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História Teach me... - W. Dante


Escrita por: thatfun

Notas do Autor


Volteeeei. Nunca imaginaram que eu voltaria tão depressa né? haha
Esse cap ta grandão, nem posso acreditar q escrevi em pouco mais d um dia (pra mim é um record pessoal).
Espero q gostem e n me odeiem. Só d n me odiarem ta bom.
Ahhhh, e escutem as duas musicas q postei pra ler o cap. Pra entrarem no clima.

Capítulo 34 - W. Dante


LEXA POV

 

- Tira esse sorrisinho de satisfação da cara. Eu disse irritada, sentada a frente de Pike.

- Tenho uma proposta. Ele disse.

Eu ri, alto, exageradamente.

- Não acho que você esteja em posição de me fazer proposta alguma.

- Você me solta...Da um jeito, fala com aquela sua ex mulher e eu te conto tudo. Absolutamente tudo.

- Eu não vou te tirar daqui, Pike. Até que me prove o contrário, não vou mover um dedo.

- Mas você veio até aqui, não veio? Alguma dúvida você deve ter.

Ele estava certo.

- Eu só acho que você não seria tão burro pra sair abusando de alunas no meio da universidade. Disse com a sobrancelha arqueada.

- Não foi eu. Ele me chantageou e continua chantageando.          

- Ele quem, Pike?

Pike olhou pros lados, garantindo que podia falar:

- Ele sabe que você ta aqui, Pramheda, eu não posso falar, mas eu posso te ajudar a descobrir.

Olhei para Pike sem paciência:

- Você não espera que eu fique aqui enquanto você faz joguinhos comigo. Ou você fala algo de útil ou eu vou embora e você nunca mais vai me ver. Eu disse ameaçando me levantar.

- Espera. Ele disse agarrando minha mão.

- Olhe as saídas.

Franzi as sobrancelhas irritada.

- Vai pro inferno, Pike. Que você apodreça nesse lugar. Eu disse indo embora.

- Pramheda, espera... Espera. Ele gritou e logo em seguida sai batendo a porta.

Aquilo estava uma palhaçada, um filme de suspense muito mal contado.  Eu ia ter que dar uma de detetive agora?

Fui até a recepção avisar que estava indo embora:

- Senhor, acabei de sair da sala de interrogação, estava conversando com o senhor Charles Pike. Informei, para receber meu documento de volta, o que eles pegaram de mim na entrada.

- Só um segundo. Disse o guarda se levantando. Ele pegou uma pasta e veio até o balcão, onde eu tinha os cotovelos apoiados sutilmente.

- Aqui seu documento e assine aqui por favor.  Disse me entregando uma folha.

- O que é isso?

- É sua saída.

- Tudo bem. Peguei uma caneta e assinei apressadamente. Olhei de relance a folha, continha o nome de Pike e informações como endereço e documentação, embaixo dois nomes assinados.

“C. Applegate”, Costia veio avisa-lo que eu queria vê-lo.

“K. W. Dante” Meu coração se possível, falhou por um momento, derrubei a caneta no chão com o que acabara de ler.

- Wallace Dante? Disse sentindo minhas mãos tremendo. – Essas são as pessoas que visitaram Charles Pike, senhor? Perguntei ao guarda.

- Essa informação é confidencial, moça. Ele disse.

Olhei pra ele respirando fundo. Ele percebeu que era bem imbecil da parte dele dizer isso, quando eu estava com uma merda de folha na mão escrito ENTRADA – SAÍDA e nomes assinados. Se bem que era ainda mais imbecil da minha parte perguntar, mas ao perceber minha expressão de irritação, ele disse:

- É sim senhora.

- Obrigada. Eu disse apressada.

Peguei meu documento e saí apressadamente em direção ao estacionamento.

Essa história estava ficando cada vez mais funda, mas eu sabia que não era Pike, assim como Clarke sentia que não era Finn. Pike é só um babaca. Agora... Dante.

Ele mal aparecia na universidade, como conseguia atrair tanto as garotas? Mas as coisas estavam cada vez mais claras... Ele ameaçava todo mundo, as meninas, Pike, por isso ninguém contava, por isso todos têm tanto medo.

Entrei no meu carro e saí derrapando do estacionamento, eu não conseguia nem pensar direito, fiquei impressionada por conseguir dirigir.

Pelo rádio do carro, liguei pra Costia. Precisava compartilhar isso com alguém que pudesse me aconselhar legalmente, o telefone chamou poucas vezes até que ela atendesse:

- Fala, minha querida.

- Costia, você está sentada?

- Porque? Perguntou rindo.

- Eu disse pra você que não era o Pike.

- Lexa, não deixe ele te manipular, ele pode ser um sociopata maluco, sei que são amigos, mas...

- Wallace Dante foi quem estuprou aquelas garotas. Disse interrompendo – a.

- Que?

- Costia, foi óbvio desde o princípio. Nós ficamos procurando o culpado entre os alunos, por estar mais próximo, mas é claro... Ele não têm contato algum com alunos, jamais seria suspeito. Tem livre acesso à universidade e tem todo o poder no mundo pra ameaçar aquelas garotas.

- Ameaçar com o que, Lexa? Olha o mundo de hoje, você tem um celular e colhe qualquer prova que quiser, sem falar que esses jovens são bem espertos, como poderiam ser facilmente ameaçados por um velho.

- Essa é a questão, eu não sei.  Por agora quero que me diga o que fazer.

- O que fazer sobre o que?

- Sobre a guerra no oriente médio. Eu disse ironicamente irritada. – Sobre isso, né Costia. Acorda pra vida.

- Lexa. Ela pausou. – Não há o que fazer. Arriscamos muito denunciando Pike, isso podia ter saído pela culatra. Agora, acusar o presidente de uma das melhores universidades do mundo? É impossível.

- Não me diz isso. Implorei.

- Lex, sinto muito, eu não te aconselho isso nem como sua advogada e tão pouco como sua amiga. Não e não.

- E aí? Vamos deixar o cara continuar com isso? Causando problemas psicológicos na escola inteira? Disse estapeando violentamente o volante durante um farol fechado.

- Podemos fazer campanhas mais agressivas sobre segurança, sei lá, tentar moldar a cabeça das alunas na esperança que elas não se sintam ameaçadas.

Eu ri de nervoso. As lágrimas já tomavam conta dos meus olhos.

- Não posso acreditar nisso.

- Onde você está? Ela perguntou.

- Chegando na universidade. Eu disse.

- Eu vou até aí, ver se você se acalma.

- Tudo bem. Eu disse e desliguei o telefone pelo rádio, em seguida.

Estacionei o carro sem nem prestar atenção na atmosfera ao meu redor. Subi até meu escritório e ignorei conscientemente o boa tarde de Harper. Joguei minha bolsa contra o sofá, irritada, fechei minha porta e me sentei no pequeno degrau que havia em minha sala. Coloquei as mãos na minha cabeça e me deixei chorar.

- Isso não pode estar acontecendo. Disse a mim mesma.

Minha cabeça estava explodindo após alguns minutos de choradeira, tudo que estava acontecendo ao meu redor e eu não tinha controle sobre absolutamente nada. Nunca havia sentido tamanha impotência, pra que eu era diretora? Pra que?

Pra que tantos e tantos anos estudando, fazendo teses, correndo tanto atrás? Pra falhar dessa forma?

Costia entrou no meu escritório sem ser anunciada, devia estar com pressa em me acudir. Sentou-se do meu lado e como boa amiga que era, me envolveu em um abraço aquecido com um braço, me encostando em seu ombro:

- Calma. Calma.

- Velho desgraçado, Cos.  Como ele pôde? Ele tem filhos, provavelmente da idade ou mais novos que essas alunas.

- Ele é homem. Homens são podres, Lexa. Disse.

- Não! Eu disse saíndo de seu braço e a encarando. – Nem todo homem é monstruoso, é nojento.

- Tudo bem. Ela disse pouco convencida.

- Eu não te entendo, parece que você tem tão pouca empatia por essas garotas. Disse me levantando.

- Não, eu tenho sim. Eu acho que só sou mais pratica. Sofreu? Ok, levanta e segue em frente.

- Quanta frieza. Eu disse impressionada.

- Desculpa, vem cá, deixa eu te abraçar. Ela disse se levantando e me envolvendo em um abraço novamente.

- Deve existir uma saída. Eu disse encostada em seu ombro.

- Lex, o que você tem que entender, é que mesmo que arrumemos provas, mesmo que as garotas estejam dispostas a testemunhas por algum motivo, não temos poder, não temos moral, não temos recursos pra acusar Dante. Ele é meu chefe, é seu chefe, uma acusação contra ele não têm a reta guarda da universidade, como teve contra os outros. Você entende?

- Eu teria que denuncia-lo...

- ... Como pessoa e não como profissional. Completou, Costia.

- Isso é frustrante.

Completamente frustrante.

- Por hora, tenta relaxar, pensar em outra coisa, vamos desenvolver um plano social de aviso, de preparo e até de defesa pessoal, talvez consigamos sucesso, se alguma menina der um soco na cara daquele velho, talvez ele pare.

- Temos que depender da boa vontade dele em querer parar? Seria até engraçado se não fosse trágico. Eu disse inconformada.

Passamos algum tempo conversando, pedi pra Harper interceptar minhas ligações. Pedi também pra não deixar Bellamy entrar, eu queria contar pra ele, mas sei que ainda não podia ou ele faria a besteira que eu estava louca pra fazer, como matar aquele cara.

Depois de me acalmar, agradeci Costia:

- Eu tenho que resolver uma coisa meio importante, agora que estou com a cabeça mais fria talvez consiga. Eu disse me levantando.

Costia percebeu que eu estava de saída e se levantou também.

- Obrigada, Cos. Não sei o que teria feito se você não me controlasse. Disse com uma mão ternamente em seu ombro.

- Eu disse que você podia contar comigo pra absolutamente tudo. Ela disse me puxando pra um abraço apertado.

Ainda dentro do abraço, Costia se afastou de mim lentamente, enquanto grudou sua bochecha na minha. No começo pareceu acidental, mas a seguir, com as mãos em minha cintura, deu um beijo lento em minha bochecha e então, encostou seus lábios nos meus.

Antes de me desvencilhar, senti sua língua alcançar a minha e numa tentativa falha, com nossos lábios se tocando, ela pediu mais espaço pra continuar com seu beijo surpresa, mas fechei meus lábios, lhe proibindo a passagem e virei meu rosto, fazendo – a dar de cara com minha bochecha novamente.

Me afastei um tanto quanto bruscamente dela.

- Costia, não!

- Lex...

- Você sabe como me sinto em relação a nos duas, achei que estivéssemos na mesma página. Eu disse me irritando.

- Você disse que a loira ta com outra pessoa, achei que talvez...

- Que talvez isso fosse me fazer sentir interesse por você novamente? Sério, Costia? O que foram esses dias? Essas conversas, essa amizade?

- Foram reais, eu juro. Ela disse se aproximando de mim. Lexa, eu tentei deixar de amar você e seguir com a minha vida, Deus sabe o quanto tentei.

Respirei fundo sem paciência.

- Mas não dá, não deu. Você tão perto, caramba... Eu não sou de ferro. Como ignorar que a mulher que eu amo estava nos meus braços?

Costia falava sobre o que ela sentia por mim e eu só pensei no que eu sentia por Clarke, ela estava certa, era bem difícil mesmo ignorar o fato de ter quem ama tão perto, fisicamente e emocionalmente. Ainda mais por eu depender tanto de Costia nesses dias de descobertas.

- Desculpa se pareceu que eu me sentia assim. A culpa foi minha, Costia, eu ando tão fragilizada e contando mais com você do que deveria.

- Mas eu gosto, eu quero, Lex. Que você conte comigo, que me chame, que me queira perto. Costia pegou em meus braços.

- Cos, mas eu não quero estar perto assim, você precisa colocar isso na sua cabeça. Se não, nem trabalhar juntas mais poderemos. Por favor. Eu disse, agora soltando meus braços e pegando em suas duas mãos, implorando.

- Uma chance.

Respirei fundo e soltei suas mãos. Essa insistência estava me irritando.

Andei pela sala, de costas para Costia pensando no que mais eu poderia dizer.

- Eu falo sério. A gente se da bem demais, Lexa, são conversas e conversas.

- De uma amizade. Uma boa amizade. Eu disse.

- Aposto que você não consegue manter uma hora de conversa com aquela pirralha. Nossa relação tem história, tem maturidade.

Me virei rapidamente.

- Você não entende e nunca vai entender o que eu sinto por Clarke.

- Não vai ser maior do que o que eu sinto por você, Lexa.

- Sabe como eu sei que é? Eu deixaria Clarke se soubesse que longe de mim ela estaria mais feliz, deixaria se soubesse que alguém a faz mais feliz, a deixaria porque o amor Costia... Não a paixão ensandecida...O amor, não é egoísta.

- Então não é amor. Amor é querer alguém só pra si, é não querer dividir e é o que sinto por você. Eu tenho a certeza dentro do meu ser que posso te fazer feliz.

- COSTIA VOCÊ NUNCA FEZ. Gritei num surto.

Costia parecia assustada, impressionada com as minhas palavras.

- A gente não era feliz a muito tempo e nunca foi amor... Foi amizade, foi cumplicidade, desejo, até paixão... Eu fui apaixonada por você no começo. Mas amor, Costia, não foi.

Os olhos de Costia se enchiam de lágrima enquanto ela me fitava sem piscar. O que era bem impressionante a julgar que nos cinco antes que ficamos juntas, quase nunca a vi chorar. Nem mesmo quando me encontrou de toalha com outra mulher em meu apartamento. Ela se virou em direção a porta:

- Costia, não me diga que vamos passar por aquilo tudo de novo.

Ela se virou ressentida:

- Não se preocupe, Lex. Vou ficar bem, entendi tudo dessa vez. Disse com um sorriso magoado, embalado por suas lágrimas. E seguiu até a saída.

Meus dias estavam cada vez mais insanos, provavelmente os primeiros fios de cabelo branco já deviam estar nascendo, por todo estresse que andavam me rodeando.

*******************

Saí da universidade e fui até o campus dos alunos, precisamente, o prédio de Clarke.

Subi até seu dormitório, passando por alguns alunos. Cheguei na porta, torcendo pra não repetir o fracasso da última vez e bati na porta.

Após alguns segundos, Clarke abriu a porta. Estava sozinha de toalha no corpo e enrolada na cabeça:

- É assim que você abre a porta? E se fosse um cara? Porra né Clarke. Eu disse com meu instinto protetor.

- Você costumava ficar sem fala ao me ver de toalha, como as coisas mudam. Ela disse se  virando e me dando passagem para entrar.

- Você costumava ser minha. Eu disse. Deixando – a sem fala.

Entrei e me sentei em sua cama:

- E sua amiga?

- Biblioteca. Estou indo encontra-la, inclusive.

- Vão estudar o que? Perguntei tentando me concentrar em seu rosto, e falhando vergonhosamente pois não tirava os olhos de seu corpo embalado na toalha umedecida.

- Eu nem sei, vai ter um grupo de estudos pras provas finais, eu só vou.

- Quanto interesse. Eu disse bem humorada.

- Eu não aguento mais esse curso. Ela disse chateada.

- Talvez quando assumir o que realmente gosta, possa mudar.

Clarke olhou pra baixo sem coragem de me encarar.

- O que veio fazer aqui? Perguntou enquanto pegava uma calcinha de sua gaveta.

- Vim falar com você.

Ainda com sua calcinha na mão, Clarke me olhou:

- Lex, aquele dia, eu não estou com ela, quer dizer... Nos beijamos aquele dia, mas eu nem queria, enfim, mais nada aconteceu eu prometo. Eu não quero Niylah, já deixei isso muito claro, sabe? E aí você apareceu e simples...

Clarke falava tanto em momentos que nada precisava ser dito. Me levantei e puxei sua nuca, encostando nossos lábios rapidamente num beijo surpresa e quente.

Ainda impressionada, ela demorou alguns segundos para entender que sim, eu a estava beijando. Coloquei minha língua lentamente dentro de sua boca, buscando pela sua. Após encontra-la massageei sua língua com a minha sutilmente, enroscando nossos lábios.

Arranquei a toalha de sua cabeça, que embrulhava seus cabelos molhados, que caíram por seus ombros.

Senti suas mãos em respostas me puxarem pela cintura.

Que saudade.

A beijei com mais anseio ainda, sentindo cada parte de seu hálito, de sua língua saudosa, seus lábios finos encaixados perfeitamente contra os meus. Puxei seu cabelo e senti sua mão apertar minha cintura em resposta.

Ela parou o beijo, pensativa, buscando respostas:

- Lexa...

- Volta pra mim. Eu disse, sentindo meu coração pulsar cada vez mais forte. Os lábios de Clarke vermelhos puxavam o ar com dificuldade.

- Mas e aquele dia?

- Que se foda aquele dia. Eu sei que é comigo que você quer estar.

- Quanta prepotência, ela disse, ainda encarando meus lábios.

A beijei novamente e intercalei os beijos com minhas palavras:

- Tente fazer seu beijo não parecer tão apaixonado.

A beijei.

- Que eu tento acreditar em você.

A beijei.

- Se quiser mesmo isso, vai ter que fazer melhor. Ela disse.

Eu sabia que Clarke ainda estava ressentida e isso era natural, ela me pediu pra ficar uma porção de vezes e eu com toda essa cabeça dura disse que não em todas elas. Clarke queria se sentir amada, cortejada, queria sentir não só que eu queria voltar, mas que eu me arrependi de minha decisão, que eu sentia sua falta, que eu estava errada. E mesmo achando tudo isso uma baboseira, eu faria sua vontade, pois fazer Clarke feliz era só o que me importava, foi sempre o que me importou desde o dia em que a vi sentada com aqueles benditos óculos escuros em minha sala.

Me afastei de Clarke, tirei uma corrente de ouro pendurada em meu pescoço, coberta por outros colares mais caros e menos importantes. Tinha um pingente de trevo de quatro folhas. Estava velho e pouco polido.

- Ganhei essa corrente da minha mãe, a mulher mais importante da minha vida e passo ela pra você, a outra mulher mais importante da minha vida. Clarke, terminei com você naquele dia infeliz por achar ser a melhor decisão pra você. Não fiz pela minha carreira, foda – se minha carreira. Fiz porque queria que fizesse as pazes com seus pais, porque achei que me namorar não estava te fazendo bem, achei que se sentia pressionada, achei demais tudo o que não devia achar.

Continuei falando, enquanto ainda de frente pra Clarke, coloquei a corrente em seu pescoço:

- Todas as promessas, todos os momentos, tudo foi real, nós somos reais e eu vou lutar contra o mundo pra proteger você, pra entender você, pra ouvir você, pra amar você, isso se você me perdoar e me aceitar de volta, me aceitar pra que eu tente fazer você sentir pelo menos metade do que eu sinto, pra que eu tente fazer você feliz, porque eu te amo como nunca amei e vou amar enquanto você me permitir.

Clarke me olhava estupefata, acertei em cheio.

- Seja minha de novo.

- Eu nunca deixei de ser. Ela disse, abrindo aos poucos aquele sorriso, o sorriso mais iluminado, mais poderoso, mais maravilhoso que eu já vira em alguem, o sorriso que ofuscaria todas as estrelas do céu.

Sorri de volta e a abracei com força. Senti seus braços corresponderem e se pudesse escolher um momento da minha vida pra levar após minha morte, seria este.

Ainda abraçada, afastei meu rosto e a beijei da orelha até chegar em seus lábios, arrancando pequenos risos de minha menina. Enchi sua boca com a minha novamente, sedenta.

Nossos lábios se moviam agora de forma urgente, de forma crescente, tirei minha jaqueta seguindo nosso ritmo acelerado, enquanto Clarke desabotoou minha calça. Ainda com os lábios grudados, tirei minhas botas e as joguei para trás da porta. Clarke puxou minha blusa pra pra cima e eu facilitei levantando meus braço, segui meus beijos até seu pescoço, deixando marcas do meu rastro, beijei seu pescoço furiosamente, fazendo-a puxar meus cabelos soltos em resposta.

Puxei minha calça pra baixo, até que chegasse em meus pés, deixando os mesmos fazerem o resto do trabalho até que ela estivesse bem longe de meu corpo. Agora de sutiã e calcinha, puxei a toalha de Clarke e aquela cena foi deliciosamente nostálgica.

Ela sorriu, imagino que pensara a mesma coisa. Empurrei delicadamente Clarke até sua cama, fazendo-a se deitar e me deitando por cima. Queria devora-la, era tanta saudade de senti-la sabendo que era minha que eu pensei que me afogaria naquele corpo, naquele gosto, naquele ser humano.

Levantei meu torço e tirei meu sutiã, deitando meus seios sob os dela. Clarke gemeu com o tesão de nossos seios se encostando, era mesmo uma das melhores sensações do mundo.

Esfreguei nossos seios uns nos outros e senti suas unhas afiadas arranharem levemente minhas costas, passei a mão na sua cintura, sentindo seu corpo colado ao meu, garantindo que ela estava mesmo ali comigo, que era minha e que eu não estava sonhando, a alisei tantas vezes que esperava que ela me pedisse pra parar, mas Clarke me agarrava com tesão ao mesmo tempo que com saudade, tinha os olhos fechados e parecia simplesmente sentir cada parte de meu toque.

Voltei a beijar-lhe o pescoço e descer até seu torço desnudo, enquanto seguia os beijos até seu seio, rocei meu joelho em seu sexo, sentindo-o escorregadio sob minha pele. O que sem dúvidas me enlouqueceu.

Ao roçar o joelho Clarke arfou:

- Ahhhhh.

Ela já estava pronta pra mim. Mas eu queria calma, eu queria lentamente senti-la, eu queria aquele momento pra sempre.

Cheguei em seus mamilos endurecidos e os chupei, dei leves mordidas, embora...:

- Morde forte. Eu quero.

Não a obedeci obviamente, se eu a mordesse com a vontade que eu continha em mim sairíamos dali para um hospital. Enquanto chupava um seio, apalpava o outro com minha mão. Suas unhas faziam caminho por meus braços e vezes por minha bunda, me pressionando contra seu sexo, alucinada de tesão.

Obedeci minha mulher e puxei seu joelho, abrindo espaço entre suas pernas, segui meus beijos até seu umbigo, me levantei e tirei minha calcinha, fazendo – a se estressar com a demora.

Clarke se sentou e me puxou:

- Calma, apressadinha.

- Não, Lexa... Eu esperei demais. Ela disse com os olhos brilhando.

Me virou com força, se colocando em cima de mim que agora estava deitada e devo dizer... Impressionada com a atitude.

Clarke sentou em cima de mim, fazendo nossos sexos se encontrarem sutilmente, ela tinha as pernas abertas por cima de minha cintura.

Passou a rebolar.

Aquilo me desequilibrou dos pés à cabeça.

Ela rebolava lentamente, de encontro com meu clitóris já encharcado. E quando pensei que daríamos continuidade a um amorzinho gostoso de reconciliação, Clarke se curvou até uma gaveta de um criado – mudo ao lado de sua cama, a abriu e pegou um tubo de plástico.  Eu não conseguia identificar.

Ela desrosquiou a tampa numa forma completamente sexy, me encarando com aqueles olhos azuis escuros e apertou o tubo, dele saiu algo escuro, grudento, quando o cheiro subiu, pude notar... Era calda de chocolate:

- Clarke. Disse chocada.

- Achou que era só vir aqui e me deflorar?

- Mas... mas, porque tem isso no quarto? Espera, acho que não quero saber. Eu disse com receio de saber que ela usava isso com outras pessoas.

- Para de ser ridícula. Você sabe o tanto de besteiras que eu como, sempre tenho comida nas minhas gavetas. Ela disse adoravelmente. – Se concentra. Me pediu.

Não era fácil se concentrar, quando a loira mais maravilhosa do universo estava sentada em cima de mim, rebolando e espalhando chocolate por todo meu corpo.

Ela se levantou levemente e se sentou em minhas pernas:

- Feche os olhos. Pediu. E eu logo obedeci.

Continuou apertando o tubo, eu senti a calda fria cair ao redor de meu umbigo, seguindo pelo meu sexo. Meu corpo se arrepiou em sentir a calda tão intimamente em mim.

Assim que se deu por satisfeita, Clarke jogou o tubo no chão, se curvou e lentamente lambeu o rastro de chocolate que ela deixou. Eu não conseguia ver o fim do rastro, pois ela não deixava, já que estava em cima de mim. Abri meus olhos e senti sua língua percorrer meus seios. Era sempre delicioso sentir Clarke me chupando, me lambendo, mas dessa vez, ela chupara com uma vontade descomunal.

E se dedicava a cada pedacinho onde tinha calda, eu devia dar créditos a esse chocolate que a fez me querer ainda mais.

Clarke lambeu meus mamilos que já estavam enrijecidos com tesão, com força, fazendo uma luta entre sua língua e minha pele arrepiada. Seguiu seu caminho por minha barriga e enquanto a lambia, gemeu:

- Ahhh.

- Meu Deus, Clarke, não faz isso.

Aquilo estava me deixando louca. Eu estava a um segundo de vira-la novamente e foder aquela garota inteira.

Enquanto chupava minha pele doce, abriu os olhos rapidamente me olhando de forma sensual e os fechou com seus cílios enormes, novamente.

Me retorci ao sentir tudo aquilo, segurava seu cabelo, apertando-o e inconscientemente a empurrando para os finalmentes, eu já não aguentava aquela tortura.

Clarke desceu lentamente limpando todo o chocolate com tesão, e então se aproximou de meu sexo com precisão, ainda gemendo em todo o processo. Apertava meu quadril sentindo tanto desejo quanto eu, marcando minha bunda com suas unhas, quando se aproximou, não pude deixar de protestar:

- Ahhh, Clarke. Gemi seu nome.

Ela alcançou meu sexo e o tocou com sua língua quente.  Senti sua lambida lenta em meu clitóris, até que foi de encontro a calda e a chupou, Clarke tinha derrubado calda por toda minha superfície. Me penetrou com sua língua, enquanto chupava com seus lábios com agilidade. Chupava forte e alcançava uma linha tênue entre o prazer e a dor e eu juro que nunca havia sentido nada igual.

Juntar sexo com comida pra Clarke estava sendo um oásis, descobri seu fraco... Ou melhor, o meu fraco.

Me penetrou mais forte com sua língua, e em seus movimentos de vem e vai gemia alto me arrepiando. Suas mãos arranhavam meu corpo, enquanto as minhas puxavam seus cabelos, lhe guiando em direção aos movimentos que mais me davam prazer.

- Que tesão...Protestei com os olhos fechados, rebolando em sua boca.

Ela tirou sua língua de dentro de mim e passou a chupar o resto de calda que sobrou em alguns cantos de meu sexo, ela chupava as laterais, o meio e me apertava, apertava minha bunda contra sua boca, apertava sua boca contra meu sexo, Clarke estava enfurecida.

Eu sentia o ápice chegando e ele vinha apressadamente de uma forma lenta, isso faz sentido? Aquele momento estava realmente insano pra mim, era a primeira vez que transavamos depois de reatar oficialmente e eu sentia no meu peito que nunca deixaria que nada nos separasse novamente. Por isso tudo era mais forte, mais intenso, seu toque, seu hálito quente em meu sexo, seu cheiro, seus gemidos. Era como se estivesse conhecendo o corpo de Clarke pela primeira vez e ela o meu.

Apertei seu cabelo com tamanha força que a senti se desvencilhar sutilmente, não me importei, o tesão estava implodindo dentro de mim e eu precisava libera-lo. Ela chupava forte meu sexo, e a sentia sugar meu líquido, chupava e intercalava com lambidas, roçava seu nariz, queixo, seu rosto com força e cada vez mais e mais e mais.

Até que aos poucos:

- Meu deus. Gritei.

Eu estava lá, em sua cama, gozando em sua boca...

Apertei o que consegui alcançar com todas as forças e a senti aumentar o ritmo me seguindo e gemendo comigo.

Clarke esfregava sua boca em mim enquanto eu rebolava sem parar em seu rosto, forçando-o contra meu sexo cada vez mais forte, até sentir a leveza do alívio pós foda.

Meus músculos a soltaram aos poucos enquanto meus olhos permaneciam fechados, senti minhas costas suadas contra seu lençol. Ela parou seus movimentos lentamente para não me machucar e deferiu beijos suaves em volta de meu sexo avermelhado, assim como eu sempre fazia com ela. Sorri ao notar.

Clarke refez seu rastro de chocolate com leves beijos até chegar em minha boca, onde pediu passagem com sua língua e eu permiti. Senti meu gosto em sua boca e aquilo foi tão sexy que quase me fez recomeçar aquela transa.

Ela cessou os beijos e me cobriu de beijinhos ao redor do rosto.

Eu a encarei sorrindo, apesar de não ver, sabia que meus olhos brilhavam como nunca:

- Eu to tão, mas tão feliz. Eu disse a encarando.

Ela sorriu.

- Te amo. Eu disse.

- Eu te amo muito, Lexa. Respondeu. – Me diz que isso vai durar...Pediu.

- Se depender de mim, mais que pra sempre.

Encostamos nossas testas ainda úmidas, fechamos os olhos e nos permitimos apenas existir ali, uma pra outra. Era só o que eu precisava, ter Clarke comigo, sentir Clarke comigo.

**************

Voltei pra casa de noite, quando Lindsey interrompeu nosso cochilo cansado e eu me senti na obrigação como profissional daquela escola, em ir embora. Me despedi com o coração regozijado, repleto de esperança e de sonhos novos, na verdade, Clarke tirara de minha cabeça tudo o que me atormentara naquele dia.

- Bom que agora voltamos, não preciso nem estudar pra sua prova.

- Há. Piadista essa minha namorada.

Nos beijamos já em sua porta nos despedindo. E a deixei com um sorriso empolgante no rosto e uma amiga constrangida que revirava os olhos diante de tanto romance.

**************

Já no dia seguinte, cheguei na universidade cedo, havia muito trabalho acumulado diante da minha falta de ontem.

Peguei minha pasta em minha sala para seguir pra minha aula e haviam pelo menos sete ligações perdidas de Costia. Fossem sobre trabalho ou não eu nem queria saber.

Costia não ia estragar meu dia. Ah, mas não ia mesmo.

O telefone vibrou mais uma vez e era Costia novamente. Coloquei meu celular em cima da mesa e segui pra minha aula. Chega de estresse!

Saí do meu escritório e Harper me chamou:

- Lexa, não se esqueça que hoje o corredor da sua aula vai ser dedetizado, assim que os alunos saírem eles vão isolar a área.

- Ah, ok. Obrigada.

Bom que Harper me avisara, me lembrou que eu não ia poder ver Clarke assim que terminasse a aula.

Minha aula foi dada em paz pra turma de economia, embora eu só pensasse em termina-la de uma vez, pensando em Clarke que estava tendo aula a apenas duas salas de distância da minha.

 No fim da aula os alunos apressadamente foram pra saída e eu permaneci pra arrumar meu material espalhado, quando a porta se abriu e eu já sabia quem era:

- Você deve ter atropelado todo mundo pra estar aqui tão rápido. Disse sorrindo ainda de costas.

- Não, não. Só precisei esperar sua sala ficar vazia.

A voz era masculina, me virei assustada.

- Sabia que esse corredor vai ser dedetizado? Perguntou.

- Sabia, Wick. Por isso os alunos tem que sair assim que a aula terminar. Eu disse desconfiada.

Ele sorria, parecia irônico. Por algum motivo aquilo me assustava.

- Desde pequeno eu tenho um problema muito feio, segundo meu pai. Eu sou muito rancoroso, Sra. Pramheda. Ele disse se aproximando.

Lentamente busquei meu celular em minha mesa.

- É mesmo? Tem dificuldade em esquecer as coisas? Eu disse enquanto disfarçadamente buscava meu celular.

- Muita. Principalmente quando me envergonham na frente de todos.

- E quem é que fez isso?

Onde estava a merda do meu celular?

Ele riu.

- A sra. no primeiro dia de aula, se lembra?

Não precisei fazer muita força para me lembrar. Todo semestre tem um palhaço da turma que eu sou obrigada a expulsar de minha classe. Ano passado havia sido ele.

- O que você quer, garoto? Perguntei, parando de me afastar e erguendo minhas postura, segura.

- Você!

Engoli seco.

- Eu tenho mais o que fazer. Eu disse pegando minha bolsa.

Wick se aproximou de mim, puxou minha bolsa e a jogou longe:

- Se der mais um passo...Ameacei.

- O que vai fazer? Gritar? Ele não tirava aquele sorriso irônico do rosto.

Antes que eu pudesse responder, Wick me pressionou e empurrou até a lousa tampando minha boca, ficou tão perto que pude sentir seu hálito:

- O corredor está vazio, não se lembra da dedetização, professora?

Tentei me soltar, mas ele segurava minhas mãos com sua mão livre, estava machucando. Meu coração acelerado estava quase audível.

- Você vai se arrepender por ter me tratado daquela forma. Ele disse. E me soltou.

Pude respirar livremente agora com dificuldade. Inspirei profundamente puxando todo o ar que me havia sido tirado.

Wick retirou seu celular do bolso. E ainda olhando pra mim, posicionou ele em uma mesa, apontando pra mim. Lentamente se aproximou, abrindo sua calça.

Franzi a sobrancelha e de repente, foi como uma luz que me iluminasse naquele momento e tudo, absolutamente tudo passara como um filme em minha mente, balbuciei palavras sem perceber:

- É... É...Olhei pra sala inteira intercalando olhares, pensando em tudo que havia acontecido. – Você fez a cabeça de Clarke, pra que ela denunciasse Finn Collins... E...E...Pike... e as garotas, você as filmava. É assim que você chantageava aquelas pobre garotas. Ao mesmo tempo que entendia a situação minha voz se tornava mais segura e forte para acusa – lo. – Mas Pike, como conseguiu fazer Pike ser preso... Como... o presidente, ele sabe de tudo! Eu disse agora encarando-o.

Ele sorriu.

- Que esperta a senhora. Mas não... Meu pai não sabe de nada, se quer saber.

- Seu pai? Ao dizer aquilo me lembrei de Pike me dizendo

“ Olhe a saída”.

A assinatura que constava na prisão:

-  W. Dante. Wick Dante.

Wick levantou uma sobrancelha admirado.

- Kyle Wick Dante na verdade, mas é claro que todos me conhecem por Wick. Não ia deixar público o fato de ser filho de quem sou.

- Você é filho de Wallace Dante. Foi assim que conseguiu chantagear Pike. Eu acusei.

- Não, quer dizer, mais ou menos. O professor Pike é um pouco burro, por ser do conselho achei que ele fosse mais esperto. Sabe, Lexa... Posso te chamar de Lexa não é? Agora que estamos mais íntimos e tudo mais.

Eu mal respirava.

- Me conta... Me conta como conseguiu enganar todo mundo. Eu precisava saber onde todos nos erramos.

Ele sorriu, se sentindo importante:

- Fui atrás do meu pai uma vez em seu escritório e peguei Pike transando com uma aluna. Ele me pediu inúmeras vezes pra não fazer nada com a informação. Eu não ia fazer nada, não tava nem aí. A aluna tinha mais de 21 anos, não era nem da minha conta, além do mais parece que eles tinha uma relação meio séria. O cara tava envolvido, apaixonado mesmo e a menina também, quase me tocou. Mas então... – Ele olhava pro teto ao se lembrar da história, me deixando ainda mais nervosa. – Ele me encontrou no dia da minha primeira festa no campus, com aquela branquinha que você da aula... Irmã do professor Blake.

- Octavia. Eu disse completamente ofendida.

Minha amizade com Bellamy era antiga, eu acabei me aproximando de sua família, por isso... Octavia. A garota era quase como uma irmã mais nova pra mim, ouvir de Wick o que ele fizera com ela estava me fazendo quase cometer uma loucura.

- Octavia! Essa mesmo. Gostosinha né? Foi difícil conseguir algo com ela, a garota era completamente escandalosa, mas também, vi que ela nem gosta da fruta não é? Enfim, ele me encontrou e foi engraçado porque ela implorou pela ajuda de Pike, mas quando ele viu naquele mato escuro que era eu quem estava em cima dela, ele se afastou. No dia seguinte eu disse que se ele abrisse o bico, meu pai saberia que ele tinha relações com uma aluna no escritório, além disso, contra sua vontade... Obvio que eu ia aumentar a história e assim consegui um amigo.

- Parabéns, Wick. Conseguiu enganar todo mundo com essa carinha de anjo não é?

- Sim!. Ele disse dando de ombros, admitindo. Até que me veio outro problema... Roan não sei do que. O cara da segurança, sabe?

- Eu soube que ele descobriu você.

- Na primeira vez que você pediu pra aumentar aquela bosta de segurança, ele me pegou na mosca, pela câmera. Mas pra minha sorte, ele e Pike são tipo melhores amigos, ele contou pra Pike minutos antes de te ligar, na camaradagem mesmo... E foi quando Pike implorou pra ele não contar.

- A amizade falou mais alto.

Wick riu.

- Pike estava amedrontado com a possibilidade de ser demitido.

- Mas porque ele guardou seu segredo depois de preso? O que ele tinha a perder?

- Eu prometi que lhe conseguiria um advogado, dos melhores e faria tudo isso passar. Ah e o principal, disse que havia ameaçado Roan também... O que era mentira, só falei isso pra ele achar que não tinha saída.

Senti uma maldita lágrima escapar de meus olhos. Inferno!

- E agora é sua vez.

- Tudo isso por eu ter gritado uma vez com você? Perguntei sentindo minhas mãos tremerem.

- Não leve a mal, Lexa, eu não sou um monstro que obriga as pessoas a ficarem comigo. Eu as chamo pra sair, essas garotas que se dizem vitimas aceitam... Agora se elas mudam de ideia depois o problema não é meu.  Já fiquei com garotas por motivos menores que esse. Disse já perto de mim, ele agarrou minhas mãos e me empurrou contra a parede novamente, foi quando eu gritei:

- SOCORRO! E ele tampou minha boca novamente.

- Odeio tanto você, Pramheda. Eu espero que machuque muito, você não faz ideia. Já pedi pro meu pai te demitir tantas vezes, você é prepotente, é metida, é autoritária e da um jeito de me atrapalhar com Clarke Griffin toda vez, sabe – se la porquê.

Eu já não respirava, as lagrimas nos meus olhos caiam sem parar. Eu estava tão assustada e ninguém me ouviria porque essa merda de corredor estava deserto. Não acredito que isso ia acontecer, eu não estava acreditando.

“Por favor, não.” Pensei assustada..."Por favor..."

 

 

Música pro amorzinho doce Clexa:

Sleeping at last - Sun

https://www.youtube.com/watch?v=lOQrfLFDUKY

 

Música pra cena entre Wick e Lexa

Elias - Cloud

https://www.youtube.com/watch?v=TmjvB3eDTvQ


Notas Finais


Vou tentar n matar vcs de curiosidade pq to bem empolgada com o prox cap.
Podem me xingar mt no tt
@thatfun

bjxxxxx


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