isso acabou comigo.

E foi certeiro, ela tirou sua língua de mim e passou a me chupar novamente, com pressa, com força, passava sua língua em todo meu sexo. O frenesi fora longo e rápido ao mesmo tempo. Apertei seu rosto contra meu sexo com vontade, enquanto me remexia em sua boca, enquanto me desfazia em seus lábios.

Depois de alguns segundos, ela diminuiu os movimentos até dar pequenos beijos em meu sexo. Isso ela aprendeu comigo, pensei sorrindo.

Beijou minha coxa e subiu seus beijos carinhosamente até alcançar minha boca, onde depositou o selinho mais demorado.

Se deitou ao meu lado, com os lábios vermelhos, denunciando- a, deixando-a ainda mais linda.

Eu estava de olhos fechados, com a respiração ainda ofegante, repassando aquele momento em minha cabeça.

- Eu estou completamente apaixonada por você também, Lexa.

Ela disse me encarando.

Abri meus olhos e me virei pra ela sorrindo. Nos encaramos até que pegamos no sono. Ali juntas, uma de frente pra outra, com as mãos entrelaçadas como duas metades.

 

 

Música do cap. cena em que elas admitem que estão apaixonadas:
As Long as You Love Me | Sleeping At Last

https://www.youtube.com/watch?v=czghb8RB-eE

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, manas.
Beijos de luz. <3


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