1. Spirit Fanfics >
  2. Teach me... >
  3. It's because I miss you

História Teach me... - It's because I miss you


Escrita por: thatfun

Notas do Autor


Boooouaaa noitche!
Esse foi o maior cap. que eu escrevi haha, mais de 6K palavras. Faço questão de compartilhar
pq fiquei meio chocada haha.
Como prometido tem interação Clexa, esse cap. é meio emocional...
Sabe aqueles momentos da vida em que não precisamos falar muito? É tipo isso.
Mas espero que gostem, eu particularmente gostei bastante de escrever pq tava com sdd
das duas num ritmo de paz.
Boa leitura.

Capítulo 30 - It's because I miss you


((POV CLARKE))

 

Minha cabeça estava explodindo. A delegacia estava cheia de gente, marginais mexiam comigo enquanto eu passava, policiais esbarravam em nós, tudo tão desarrumado, tanta bagunça que até a mim que sou a maior desordeira dessa vida, incomodou.

Peguei meu celular e desbloqueei pra fazer uma ligação:

- O que você ta fazendo? Perguntou Wick ao me ver com o aparelho na mão.

- Preciso avisar a diretora. A faculdade toda ta em cima desse caso.

- Você não pode. Disse segurando minha mão.

- E porque não? Por acaso fui eu que fui presa? Perguntei me irritando.

Eu gostava muito de Wick, mas as vezes ele era muito intenso e possessivo e olha que éramos só amigos. Imagina namorar esse cara.

- Clarke, acabamos de prender meu melhor amigo, se puder esperar algumas horas antes de fazer da vida dele mais infernal do que já está, eu agradeço.

Achei aquele motivo justo. Guardei o celular e fui tomar uma água. Do lado do bebedouro, Finn estava sentado em uma sala com vidros, sozinho e algemado. Achei aquilo completamente desnecessário, ele não tentou fugir nem nada... Olha pra mim, simpatizando com esse criminoso novamente. Tomei minha água sem tentar me distrair.

Olhei novamente pelo vidro e o vi de cabeça baixa, gotas de lágrimas caiam em sua calça. Isso me deixou irritada, ele era um verdadeiro sociopata tentando convencer a todos.

Não vi ninguém a minha volta, então entrei na sala.

- Acha que essas lágrimas vão te salvar? Perguntei num tom irritado.

Ele olhou pra mim, e as limpou, rancoroso.

- Como pode fazer isso comigo? Perguntou.

- Como pode fazer isso com aquelas garotas, com Octávia, Finn.

- Não fui eu quem abusou dessas pessoas, Clarke. Eu jamais faria isso.

- Não foi o que eu vi ao entrar no seu quarto.

- Ela estava la porque queria... Disse se irritando.

- Não tenho mais o que te dizer Finn. Eu me enganei por muito tempo, achando que não era você, mas agora vejo tudo com clareza. Me virei e fui até a porta:

- Eu não esperava isso de você., Clarke. Disse antes que eu pudesse sair.

Meu coração lutava em acreditar naquilo. Acreditar que Finn era essa pessoa, como podia? Tudo que eu conseguia ver agora, era uma criança assustada.

Peguei meu telefone e ignorando o que Wick me pedia, tentei ligar pra Lexa. Mas seu telefone só chamou. Antes de guardar meu celular, ele tocou... Era minha mãe. Pelo menos uma vez por dia, minha mãe tentava falar comigo, mas eu sempre desligava a ligação.

Mas dessa vez era diferente, eu estava me sentindo uma má pessoa sem motivo algum, eu havia feito o bem, queria um abraço de alguém que eu confiasse, de alguém que me confortasse. Isso falou mais alto que qualquer briga:

- Oi mãe.

- Clarkezinha, graças a deus você me atendeu.

- Aconteceu alguma coisa?

- Eu só quero saber como você está.

Ela não estava forçando uma situação como costuma fazer, isso me deixou aliviada o bastante pra lhe contar o que havia acontecido.

Minha mãe ficou bem chocada, quis me buscar, me transferir de faculdade. Ela inclusive perguntou da minha relação com Lexa. Perguntou desse jeito mesmo.

- Como você e Lexa estão?

Expliquei pra ela que havíamos terminado, sem dar muitos detalhes, mas chorei em todo o processo.

Ela ficou em silêncio. Um silêncio que eu não entendi muito bem, mas apreciei.

Ficamos alguns minutos no telefone, e ela entendeu quando eu disse que precisava desligar.

Wick estava vindo em minha direção:

- Você ligou pra ela né? Disse se irritando.

- Não. Era minha mãe, ok?

Ele se aliviou.

Puta cara chato.

Meu celular tocou, era Lexa. Eu não ia atender, pra que ele não visse, mas percebi que estava obedecendo a um rapaz num pedido sem sentido. Fiquei brava comigo mesma por ser tão submissa e atendi, na frente dele mesmo:

- Me ligou? Perguntou.

- Oi. Liguei!

Wick me olhava atentamente. Me virei se costas e me afastei dele, incomodada com a invasão.

- Lex, prendemos o Finn. Ele ta na delegacia esperando os pais e o advogado. Eu to esperando pra testemunhas com o Wick.

- Como é que é?  Eu disse pra você não se envolver nisso. Brigou.

- Poque não está feliz?

- Eu to. Só to com dificuldade de demonstrar.

- Eu podia jurar que tinha um tom irônico naquela voz.

- Eu preciso que você venha aqui.

- Vou mandar Costia. Ela vai saber cuidar melhor disso.

- Costia? Lexa, eu preciso de você aqui. Não preciso de Costia.

- Mas você tem o Wick aí, precisa de mim pra que?

- Porque não é o abraço de Wick que vai me confortar. Eu disse honestamente. Tava muito fragilizada naquele momento pra fazer joguinhos.

- De qualquer forma eu não posso. Preciso adiantar algumas papeladas, enfim, não da, Clarke.

- Eu to dizendo que preciso de você…

Senti que ela respirou fundo. Mas ficou em absoluto silêncio, como se não soubesse o que dizer. Aquilo doeu tanto. Mais do que qualquer palavra.

- Obrigada por nada. Eu disse desligando a ligação.

 

Uma hora se passou. O advogado de Finn já estava na sala com ele. Eu tava ficando agoniada. Só queria dar essa porcaria de depoimento e ir embora.

Wick havia ido comprar alguns salgadinhos, meu estomago reclamava de fome.

 

- Te conhecendo bem, diria que estâ azul de fome. Disse uma voz familiar, acompanhado pelo som de seu salto alto de sempre.

- Como sabe? Eu disse sorrindo, reconhecendo aquela voz.

- Pelo modo como mexe as pernas impacientemente. Disse se sentando ao meu lado.

- Achei que tinha algumas papeladas pra resolver. Eu disse provocativamente.

- A minha presença aqui era indispensavel. Ela disse me jogando um balde de água fria.

Respirei fundo.

 

- Eu trouxe ruffles e pringles. Qual você prefere? Disse Wick olhando os salgadinhos enquanto se aproximava. Sem perceber que Lexa estava ao meu lado.

- Doritos! Respondeu Lexa num tom rude. Ela me conhecia mais do que eu mesma as vezes.

- Ah! Eu não sabia. Disse e levantou a cabeça percebendo quem dissera isso. – Srta. Pramheda? Perguntou assustado. Em seguida deferiu um olhar de censura pra mim, por conta de minha mentira.

- Desculpa. Eu disse sem jeito.

- Desculpa pelo que? Lexa perguntou.

- Wick e Finn são amigos. Ele queria adiar um pouco a parte em que a universidade inteira soubesse do acontecido. Eu me expliquei.

- Prometi pra ele que esperaria pra te ligar. Admiti.

- Você tinha que ter me ligado quando começou com essa gracinha de plano. Isso podia ser perigoso, Finn podia ser perigoso. Me ligar agora foi mais do que sua obrigação. E irresponsabilidade sua, faze-la esperar. Ela disse se levantando.

- Eu tentei te contar dessa minha gracinha de plano, mas você me mandou deixar de ser inocente, lembra? Eu disse cheia de rancor.

Ela tava de palhaçada com a minha cara né?

- Eu ainda acho que tudo isso foi uma irresponsabilidade dos dois. As coisas poderiam ser lidadas de outras formas.

- Quais por exemplo? Perguntou Wick se aproximando.
 

- Isso é assunto da diretoria, assunto que você nem deveria ter conhecimento... Ela disse se aproximando ainda mais.

- Fui convidado pra saber sobre essa história. Ele respondeu olhando pra baixo, Lexa era alta, mas Wick era levemente mais.

- E está na hora de te desconvidar. Disse Lexa sem se intimidar nem um pouco com seu tamanho.

O clima estava pesadissimo, as pessoas ao nosso redor encaravam, inclusive policiais. Eu não sabia onde enfiar minha cara. Por sorte, um policial chamou Wick.

- Senhor Wick…

- SOU EU! Wick gritou antes que o policial pudesse completar seu sobrenome. Ele parecia ansioso em dar seu depoimento, acho que odiava aquela situação ainda mais do que eu. – Clarke, volto já, vai ficar bem sozinha? Perguntou ironicamente. Lexa revirou os olhos se afastando.

- Eu não estou sozinha, Wick. Respondi com um tom severo. Não ia deixar ele tratar Lexa dessa forma, embora ela merecesse.

Wick adentrou a sala de testemunho e eu voltei a me sentar, sendo seguida por Lexa, que abria o salgadinho que Wick me trouxera.

- Esquentadinho seu namoradinho. Disse comendo meu salagadinho ansiosamente.

Usar diminutivo em tom ironico é a maior declaração do quão irritada você está com uma situação.

- Ele não é meu namorado.

- Não foi o que me disseram.

- Te disseram mentiras…

- Hm. Ela disse sem parecer se importar.

- Lexa!

Era Costia, ela andava apressadamente pelo corredor com seus sapatos super última estação. O senso de  moda dessa mulher era tão bom quanto de uma pessoa que se veste no escuro.

Eu a medi de cima a baixo propositalmente, chamando sua atenção. Ela fitou incomodada e voltar a olhar pra Lexa:

- Eu disse que sua presença não era necessária, não ainda. Ela disse.

Lexa desviou do meu olhar, meio sem graça. Eu sorri ao ver aquilo.

Ela estava lá por mim.

- Os pais do garoto só chegam amanhã. Mas mandaram um advogado daqui pra pedir habeas corpus.

- O que isso quer dizer? Perguntei assustada.

- Que ele pode responder em liberdade. Lexa disse.

 

Não, simplesmente não!

 

- Onde está a testemunha que estava com ele quando vocês o flagaram? Perguntou Costia apressada.

- Eu não sei. Desde que vim pra cá não a vi mais. Disse me preocupando.

 

- Clarke Griffin. Chamou um policial. Em seguida Wick saiu da sala:

- Como foi? Perguntei a Wick antes de entrar.

- Tranquilo. Vai la que eu te espero aqui.

- Não tem necessidade. Ela vai comigo, rapaz.

- Eu a trouxe, o mais natural é que eu a leve. Ele disse se virando para encarar Lexa.

- Que bom que eu nunca segui leis naturais. Clarke vai embora comigo, tenho assuntos pra tratar com ela.

- Wick, vai pra universidade, Sra. Pramheda me leva, vai ficar tudo bem. Obrigada por tudo. Eu disse abraçando o rapaz e ouvindo Lexa bufar atrás dele.

Se não estivessemos em uma delegacia, essa cena teria sido divertida demais.

Entrei na sala do detetive. Ele foi bem compreensível, esperou meu tempo pra me lembrar e responder as coisas.

 

- Como tem tanta certeza de que ele te drogou? Perguntou o detetive tão mal arrumado que eu me perguntava se naquele lugar eles não tinham o mínimo de noção de estilo.

- Ele me observou a noite toda. Me encarava, meio irônico sabe? Uma amiga que estava comigo o viu colocar a bebida.

- Essa amiga está aqui pra testemunhar?

- Não.

Com isso ele fez algumas anotações e me dispensou.

Niylah ainda estava na minha vibe de 10 meses atrás, ela estudava, mas mal comparecia a aula, usava o dinheiro que os pais lhe dava para festas e drogas. Ela havia escapado de uma blitz recentemente, os policiais conseguiram enxergar sua placa, ela estava com medo de entrar numa delegacia desde então, por isso, se recusava a depor.

 

Saí da sala e fui direto pro corredor. Costia ainda estava com Lexa me esperando sair.

- Deu tudo certo lá dentro? Perguntou Lexa colocando a mão no meu braço, ternamente.

- Deu sim, foi mais rápido do que eu pensei.

- Você não tem que conversar com o detetive, Costia? Perguntou Lexa ao ver que a morena não se mexia.

- Tenho. Disse cordialmente, seguindo com passos pesados até a sala do detetive.

- Ver a cara dessa Costia irritada compensa tanto estar aqui. Eu disse sem perceber.

- Já te disseram que você não vale nada? Lexa perguntou enquanto saiamos da delegacia.

- Hoje ainda não. Eu disse bem humorada. Ela deu uma gargalhada levando a cabeça pra trás.

********

- Como ta se sentindo? Sei como gostava de Finn.  Ela disse já dentro de seu carro.

- Eu não sei. Tenho a impressão que essa história ainda não acabou.

- O que quer dizer?

- Não sei, Lexa… realmente não sei. Eu disse olhando para o vidro, reflexiva.

- Hey! Lexa disse segurando minha mão. – Acabou, tudo. Agora é paz.

- Tomara. Eu disse meio cética.

Minha barriga roncou tão alto que podiamos ouvir de fora do carro se estivessemos na rua.

- Meu deus, isso foi sua barriga? Lexa perguntou impressionada.

- To com fome de três mendigos. Respondi incomodada.

- Vamos jantar! Ela disse de forma autoritária.

- Não, Lex. Só quero dormir, eu to exausta e desgastada.

- Eu entendo, mas você têm que comer. Isso não é uma discussão.

- Mas já está um pouco tarde, não tem nem mais nada aberto. Eu disse reparando que passamos mais de horas dentro daquela delegacia.

- Você ta falando isso pra rainha do delivery? A gente pede algo. Eu só preciso passar no meu apartamento, esqueci meus pijamas

- Como pijamas? Você não vai dormir em casa? Perguntei irritada.

- Não. Me mudei pra universidade, mas era pra vigiar Finn, agora na verdade posso voltar.

- Ah… Não tem motivos pra ficar lá ne? Perguntei sentida.

- Não! Meu maior motivo, está seguro. Ela disse. Franzi as sobrancelhas em surpresa e permaneci quieta.

Chegamos ao familiar apto de Lexa, entrei sem tentar parecer nostalgica. E sem parar pra pensar que eu deveria estar morando lá com ela.  Me sentei na sala e apesar de tudo, ainda me senti extremamente a vontade.

- Se importa se pedirmos comida aqui? Eu te levo depois. Na universidade temos que andar uns 700 metros até a portaria, até chegarmos no quarto a comida já esfriou. Ela disse se sentando no sofá e me encarando.

- Tudo bem. Respondi. Tem algo pra beber? Perguntei. Eu definitivamente ia precisar de alcool pra não surtar naquele espaço sozinha com Lexa.

- Tenho vinho.

Isso não era uma boa ideia. Pensei.

- Parece uma boa ideia. Menti.

Lexa entrou na cozinha e me deixou na sala com meus fantasmas.

Olhei de relance seu quarto que tinha a porta aberta e pude ver o que tinha pendurado na parede. Era o quadro que pintei de nós duas no natal. Sem que eu pudesse me controlar, entrei no quarto e passei a admirar o quadro e todas as lembranças que ele me trazia. Aquilo doeu e não foi pouco.

- Clarke? Ela chamou da sala.

Andei apressadamente até lá, pra que ela não pudesse ver minha patética expressão de chateação.

- Fui lavar meu rosto, seu banheiro tava mais perto. Eu menti.

- O vinho. Ela disse me entregando uma taça.
Obrigada.

Nos sentamos em partes diferentes do sofá, longe uma da outra… Melhor.

- Ta feliz? Que o pegamos? Perguntei.

- Estou satisfeita. Feliz eu estaria se nada disso tivesse acontecido. Ela disse olhando sua taça. – O que quer comer?

- Pode ser o que quiser, com tanto que seja numa quantidade ignorante. Eu disse sentindo uma úlcera sendo formada em mim, diante de tanta fome.

- Sanduíches! Ela disse me conhecendo.

Eu estava cansada, meus olhos avermelhados de sono quase se fechavam, no meu celular haviam umas quinze mensagens de Lindsey.

Eu andava uma amiga ausente, e não me orgulhava disso.

Lexa pegou seu celular, abrindo o aplicativo de entrega, mas se distraiu me encarando.

- Acho que seu desgaste é mais emocional do que qualquer coisa. Disse me encarando.

Tomei mais um gole do vinho e recostei minha cabeça em seu sofá encarando-a de volta.

- Minha mãe me ligou. Contei.- E pela primeira vez em semanas… Atendi.

- É mesmo? Pensei que a relação de vocês havia voltado ao normal.. Ela disse tomando um gole do vinho e por alguma razão desviando seu olhar do meu.

- Não. Nem perto disso. Acho que ela nem sabe que terminamos. Eu disse.

- Deve saber sim. Afirmou Lexa. – E como foi isso?

- Eu não sei, só senti que queria atender, que queria ouvir sua voz. Ela está sempre tão chorosa ao tentar falar comigo. Em suas mensagens de audio e etc.

- Deve ser a saudade de você.

- Parece algo a mais do que isso.

Coloquei minha mão no bolso apertado de minha calça, com frio. E acidentalmente puxei algo que senti la dentro. Era um cigarro de maconha. Infelizmente, Lexa o vira também.

- Que merda é essa, Clarke? Perguntou ficando ereta.

- Eu não sabia que estava aqui.

- Acabamos de voltar de uma delegacia. E você tava com isso o tempo todo?

- Eu não sabia que estava aqui. Repeti guardando de volta.

- Imagina se te pegam com isso ou você deixa cair? Toda sua credibilidade pra acusar Finn ia por água abaixo.

- Eu realmente não sabia que estava aqui. Disse coçando os olhos irritada.

- Mas não era nem pra estar aí, você não para de ser irresponsável, é incrivel. Disse levantando e gesticulando.

Normalmente eu me desculparia e diria que isso não ia mais acontecer, mas honestamente, estava tão desgastada que baixei minha cabeça e me levantei. Pro inferno com Lexa e seus discursos, que saco. Acabei de por alguém numa confusão e to super insegura com isso, seguindo minha linha de raciocinio, acabei falando numa voz bem alta:

- SERÁ QUE PELA PRIMEIRA VEZ VOCÊ PODE ME DAR A MERDA DE UM APOIO? Perguntei em direção a porta.

Lexa não esperava que eu me expressasse daquela forma, sua expressão passou de irritada para surpresa e ela deu um passo involuntário pra trás, colocando sua taça em cima da mesa.

Abri a porta com toda a certeza de que queria ir embora, e antes que pudesse sacar meu celular pra atentar ligar pra alguém, ela segurou meu braço com força.

- Não! Gritou me puxando.

Meu corpo estava tão fraco que seu puxão fez com que eu me aproximasse exageradamente dela.  Coloquei meu copo na mesa também, antes que o derrubasse.

Beber vinho com o estômago vazio não tinha sido uma boa ideia, obviamente que a bebida já estava subindo pra minha cabeça:

- Desculpa. Ela disse, me encarando de perto, ainda sem soltar meu braço.

- Pelo que? Respondi.

Ela deu um passo suave pra frente, se aproximando ainda mais. Pude sentir sua respiração em meu nariz, estavamos de frente uma pra outra, na frente de sua porta semi aberta, nos encarando:

- Acho que posso fazer uma listinha sobre as coisas que preciso que me perdoe. Disse em voz baixa. Disse com a guarda baixa.

- Essa listinha está guardada bem aqui. Eu disse apontando pra minha cabeça. – E não para de crescer.

Oras, já que era pra nos acusarmos, eu só estava entrando no jogo.

Lexa olhava profundamente em meus olhos, me perfurava com sua íris esverdeada, me deixando corada.

- Não deviamos beber de estomago vazio. Eu disse tentando evitar o que estava pra acontecer.

Qual era a dela heim?

- Joga ela fora. Me deixa começar de novo. Disse roçando a ponta de seu nariz levemente na ponta do meu. Esse meu surto a fez mudar da água pro vinho... Sem trocadilhos, to falando sério.

Os pelos do meu corpo se arrepiaram, ultrapassando os limites da minha exaustão.

- Já anotei mais um item. Eu disse involuntariamente fechando os olhos.

- Qual? Ela perguntou roçando seu nariz com mais intensidade.

- Vai ter que me pedir perdão por fazer isso.

- Fazer o que? Ela perguntou num sussurro tentador, que inundou meu corpo de desejo, mas senti uma luz latente se acender em realidade e me afastei, abrindo meus olhos e observando ela abrir os dela:

- Fazer eu querer te beijar e não poder. Eu disse com um certo tom de mágoa.

Ela me olhou pelo que pareceu uma eternidade, mas foram apenas alguns milésimos de segundos, e numa ação repentina e claramente descontrolada, colocou sua mão em meu pescoço e me puxou.

Ela ignorou absolutamente tudo que eu havia dito e toda nossa atual situação, Lexa estava mais impulsiva, mais espontânea, não nego... Gostei.

Nossos lábios se grudaram como se fossem duas metades de um velcro, pertencentes um ao outro. Eu não sei medir o quanto senti falta do hálito quente, dos lábios grossos, da língua feroz de Lexa na minha. Ela explorava minha boca com o que parecia ser o dobro de saudade que a que eu estava sentindo. Me beijava com pressa, e me prensava com força, como se eu pudesse fugir. Pressionei minha língua contra a sua, demonstrando o quanto eu queria aquele momento. Sua mão agarrou minha cintura, nos deixando ainda mais coladas, mordi seu lábio inferior e a ouvi arfar em protesto.

Coloquei minha mão em sua nuca e pude sentir seus pelos se arrepiarem como os meus, ela me abraçava pela cintura, numa mistura de desejo com carinho... E pra minha decepção eu não sabia lidar com aquilo. Num relâmpago de lucidez, a empurrei pra trás.

Lexa me encarou com uma expressão assustada, seus lábios ainda vermelhos após nosso beijo.

- Não, Lexa.

Eu disse tentando segurar a voz embargada que ameaçava sair.

- Clarke... Fica aqui. Essa noite, por favor.

- Não, mas é claro que não. Eu disse, com a minha estupida voz me traíndo, eu não tinha controle nem sobre meu próprio corpo, mas que saco. – Você só ta se sentindo ameaçada porque mentiram pra você sobre eu e Wick.

- O que? Ta maluca? Eu não me sinto ameaçada por ninguém. Quero que passe a noite aqui porque sinto sua falta. Ela disse se aproximando.

- Problema é seu. Ta com saudade porque quer. E eu tenho certeza que minha amizade com ele está te incomodando até seu último fio de cabelo. Eu disse, me afastando. Ela encarou o chão pensativa.

- Você nem nega que é essa a razão. Eu disse decepcionada. Ela só queria marcar território.

Lexa não se mexia, tinha as mãos na cintura e só me encarava. Ela parecia querer dizer ou tomar alguma atitude e eu não entendi o porque dela não fazer. Eu queria ser puxada de novo, queria ser pega pela nuca novamente e ela não via isso.

Eu sei que estava demonstrando querer o contrário disso, mas torcia tanto pra ela ler meus pensamentos.

Ok, eu sou um poço de incertezas, ao mesmo tempo que tinha odio por ela só me querer por medo de me perder, eu queria estar em seus braços novamente porque eu sentia uma falta do cacete dessa mulher, mas não era justo... Não era justo comigo. Eu já tinha passado por muita coisa e não merecia isso.

Me virei pra ir embora, mas novamente ela me pegou, agora pela mão, dessa vez não foi alarmante, não foi com pressa ou com força, ela pegou na minha mão e me puxou com delicadeza até que eu me virasse e ficasse de frente pra ela. Intensamente, ela me empurrou em direção a porta... Aquela em que transamos pressionadas a ela em nossa primeira vez no apartamento. Encostei as costas na porta e a olhei com as sobrancelhas franzidas. Ela encostou sua testa na minha e sem perceber, fechamos os olhos juntas com o toque.

- Me perdoa.. Ela disse com a voz embargada. Abri os olhos por um segundo e pude ver que escorria lágrimas de seus olhos cerrados, suas bochechas estavam completamente umedecidas pelo rastro que elas deixavam.

Aquilo fez meu coração se encolher do tamanho de um grão de arroz, e eu precisava deixar a sensação ainda pior... Porque, é o que faço. Estragar as coisas:

- Pelo que? Lexa. Porque chora? Eu disse com a voz traidora novamente.

- Por te tirar da minha vida.

- Por escolher sua carreira ao inves de mim, você quer dizer. Respondi ainda de olhos fechados.

- Por pensar em você antes de pensar em nós. Ela disse, magoada.

- Eu te odeio tanto. Eu disse ressentida. Eu estava confusa demais.

- Não tanto quanto eu te amo. Ela disse, envolvendo seus lábios contra os meus novamente. Era um beijo completamente diferente do último, terno, intenso... e salgado. Sua boca acariciou a minha suavemente me fazendo levar as mãos até seu pescoço. Ela me abraçou pela cintura novamente e abraçou com força enquanto me beijava.

Lexa cessou nosso beijo, mas sem descolar de minha pele, levou seu lábio em direção ao meu pescoço, com leves beijos, me arrepiando inteira. Apertava minha cintura enquanto pressionava seus lábios contra meu pescoço, alternando os beijos com pequenas mordiscadas:

- Lexa... Arfei com os olhos fechados e cabeça encostada na porta.

Senti sua mão me apertar com a reação de minhas palavras em um sussurro no seu ouvido. Lexa estava sedenta, eu podia sentir por toda minha pele, as marcas que ela deixava, embora chorosa e deixando os rastros salgados de suas lágrimas por todo meu pescoço, sua calma e pressa em me ter eram hipnotizantes.

Eu tentei lutar, tentei mesmo, segurava sua mão que avançava em direção a minha calça, mas minhas mãos já não me obedeciam mais, na verdade, mais nenhuma parte do meu corpo obedecia.

Lexa levou sua mão até o botão de minha calça e sem desgrudar sua boca de minha pele, abriu o botão e desceu o zíper, sorrateiramente. Segurava minha nuca com sua outra mão, enquanto minha mão acompanhava os movimentos de sua cabeça, segurando seus cabelos.

Ela beijava meu torço impiedosamente, aquilo era tão confuso, eu sentia sua saudade, sentia seu desespero tão grande ou maior que o meu, então porque ela agia daquela forma? Lexa e suas atitudes não faziam sentido e eu buscava essa resposta em cada contato que existia entre nosso corpo.

Lexa levantou minhas pernas com força, me fazendo agarrar sua cintura.

Me segurei em seus ombros, a abracei com força, enquanto a senti me levar até sei quarto e me jogar em seu colchão. Seus olhos ardiam em desejo, estavam dilatados como se passassem por efeito de alguma substancia. Arrancou minha calça com urgencia e fez o mesmo com a sua, tirei meu sutiã e joguei pra longe de nós.  Lexa se deitou em cima de mim e apertou minha pele, esfregava seu corpo em mim, sentia que ela gozaria ali mesmo, antes que eu pudesse encostar sequer em sua calcinha. Esse desejo todo fazia meu sistema nervoso inteiro tremer.

De repente me vi cansada de permanecer tão estatica e tão reflexiva… Eu estava na cama com Lexa, minha Lexa, ou minha ex Lexa … Que seja. Ia aproveitar esse momento.

Tirei sua blusa violentamente, e abri minhas pernas pra que Lexa se encaixasse ali. Coloquei minha mão dentro de sua calça e pressonei sua bunda fazendo-a ficar mais próxima de meu sexo. Rapidamente, ela abriu seu botão e eu segui tirando o resto de sua calça com meus pés, ela desabotoou seu sutiã e o jogou pra algum lugar que eu nem me incomodei em me importar. E se deitou…

Deitou seus seios em cima dos meus esfregando-os. Arfei de tesão naquele exato momento, suspirando e me arrepiando. Agarrei suas costas e a arranhei toda, até que ouvi seu gemido protestando os arranhões:

- Ahhhhhh.

Lexa desceu seus beijos até minha barriga apressadamente, alcançando meu sexo coberto pela calcinha, ela puxou a calcinha com tanta forçao que pude ouvir o tecido se rasgando. Mas não me importei.

Ao arrancar toda a calcinha, Lexa colocou dois dedos dentro de mim, dois dedos de repente, secos, longos…

Gemi em desespero.

Ela me fodia e eu só queria mais:

- Mais. Implorei.

Senti Lexa quase me rasgar também enquanto colocava o terceiro dedo, sem dó, sem demora. Seus olhos estavam verdes escuros, eles pediam mais tanto quanto eu.

Ela estocava seus três dedos dentro de mim, com movimentos de vai e vem:

- Mais forte. Ordenei.

E ela obedeceu, acelerou seus movimentos e impulsionou seus dedos com mais força, se é que era possível. Eu não suspirava, não gemia… Eu gritava.

- Isso. Forte, me fode com força, Lexa.

- Ahhh, você é minha, Clarke. Só eu posso foder você assim. Ela disse. E foi a primeira vez que ouvi sua voz desde que começamos a nos beijar na porta.

Apertei o lençol ouvindo aquilo.

Os movimentos de vai e vem não cessavam, Lexa com sua mão livre mexia em meu clitóris com urgencia. Rebolei em sua mão, aprofundando ainda mais seus dedos em mim. Conforme mexia, ela me penetrava com mais força, sentia que o orgasmo não estava longe.

- Ahhhhhh. Gemi ao rebolar apressadamente em busca de meu prazer.
Goza pra mim. Ela pediu.

Ela mexia em meu clitoris com movimentos circulares cada vez mais rápidos e em sintonia com seus dedos dentro de mim, deu uma última estocada, a mais forte, a mais urgente a mais gostosa me fazendo arfar e gemer, ao sentir o orgasmo me alcançar. Meus musculos estavam em com espasmos, mal podia me mexer.

Ainda com os olhos fechados, senti minha respiração fraca e meu coração acelerado. Antes que pudesse recobrar meus movimentos e abrir meus olhos, a senti separar minhas pernas… E se encaixar nelas.

Abri os olhos e a vi sentar em meu sexo, entre minhas pernas, encaixando perfeitamente com o seu e então, ela rebolou.

Esfregando nossos sexos, o meu completamente molhado com meu líquido de prazer e o dela molhado de tesão. Não tive nem coragem de dizer uma só palavra, aquela fome que Lexa estava me deu mais desejo ainda. Agarrei sua cintura com as mãos e apertei, enquanto a sentia rebolar em cima de mim.

Ela se curvou e agarrou meus seios, apertando-os… Me dando a certeza dos hematomas roxos que eles teriam no dia seguinte… Mas de novo, quem se importa?

Ela apertava e repuxava o bico dos meus peitos, apertava eles inteiros, arranhava protestando o tesão que sentia. E rebolava, urgentemente, seu sexo tão molhado estava quase escorregadio, podia sentir seu líquido me penetrando. Seu clitoris em contato com o meu, era tudo tão quente, tão umidamente quente. Forcei novamente sua cintura, apertei, pressionando ela ainda mais contra meu sexo, ela seguia seus próprios movimentos, pois em questão de segundos senti seus apertões ficarem mais fortes, mais intensos, Lexa se esfregava em mim, me sentia e aquilo era a sensação mais maravilhosa do mundo.

Eu não tinha espaço para odia-la, para julga-la, critica-la, para duvidas, reflexões ou qualquer merda que eu pudesse inventar para atrapalhar aquele momento, o único espaço que eu queria era o espaço tempo em que eu fazia aquela mulher gozar em cima de mim.

Ela rebolou mais algumas vezes, até que me apertou tanto que temi sinceramente perder meus mamilos e gritou… Gritou!

- Ahhhhhhhhhh. De olhos apertados. – Eu to gozando, Clarke, to gozando em você inteira.

E aquilo foi a chave pra me trazer de volta ao oasis que era gozar em sincronia com aquela mulher. Enquanto ela fazia seus movimentos e derramava seu líquido em minhas partes, eu passei a rebolar embaixo, seguindo meus instintos e meus anceios. Rebolei percebendo que o ritmo de Lexa diminuira, ela parecia quase cansada, mas ainda rebolava acompanhando meu ritmo, percebendo que de mim ainda tinha muito por vir.

E la estava eu, com as unhas fincadas na cintura de Lexa, gozando novamente. Arranhando-a novamente, sentindo todos os espasmos novamente.

Me vinguei pelos apertos no peito, confesso, mas valeram tanto a pena.

Meu peito subia e descia rapidamente com a minha respiração acelerada. Lexa apoiava as mãos na cama, ainda de olhos fechados, respirando com dificuldade assim como eu.

 

Lexa deitou do meu lado, ainda cansada e sem se virar pra mim disse:

- Levanta, eu quero chupar você. Disse olhando pro teto.

Ela tava com o demonio no corpo.

Eu não sabia se tinha forças pra gozar mais uma vez após essas duas fodas violentas.

- Deixa? Pediu se virando e me olhando.

Eu não sei o porque, mas não respondi, simplesmente me levantei e fiquei de joelhos.

- Não… Quero que sente em mim. Pediu.

Ainda deitada, ela ficou paralela as minhas pernas:

- Abra as pernas e sente em mim, Clarke. Quero sentir você até a última gota.

Eu estava completamente sem reação, nunca tinha visto Lexa daquela maneira. Tão voraz, tão teorica com nossas posições. Obedeci mesmo desconfiando que essa combinação antes de transar teria tirado todo o erotismo do sexo.

Mas obviamente que se tratando de Lexa… Me enganei. Me sentei com cuidado em sua boca e me segurei na cabeceira de sua cama, antes que pudesse expresser algo, ela abocanhou meu sexo e passou a me foder com a língua.

Meu deus. Protestei, não estava sabendo lidar com aquela língua surpresa, terrivelmente gostosa. Ela me fodia forte, mas ainda, delicadamente com sua língua e gemia.  Sim, além de tudo, ela gemia.

Aquilo estava gostoso, envolvente, rebolei em sua boca e passei a acompanha-la em sua urgencia. Pronto. Estava completamente excitada novamente, parabéns, Lexa.

Me apoiei na cabeceira enquanto ela chupava meu clitoris me fazendo arfar:

- Ahhhh, Lexa.

Mesmo de olhos fechados, percebi que suas pernas se contorciam, abri os olhos e me virei enquanto rebolava em sua boca e vi o porque suas pernas se contorciam.

Lexa pressionava minha cintura com uma mão, aumentando nosso contato e com a outra… Se tocava.

Senti minha boca salivar de tesão ao ver aquilo. Suas pernas se contorcendo, e ela devidindo a atenção entre seu prazer e o meu. Rebolei mais intensamente assistindo de camarote a cena mais erotica que já havia visto, ela me chupava delicadamente e continuava a gemer, me esfreguei cada vez mais, sem tirar os olhos dela, olhando pra trás o tempo inteiro. Eu realmente não sabia o que me faria gozar, sua língua ou a visão dela se tocar por se sentir tão excitada em me chupar.

Lexa se tocava intensamente, mexia em seu clitoris quase com violencia, rebolava em seus próprios dedos e eu seguia seu ritmo. Me virei e me concentrei em meus movimentos, fechei meus olhos e esfreguei toda a extensão de meu sexo por sua boca, seu queixo, sua língua passando por mim, suas chupadas, estocadas, eu esfregava e me segurava na madeira de sua cabeceira, apertava forte protestando o quanto ainda tinha de tesão explodindo dentro de mim. O terceiro orgasmo estava vindo com um velocidade absurdamente mais rápida do que os anteriores, gemi mais intensamente e percebi que Lexa também o fazia.

Meu coração acelerado por mil e uma razões palpitava ao perceber que sentiriamos isso juntas. Gemiamos simultaneamente, com agilidade numa urgencia intensa eu esfregava meu clitoris em seus lábios grossos, em seu queixo pretuberante e ela esfregava seus dedos maravilhosamente longos com pressa em si mesma. Arfamos quase ao mesmo tempo, num gemido igualmente diferente:

- Minha nossa senhora. Eu disse em heresia.

- Hmmmm.  Ela gemeu, pois ainda tinha sua boca calada por meu sexo e afinal… Que forma gostosa de poder calar ela.

Chegamos ao paraíso juntas e terminamos juntas. O apice veio ainda mais intenso, parecia até mesmo que senti este orgasmo por mais tempo que os outros. Após toda força colocada naqueles movimentos, relaxei e prontamente deitei ao seu lado, saíndo de cima de Lexa.

Ela tinha a região do rosto inteiro avermelhada, percebi que meu rebolado fora muito além de sua boca. Assim que deitei, encarei o teto, mas dessa vez não estava reflexiva, estava relaxada, sem nada que pudesse me preocupar.

Ela se virou e me encarou, ainda com a respiração pesada, me encarou.

Mas eu não pude lidar com aquilo, era demais pra mim, não ia aguentar outro fora, outro banho de água fria, ainda mais depois de termos transado tantas vezes e tão intensamente como agora. Sem olhar pra ela, me virei de costas e fiquei em posição fetal, agora sim… Reflexiva.

Tive a impressão de que Lexa se levantaria, ou sumiria e deixaria a merda de um bilhete como sempre. Mas pra minha surpresa, ela se aproximou de mim e me abraçou, ficamos de conxinha, completamente unidas. Colocou sua mão embaixo da minha mão encolhida, e me apertou, ela estava lá e queria que eu soubesse. Não dissemos uma palavra, não se fazia necessário. Eramos nós duas… Clarke e Lexa, como se nada tivesse acontecido. Me sentia protegida e amada e depois daquele dia insuportavelmente desgastante, me permiti sorrir.

 


Notas Finais


eeeeeeee ai? me digam o que acharam, blz?
qualquer coisa me chamem no tt @thatfun
beijos de luzzz, mores.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...