História Tears Are Falling - Capítulo 20

–– Cala a boca, babaca! –– revisava a arma entre Park e Jeon, que agarrava fortemente a cintura do ruivo –– Eu posso até ser presa, mas pelo menos você não ficará com o MEU Jimin! Se eu não posso ficar com ele, você também não pode. Vamos acabar com isso logo de uma vez! 

Bang. 

Um tiro foi disparado. 

Sook caiu de joelhos com uma mancha vermelha de sangue. Com as mãos tremendo demasiado, Kwang apontava para a garota, que está no chão, já desacordada. 

–– KWANG! –– gritou JungKook e Jimin em coro. 

Correram em direção ao pequeno que parecia um pouco assustado. Quer dizer JungKook tentou correr, já que se sentia extremamente fraco e tonto. 

–– Ka? Você está bem? O que você tá fazendo aqui? –– perguntou ruivo extremamente preocupado.

–– O Nam hyung me trouxe. 

–– Desculpa, Jimin, mas ele insistiu tanto e além do mais eu não iria deixar ele sair do carro, eu juro!

–– Tudo bem... –– disse Jimin, não queria arrumar briga –– Kwang, como você está? 

–– Ka? –– JungKook chamou após o adolescente não responder. 

O menino se aproximou mais de Jimin e Jeon para abraçá-los, entretanto JungKook se afastou, ganhando olhares de preocupantes de todos Ka, Jimin e dos outros amigos, que acabaram de se aproximar.  

–– JungKook? –– chamou Tae. 

–– Amor, você tá bem? –– indagou Jimin tentando se aproximar de Jeon, que andava de costas, tentando se afastar. 

A cada passou que Jeon dava Park ficava mais preocupado. "O que diabos aconteceu?" Pensou Jimin. O olhar assustado de JungKook assustava ainda mais o ruivo. "O que se passa em sua cabeça, bunny?". O ruivo a cada segundo que olhava o mais novo, percebia o quão o outro estava assustado, o quanto estava todo machucado. O cortes ainda eram presentes, mesmo que alguns já tivessem se cicatrizado. Aquilo fizera seu coração se apertar demasiado.  

Sem mais nem menos, Jimin puxou o moreno pela cintura, agarrando-a de uma forma possessiva. O moreno se debatia. Ele se sentia sujo. Muito, até. Jimin tentou lhe arrancar um beijo, todavia o outro negou se afastando. 

–– Eu estou sujo. –– disse choroso enquanto afastava as mãos pequenas e fofinhas de Jimin. 

–– Eu não ligo se você está sujo. É apenas sangue e... –– dizia Jimin até ser interrompido por Jeon. 

–– Não é esse tipo de sujo! –– exclamou baixo, apenas pra Jimin escutar, aquilo era vergonhoso pra si –– Ele me tocou de forma Íntima. A boca do ruivo fez um "O". Esperava tudo de Choi, mas isso? 

–– Ele quem? Você foi estuprado? 

–– Quase. U-um tal de JongIn. –– disse botando a mão na têmpora fazendo uma leve massagem no local. 

Sua tontura ficara mais forte. Fechou os olhos fortemente tentando fazer com que passasse, mas parecia que havia piorado. As lembranças dos dias que passara preso vieram a tona. 

Quando Jimin ia se aproximar, Jeon de repente cai de lado. Jimin correr em direção do moreno, pegando e impedindo-o de bater no chão. 

–– SOCORRO! O JUNGKOOK DESMAIOU!  
 

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A claridão repentina fazia os olhos de Jeon arderem. Piscou algumas vezes, tentando se acostumar com a mesma. Qualquer canto que olhava só tinha branco. Quer dizer, estava tudo branco até achar a cabeleira ruiva de Park. 

–– JungKook! Você me deu um susto! 

–– O que aconteceu? –– perguntou mesmo já sabendo a resposta. 

–– Você desmaiou. Porque teve poucas horas de sono, comeu pouco, e esse pouco que comeu, não foi o suficiente pra te deixar forte. Você também perdeu uma boa quantidade de sangue. Você terá que ficar aqui só mais um pouco pra fazer o exames. Sei que você tá doido pra ir pra casa, então perguntei se você não podia ir pra casa. 

–– Obrigado, Minnie. Quantas horas eu fiquei assim? Amanhã é vespera de natal, né? 

–– É... –– respondeu –– Um pouco mais que duas horas. Como se sente? 

–– Bem. –– respondeu. 

–– Vejo que o senhor Jeon acordou. Como se sente, garoto? –– uma mulher animada de meia idade entrou no cômodo. 

–– Bem. –– respondeu novamente. 

–– Iremos fazer alguns exames e já, já você vai estar liberado, ok?!  

–– Okay. –– concordou vendo a mulher tirando a agulha da sua mão –– Por que parece que ela me trata como um bebê? –– sussurrou pra Jimin, que apenas soltou uma risada baixa e curta. 

–– Vocês são apenas amigos? –– indagou a mulher, enquanto andavam pelo corredor. 

–– Não. –– respondeu Jeon. 

–– Esse rapaz ruim, então, é um ótimo namorado.  

–– Obrigado. 
 

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–– Posso dar a partida? –– perguntou Jimin, após ver que JungKook já havia terminado de se ajeitar. 

–– Sim. 

O trajeto estava silencioso. Um silêncio bom, mas desconfortável também.  

–– Você quer contar o que aconteceu? –– perguntou o ruivo, quebrando a quietude. 

–– Em casa é melhor. 
 

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–– Onde tá o Tae?  

–– Ele foi pra Daegu. Parece que o hospital onde a mãe dele estava ligou. A mãe dele acordou. 

–– Mentira?! –– indagou o mais novo sorrindo. Estava feliz pelo amigo. 

–– Ele disse que quando você voltasse pra casa pra você ligar pra ele. 

–– Eu vou.  

–– Como se sente? 

–– Bem. 

–– Eu preciso tomar um banho. –– disse se levantando. 

–– Ainda se sente sujo? –– Jimin perguntou, logo ganhando um aceno hesitante de JungKook. O coração do ruivo se apertou ao ver os olhos do moreno lacrimejar. Talvez fosse apenas o ângulo que fizera Park avistar lágrimas nos olhos do garoto, mas aquilo afetou Jeon, não aponto de fazê-lo ficar "morrendo de medo", mas afetou –– Eu vou te dar um banho. 

–– Não precisa, Jimin, eu posso te sujar. Eu estou com vergonha.  

–– Não precisa se sentir assim. –– falou e seguiu o moreno que seguia para o banheiro de seu quarto.  

Jeon segurava a barra da blusa. A hesitação era presente em seus olhos escuros. Não queria que Jimin visse as marcas. Tanto que até convencera a médica para não pedir que tirasse a blusa. 

–– Ele te marcou, não? 

–– Sim... 

–– Deixa eu ver.  

Se aproximou do moreno, que levantou os braços. Jimin tirou a blusa e engoliu em seco. Não tinha muitas marcas, mas tinha uma boa quantidade. Uma boa quantidade para que o rosto de Jimin ficasse vermelho de ira. Jeon despiu-se completamente. 

–– Eu posso tomar banho sozinho, Jiminie. –– insistiu o moreno, que foi totalmente ignorado. 

" Fodeu. Fodeu. Fodeu." Pensou o menor. Como não agarrar JungKook ali, naquele banheiro. 

Jimin, que estava com a face vermelha, pegou o sabonete e foi ensaboando o corpo esbelto do moreno, que também estava com o rosto ruborizado. O ruivo tentava se segurar, a cada vez que suas mãos deslizavam o tronco do garoto e piorou ainda mais ao chegar membro do moreno. " Não fica duro. Não fica!" Ambos pensavam. A destra do mais velho ensaboavam levemente o órgão sexual do outro, tentando fazer com que nenhum dos dois ficassem excitados. Quando Park viu que já estava bom e, felizmente – ou infelizmente –, não ficaram excitados. 

Virou o mais novo, fazendo com que ficassem frente a frente. Um pelado e o outro com as roupas molhadas, que estavam coladas em seu corpo. Ambos corados. Jeon desviou o olhar e abaixou um pouco para que o ruivo passasse o condicionador em seu cabelo. Era bonito e fofinho o jeito em que Jimin cuidava do cabelo do outro.  

–– Fecha os olhos. –– Jimin mandou enquanto lavava Jeon –– Se sente "limpo"? 

–– Sim. –– falou JungKook com um pouco de dificuldade por estar de baixo da água. Sem se conter, o mais novo puxou  o menor, abraçando-o forte. Sem se importar se havia molhado muito mais o outro. 

Depois de um tempo, saíram do banheiro. JungKook vestiu apenas um moletom branco e uma cueca. Pegou seu notebook, abrindo-o. Mal entrara no Skype e já tinha um ligação de Tae. Retornou-a. 

–– KOOKIE! –– gritou Tae ao atender a webcam –– MEU DEUS! COMO VOCÊ TÁ? EU QUERIA TE ABRAÇAR! 

–– Também, Tae. Como você tá? Como tá a senhora Kim? 

–– Eu to bem. Minha mãe tá bem também. Ela ta um pouco fraca, mas ela reconheceu eu e meu pai, a voz dela tá meio falha, mas ela acordou. Eu estou tão feliz!  

–– Você volta quando? 

–– Talvez amanhã ou depois de amanhã. To com saudades, criança. 

–– YA! Eu já sou um adulto. 

–– Eu sei, minha criança. –– provocou novamente –– Como você está? Eu fiquei tão preocupado quando vi você desmaiado. O Jimin tá cuidando bem de você? 

–– Eu to bem. Tá. 

–– Eu preciso desligar. Até! 

–– Até. 

Foi pra cozinha. Estava morto de fome. Ele queria comer uma coisa boa, mas como estava com preguiça, já foi logo pensando no ramen. 

Sobressaltou ao ver Jin na cozinha.  

–– Eu não sou tão feio assim e pode voltar senhor Jung... O que você tá fazendo  quase pelado, menino. Você vai ficar resfriado! Nem pra isso Jimin serve.  

–– Mas tá calor. 

–– Okay, okay! Eu preparei Japchae. Do jeitinho que você gosta você gosta. 

–– Obrigado hyung. Onde tá o Jimin? 

–– Ele voltou pra casa dele. 

–– Ata. –– proferiu e pegou seu prato. 

–– Como se sente? 

–– Faminto. –– riu. 

–– Também.  
 

***

Dia seguinte
 

–– Ahh. –– resmungou acordando. 13:05. Ele queria ter acordado mais tarde. Sentou na cama, ainda com os olhos fechados e com seus cabelos totalmente desarrumados.  

Assim que os abriu notou que a porta de seu quarto estava, sendo que havia fechando-a quando foi dormir. Mas Jimin não estava no quarto. Foi a sala a procura do garoto, mas nada. Foi a cozinha preparando seu próprio café da manhã. Inconformado por Jimin não está ali consigo. 
 

Já eram 16:45 e nada de Jimin. Nem uma mensagem dele, não visualizara nem uma mensagem do moreno. Não iria insistir. 

–– Talvez ele esteja resolvendo uma coisa mais importante, JungKook. –– dizia a si mesmo, enquanto mastigava um salgadinho –– Talvez ele esteja muito ocupado para não responder minhas mensagens... –– olhou novamente pro celular. O seu "estado" era online –– Tão ocupado que está online! –– falou com um pouco de irritação em sua voz.  

Escutou a porta se abrir. "Jimin!" Pensou. Foi a sala na expectativa de encontrar o ruivo Entretanto apenas encontrou Yoongi. 

–– Oi Yoongie hyung! 

–– E ai maknae?! Como 'cê tá? 

–– To bem. O que tá fazendo aqui? –– indagou tentando não soar mal-educado. 

–– Vim te buscar. 

–– Buscar?   

–– Sim. Vá se arrumar! Bote uma roupa bonita. 

–– Okay. –– concordou correndo para o quarto. 

Voltou pro quarto, escovou os dentes e tomou um banho rápido. Vestiu sua calça preta – que marcava perfeitamente suas coxas –, uma blusa branca, mais um jaqueta jeans, esta que amarrou na cintura. Logo por fim passando seu perfume. 
 

–– Para onde está me levando? –– perguntou. 

–– Pensei que já conhecesse esse caminho. 

E como um click, JungKook se lembrou. Era o caminho para a casa de Park. "Por que o próprio Jimin não veio me 'buscar' ? " Pensou. "Aliás o que Jimin tá tramando?". 

O caminho todo foi resumido em uma cantoria da parte dos dois. O carro foi desacelerando, parando completamente. 

–– Chegamos! –– anunciou, mesmo sabendo que o mais novo já sabia disso –– A porta já está aberta. 

–– Okay. Valeu, hyung! 

Antes de abrir, respirou fundo. Nem o próprio garoto sabia o motivo do nervosismo repentivo. Pegou o celular. 19:30. Sem hesitar, abriu a porta. A sala que apenas tinha velas como a única iluminação. Pétalas de rosas vermelhas estavam no chão, formando um caminho. Jeon seguiu-a com os olhos, deparando com o ruivo quase no final dela. O mais velho estava com um buque de rosas igualmente vermelhas. Jeon sorriu bobo.  

Andou pelo caminho de pétalas, sem cortar o contato visual com o ruivo, que  estava perfeitamente lindo. Pegou as flores dando um leve beijinho no mais velho. Deixou-as numa jarra oferecida pelo outro.  

–– Você tá lindo, Kookie. 

–– Obrigado. –– corou fraco –– Você também está lindo. 

–– Vem. –– disse. 

Foi pra trás do moreno, tampando os olhos do mesmo, com as próprias mãos. Foi o conduzindo até entrar na sala de estar. Destampou os olhos escuros do maior vendo-os brilhar. 

A mesa grande o suficiente para duas pessoas continha dois pratos já prontos. Torcia para que a comida estivesse gostosa. Era a primeira vez que havia feito lasanha.  

–– Você ficou o dia inteiro preparando isso? –– perguntou JungKook, após sentar na cadeira, que foi puxada por Jimin. 

–– Sim. 

–– Obrigado.  

–– Espero que goste. 

–– Eu vou. –– afirmou botando o primeiro pedaço em sua boca. Senhor! Era como se estivesse comendo uma comida dos deuses gregos. Era maravilhosa. Derretia em sua boca, fazendo com que quisesse comer muito mais –– É maravilhoso! Qual é o nome? 

–– Lasanha. É uma comida italiana. 

–– É muito boa! Quero mais! 
 

–– Tô cheio! –– falou Jeon, largando-se na cadeira, após 

–– Tem mais! 

–– Mais? –– indagou JungKook com um leve brilho nos olhos, ao saber que ainda tinha a sobremesa. 

–– Voilá! –– Jimin apareceu com um pirex, que continha torta alemã congelada. 

–– Oh my God! –– disse com felicidade total ao ver o chocolate. 

–– É Torta Alemã. É uma sobremesa brasileira, por mais que tenha "alemã" no final. –– informou cortando um pedaço pra Jeon e pra ele. 
 

–– Gostou? –– perguntou Jimin vendo o moreno largar-se novamente na cadeira.  

–– Amei! Obrigado, Minie! 

–– Eu fiz isso pra você, meu amor. –– falou levantando, puxando a mão do outro para que fizesse o mesmo –– Eu tenho mais uma surpresa pra você. 

–– Não preci... –– parou ao ser puxado por Jimin até a sala principal. 

O ruivo sentou no sofá, assim como JungKook, ajeitando seu violão. Antes de voltar sua atenção ao instrumento sorriu apaixonado para o moreno. Estava nervoso, mas ao tocar as primeiras notas, parecia que a emoção havia evaporado.  
 

Loving can hurt 

Loving can hurt sometimes 

But it's the only thing that I know 

And when it gets hard 

You know it can get hard sometimes 

It is the only thing that makes us feel alive 

(Amar pode doer 

Amar pode doer às vezes 

Mas é a única coisa que eu sei 

Quando fica difícil 

Você sabe que pode ficar difícil às vezes 

É a única coisa que nos mantém vivos) 
 

Após Jimin começar o primeiro verso da música, JungKook sentiu a emoção bater com tudo em sua cara – e coração –. Essa parte descrevia muito bem eles. 
 

We keep this love in a photograph 

We made these memories for ourselves 

Where our eyes are never closing 

Hearts were never broken 

And time's forever frozen still 

 (Nós mantemos este amor numa fotografia 

Nós fizemos estas memórias para nós mesmos 

Onde nossos olhos nunca fecham 

Nossos corações nunca estiveram partidos 

E o tempo está congelado para sempre) 

So you can keep me inside the pocket 

Of your ripped jeans 

Holding me close until our eyes meet 

You won't ever be alone 

Wait for me to come home 

(Então você pode me guardar no bolso 

Do seu jeans rasgado 

Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem 

Você nunca estará sozinha 

Espere por minha volta para casa) 
 

Nesse momento JungKook já havia deixado escapar algumas poucas lágrimas de felicidade. Só de pensar que ficou vários anos chorando por Jimin, xingado o mesmo, alimentando uma paixão pelo garoto e agora cá estavam eles sentados no sofá enquanto o ruivo cantava e tocava só pra ele. 
 

Loving can heal 

Loving can mend your soul 

And it's the only thing that I know 

I swear it will get easier 

Remember that with every piece of you 

And it's the only thing we take with us when we die 

(Amar pode curar 

Amar pode remendar sua alma 

E é a única coisa que eu sei 

Eu juro que fica mais fácil 

Lembre-se disso em cada pedaço seu 

E é a única coisa que levamos conosco quando morremos) 

Os olhares apaixonados se encontravam diversas, sorrisos eram trocados. O moreno observava cada movimento de Jimin, desde de como seus dedos se mexiam rápido até sua cabeça que se movimentava no ritmo da música, como se fizesse parte dela. 
 

Oh you can fit me

Inside the necklace you got

When you were sixteen

Next to your heartbeat where I should be

Keep it deep within your soul

(E você poderia me colocar

Dentro deste colar que você usou

Quando tinha 16 anos

Perto do seu coração onde deveria estar

Mantenha isso no fundo de sua alma)
 

Sem conseguir se conter, JungKook cantava baixo algumas partes, sendo incentivado pelo ruivo. E lá estavam os dois cantando perfeitamente – quer dizer, quase, perfeitamente – a música. Duetavam como estivessem treinado pra isso.
 

And if you hurt me 

Well that's okay baby 

Only words bleed 

Inside these pages you just hold me 

And I won't ever let you go 

(E se você me machucar 

Bem, está tudo bem amor 

Apenas as palavras sangram 

Dentro destas páginas, apenas me abrace 

E eu nunca te deixarei ir) 

When I'm away 

I will remember how you kissed me 

Under the lamppost back on 6th street 

Hearing you whisper through the phone 

Wait for me to come home 

(Quando eu estiver longe 

Me lembrarei de como você me beijava 

Embaixo do poste de luz da 6ª rua 

Ouvindo você sussurrar pelo telefone 

Espere por minha volta para casa) 
 

Encararam-se sorrindo. Antes que Jeon puder beijar ou abraçar o garoto a sua frente, Jimin deixou de lado o violão, tirou uma caixinha cor de vinho de sua calça. Abrindo-a. Se antes olhar de JungKook continha um pequeno brilho, agora continha uma estrela cadente. 

–– JungKook, mesmo que tenhamos passado por uns bons bocados, por mais que ficamos longe por longos anos, você aceita me aturar, aceita ser oficialmente meu, aceita fazer parte dos meus melhores e piores momentos? Aceita ser meu? Aceita ser meu namorado?

–– SIM! –– praticamente gritou, aceitando o pedido. 

Ambos colocaram o anel de namoro no dedo anelar um do outro. Admiravam-se enquanto estavam de mãos dadas. O sorris de ambos era de orelha a orelha, os os olhos brilhavam como nunca antes. JungKook puxou o seu namorado para um beijo. Logo o abraçando. 

Uma alegria descomunal invadia seus corações. Finalmente namorados. Oficialmente. Estavam tão felizes. 

E isso era só o começo.

Além do mais, o dia não tinha acabado.

AVISO: LEIAM AS NOTAS FINAIS!