1. Spirit Fanfics >
  2. Teacher — T.O.P (Reescrevendo) >
  3. 20

História Teacher — T.O.P (Reescrevendo) - 20


Escrita por: cocobeats

Notas do Autor


Acharam que ia chegar 2018 e o último capítulo não ia aparecer para vocês? Pois bem, aqui está o final da história que vocês dizem ser boa(eu não concordo por nada desse mundo) e apreciem do melhor modo possível

Capítulo 20 - 20


Meu corpo tremia por conta dos arrepios, da minha boca saia apenas ar, meus olhos se reviraram de maneira tão bruta que em algum momento eu veria o que tinha atrás deles, fazia tempo que não sentia essa sensação, talvez uns dias apenas. Aquela pele morena ganhava um tom vermelho nas costas graças as minhas unhas, eu não aguentava mais o silêncio que eu tinha que fazer então eu decidi ser teimosa naquele momento caloroso.
— Choi... — Tudo parou naquela hora, novamente eu gemia aquele nome, tentei ser rebelde mas acabou saindo tudo errado.
— Eu te disse para ficar em silêncio.
— Eu não me aguentei, eu juro que não foi por querer eu só... Me desculpa Bin. — Ele sorriu saindo de cima de mim e nos sentamosDe na cama.
— É tão difícil esquecer Choi Seunghyun? Já se passou um ano, pare com isso. — As mãos quentes e macias acariciavam minhas bochechas e ao olhá-lo eu via seu sorriso doce que me fazia ficar mais calma toda vez que o via. — Não importa quantas vezes você o chame eu gosto de ser usado por você para esquecê-lo.
— Porque gosta de ser um brinquedo?
— Porque de todos os meninos que já tentaram algo com você, seu melhor amigo foi escolhido, ou seja, euzinho hoje.
No dia 19 do mês de Junho eu tive uma das piores decepções da minha vida.
*Flashback On*
No momento em que entrei na casa ela estava totalmente vazia, só restavam paredes brancas e o chão de madeira, entrei na casa errada? Os móveis estão invisíveis? Onde está Seunghyun? Estava lá no meio da grande casa um pouco artodoada e com os olhos inchados de tanto chorar. A cada cômodo que eu entrava me vinham as lembranças de onde cada móvel que ele tinha ficava localizado. O quarto estava um pouco intacto apenas a cama e uma mesa com uma carta, pela primeira vez, um pequeno envelope branco me deixou com medo.
*Flashback Off*
— Tem certeza de que vai ficar bem sozinha? Não gosto de te deixar assim quando esse tipo de coisa acontece.
— Eu vou ficar bem, sempre fico e já está quase amanhecendo. — Abracei o travesseiro enquanto olhava Kim Moonbin se vestindo no meu quarto.
— Passo para te buscar às 10 horas, se vista e durma um pouco. — Seus lábios tocaram minha testa me fazendo sorrir e ele logo saiu do quarto me deixando sozinha.
Quem diria que aos 17 anos eu estaria sozinha tendo apenas um relacionamento colorido com meu melhor amigo que por coincidência era coreano. Eu não me imaginava assim, achei que ainda teria a pessoa que eu amei e ainda amo. Seunghyun me deixou derrepente, antes estávamos transando no meu quarto, depois minha mãe descobriu, eu saí de casa e...
*Flashback On*
— Seunghyun? — Uma voz familiar vinha do andar de baixo, saí rapidamente e Sui Hee estava subindo as escadas um pouco perdida.
— Achei que você tinha evaporado da vida do meu marido.
— Acha mesmo que eu largaria ele por sua causa? — eu ri debochada limpando o rosto.
— Já sabe muito bem o que eu irei fazer não é?
— Será desnecessário, minha mãe já descobriu sobre nós dois e agora ele não mora mais aqui.
— Onde ele está?
— Eu também queria saber. — meu corpo ficou fraco de tanta tristeza que havia em mim, onde aquele cretino estava? Se ele fugiu porque não me levou? — Foi você não foi?
— Eu o que pirralha?
— Você que mandou as fotos para minha mãe mesmo eu dizendo que não ficaria mais com ele, você mandou. — Ela apenas riu me encarando, ela estava tão bem com aquela situação que me deixava com raiva.
— Não fui eu que mandei foto nenhuma, mas agradeço a quem mandou já que você não cumpriu com o combinado. — Lee Seunghyun, não acredito que ele foi capaz disso e pelo que parecia já estava tudo planejado, mesmo com a intromissão de Hee eu e Seunghyun estaríamos fritos de qualquer forma, não tinha escapatoria. Mas porque sumir? Foi nessa hora que meus pensamentos foram interrompidos com o estrondo da porta, poderia ser Choi arrependido e vindo me buscar, mas era minha mãe mais furiosa que nunca.
— Achei você! Onde ele está? ONDE AQUELE CRETINO ESTÁ? — naquele momento eu nunca tive tanta vontade de ficar longe da minha mãe como agora, derrepente Sui Hee se colocava em minha frente, depois de tanto tempo me odiando ela decidiu me defender? Que loucura.
— A sua mãe está bem abalada com isso tudo hein.
— Ela gostava dele. — Disse baixo.
— Outra inimiga? A mãe da outra inimiga? Isso pode se tornar uma bela novela. — Ela riu logo ficando séria encarando minha mãe. — Senhora por favor mantenha a calma, vamos sentar e tomar um belo copo com café.
— Eu tenho um assunto a resolver aqui e não é com você, poderia por favor sair da frente da minha filha! — Minha mãe estava tão ingnorante, mas eu a entendia. Ver o homem que você gosta e que e tem quase 30 anos ter um relacionamento com outra que pessoa que justamente é sua filha menor de idade deve causar um choque no cérebro enorme.
— Mãe, ele não está mais aqui.
— Como posso saber se o que você está dizendo é verdade?
— A casa está vazia mãe! Olhe em volta, nada além de paredes brancas que já foram infestadas de quadros.
— Lindos quadros. — Sui Hee interrompeu recebendo meu olhar mortal, minha mãe olhava para a casa vazia com seus olhos inchados provavelmente de tanto chorar, meu coração se partia em vários pedaços ao ver a minha mãe daquela forma, ela se aproximava e eu pude ver com mais clareza seus olhos, suas mãos geladas acariciavam minhas bochechas, o olhar dela estava tão perdido meu coração doía demais. Poderia eu ter enlouquecido minha mãe?
— Minha filha é tão ingênua, me desculpe por não ter te criado direito, me desculpe por não ter notado antes o que você sofria. S/n homens mentem, mentem demais, eles prometem coisas impossíveis de serem compridas e alguma pessoas acreditam.
— Mãe ele não mentiu para mim, ele me ama entenda isso.
— Ele não te ama!
— Encare o óbvio S/n, Seunghyun me prometeu me amar e me respeitar até que a morte nos separasse. E olha só! Eu não estou junto a ele do jeito que ele me prometeu no altar de uma igreja com um sorriso no rosto. — Talvez seja verdade, talvez ele tenha mentido para mim e apenas se aproveitou da minha paixão por ele se fosse ao contrário ele não teria fugido, não é mesmo? Mamãe continuava perdida até que se distanciou de mim pois ouviu um barulho vindo do segundo andar, ela correu para a cozinha abrindo todas as gavetas possíveis, Sui Hee e eu ficamos perdidas até que vimos o que ela tinha intenção de pegar, uma faca.
— Você mentiu para mim, outra vez! Ele está lá em cima, NÃO ESTÁ!?
— Não tem ninguém lá mãe! Deve ter sido o vento ou até mesmo um bicho, a senhora não veio aqui com a intenção de matar alguém, veio?
— Eu não quero ele perto de você, esse homem merece morrer por tudo que te fez passar ele não é humano, é um monstro!
—  A senhora está fora de si, não tome decisões dessa forma, podem ser fatais. — Hee caminhava lentamente para perto de minha mãe com as mãos para o alto, assustada a mais velha apontou a faca para Sui que ficou intacta bem na frente da faca, mas algum centímetros e a ponta daquele objeto encostaria no nariz em pé dela.
— Mãe larga isso! Por favor, não tem ninguém aqui além de mim, você e a ex esposa do Choi. Por favor mãe... — Minha voz saia trêmula eu não tinha mas forças já estava fraca de tanta tristeza, tudo aconteceu rápido demais.
Quando me dei conta do que estava acontecendo minha mãe e Sui Hee estavam brigando para ver quem ficaria com a faca, o utensílio brilhava com a luz do sol que passava pela janela até eu não ver mais daquele brilho que poderia cegar alguém. Novamente aquele silêncio, novamente duas pessoas que estavam brigando olhando uma para outra intactas, novamente alguém teria sido atingido e dessa vez morreria.
*Flashback Off*
— Bom dia S/n! Dormindo no sofá de novo? — Ouvia a doce, delicada e aconechagante voz de minha tia Ana eu estava vivendo com ela desde que... Bom, desde que minha mãe matou Sui Hee e acabou sendo presa e a situação ficou pior quando ela enlouqueceu dentro da prisão e graças a Ana levaram para uma clínica de reabilitação e não um hospício, graças a quem? Isso mesmo, eu. Eu estava dormindo no sofá porque não tive muito descanso, depois que Moonbin foi embora para não ser pego pela minha tia eu chorei um pouco. Seunghyun foi embora, minha mãe enlouqueceu, nunca imaginei que algo proibido poderia causar algo tão grande, se ele não tivesse me deixado nada disso teria acontecido, poderíamos ter fugidos juntos e tia Ana cuidaria de minha mãe, mas pela minha idade poderiam levar isso como sequestro.
— Bom dia Ana! Eu acabei dando um pequeno cochilo, estou esperando o Moonbin para me levar na clínica, hoje é dia de visita.
— Nossa! Esqueci completamente, não tem nada especial para levar para sua mãe aqui em casa, mas... — Ela tirou a carteira do bolso me dando uma quantia bem alta de dinheiro. — Compre algo para ela, Bárbara adora flores e quando você e o MoonBin estiverem vindo vão a uma sorveteria ou a lanchonete, vocês decidem.
— Tudo bem, obrigada Ana. — Sorridente a maior deu um beijo em minha testa e seguiu para seu quarto, tinha acabado de chegar do seu plantão no hospital ela parecia exausta demais como sempre. Minutos depois ouvi a buzina da moto, Moonbin estava lá fora, peguei a bolsa com o celular, o dinheiro e outras coisas  ajeitando o cabelo no espelho da sala saindo de casa, Ana provavelmente estava dormindo então preferi não avisar sobre minha saída.
— Dormiu no sofá outra vez? — Ele riu passando a mão em meu rosto, olhando no retrovisor da moto consegui perceber que um lado do meu rosto estava marcado, maldito sofá!
— Eu me vesti e fiquei te esperando e acabei dormindo no sofá.
— Meu pai me deu uma pequena lição de moral e disse que eu devo manter você bem.
— Fico triste por ele não ter aceitado meu pedido de casamento. — Kim me olhou sério me jogando o capacete. — Quanta acressividade, o que eu preciso fazer para você se acalmar?
— Que suba na moto e não fale mais nada. — Assim que colocou o capacete ele subiu a ligando. — Tem 10 segundos para estar sentada na garupa dessa moto.
— Já te disseram que você é muito mandão?
— 1... 2... 3...
— Tá! Tá! — subi na moto me ajeitando e abraçando em sua cintura apoiando a cabeça em suas costas.
— Teríamos grandes problemas se você fosse esposa do meu pai, sabe disso.
— Quais tipos de problemas? — Ele não disse nada apenas deu um sorriso que vi pelo retrovisor e deu partida na moto.
Paramos em uma floricultura a duas quadras do nosso destino, comprei um buquê de tulipas  eram as favoritas de mamãe. Deixei que Bin fosse na frente para comprar uma caixa de chocolate meio amargo e estacionar a moto perto da clínica, já eu segui a pé para o vento não destruir o buquê. O céu estava nublado e o vento estava agradável, as árvores enormes com Alguns cipós, a grama verdinha com flores bem cuidadas e lindas, alguns pacientes estavam deitados na grama e outro em algumas mesas de madeira no local e em uma delas estava minha mãe, toda sorridente com o cabelo para trás em um rabo de cavalo.
— Como vai minha linda filha?— a mais velha disse assim que me sentei em sua frente.
— Vou mais do que bem! A senhora tem se divertido muito por aqui, cuidou de todas as flores daqui não é? — Peguei uma de suas mãos a acariciando, não pude deixar de reparar que suas unhas estavam sujas  provavelmente da terra que ela sempre mexia por ali.
— Elas são gentis comigo e também nunca deixam de fofocar também — Ela riu.
— Trouxe alguns presentes para você. — disse colocando o buquê e a caixa de chocolate em cima da mesa sorrindo ao ver a felicidade da mais velha. Era muito bom ver ela daquele jeito, alegre, simpática e carinhosa, mas só era possível ver ela daquele jeitinho se estivesse tomando seus remédios corretamente.
— Aquele menino de jaqueta preta que acabou de encostar no portão está olhando muito para você, se conhecem? — Nós duas nos viramos e quem acabará de entrar era Kim Moon Bin, não queria contar para minha mãe que o conhecia mas quando vi o que um segredo pode fazer eu passei a me abrir mais com ela(nem tanto).
— É o filho do delegado e meu amigo, ele me trouxe aqui hoje. — minha mãe me olhava um um sorriso enorme, como se estivesse achando que eu poderia estar começando a me relacionar com alguém da minha idade.
— Ele é muito bonito mas  o cabelo é todo bagunçado, quando ele acorda ele não arruma o cabelo? — eu ri.
— Deve ser o capacete só isso.
— Tudo bem, vou aceitar essa desculpa. Ele é um rapaz bonito devi-
— A senhora não me venha com essa conversa de novo, eu não quero namorar ninguém até terminar os estudos.
— Mas você precisa se relacionar, precisa esquecer aquele assedi-... Precisa esquecer aquele homem mal. — Eu queria discordar dela, mas preferi ficar quieta para não alterar minha mãe.
— Depois que eu terminar os estudos e chega de falar disso, a senhora sabe que daqui a um ano eu termino os estudos e vou para a faculdade e eu fiquei pensando "eu poderia fazer a faculdade fora.", a senhora iria se importa se eu decidisse fazer faculdade em outro país?
— Bom, depende do que você quer fazer.
— Design! — Disse animada.
— Acho que você conseguiria sim fazer esse tipo de interesse fora e quem sabe ser uma estilista famosa como a Victoria Secret.
— Pode deixar mãe, eu vou ser mais famosa que ela você vai ver, mais famosa que muitos outros grandes estilistas.
— Você vai ser sim! — Ela colocou a mão em minha cabeça acariciando a mesma, como sentia falta daquilo todos os dias, alguns enfermeiros começaram a chegar no local avisando que o horário de visitas já tinha acabado. — Parece que você vai ter que vir outro dia.
— Eu não vou esquecer de te visitar mãe, e qua do eu terminar os estudos e conseguir uma boa faculdade fora a gente vai poder se falar pela internet, tudo bem? — Ela sorriu afirmando com a cabeça e se levantou, fiz o mesmo é fui até ela a abraçando.
— Te amo filha.
— Também te amo mãe. — Depois de receber um beijo na testa ela seguiu seu caminho para o dormitório onde ela leria seus livros, fazer as atividades do local e tomar seus remédios. Fico triste toda vez que tenho que ver o estado da minha mãe, no que eu fui capaz de fazer com ela, pelo que? Um simples abandono com uma carta amaldiçoada. Fui em direção a MoonBin e saímos rapidamente do local.
— Minha tia deu dinheiro para a gente fazer algo, onde quer ir?
— A gente pode comprar umas 4 garrafas de cerveja, petiscos e ir para a praia ou o parque, o que acha?
— Um ótima idéia, vamos fazer isso. — Peguei o capacete e subi na moto logo depois do mais velho o segurando assim que ele deu partida.
Compramos o que queríamos e seguimos para uma praia bem longe da cidade, passamos pela praia que eu e Seunghyun fomos, olhar para ela me fez ter lembranças daquele dia, por sorte não era aquele o local, era uma mais a frente. Quando chegamos eu peguei as coisas na moto e Bin tirava o capacete da minha cabeça, fui na frente colocando as coisas na areia e me sentei, o outro se sentou no outro lado deixando as coisas entre nós.
— Eu tenho uma notícia nao muito boabpra te dar.
— Qual é?
— Você sabe que eu termino o ano agora e parece que meu pai não quer que eu estude aqui então...
— Você vai voltar pra Coréia?
— Vou, pretendo viver com a minha mãe lá e fazer a faculdade de direito lá.
— Você vai me abandonar também. — Falei baixo e me deitei na areia bufando brava.
— Eu não vou abandonar você, vou falar com você sempre por vídeo chamada, sempre vou te mandar mensagem não importa a hora, a última coisa que eu quero nesse mundo é ficar sem você. — Ele estava por cima de mim segurando meu rosto, eu o encarava até ficar mais calma com o beijo que recebia.
— Promete que vai fazer isso?
— Prometo, mas com uma condição.
— Qual é a condição?
— Vir morar comigo depois que terminar os estudos.
— O que?
— Isso mesmo, você disse que queria viver bem longe daqui, e eu andei pesquisando sobre faculdades que possuem o curso de design e descobri que em Seul as pessoas que cursam ou já cursaram desing por lá dizem que é ótimo.
— Você sabe o trabalho que isso vai dar? Eu não sei falar a língua direito, como eu ia viver lá? Você não ia andar comigo pra todo lado então eu obviamente ia ficar perdida, confusa e-
— Ei! Quando eu disse que pesquisei sobre a  faculdade mas não pesquisei só sobre ela então não se preocupe tanto com isso, você consegue sobreviver lá, sei inglês é ótimo. — Ele sorriu. O meus motivos para não ir para a Coréia não eram esses, era a possibilidade de me encontrar com Choi Seunghyun, eu poderia estar andando pela calçada das ruas e encontrar com ele ou em qualquer outro lugar, eu não saberia como reagir. Também existia a grande chance disso não acontecer, a Coréia é um país enorme e eu não tinha certeza se ele estava mesmo na capital, nem eu tinha certeza se ia morar na capital, talvez eu estivesse levando as coisas pra longe demais.
— Eu vou pensar, ainda tenho tempo de dar a resposta. Tenho? — Eu o encarei e ele sorriu depositando selares em todo meu rosto. Eu me sentia mais calma com todo aquele carinho que recebia, mas o jeito que eu tratava não era do mesmo modo.
   Depois de tomar um banho no mar e comer o que compramos voltamos para casa, Bin me deixou na casa de minha tia e seguiu e foi embora. A casa como sempre estava vazia, minha tia raramente vivia em casa ela mal tinha tempo de comer, mas depois que vim morar com ela as coisas começaram a ficar mais cheias por aqui, os armários de comida que viviam vazios passaram a ser fartos de mil e uma coisas, meu quarto é cheio de coisas novas e sempre que quero algo ela insiste em comprar pra mim. Ana me trata como uma filha que ela nunca teve e sem o amor e o carinho de minha mãe eu passei a ter ela como a Beatriz que não pode me dar mais afeto.
     Passei parte da minha sexta feira comendo e assistindo algumas séries e doramas, eu não estava com sono e o relógio do telefone mostrava que já era duas da manhã, quando terminei de ver o último episódio de um dorama aleatório passei a olhar em volta para ver se não achava algo interessante, ao lado da TV tinha um isqueiro e a carta que Choi deixou para mim. Aquela era a única coisa que eu tinha dele, era o único objetivo que me fazia ter todos os tipos de lembranças dele, me fazia chorar e sorrir ao mesmo tempo, e acho que a única coisa que me impedia de seguir minha vida em frente era aquilo. Me levantei da cama pegando isqueiro e a carta caminhando até a sacada do quarto, observei o local por um curto período de tempo e então direcionei meu olhar ao envelope.
— Minha mãe me disse uma vez que para seguir em frente precisamos eliminar ou se afastar das coisas que nos atrapalham. — Disse pra mim mesma respirando fundo queimando a carta pouco a pouco.
     O vento levava em cinzas o único pedaço de Choi Seunghyun que precisa se distanciar  de mim e estava fazendo aquilo sem me arrepender, fazer isso foi o ponta pé inicial da minha nova vida, eu esqueceria de vez aquele velhote, daria meu amor e carinho para quem merecia mais do que ele, se ele conseguiu mudar a vida naturalmente não seria eu que ficaria para trás sempre.

     Na carta dizia que ele estava cansado e que a descoberta de minha mãe foi um pretexto para ele poder fugir e voltar para casa, ele já tinha um plano em mente mas como não usou ficou agradecido por não precisar fazer alguma cena. Choi disse também que eu fui uma das melhores pessoa que ele usou, que eu consegui fazer coisas que outras não fariam e que o sexo foi tão bom que ele não queria parar de fazer e que eu era tola por acreditar tanto nas promessas dele, que eu não devia confiar apenas em um "eu te amo" oi qualquer outra palavra. E finalizando tinha alguns pedidos, ele queria que eu não confiasse tanto em homens, alguns podem me querer apenas por bens materiais ou por prazer como ele fez e que eu não deixe de amar as pessoas porque elas não são como eles.

   Agora é a hora de esquecer tudo que passei, estudar e conseguir chegar onde quero, cuidar da minha mãe,  retribuir o sentimento que MoonBin tem por mim com o tempo que aí da resta. Eu diria que ninguém devia passar pelo que passei, ser usada de uma maneira tão grande por alguém que você sentiu algo, não faz bem pra mente nem pro coração. E assim termina um relacionamento perigoso e prazeroso de um professor e uma aluna.

Vivam bem. FIM

(LEIAM AS NOTAS FINAIS TODINHA)


Notas Finais


Quem diria meus caros leitores, que ia demorar tanto tempo pro fim. Depois de tantos altos e baixos eu consegui escrever esse final, mas pra surpresa de vocês esse capítulo deveria ter sido postado às 17hrs(18 no horário de verão), mas foi nesse horário que eu descobri que o restante do capítulo não tinha sido salvo mas eu consegui escrever novamente e foi bem rápido já que eu estava com as coisas na cabeça.

NAO ERA POR ISSO QUE ESPERAVAM NÉ? Alguns comentários esperavam um final feliz entre os dois, aceitação da mãe e tudo mais, NÃO PASSOU PELA CABEÇA DE VOCÊS QUE ISSO IA ROLAR! POIS É, NA MINHA TAMBÉM NÃO. Desde que comecei a dar continuidade a história eu ja pensava que a mãe não aceitaria, mas que ela matasse Sui He e que ela fosse parar numa clínica para pessoas com problemas mentais eu planejei com o tempo.

Seunghyun foi embora, S/n ficou arrasada, se mudou, se encontrou novamente com o delegado, conheceu o filho dele e agora tem uma amizade colorida com ele em segredo da sua tia, sua nova guardiã. Nem dá pra acreditar que Choi foi capaz de usar uma pessoa para se satisfazer, depois de tudo que ele prometeu ;-;. UM VELHOTE FDP! Isso é o que ele é pessoas que acompanham a fanfic.

VAMOS AS PERGUNTAS:

Estão felizes com o final?
Como se sentem depois de tanto tempo?
Vão ter que reler a história inteira? Se sim, me desculpem.
ESTÃO JOGANDO FOGOS DE ARTIFÍCIO DEPOIS DA MORTE DE SUI HE, NAO ESTÃO?
AÍ DO NADA.. PUF! MOONBIN APARECE, filho do nosso adorável delegado, acham que rola threesome? PAREI!

Adorei ver os comentários de vocês, sempre que eu lembrava que o app estava no meu telefone eu passa por aqui e lia todos tos comentários, já fiz isso várias e várias vezes. Vou sentir falta de vocês, mesmo isso aqui sendo ruim voces estão aqui pra acompanhar e surtar sobre cada capítulo, lamento a demora mas eu expliquei uma vez era por conta da autoestima baixa(BEM BAIXA, MUITO BAIXA, MUITO MESMO, SEM BRINCADEIRA) mas eu juntei minhas forças e terminei.
Eu tenho uma conta no curious cat um app de perguntas, ele está aberto para qualquer pergunta que estiverem afim de fazer, QUALQUER pergunta, então se estiverem com algo em mente é só entrar no curiouscat.me/reddystan e meu twitter para interessados é illiambition, sempre que posso eu tô lá postando algumas coisas, e já vou avisando que eu sou khh stan então não se assustem.
Fiquem na paz, não se esqueçam de se alimentar bem e se acontecer algo com vocês depois desse capítulo eu não me responsabilizo, culpem o Choi.
BEIJOS DE LUZ


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...