História Teacher - Truces

O bem-arrumado boçal guarda o celular no bolso e desce as escadas, mas não consegue me ver. Respiro aliviada e finalmente atendo minhas necessidades. Que alívio! Volto pra sala e todos estão cantando, rapidamente volto a minha carteira e tento acompanhar os outros alunos 

-You see I've been through the desert on a horse with no name, it felt to be good out of the rain, vai gente! 

-In the desert, you can remember your name, cause there ain't no one for to give you pain... La la la la. 

-Mais alto! La la la la... 

Arthur atinge a ultima nota e descansa a palheta em seu bolso, os alunos do fundo o aplaudem, e então todos nos aplaudimos, e ele ergue um dos sorrisos mais infantis e mais lindos que já vi: 

-Thank you guys, it was amazing. Thank you for participate. I must confess some of you tuned out but you're good at pronunciation. Good work! 

-Não entendi nada mas tudo bem, de nada viu? - Melissa aplaude - Sua desgraçada, você é muito sortuda! Se vocês não se gostassem tanto assim, eu me jogava no Arthur...  

-Alguém que quer ficar sem dente, não é? 

-Só to falando a verdade. Em termos estéticos, o Arthur não é tão bonito quanto o professor de Biologia. Isso ninguém pode negar! Mas ele tem uma formosura própria sabe? Agora mesmo, ele deu um sorriso que nossa, pegou lá no fundo da minha vulva e... 

-Então segura essa vulva atirada e vai procurar o seu!

-Ah Julie e ai, você vai na viagem? - Tassiane me cutuca e me oferece um pacote de cookies. 

-Não, porque? 

-Ué, e vai perder a viagem pra Castelhanos? 

-Mas eu não faço parte do time de vôlei! Você e a Melissa fazem, mas eu não. E só pode ir quem é do time. 

-Ai Ju, não acredito! Eu já tinha até separado uns biquínis pra gente! 

-Apesar dessa coordenadora ser maravilhosa, ela não explicou muita coisa. Quer dizer, na onde vocês vão ficar? É um hotel? Um hostel? Uma pousada? Vai ser muito caro? E ai? 

-É, pior que é verdade... Dependendo, se for muito caro não vou poder ir. - Tassiane lamenta.  

-Eu também, a minha mãe tá com movimento fraco lá no salão...  - Melissa rouba o pacote das minhas mãos e pega os cookies – Mas eu acho que sei um jeito de todas nos irmos de graça. Na verdade, a Tassiane é a chave. 

-Eu sou a chave do que? 

-A chave do paraíso... No intervalo a gente conversa e você vai entender. 

As aulas se passam o intervalo chega as 09:00. No nosso lugar de sempre, outro pacote de cookies vai de mão em mão, até chegar em mim. Enquanto elas discutem uma forma de ir no passeio de graça, relembro do que ouvi hoje de manhã. O boçal de Biologia discutia com um estranho ao celular, e ainda xingava outra pessoa: Eu devo contar pra alguém? As meninas? Arthur? Mas mesmo se eu contasse, aparentemente isso só foi uma conversa. Ele não citou nomes e nem sei sobre o que ou com quem ele estava falando. 

De repente, uma sombra para em frente a mim e quando ergo a cabeça a figura alegre da irmã de Matheus se revela: 

-Oi! - A voz fina e alegre me assusta. 

-Ai que susto menina! 

-Desculpa eu não queria assustar você. Ah gente, Melissa, Tass, Tassi... 

-É Tassiane! 

-Então, eu sou do time de vôlei da escola, e eu vim entregar a autorização pra viagem de Castelhanos, aqui...  – Ela distribui os papéis entre nos três  - O professor Igor disse que pode entregar até quarta feira que vem. 

-Mas a Julie não é do... - Tassiane se atreve a falar e Melissa tapa a sua boca. 

-Claro! Claro que a Julie é do time de volêi. Olha só gente, até que o passeio não é tão caro, é só noventa e cinco reais. 

-O que? - Indago esfregando meus olhos. 

-Calma Julie! A gente consegue a grana, né Tassi? 

A garota continua a nos olhar com seus olhos gigantes e alegres enquanto Melissa a encara. 

-É so isso? Já pode ir se quiser! 

-Ah! Sim, claro é só que... Esqueçam. A autorização pode ser entregue pra qualquer professor ou pra nova coordenadora! - A irmã de Matheus dá as costas e corre até outros alunos. 

-Eu não entendi nada! - Tassiane se levanta e esbraveja na nossa frente - Que porra vocês tão planejando? E nunca mais me faz calar a boca assim, tá entendendo?!  

-Calma ai Arielzinha, o plano é simples: Você e o professor de educação física tão juntos, não é? 

-Sim, e dai? 

-E dai que como estão ficando, é fácil convencer ele de deixar a gente ir na viagem! 

-Como? De graça? Sem ninguém descobrir? Vocês tão achando que eu mando no Igor assim? 

-Ah você pode dar um jeitinho... Ou uns agrados mais fortes podem convencer o seu Igor. Né? 

-Vai tomar no seu cu! 

-Ah não, não gosto! Cú dói demais, prefiro pela frente! 

Meu celular vibra no meu bolso: Uma mensagem de Arthur. 

[~Teacher Arthur~]: Vem aqui no estacionamento, quero matar minhas saudades de você baby �� 

[~Teacher Arthur~]: Por favor vem logo 

-Ai olha lá! A felicidade no olhar da pessoa! Que foi? O macho chamou? 

-Vai tomar no seu cu!  

-Literalmente! Insuportável! Falta de sexo da nisso!  - Tassiane também deixa Melissa e parte para a cantina. 

Corro até o estacionamento e ele está lá: Meu professor! Meu-não-belo-mas-bom-de-cama-lindo-professor! A minha vontade é pular no colo desse homem e distribuir beijos pelo corpo dele, mas a figura do professor de educação física me impede. Eles conversam num tom de brincadeira, entre tapinhas nos ombros e altas risadas, até que Arthur percebe que eu estou ali. A sua linguagem labial diz "Ela chegou" e eles se despedem com outro tapinha. O professor de educação física passa por mim e me cumprimenta: 

- Julie! 

-Professor! 

Sem limitações, corro até Arthur e entrelaço minhas pernas na sua cintura, beijando-o desesperada de saudade. Minha língua se entrelaça com a dele em movimentos suaves e profundos e seus dentes puxam meu lábio inferior; não consigo evitar de gemer. 

-Ah... 

-Como é bom sentir saudade... Você volta mais sedenta pra mim. 

 O gosto do cigarro se mistura com o chocolate dos meus lábios e eu não me incomodo, na verdade eu até gosto. Ele nos separa puxando meu cabelo e me faz grunhir de novo, me observando por alguns segundos. 

-Meu rostinho lindo que eu amo tanto...  

A mão do meu professor adentra meu sutiã e apalpa meu pequeno seio esquerdo. Seus dedos puxam e esfregam meus mamilos enrijecidos e o ato me faz gemer mais alto. 

-Gosta quando eu te toco assim?  

-Uhum... - Murmuro mordendo os lábios. 

-Entra no carro - Ele sussurra o bastante pra me fazer cruzar as pernas de excitação, e vou até a porta - Banco de trás.  

Bato a porta do carro com a pressa de ele terminar o que está prometendo e ele faz o mesmo. Num instante, ele me puxa para seu colo e distribui beijos calmos pela minha camiseta branca, enquanto a sua mão no desespero procura o fecho do meu sutiã. 

-Tira. O sutiã e a camiseta. 

Ergo a veste branca e jogo-a no assoalho. Os olhos do meu professor percorrem a minha pele, e no momento que alcanço o fecho do sutiã ele não espera e abaixa a peça. Sua boca vai em direção ao meus seios juvenis e meu desejo se exalta num gemido. Na posição que eu estou, eu não ligo pra barulhos, estacionamento, professores ou ninguém que possa nos ver. Eu quero ele agora.  

Entre um toque ou outro, eu sinto sua calça se mexer. Meu corpo desce e sobe no colo dele, sentindo a ereção presa se mexer mais ainda com meus movimentos.  

-Deita! Eu quero fazer uma coisa.  

-O carro vai balançar Arthur... - Assim que me deito, as mãos grandes do meu professor levantam minha saia. 

-Deita. – Os beijos de Arthur se espalham pelas minhas virilhas até a minha calcinha. 

A boca dele brinca com a minha intimidade coberta pela peça intima, deixando meus quadris inquietos, me fazendo ansiar pela sua língua. Meu interior se contrai a cada movimento que ele faz e ouço a sua respiração se tornando tão intensa quanto a minha, e com toda a sua delicadeza, Arthur levanta minhas pernas e me liberta do que me aflige. Os dedos grossos acariciam a minha pele úmida, e para o meu desespero e prazer, meu professor os leva até dentro de mim: Me arrancando o mais profundo dos suspiros, seguido por um beijo longo e molhado. 

-Eu quero você, você... - Imploro segurando seu rosto. 

-Em casa. Mas por enquanto... - Ele se abaixa e ergue a minha saia novamente – Eu vou te dar uma boa lembrança. 

A ponta da sua língua colide com a minha cavidade quente, e em movimentos pequenos, o meu desejo ganha vida através da sua boca. E eu não penso mais em nada, só em nós dois ali. Arthur segura meus quadris me impedindo de me contorcer, e me explora: Pelos lábios, pela virilha, até chegar no meu ponto mais sensível e eu grito, sabendo que eu não vou aguentar. 

-Arthur não! Para, não... - As minhas pernas se fecham diante dele. 

-Sim! Sim! - Arthur diz impaciente separando as minhas pernas - Eu quero. Na minha boca.  E você vai... 

A outra mão livre de Arthur alcança meu seio esquerdo e o aperta, ao mesmo tempo que ele introduz um terceiro dedo, me fazendo grunhir alto. Ele se desprende dos seus dedos e concentra sua língua à me explorar devagar, até que meu ultimo músculo se contrai e meu corpo vai as alturas.  

Ele tenta abafar meu gemido em vão, e afasto a palma quente que me cobre. Meu corpo se encolhe após o ápice e agarro o banco do carro, acalmando o folego. 

-Gostou? 

-Isso é covardia! 

-A gente ainda ta no intervalo Julie. Por mais que eu queira... - Arthur se acomoda entre minhas pernas – Eu não posso fazer o carro balançar. Você quer ficar lá em casa hoje? 

-Quero... Claro que eu quero! Mas... E você? O que vão dizer se virem o professor de inglês com esse volume nas calças? 

-Você poderia dar um jeito nisso, mas... - O sinal do fim do intervalo toca - É hora de ir pra aula. 

Resmungo e visto meu sutiã e a blusa, e quando me abaixo para pegar a calcinha ele me impede. 

-Não não, é minha! 

-Que eu saiba é minha! 

-Quem sabe depois eu te devolvo – Meu professor diz com a malícia em seus lábios e me dá um selinho - A gente acerta nossas contas em casa. 

Antes de sair dou-lhe um beijo rápido e desço do carro. Paro em frente ao bebedor e uso a agua pra lavar o rosto rosado, quando sinto uma presença atrás de mim. 

-Você não deveria estar na aula moça? 

Respiro fundo e me viro em medo. O meu atual perseguidor, o boçal de Biologia. 

-Eu só...Eu só vim beber água professor.  - Digo e me afasto cobrindo as nádegas com as mãos. 

-Essas saias que vocês alunas usam não são curtas demais? 

-Se o senhor tem um problema com o uniforme é só reclamar à diretoria. 

Acelero o passo ainda cobrindo as nádegas e entro na sala, fechando a porta com força. O perfil de psicopata já se encaixa no jeito "professor bonito e cordial" dele, e respiro fundo. Escapei.