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História Teatro dos vampiros - O início. - Enigmático


Escrita por: Isabellepnorte

Capítulo 5 - Enigmático


Fanfic / Fanfiction Teatro dos vampiros - O início. - Enigmático

 

 Mansão Salvatore 

  Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro.

Joe: Stefan. 

 Ela andava pela a casa, o procurando por todos os lados. 

Joe: Stefan? 

 Do andar de cima eu respondi.

Stefan: estou aqui. 

Rapidamente ela vem até mim, que estava no quarto. 

Joe: o que está fazendo?

Stefan: pesquisas. 

Joe: vi uma certa humana, hoje!

Stefan: quem? 

Joe: Hayley, sua nova amiga.

Stefan: não somos amigos. 

Joe: é.  Só tem a mim, como amiga. 

 Ela ri irônica, andando de um lado para o outro.

Stefan: onde a viu?

Joe: hospital, ela adora um hospital não é?

Stefan: ela está bem?

Joe: sim, uma amiga que não estava, virou litros de vodka. E não se preocupe, ninguém me viu! Só peguei o sangue e saí. 

Stefan: então acho que me livrei dos versos, hoje. 

Joe: claro que não, você vai! Ela não desmarcou. Você já escolheu o que levar?

Stefan: sim, não vai haver trocas.

Joe: posso ver? 

Stefan: estão na mesa. 

 Ela vai até a mesa, e abre um dos cadernos em páginas aleatórias. 

"A minha falta de controle, ordinária sem sentido. A falta de um amor perdido, amor antigo. Falta do que já passou, falta de algo meio complicado. Falta de uma vida. A falta de um fim, Falta do medo do engano, a minha falta é ordinária. Não tem nome, não tem vida, não tem nada. "

Joe: o que é isso? 

Stefan: o que? 

Joe: não! É depressivo.

Stefan: são outros sentidos. 

Joe: ok. Eu não entendo. 

Horas mais tarde, casa de Hayley

Camile: como estão? 

Alice: estamos bem. 

Camile: não vão sair hoje? 

 Alice me lança um olhar suspeito.

Hayley: vou à coexiste, não posso sair. 

Alice: é, já saímos ontem.

Camile: é sábado meninas! 

Alice: é, sábado...

Hayley: você então, deveria sair! Com os amigos do trabalho.

Camile: você acha?

Alice: eu também acho.

Hayley: pode ir, e não se preocupe com o jantar, peço uma pizza ou sushi. 

Camile: ok, então eu vou sair. 

Hayley: te vejo mais tarde. 

 Ela me deu um beijo, então Alice eu saímos.

Alice: o que vai fazer na coexiste, achei que era apenas um dia na semana. 

Hayley: encontrar um amigo. Bem, não sei se somos amigos...

Alice: estão se pegando! E não nos disse que conheceu um garoto novo?

Hayley: não! Não estamos nos "pegando".

Alice: então, o que vai fazer com ele?

Hayley: ele escreve. Fiquei curiosa, vai me mostrar alguns versos, só isso.

Alice: um escritor? espero que seja mais, bem mais que isso. 

Eu revirei os olhos e entrei no carro, ela ficou zombando e rindo de mim, a deixei parar e também comecei a rir. Quando cheguei não tinha quase ninguém no jardim, então eu me sentei à uma mesa, e fiquei lendo um livro qualquer, comecei a cair na realidade. Ele não vai vir, me senti idiota por ter o chamado, quem viria falar sobre versos e poemas...

Stefan: Atrapalho? 

 Tomei um susto, quando olhei para cima, era ele. Fiquei sem graça, mas logo comecei a falar. 

Hayley: você veio!

Stefan: eu disse que viria. Não quis te assustar, desculpe. 

Hayley: tudo bem.

Stefan: posso?

 Ele se referiu sobre o assento, eu sorri timidamente e acenei com a cabeça, mostrando que sim. Ele me olhou com um sorriso meigo, fiquei um pouco envergonhada e baixei a cabeça. 

Stefan: parece que temos mais algo em comum, você também escreve. 

Hayley: que tal você me mostrar o que trouxe antes? 

Stefan: como eu disse, são não nada com o que você está habituada a ver...

Hayley: confesso que estou um pouco  ansiosa para vê-los. Posso?

 Ele acena que sim, então eu pego seu livro escuro. Eu sorri e o abri, as letras eram lindas. Comecei a ler, silenciosamente. Ele estava inquieto, mas atento a qualquer reação que eu tivesse. 

"Eu te esperei por toda a minha existência, e mudei completamente a minha visão sobre o amor. É algo tão puro e singelo." 

 "Se me quiserem fazer de demônio, mostre que talvez eu tivesse um pouco de demônio, mas que toda a minha existência eu tentei ser bom e ser seu." 

"Num dia éramos nós dois, no próximo seríamos três ou quatro. Fez do teu sonho ser o meu, só para colher essa tua felicidade."

Ela finalmente sorriu, fechou o caderno e me olhou tranquila. 

 Hayley: eu pensei algo bem sombrio sobre você, pelo o que havia dito. Estou enganada. 

  Stefan não entende o que ela quis dizer, e a deixa terminar. 

Hayley: talvez nem tudo precise ser sobre luto ou solidão. Há alguém que te inspira? 

 Stefan demonstra não entender absolutamente nada. 

Hayley: são para alguma garota...

 Ele fica nervoso e me pede o livro, eu sorrindo o devolvo. Ele lê o que estava alí, e fica surpreso.

Hayley: algum problema?

Stefan: não eram exatamente esses versos que eu planejei te mostrar... 

Hayley: não? 

Stefan: talvez eu tenha me enganado. Escrevi isso há muito tempo. Com toda certeza, os significados se perderam. 

Hayley: me desculpa. Eu não tive a intenção, mas parecem belos e profundos. 

Stefan: está tudo bem. Talvez você estivesse mesmo certa, eu a traria algo deprimido. 

Eu sorri, nós rimos.  Respirei fundo, e fiquei olhando para os lados.

Hayley: os versos talvez tenham sido apenas um pretexto…

Stefane: pretexto? 

Hayley: pra te encontrar e conversar outra vez. 

   Eu me inclinei em direção a ele.

Hayley: eu acho que você foi o único o qual não precisei falar muito e conseguiu me entender. 

Stefan: precisa de alguém pra te ouvir sem julgar? 

Hayley: é exatamente isso. As pessoas têm me cercado, todas com sorrisos ilustrativos pra tentar me passar a ideia que a vida continua, que eu deveria ser feliz apenas por isso. 

Stefan: eu entendo. Você está fingindo, assim como elas estão.

Hayley: é muito notório. É como um ato desesperado. Mas também não desejo ser uma pessoa triste para sempre, sabotar meus remédios e causar preocupação aos meus amigos e família. 

Stefan: escreve o que sente?

Hayley: Como pensamentos.

Stefan: como um diário? 

Hayley: é, como um diário. 

Stefan: nunca te faltará o que escrever. Isso vai te ajudar a superar.

Hayley: tem razão. Além de que, gosto de relembrar alguns momentos. É quando me sinto bem. O fim do dia, colocar em palavras todos os meus sentimentos. 

Stefan: acha que aparecerei em seu diário? 

Hayley: como um personagem da minha história? Sim, talvez sim. 

 Eles riram. 

   Ele pareceu notar que estava cansada, talvez estivesse evidente que mal dormi noite passada. 

Stefan: parece um pouco cansada. 

Hayley: é... não dormir bem essa noite.

Stefan: insônia? 

Hayley: tive uma péssima noite. Minha amiga exagerou um pouco no álcool, depois de uma frustração.

Stefan: do tipo que cuida? 

Hayley: é, do tipo melhor amiga. Passei a noite no hospital, com ela. 

Stefan: mas ela está bem?

Hayley: sim, só precisa esquecer ele. 

Stefan: não é legal com ela?

Hayley: a fez sofrer, muito. Ela não merece isso. 

Stefan: algumas coisas parecem inevitáveis. 

Hayley: não sei como posso ajudá-la. E eu queria muito. 

Stefan: deixe-a chorar,  tente a ouvir. Por algum motivo, ela gosta dele. Um dia esse sentimento há de ir embora. 

Hayley: funciona? 

Stefan: é só um palpite. As pessoas gostam de falar, de desabafar e desabar. 

Hayley: um ombro amigo. 

Stefan: e você parece apta a isso. Você a viu em seu pior estado por com de um garoto. Você é a pessoa exata.  

Hayley: e você parece ter vivido muitas experiências, para ter uma resposta a todos os problemas. 

Stefan: o suficiente, para sobreviver. 

   Olhamos para o alto, o céu apresentava uma noite estrelada. Por que não fazer o óbvio de qualquer clichê adolescente, deitar e olhar as constelações. 

Stefan: precisa ser paciente. Como o universo foi ao se expandir. 

Hayley: teve muitos términos?

Stefan: não, não sou bom em relacionamentos. Você?

Hayley: nunca tive algo sério.

Stefan: oh, mesmo? 

Hayley: é complicado. 

   A noite no céu já não me chamava mais tanta atenção quanto as palavras dela, virei-me imediatamente para ela. 

Hayley: eu não estive pronta.

  Ela continuava a olhar o céu. 

Stefan: isso é bom.

Hayley: o quê?

  Ela parecia distraída. 

Stefan: reconhecer que não está pronta. 

Hayley: é... mas esse parece um outro problema. Quando vou estar pronta de verdade? 

 Ela parecia fascinada pela noite. 

Stefan: não precisa querer se encaixar no padrão, só precisa de si mesma pra entender que chegará a cada fase. No seu tempo. 

Hayley: como sabe que esse é meu caso? 

Stefan: você acha que o mundo te deu as costas, não é verdade. Sua vida ainda tem muito a acontecer. 

Hayley: talvez seja porque eu esteja em um processo de negação. 

Stefan: a vida muda constantemente. Quando se tornar independente interiormente, vai perceber cada detalhe de mudança, mudanças que te farão crescer.

Hayley: eu odeio mudanças. Essas a qual eu não tenho controle sobre. 

Stefan: tem um sonho? Pode começar por ele. 

 Ela parou por segundos, olhava o céu. E eu a olhava, esperando sua resposta. Então ela me olhou, e sorriu.

Hayley: viajar. 

Stefan: viver! 

Hayley:  é! Explorar tudo. Ter a sensação de euforia e liberdade.

 Stefan: a que lugar iria pra começar?

Hayley: a um lugar muito alto, como Burj Khalifa, numa noite estrelada tanto quanto essa.

 Stefan: é essa a sensação de liberdade que anseia?

Hayley: é, eu acho que é disso que preciso. Que meu coração exploda de euforia, depois de flutuar pelo o horizonte. Mas talvez agora, eu deveria manter os pés no chão. 

Stefan: não quer aprender a voar?  

   Ela me lançou um sorriso desafiador

Hayley: você é sempre assim, enigmático? 

Apenas me encarou com um leve sorriso e, não me disse uma única palavra. Aquela noite bastou. Eu quis mergulhar em seu mundo misterioso, descobrir todos os enigmas que o montam por inteiro. Eu quis desvendar você. 



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