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História Teachers - Capítulo Único


Escrita por: wenjoys

Notas do Autor


Oi gente, eu enrolei horrores até terminar de escrever essa fic, espero que gostem, perdoem qualquer erro, não revisei.
Boa leitura, xoxo.

Capítulo 1 - Capítulo Único


A Academia Lawrence era um dos internatos mais antigos dos Estados Unidos, localizada em Groton, Massachusetts. Também era uma das mais caras, apenas as pessoas extremamente ricas poderiam entrar naquela Academia, o que significava que os professores eram dos melhores do país, ou pelo menos tentavam ser.  

Kang Seulgi sentia-se infinitamente feliz, afinal, era a mais nova professora de artes dessa Academia tão renomada, e daria tudo de si para ser a melhor professora de artes que aqueles alunos já tiveram. Seulgi tinha apenas 25, e talvez seria a professora mais jovem daquele local, isso era o que se passava pela sua cabeça enquanto entrava com seu carro nos domínios da escola.  

Era seu primeiro dia de trabalho, assim como era o primeiro dia letivo, e Seulgi sentia-se ansiosa, não sabia como seria, será que seus alunos seriam comportados? Ou eles nem iriam ligar para ela? Ela não sabia muito bem o que esperar de filhos mimados por seus pais.  

Estacionou seu carro e foi seguindo o mapa que a guiava até a sala dos professores, onde haveria uma breve reunião antes do início das aulas, para introduzir os novos professores e explicar como a academia funcionava. Não demorou muito até chegar lá e ao chegar viu que haviam poucos professores ainda, e quando reparou no relógio viu que era cedo então apenas sentou-se em uma cadeira qualquer para esperar o tempo passar.  

O tempo foi passando e a sala foi se enchendo, Seulgi sentiu-se surpreendida ao ver uma professora com traços coreanos assim como ela, e aparentava ser jovem também, ela definitivamente teria de falar com aquela professora.  

Seulgi sempre foi boa em fazer amigos, em socializar no geral, ela era uma pessoa amável, engraçada e as vezes um pouco tonta. Deixou muitos amigos em Nova York ao ir para Massachusetts trabalhar, e esperava fazer muitos amigos nessa nova cidade e local de trabalho.  

Quando estava levantando para ir até a sua colega de trabalho que aparentava ser coreana, a diretora da academia chegou para dar início a reunião, então Seulgi deixou para se aproximar da colega em outro momento.  

A reunião demorou pouco menos de meia hora, e assim que terminou Seulgi procurou pela jovem coreana mas não a encontrou mais na sala, a maioria dos professores já estavam saindo e Seulgi deduziu que ela já havia ido dar suas aulas, então decidiu fazer o mesmo rapidamente, e seguindo o mapa foi até o prédio onde trabalharia dali pra frente.  

As primeiras aulas se passaram tranquilamente, fora alguns comentários maliciosos de alguns alunos que incomodaram a jovem professora, mas assim que ouvia os comentários ela mandava os alunos para a sala da diretora, Seulgi queria ser uma professora legal, claro, mas também exigia respeito.  

Seulgi era bonita, e sabia muito bem disso, mas tentava não se aproveitar disso para conseguir as coisas, todos os seus logros haviam sido por causa de seu próprio esforço.  

O horário do almoço chegou e Seulgi pretendia conversar com aquela professora que havia lhe chamado a atenção, mas quando tentou se aproximar foi totalmente ignorada. Imaginou ter sido porque  professora estava ocupada naquela hora e deixou pra lá.  

O primeiro dia de Seulgi se passou tranquilamente, e ela já estava indo a caminho de seu carro quando encontrou a professora com a qual ela queria falar o dia todo. E fez um pequeno esforço para chamar a atenção da mesma, e quando ela se virou seu olhar era de tédio, mas isso não impediu Seulgi de se aproximar.  

– Oi! – Falou Seulgi, animada. – Meu nome é Kang Seul... – Sua fala foi interrompida pela outra professora. 

– Eu sei quem você é, Kang Seulgi, formada em Harvard. O que você quer comigo? – Falou de forma ríspida.  

– Como você sabe isso sobre mim? – Perguntou Seulgi, curiosa. – Eu só queria conhecer você, aparentemente somos as duas professoras mais novas daqui, não cairia mal fazer uma amizade.  

– Todo mundo sabe, quando contratam alguém os outros professores são informados. – Falou seca. – Meu nome é Bae Joohyun, mas me chame de Irene. 

– Ah claro, entendi. – Respondeu Seulgi. – É um prazer lhe conhecer, Bae Irene.  

– Hm, claro. – Respondeu Irene, olhando pra frente. – Tenho que ir, tchau.  

E foi assim que acabou a breve conversa das duas, Seulgi ficou sem entender nada, por que aquela professora havia sido tão rude com ela? Ela havia feito algo de errado? Ou a professora apenas havia tido um dia ruim? Bem, isso seria a duvida de Seulgi por um bom tempo.  

A primeira semana se passou rápido, no trabalho, Seulgi acreditava ter ido extraordinariamente bem, mas já no caso de fazer amigos, estava um pouco mais difícil, Irene a tratava com indiferença sempre que Seulgi tentava uma aproximação e as outras professoras pareciam simplesmente não estarem interessadas em jogar conversa fora.  

Um mês se passou e Irene pareceu se render aos encantos de Seulgi, conversavam mais, davam risadas juntas sempre que podiam, quando tinham tempo livre na academia. Seus contatos nunca passaram disso, nunca conversaram fora da academia. 

Seulgi e Irene jogavam conversa fora, como se fossem duas adolescentes, esses momentos eram raros entre as duas, e era quando podiam conhecer um pouco melhor uma a outra. Seulgi apreciava esses momentos, não sabia se Irene os apreciava da mesma maneira, mas sentia-se feliz por poder compartilhar desses momentos com sua colega.  

– Ah, vamos lá, me diga logo. – Pressionou Irene, como uma criança faria. 

– Não é tão importante assim.  

– Se foi o seu primeiro amor, claro que é importante. – Respondeu Irene. – Ele era alto? Magro demais? Vamos, me diga, estou curiosa.  

– Bem, hmm. – Seulgi sentia-se nervosa naquele momento, não sabia se Irene começaria a tratá-la diferente depois da revelação. – Na verdade, o nome do meu primeiro amor era... Wendy.  

E por um momento Seulgi sentiu medo, sentiu uma rejeição vinda da sua colega, isso, colega, porque não chegavam a ser amigas ainda, pelo menos isso era o que Seulgi acreditava. Irene apenas ficou calada por um tempo, olhando pro nada, como quem não sabia o que responder, ou o que fazer naquele momento.  

– Parece que deixei o clima estranho. – Falou Seulgi, finalmente, coçando sua nuca nervosamente.  

– É apenas que, não sei explicar. – Respondeu Irene, depois fez uma breve pausa. – Eu apenas não esperava por isso.  

– As pessoas nunca esperam por isso. – Seulgi falou, olhando para baixo e sentindo-se envergonhada.  

– Não precisa se sentir envergonhada. – Falou Irene, subitamente após um longo silêncio. – É normal. – Irene pausou sua fala, parecia pensar se deveria continuar falando. – As vezes também sinto atração por mulheres.  

– Você já... – A fala de Seulgi foi cortada por Irene.  

– Nunca, não sei se teria coragem.  

– Entendo. – Respondeu Seulgi. – Pelo menos agora posso me sentir aliviada, sei que você não vai me julgar.  

– Posso parecer fria, mas não seria capaz disso. – Falou Irene, com um sorriso meio torto que encantava Seulgi de um jeito que ela não sabia explicar. – Agora vem cá, me dá um abraço.  

– Não sou uma pessoa de contatos. – Respondeu Seulgi, tímida, aquela era a primeira vez  que ela rejeitava Irene e não o contrário.  

– Pare de bobagens. – Falou Irene, séria, se levantando e indo até Seulgi, a abraçando fortemente. E Seulgi gostou daquilo, gostou da sensação de ter o corpo de Irene a abraçando, o que era um sensação um tanto diferente para ela. – Eu sou uma pessoa de contatos físicos, se acostume com isso, foi você quem procurou.  

– Tudo bem. – Respondeu Seulgi, sorrindo. – Talvez eu possa me acostumar com isso.  

As duas se olharam e deram leves sorrisos, como se estivessem dizendo que se compreendiam por aquilo, pouco depois o sinal tocou e o tempo de intervalo das duas professoras acabou, e cada uma teve que seguir seu caminho naquele dia.  

Seulgi ia em caminho a sala de artes enquanto pensava em sua conversa com Irene, talvez aquela fosse a conversa mais séria que as duas tiveram, até então, Seulgi sabia poucas coisas sobre Irene, como sua idade, por exemplo, Irene tinha apenas 27 anos. Ter uma conversa tão aberta com ela a fez se sentir bem, e ela sentia que o resto do seu dia seria bom.  

A última aula de Seulgi seguia tranquila, até que um aluno, um que sempre lhe dava dor de cabeça, começou a fazer sua baderna costumeira.  

– Yifan, se você continuar com isso, terei que te mandar para a sala da diretora mais uma vez. – Falou séria, e toda a sala ficou em silêncio, menos Yifan, que se levantou antes de falar.  

– Você acha mesmo que tenho medo da diretora? – Ele falou, com um tom debochado. – Também não tenho medo de você.  

– Vá para a sala da diretora agora! – Seulgi falou tão alto que foi quase um grito.  

– Não fique tão nervosa, você é nova. – Respondeu Yifan. – Talvez eu possa resolver esse seu stress. – Falou com um tom de segundas intenções, e logo a sala se encheu de burburinhos e risadas. 

Aquilo foi o cúmulo para Seulgi, ele já a havia provocado o suficiente, mas nunca havia chegado àquele ponto. Então ela apenas ficou calada por alguns momentos, tentando conter a raiva que sentia naquele momento antes de responder.  

– E você, Wu Yifan, acha mesmo que é capaz de tirar o meu stress? – Falou Seulgi, com um tom frio que nunca antes havia usado, surpreendendo seus alunos. – Você é apenas um aluno mimado, uma criança que acha que pode tudo. – Continuou, o olhando friamente. – Agora saia da sala agora mesmo e vá até a sala da diretora ou serei obrigada a lhe dar 0 na minha matéria.  

Naquele momento a sala inteira ficou em silêncio, ninguém nunca havia visto Seulgi ser tão fria, ou tão severa, mas ela realmente não teria paciência para aquilo, e também não deixaria um moleque qualquer sair por cima.  

Yifan, que tinha um sorriso no rosto, logo ficou sério e se retirou da sala, não antes de dar um olhar um tanto quanto ameaçador para Seulgi, que não se importou nem um pouco.  

Depois do incidente, a aula continuou normal, e Seulgi amava dar aula naquele lugar, o tempo parecia voar para ela, e quando menos percebeu, a aula havia acabado. Quando estava indo até o estacionamento, ouviu Irene a chamando e se virou para ver o que poderia ser.  

– Boa noite, Irene. – Falou Seulgi, assim que se virou. – O que houve? 

– Você vai para casa hoje? – Perguntou Irene, pegando Seulgi desprevenida.  

– Sim, eu sempre vou.  

– Bom, hoje é sexta e eu estava pensando em ficar aqui na academia, mas não queria ficar sozinha, o que acha de me acompanhar? – Perguntou Irene, com uma sobrancelha erguida.  

– Realmente gostaria de ficar, mas alguns amigos virão neste fim de semana, quem sabe no próximo? – Seulgi poderia jurar que havia visto um olhar desapontado em Irene, mas foi tão breve que ela não pôde ter certeza. – Desta vez realmente não vai dar. – Concluiu Seulgi. 

– Bom, fica para a próxima mesmo, não tem problemas. Trabalhamos aqui, não é? Tempo é o que não vai faltar. – Irene apenas deu meia volta e começou a andar, sem dar uma chance de resposta para Seulgi que havia ficado confusa com a situação.  

Era sábado de manhã e Seulgi estava na frente da rodoviária, esperando seus amigos chegarem, que na verdade não eram bem amigos, no plural, e sim amigo. Seu melhor amigo, Lee Sungjong. Seulgi sentia-se ansiosa, fazia um bom tempo que não via o amigo. 

Mexia em seu celular distraidamente quando cansou de pensar que todo ônibus que chegava era o ônibus de Sungjong, quando ouviu uma voz fina e conhecida atrás de si, falando seu nome como um sussurro.  

Seulgi virou-se imediatamente e ficou encarando o amigo, que estava com os cabelos roxos, o deixando ainda mais bonito do que Seulgi costumava achar que ele era. Sungjong a olhava de volta com um sorriso escancarado, não escondia estar feliz por ver sua melhor amiga.  

– Se vai ficar só olhando então pode tirar uma foto, amada. – Falou Sungjong, depois de um curto tempo, fazendo Seulgi rir.  

– Só não esperava que você fosse pintar o cabelo. – Respondeu Seulgi. – De novo. – Concluiu, com um tom brincalhão.  

– E eu lá sou homem de ficar só com uma cor de cabelo? Até parece que tu não me conhece. – Falou Sungjong, do jeito mais gay que conseguiu, e Seulgi sabia que ele não precisava de esforço algum pra isso.  

– Claro que não, só não imaginava que você ficaria ainda mais bonito. – Sungjong nem respondeu, apenas deu uma piscadela e um sorriso brincava em seus lábios.  

Depois disso Seulgi e Sungjong foram para a casa de Seulgi, e no caminho conversavam sobre coisas banais como os namorinhos de Sungjong, ou os alunos chatos de Seulgi, sempre mantendo um clima agradável e brincalhão. Céus, como Seulgi sentia falta disso, queria ter seu amigo ali com ela o tempo inteiro.  

Ao chegarem a casa de Seulgi, Sungjong olhou ao redor, perguntou onde dormiria e foi lá deixar suas coisas em silêncio, o que surpreendeu Seulgi, quando ele voltou, estava com uma face séria, assustando a amiga mais velha.  

– Não me surpreende em nada. – Falou, subitamente, fazendo a amiga se perguntar do que ele estava falando. – Sua casa está uma bagunça. – Finalizou, colocando o dedo sobre os lábios, como se estivesse pensando. – Aposto que não teve nenhuma namoradinha desde que chegou aqui.  

– Por um momento você me assustou. – Respondeu Seulgi, casualmente. – Minha casa é sempre uma bagunça, você sabe bem disso. – Falou enquanto sentava no sofá. – E não tenho tempo para namoradinhas.  

– Kang Seulgi sem tempo para namoradinhas? – Falou Sungjong, enquanto se jogava no sofá ao lado da amiga. – Essa é nova pra mim.  

– A minha vida tem sido apenas o trabalho, a Academia tira todo o meu tempo.  

– Vamos lá, nem uma aluna saliente? – Sungjong usou um tom de voz que sabia que irritaria Seulgi. – Não acredito nisso. – Falou, ao não receber nenhuma resposta de Seulgi por um bom tempo.  

– Mal tenho amigos aqui. – Falou Seulgi, finalmente. – Só uma colega de trabalho, e nem sei se é amiga mesmo.  

– Como você não sabe se é amiga mesmo? Ficou mais lerda desde a última vez que te vi? – Sungjong falava enquanto se deitava sobre o sofá, deitando-se sobre Seulgi também.  

– É que só nos falamos na academia. – Falou Seulgi, olhando pro teto com certo tédio. – Nunca nem trocamos o número de celular.  

– Então são só coleguinhas de trabalho mesmo. – Respondeu Sungjong, com certo desdém em sua voz.  

– Ela me convidou para passar o fim de semana na academia com ela agora, mas não pude porque você viria.  

– Eu não acredito! – Exclamou Sungjong, se levantando e pegando o rosto de Seulgi em suas mãos para poder olhá-la nos olhos. – Será que eu atrapalhei a sua primeira chance de dar umazinha aqui em Massachusetts?  

– O quê? – Seulgi falou, incrédula enquanto ficava corada. – Ela é só uma colega de trabalho.  

– Então ela não é seu tipo? – Insistiu Sungjong, fazendo Seulgi pensar um pouco nisso, ela achava Irene uma das mulheres mais lindas que conhecia, e o seu sorriso torto sempre a encantou além do normal. – Vou tomar esse seu silêncio como um "não tinha parado pra pensar nisso porque sou lerda demais pra isso". – Concluiu Sungjong com um tom brincalhão.  

Seulgi ficou sem respostas, ela nunca havia parado pra pensar nas coisas desse jeito, e mesmo assim, nem adiantava pensar em nada, ela e Irene eram apenas amigas, ou colegas de trabalho, não passaria disso.  

– Pare de falar besteiras. – Falou Seulgi, depois de um tempo. – Vamos logo completar nossa lista de coisas pra fazer porque você não vai ficar aqui por muito tempo.  

E foi assim que começou o fim de semana de Seulgi, animado, e cheio de amor, isso, Sungjong expressava seu amor de uma maneira diferente, do mesmo jeito que Seulgi, e talvez fosse por isso que os dois se amassem tanto.  

O fim de semana passou mais rápido do que Seulgi gostaria, e mesmo tentando parar, ela agora não conseguia não imaginar um cenário romântico com Irene, culpava Sungjong por isso, e também a carência, fazia muito que não ficava com ninguém.  

Já era hora de se despedir de Sungjong, e os dois seguraram o choro pra fingirem ser fortes, e trocaram um abraço apertado, um abraço que Seulgi só dava para seu melhor amigo. Ficaram um bom tempo se despedindo, dando conselhos uns aos outros, os conselhos de Sungjong eram maiormente para que Seulgi conseguisse logo alguém para sair da carência, enquanto Seulgi só pedia para que o amigo se cuidasse e não desistisse de seu sonho de ser modelo.  

Segunda-feira chegou e Seulgi pela primeira vez desde que havia começado a trabalhar na Academia sentia-se indisposta, cansada, preferia ter ficado em casa aquele dia, e não sabia o porquê de estar se sentindo assim.  

Durante a noite de domingo ela pensou sobre o que Sungjong falou sobre ela e Irene, e Sungjong falou mais do que deveria, mesmo não conhecendo Irene, e mesmo não sabendo que Irene havia dito que sentia-se atraída por mulheres. Ela chegou a conclusão que aquilo era só coisa do Sungjong, ela e Irene eram apenas colegas, e o fato de Irene ser absurdamente atraente para Seulgi não mudaria nada nisso.  

O dia pareceu se passar arrastado, Seulgi sabia que não havia dado aulas muito produtivas naquela segunda-feira, e sabia que seus alunos também não se importariam muito com isso, afinal, qual era o aluno que estava 100% disposto em uma segunda-feira?  

Já era quase hora de ir embora e até então ela não havia visto Seulgi, caminhava pelos corredores calmamente quando viu Jackson Wang, um aluno do último ano, flertando com Irene, e Seulgi sabia que ele estava flertando por sua pose, pelo seu olhar. Naquele momento sentiu-se incomodada e não sabia de onde vinha esse incômodo.  

Ela olhava um pouco incrédula pra cena, porque parecia que Irene estava caindo na do aluno, e isso a enojava de um jeito que ela não saberia explicar. Quando estava prestes a se virar, Irene olhou para ela e a chamou com a mão, discretamente, e Seulgi percebeu que Irene queria ajuda para se livrar do aluno.  

– Boa noite, Senhorita Bae, Senhor Wang. – Falou Seulgi, com um falso tom educado. – Irene, preciso conversar com você, isso não te incomodaria, senhor Wang? – Ela tentou ao máximo não soar debochada naquele momento.  

– Claro que não professora Kang. – Respondeu o garoto, prontamente. – Já vou para o meu dormitório mesmo, está na hora. Boa noite, professoras. – E o garoto então se foi mais rápido do que Seulgi e Irene puderam perceber.  

Assim que ele não estava mais por perto, Irene soltou uma leve risada enquanto olhava pra baixo, pegou a mão de Seulgi, o que a surpreendeu e levantou seu olhar para ela depois.  

– Você me salvou agora. – Falou Irene, olhando nos olhos de Seulgi. – Ele só desiste quando aparece alguém para "atrapalhar" como diz ele. – Irene apertou um pouco a mão de Seulgi, como um sinal de agradecimento antes de soltá-la.  

– Nem foi pra tanto. – Respondeu Seulgi, sentindo vergonha sem saber o porquê. – Ele nem é insistente, se fosse o Yifan acho que teríamos problemas.  

– Você também tem problemas com o Yifan? – Falou Irene, dando uma risada. – Ele dá problemas para todas as professoras bonitas. – Seulgi olhou para baixo, sentindo suas bochechas corarem por algum motivo que ela desconhecia, estava acostumada a ser chamada de bonita. – Você vai pra casa hoje? – Perguntou Irene, com um tom de indecisão, como se não tivesse certeza se deveria perguntar aquilo.  

– Vou sim. – Respondeu Seulgi, prontamente. – Meu dia foi cansativo de um jeito que não sei explicar.  

– Talvez você se divertiu tanto no fim de semana com os seus amigos que o dia de hoje foi um tédio viver. – Falou Irene, com um tom esporádico.  

– Não tinha pensado nas coisas desse jeito. – Seulgi falou, de maneira sincera, ela realmente não havia pensado nisso e fazia muito sentido. – Você sempre fica aqui, não é? – Falou Seulgi, subitamente, e logo depois sentiu um remorso, não sabia se deveria perguntar aquilo.  

– Fico sim. – Respondeu Irene. – É bem mais prático, você deveria testar. – Concluiu Irene, casualmente.  

– Eu deveria tentar qualquer dia desses. – Falou Seulgi.  

– Por que não tenta hoje mesmo? – Perguntou Irene, casualmente, pegando Seulgi desprevenida.  

– Hoje? Mas nem estou com as minhas coisas aqui. – Respondeu o primeiro que veio à sua cabeça.  

– Não tem problemas, eu tenho algumas roupas que são grandes demais pra mim e ficariam bem em você, vamos, dessa vez você não pode negar. – Insistiu Irene.  

– Nesse caso, o que posso fazer, não é mesmo? Vamos lá.  

Seulgi dessa vez não viu como negar, e lá no fundo não queria negar ao pedido da colega, seu dia havia sido cansativo e passar seu tempo com Irene lhe fazia muito bem. As duas foram até o dormitório dos professores, e Seulgi sentiu-se envergonhada ao ver que teria que dormir com Irene em uma cama de solteiro, fora isso, elas ficaram conversando tranquilamente.  

– O que fez você falar comigo, afinal? – Perguntou Seulgi, abruptamente.  

– Seu tom de voz é agradável. – Respondeu Irene, tranquilamente. – E você nem é tão chata, afinal.  

– Meu tom de voz? – Perguntou Seulgi, confusa.  

– Sim, é bonito, melódico. – E naquele momento Seulgi lembrou que Irene era a professora de música da Academia.  

– Entendi. – Disse Seulgi. – Nunca haviam me dito isso.  

– Talvez você nunca tenha falado com uma professora de música muito rígida. – Replicou Irene, com um tom de voz calmo. – E o que fez você falar comigo?  

– Não sei. – Proferiu Seulgi, francamente. – Você parecia ser a única que conversaria comigo de volta, e somos as professoras mais jovens da academia. – Concluiu.  

– Claro. – Respondeu Irene, que estava deitada na cama e olhando pro teto. – Você ainda tem contato com a Wendy? – Perguntou de supetão.  

– Hã? Não, nunca mais falei com ela. – Disse Seulgi. – Ela foi meu amor quando tinha 15 anos e ficou lá. – Falou olhando pro chão, onde estava sentada e coçando a nuca.  

– Entendo. – Falou Irene. – Também nunca mais falei com o meu primeiro amor.  

– E quem foi o seu primeiro amor?  

– Um garoto pouco interessante, gostava dele porque tocava em uma bandinha de rock meia boca. – Respondeu Irene, rindo mais para ela do que para Seulgi. – Foi quando comecei a gostar de música também.  

– Wendy também gostava de música. – Falou Seulgi, olhando pro nada, como se estivesse lembrando de algo bom. – Mas eu sempre fui mais das artes visuais. – Concluiu, com um tom tranquilo.  

– A diferença entre eu e meu primeiro amor é que eu tenho um bom gosto musical. – Proferiu Irene, segura de si. – Mas agora, está na hora de dormir, vai dormir no chão ou vai dormir comigo? No chão vai ficar frio.  

– Vou dormir com você, relaxe. – Seulgi falou com um tom brincalhão, e nem percebeu quando Irene ficou corada.  

– Venha, deite aqui. – Falou Irene, apalpando o lugar vazio da cama, e logo Seulgi foi lá se deitar. – Você sabe que não temos muito espaço, e você ainda é grande demais, vamos ter que dormir muito juntas hoje. – E Seulgi poderia jurar que estava doida porque sentiu seu coração acelerar apenas com isso.  

– Sem problemas. – Respondeu, tentando parecer calma.  

As duas se ajeitaram na cama, deitando de conchinha, com Seulgi abraçando Irene por trás. Seulgi teve problemas pra dormir, estava tão perto de Irene como nunca antes havia ficado. Podia sentir o cheiro de Irene, e não queria parar de sentir o seu cheiro. Gostava do calor que o corpo de Irene emanava, e parecia que seus corpos encaixavam perfeitamente. Seulgi começou a sentir algo diferente, e seu coração ficou muito acelerado até ela conseguir dormir.  

Depois disso, as duas ficaram mais próximas, Seulgi poderia chamar Irene de amiga agora, haviam trocado números de telefone, mas nunca se visto fora da academia ainda, não parecia muito necessário.  

Enquanto a amizade delas ficava mais forte, e elas ficavam mais próximas, Seulgi sentia um aperto maior em seu coração, e não sabia o que era isso. Seu coração batia mais forte quando Irene direcionava seus sorrisos tortos para ela, batia mais forte quando Irene segurava em sua mão. Era como se Irene em si fosse uma dose de adrenalina para ela.  

As duas andavam pelo pátio da academia, de mãos dadas, por mania de Irene, conversando casualmente e Seulgi sentiu como se fossem um casal, e esse pensamento quase fez seu coração sair do lugar, e foi então que ela percebeu o motivo disso, seu coração batia mais rápido por felicidade, felicidade em amar de novo.  

Mas Seulgi não queria amar sua amiga, não daquele jeito, tinha medo de rejeição, o que Irene iria pensar dela? Já haviam compartilhado tantas coisas no tempo que passaram juntas, quase um ano de amizade seria arruinada apenas porque Seulgi não sabia controlar seus sentimentos? Ela preferia guardar isso para si.  

– Você não disse que ia me pintar? – Perguntou Irene, enquanto caminhavam de mãos dadas, tirando Seulgi de seus devaneios.  

– Claro, vamos para a sala de artes.  

Rapidamente as duas chegaram a sala de artes, que apenas Seulgi tinha as chaves, e Seulgi sentiu seu coração ficar acelerado e encantado quando viu a reação de Irene ao entrar na sala, vendo tantas telas esperando por serem pintadas, tantas pinturas implorando para serem usadas, e tantas outras telas pintadas, tanta arte dos alunos e até mesmo de Seulgi.  

– Esse lugar é incrível. – Falou Irene, depois de analisar por alguns minutos.  

– Eu sei. – Retrucou Seulgi, confiante. – Passei o ano me esforçando para isso. Agora sente ali, que eu vou começar a lhe pintar.  

Irene rapidamente a obedeceu e ficou sentada em um banquinho perto da janela que havia ali, Seulgi pegou uma tela em branco e as pinturas que precisaria. Em pouco tempo começou a desenhar os primeiros traços, e logo já estava pintando. Haviam se passado alguns minutos, talvez até uma hora, e nenhuma delas parecia se incomodar. Quando estava quase no final da pintura, Seulgi percebeu que o cabelo de Irene estava bagunçado e foi até lá arrumar.  

– Obrigada. – Proferiu Irene, olhando para baixo, após Seulgi arrumar seu cabelo. E Seulgi ficou olhando para Irene de perto, era tão linda que nem a mais bela das pinturas lhe faria jus.  

– Não tem problemas. – Falou Seulgi, passando a mão na bochecha de Irene que levantou o olhar. E as duas ficaram se encarando naquele momento.  

Seulgi queria entender o que tinha nos olhos de Irene, seus olhos negros e profundos, pareciam querer dizer algo, mas Seulgi não conseguia dizer, e elas se encaravam como se o tempo não fosse passar, Seulgi deslizou sua mão da bochecha de Irene até sua nuca, onde fez um leve carinho e viu Irene fechar os olhos, como se estivesse em paz, naquele momento Seulgi sentiu uma imensa vontade de beijar Irene, que parecia estar totalmente a mercê naquele momento, mas preferiu não fazer isso, não queria correr o risco de estragar a amizade.  

Lentamente ela se afastou de Irene e a viu abrindo os olhos, naquele momento ela pagaria por saber o que se passava na mente de Irene, que estava com um olhar um tanto confuso, ou talvez era só coisa da cabeça de Seulgi, não importava, ela preferiu não dar muita atenção a isso.  

Em pouco tempo a pintura que Seulgi fazia de Irene estava terminada, e Irene agradeceu dando um abraço apertado e vários beijos pelo rosto de Seulgi. Oh céus, como Seulgi queria que aqueles beijos fossem em sua boca ao invés de o resto do seu rosto.  

– Nunca ninguém havia feito isso por mim. – Proferiu Irene, ao soltar-se do abraço que dava em Seulgi. – Vou mandar para os meus pais, aposto que eles vão amar. – A declaração deixou Seulgi boquiaberta, sentia que seu coração iria explodir de tanta felicidade. Haveria um pedaço dela na verdadeira casa de Irene, e por escolha da própria Irene.  

– Aposto que vai ser o melhor quadro que eles terão. – Falou Seulgi, enquanto pegava na mão de Irene para saírem da sala, com o quadro já guardado devidamente para pegarem depois. – Por dois motivos simples, o primeiro motivo é porque fui eu quem fez. – Irene deu uma risada nasal ao ouvir isso. – E o segundo é porque você em si já é uma obra de arte. – Seulgi deixou escapar, nunca antes havia dito algo assim para Irene.  

– Pare de falar besteiras. – Disse Irene, e Seulgi percebeu que ela havia ficado corada. – O quadro ficou bom porque você é realmente muito talentosa. – Concluiu, olhando para baixo enquanto as duas andavam de volta até o dormitório.  

As amigas andaram em silêncio até o dormitório, o que era raro entre elas, e Seulgi não parava de lembrar da imagem que teve, de Irene totalmente a mercê, e se perguntava se deveria tê-la beijado, ou se era melhor ter ficado quieta, aquele pensamento a estava torturando.  

Entraram ao quarto de Irene e Seulgi já foi se jogando na cama da amiga, era como se morasse ali, e também já estava se acostumando a dormir de conchinha com Irene, então havia passado a dormir com ela mais vezes na semana e nos fins de semana também. Segundo Sungjong, Seulgi estava tão apaixonada que ele conseguia sentir o cheiro do amor de longe, e Seulgi não discordava disso totalmente.  

Seulgi estava tão perdida em seus pensamentos que nem percebeu que Irene também estava perdida em seus próprios pensamentos, sentada no chão, no lugar que Seulgi costumava sentar, e com um olhar que oscilava entre perdido e determinado. Irene percebeu que Seulgi a olhava e começou a olhar para ela também. 

– Seulgi. – Chamou Irene, insegura.  

– Sim? – Seulgi estava tão curiosa naquele momento, nunca quis tanto saber o que viria a seguir.  

– Você. – Falou Irene, levantando para sentar ao lado de Seulgi na cama e poder olhá-la nos olhos. – Você é a mais bela sinfonia que o meu coração já ouviu e sentiu. – O coração de Seulgi quase explode de tanta emoção, e o seu estômago parecia tomado por borboletas que brincavam dentro de si. – Eu queria entender o que essa sua carinha boba significa agora. – Brincou Irene, que mesmo tentando brincar acabou soando nervosa.  

– Eu não sei. – Replicou Seulgi. – O que isso significa?  

– Você é mesmo lerda. – Riu Irene, que logo se aproximou ao ouvido de Seulgi para sussurrar. – Que eu acho você a mais bela entre todas.  

Seulgi sentiu um arrepio percorrer pelo seu corpo naquele momento, e logo depois Irene moveu seus lábios lentamente até a boca de Seulgi, depositando um selinho demorado nos lábios da mais velha. E Seulgi poderia jurar naquele momento que estava sonhando, aquele momento era mesmo real? Irene havia mesmo acabado de beijá-la?  

Quando Irene separou seus lábios, Seulgi a olhou e viu que a mesma estava fortemente corada, talvez ela estava com medo de rejeição naquele momento, seria possível que Irene gostasse dela do mesmo jeito?  

Ficaram alguns segundos em silêncio, Irene com o olhar baixo e Seulgi não sabia o que dizer, estava tão eufórica por dentro que tinha medo de acabar dizendo alguma besteira ou parecer boba demais naquele momento.  

– Irene. – Falou Seulgi, já decidida e pegando na mão de Irene, que prontamente a olhou nos olhos de maneira intensa, olhar que foi retribuído. – Você é a pintura mais bela que os meus olhos já viram, a arte mais sensível que já tocou meu coração e que o faz bater mais rápido mesmo sendo uma obra delicada. – Seulgi viu Irene desviar o olhar e esboçar um leve sorriso, e aquele pequeno ato aqueceu seu coração. – Sempre te achei a mais bela de todas as pinturas. – Concluiu Seulgi.  

Após o que Seulgi falou, Irene voltou a olhá-la nos olhos, e Seulgi não perdeu tempo em juntar seus lábios de novo, começando um beijo lento, que parecia estar cheio de amor, e estava, pelo menos do lado da Seulgi.  

– Nunca imaginei que um dia teria coragem de fazer isso. – Disse Irene, após o beijo. – Beijar uma mulher. – Depois disso, ela mesma riu do que falou. – Mas você me conquistou tão rápido que eu não poderia não te desejar. – Concluiu Irene, já nem tão tímida como no começo.  

– Você sabe... – Proferiu Seulgi, hesitante. – Isso é real, e o que eu sinto por você, o que eu acabei de falar, também é real.  

Irene deu um leve beijo na boca de Seulgi antes de falar de novo. – Eu sei que é real, e eu quero que seja mais real ainda, porque é um sentimento tão bom o que você me proporciona mesmo sem fazer muito esforço.  

Seulgi deu um largo sorriso, daqueles que a faziam fechar os olhinhos, naquele momento ela sentiu-se a mulher mais feliz do mundo, e ninguém poderia dizer o contrário, oras, a pessoa que ela amava, também a queria e esse sentimento era único, causava uma felicidade que ia além do comum.  

– Sabe o que eu acho? – Perguntou Irene, se sentando sensualmente sobre o colo de Seulgi. – Que o seu sorriso é o mais lindo do mundo. – Após falar isso, Irene deu um beijo em Seulgi. – E que devemos unir nossas artes como uma só, com os nossos corpos. – E Seulgi não precisou de mais para entender o recado.  

– Então o que estamos esperando? – Seulgi sussurrou no ouvido de Irene, de maneira sedutora enquanto puxava mais o corpo da mais velha para si.  

As duas trocaram um olhar que para Seulgi era novo nos olhos de Irene, um olhar já cheio de desejo e luxúria, aquilo foi o suficiente pra deixar o corpo da mais nova em chamas.  

Irene iniciou o beijo de maneira afoita, e Seulgi não demorou para corresponder. Enquanto se beijavam, Seulgi puxava Irene mais para perto de si, pela cintura, como se fosse possível ficarem mais coladas do que já estavam, e quando Irene começou a rebolar no colo de Seulgi, a mais nova quase foi à loucura.  

Seulgi foi direcionando seus beijos ao pescoço de Irene, que pendeu a cabeça para trás, dando mais acesso a Seulgi, que beijava calmamente, mas de maneira provocadora. Enquanto beijava o pescoço de Irene, Seulgi já ia tirando a camisa da mais velha, que era de botões e facilitou tudo. Após tirar a camisa de Irene, Seulgi direcionou os beijos à clavícula da mais velha, e foi aproveitando para deitá-la e poder ficar sobre ela.  

Irene parecia não saber o que fazer, apenas deixava leves gemidos escaparem de seus lábios, e vez ou outra apertava a nuca de Seulgi, querendo mais daquilo.  

Seulgi levantou levemente seu corpo para poder tirar a própria camisa, e naquele momento apreciou o corpo de Irene, que era mais lindo do que ela imaginava, Seulgi não sabia o que pensar direito, eram emoções demais naquele momento, eram muitas sensações, umas já conhecidas e outras que só o som do gemido de Irene poderiam lhe proporcionar.  

As duas cos duas começaram a se despir, uma despindo a outra, Seulgi olhava cada parte do corpo de Irene cautelosamente, como se fosse porcelana, como se fosse a jóia mais valiosa que ela já tivera em mãos, e talvez era, de fato, a jóia mais valiosa que ela já tocara em sua vida.  

Ao terminarem de se despir, Irene deitou-se, puxando Seulgi para um beijo cheio de luxúria, eram tantas emoções percorrendo pelo corpo de Seulgi naquele momento, sentir seu corpo e o corpo de Irene colados daquele jeito, como se fossem apenas um. 

Mais uma vez Seulgi começou a descer seus beijos para a clavícula de Irene, mas desta vez ela não demorou muito e logo abocanhou os seios da mais velha, que curvou-se com o prazer sentido, puxando o cabelo de Seulgi enquanto a mais nova chupava e mordiscava um de seus seios e com uma mão acariciava o outro.  

Irene parecia estar perdida em prazer, apenas gemia e sussurrava o nome de Seulgi, pedindo por mais, seu corpo se curvava sem algum rumo até que a sua intimidade roçou a coxa de Seulgi e naquele momento ela deixou um gemido mais alto escapar. Seulgi sentia-se no topo do mundo por poder fazer Irene gemer assim para ela, por ela. 

Seulgi sabia o que Irene queria e não a fez esperar por muito, com sua mão livre ela tocou na coxa da mais velha, e foi subindo lentamente até a intimidade da mesma, quando Seulgi finalmente tocou a intimidade de Irene, a mais velha arranhou as costas de Seulgi e chamou seu nome em meio a um gemido sofrido.  

A mais nova sentia-se no céu vendo as reações de Irene enquanto ela ainda chupava seus mamílos e agora acariciava o seu clitóris, o rosto de Irene estava tão vermelho que parecia que ia explodir e ela rebolava sobre os dedos de Seulgi. 

Para Seulgi, sentir Irene daquela maneira era mágico, mas quando introduziu dois dedos na mais velha, percebeu que o prazer que sentia antes não era nada pro que sentia agora, estando dentro de Irene. Foi algo surreal, mais prazeroso do que ela conseguia lembrar.  

Ela penetrou a mais velha com calma, enquanto descia seus beijos pela barriga da mesma. Mexia seus dedos calmamente dentro de Irene e quando sua boca alcançou o clitóris de Irene, a mais velha pareceu segurar um grito e apenas choramingou pedindo por mais, puxando os cabelos de Seulgi, a arranhando, Irene parecia não saber o que fazer.  

Seulgi começou a movimentar seus dedos com mais velocidade, e a chupar com mais rigorosidade a intimidade de Irene, e não demorou muito para que Irene chegasse ao seu ápice, soltando o gemido mais alto até ali, choramingando o nome de Seulgi.  

A mais nova subiu dando leves beijos pelo corpo de Irene e finalizou dando um beijo calmo na mesma, que retribuiu também de maneira calma.  

– Juntamos as nossas artes. – Falou Seulgi, ao ouvido de Irene, enquanto ainda dava alguns beijos pelo rosto da mais nova. – Críamos a nossa própria matéria. – Concluiu, dando um último selar de lábios em Irene e se deitando ao seu lado, puxando Irene para se deitar sobre si. 

Seus corpos pareciam ter sido feitos um para o outro de tão bem que se encaixavam, e Seulgi queria ter mais daquilo, queria ter mais dessas sensações únicas que Irene lhe causou apenas com o gemido, com o toque e com o beijo.  

– Nossa matéria. – Proferiu Irene, depois de um tempo. – Que só nós seremos capazes de ensinar. – Falou e deu um beijo no ombro de Irene. – Que só nós seremos capazes de entender. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, deu um pouco de trabalho escrever essa fanfic na bagunça que ando ultimamente. Até a próxima, kisses (beijos em inglês)


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