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História Teen Spirits ||L.H|| [Em Edição] - The Party On Michael's House.


Escrita por: 5sosbadbitch

Notas do Autor


Hey babies, eu só quero informar que estou editando os capitulos.

Eu percebi que não dei muita profundidade aos meus personagens e seus problemas, também há muitas coisas que deixei de explicar.

É isso, paixões. O enredo não vai mudar, porém irei reescrevê-los e acrescentar coisas, ok?

E vai demorar um pouco também porque estou estudando O DIA INTEIRO!! Desde às 7h até às 18h, por causa do curso técnico e tudo mais.

Capítulo 1 - The Party On Michael's House.


Fanfic / Fanfiction Teen Spirits ||L.H|| [Em Edição] - The Party On Michael's House.

Janis Joplin - Move Over.

 — Estou falando sério, Letty, me diga ao menos o lugar! — eu já estava irritada com todo aquele suspense que a loira fazia desde que foi para minha casa, alegando que iriamos sair. Trinta minutos se passaram e ela ainda não havia me falado para onde estávamos indo.

 — Se acalme, Tarry! Só temos uma vida, não é? Então temos que aproveitá-la — ela dá de ombros, estacionando o carro em frente a uma grande casa. — Sabe, você se preocupa muito por algo tão simples. Aproveite mais o que a vida nos proporciona! 

 De dentro da casa, vinha um som extremamente alto, e havia pessoas do lado de fora — a qual muitas estavam bebendo e outras apenas fumavam. O gramado da casa estava repletos de garrafas de cervejas, assim como pequenos tubinhos brancos. 

 Não precisei demorar muito pensando para saber que essa festa era, muito provavelmente, de Michael Clifford (um dos veteranos), que sempre dava ótimas festas. 

 — Letty, me diz que você não me trouxe para a festa do Michael — meu tom era sério e minha feição também, enquanto ela apenas sorria abertamente. — Letty, caramba! 

 — Só temos uma vida, Starry! — então a mais nova sai de dentro do carro e pondero um pouco se a acompanho ou não. Mesmo que eu não quisesse ir, voltar caminhando seria uma forma lenta e dolorosa de suicídio, já que era meia hora de carro longe da minha casa. 

 Então, saio do carro também e logo a acompanho, enquanto caminhávamos para dentro da enorme casa, onde ocorria a festa, avistei Andrei de longe — que estava agarrado com um cara qualquer, segurando uma garrafa do que pareceu ser tequila e com um cigarro entre os dedos. 

 Ao que caminhamos para a porta, vários olhares foram direcionados a nós, me deixando um pouco desconfortável, enquanto Letty deixou estampado em seu rosto, um sorriso malicioso. Minutos após entrarmos na grande casa, fomos recebidas pelo Matthew, que aparentava já estar bêbado também, como a maioria alí presente. De  dentro da casa o som era muito alto, e de lá vinha também um cheiro forte de álcool e cigarros.

 — Sejam bem vindas, meninas! As bebidas estão na cozinha — ele estava se enrolando nas próprias palavras, fazendo seu esforço para pronunciá-las, e se pendurava na parede.

 — Eu tenho que ir embora rápido, minha mãe não pode sonhar que eu estou aqui — falei quando o moreno já tinha se afastado e nos deixado perambulando pela sala, esquivando das pessoas. — Eu não quero ficar aqui.

 Letty revira seus olhos, agarra meu pulso e me puxa (em meio àquele monte de gente) até a cozinha. Lá estava mais arejado, tanto pela menor quantidade de pessoas, quanto pelas janelas estarem abertas totalmente. 

 No balcão havia inúmeras garrafas de bebidas, que desconhecidos misturaram várias delas. Copos vermelhos estavam sendo disponibilizadas para nós no pequeno armário. Letty pegou dois, depois entrou em uma pequena fila para começar a preparar as nossas. 

 — Starry, você já se perguntou o por quê seu apelido é "careta"? — ela diz enquanto escolhia qual dos alcools ali usar, estendendo para mim um dos copos depois de já tetminado. — Porque você é muito certinha. Não se deixa nem levar em uma festa igual a esta. 

Reviro os olhos rejeitando a bebida, que por fim, ela acaba bebendo. Me escoro na mesa, com os braços cruzados em com uma expressão séria, enquanto encaro meus pés.

 A loira apenas fez mais batidas, não só para ela, mas como também para um grupinho que estava na cozinha antes de nós. Andrei capturou nossa atenção assim que ele entrou na cozinha, esbanjando um sorriso aberto quando nos viu. 

 — Não acredito que você a trouxe! Só falta encher a cara — ele segurava a mesma garrafa de antes e seus olhos estavam vermelhos.

 — Isso não vai acontecer — digo ao encará-lo, e percebo que ele não estava com aquele garoto de cinco minutos atrás. — E aliás, cadê aquele seu namoradinho?

 — Ah, deve estar indo foder com qualquer um — ele falava casualmente, enquanto passava suas mãos pelos bolsos da calça, e depois fez uma careta. — Vocês viram o Michael? 

 Letty, que até este momento estava calada, abriu um sorriso malicioso, e entrou ma conversa. 

 — Hm, interessado? — Letty riu, mordeu o lábio inferior e depois negou com a cabeça. — Não o vi, por quê? 

Andrei apenas deu de ombros, revirando seus olhos e repousando a garrafa na mesa. Coça a nuca, deixando seus dedos escorregarem até seus bolsos novamente.

 — Eu preciso de cigarros, vocês sabem... 

 — É, nós sabemos — Letty revira os olhos. — Mas, por favor, sabe que os cigarros dele são batizados, certo?

 — Como assim? — levei minha mão até os pequenos cabelos que caíam sobre meu rosto, os levando para trás das orelhas. — Mike vende cigarros?

 — Porra... Boa garota, claro — Andrei ironiza, enquanto tenta prender uma risada, que dava para perceber por seu rosto estar vermelho e também tentava esconder o deboche. — Digamos que ele... possui muitas drogas. 

 — Oh... 

 Claro, essa fama do Michael sempre fornecer drogas não era novidade, mesmo que para mim ele só usava e repassava para algumas pessoas, como algo casual e não porque era uma forma de se sustentar. Mas ainda era surpreendente como ele havia contatos com elas dessa forma. E, também, ele sabia disfarçar de uma maneira única, porque em todos esses momentos em que já almoçamos ou saímos juntos, ele quase não demonstrava que tinha tanto envolvimento assim — às vezes, até demonstrava ser doce.

 — Ah, aquele alí não é ele? — Letty aponta para um rapaz com cabelos vermelhos, que gargalhava conversando com um garoto moreno, no canto fora da sala, onde normalmente as pessoas se pegavam. 

— É. Tarry, vem comigo? — Ele diz mordendo o lábio inferior. 

 — Por que eu? É você quem quer os cigarros — digo recusando, trocando o peso de perna. 

  — Tem medo dele? — Andrei gargalha. — Ele não morde, apenas te oferece drogas.

 Solto uma lufada de ar com o sarcasmo do loiro e nego com a cabeça. Começo a caminhar na direção do robusto e alto cara com cabelos vermelhos, que tinha um cigarro desforme entre os lábios inchados.

 — Michael, ainda tem cigarros? — Andrei diz com uma cara que eu nunca tinha visto até hoje, seu olhar era frio, eu quase ri dele, mas apenas me calei e fiquei os encarando.

 Ele nos encara por um bom tempo antes de responder, e expele a fumaça no nosso rosto. Ele se vira para mim e sorri.

 — Gostando da sua primeira festa, careta? 

 Sorrio sarcástica e desvio meu olhar do dele, fixando-o em umas pessoas dançando. 

 — Normais ou aperfeiçoado? — ouço Mike perguntar, colocando as mãos no bolso, e tira dois maços, um com a marca Marlboro estampado e um outro em uma caixinha branca e amassada.

 — Normais — Andrei diz. — Quanto? 

 — Dez dólares. 

 — Não acha que está muito caro? — Andrei reclama mas logo tira a nota do bolso e Michael sorri.

 Ele já deveria estar acostumado com isso, porque mesmo tendo um preço elevado dos outros lugares, as pessoas ainda compravam, até porquê, ele era o único que conseguia e revendia para qualquer um.

 — Andrei, esses são da melhor marca, ainda está barato — ele guarda a nota no bolso de trás e da caixa que sobrou, tira um outro cigarro, logo o acendendo e tragando. — Ah, careta, que tal um por conta da casa? 

 Eu não respondi de primeira, apenas fiquei encarando um papel preto e comprido entres os dedos esbranquiçados de Michael, que ainda estava com sua mão erguida para mim. 

— Não, ela é boba demais para isso — uma voz extremamente irônica surge atrás de mim, fazendo com que meu coração palpitasse enquanto me virava para ver a voz repentina.

 Era Luke, um louro dos olhos azuis e com um piercing no lábio inferior mais sexy que já vi. Ele era conhecido por foder com quase todas as garotas do colégio, e também por andar com Mike e o ajudar a revender as coisas. E também era amigo de Ashton, que era um dos meus grandes amigos e Calum, o paquera do Andrei. Então, às veze, ele almoçava com a gente (devo omitir também que ele já foi muito legal comigo no primeiro ano, antes de se misturar com Michael?). 

 — E se eu aceitasse? — eu me pronuncio pela primeira vez ali, com os braços cruzados e uma sobrancelha erguida. 

 — Bem, se você aceitasse... eu te pagaria e te forneceria com as melhores drogas por uma semana, sem cobrar nada — ele diz normalmente. — Mas eu sei que não vai. 

 Eu odiava ser desafiada, isso me causava arrepios e, quando isso acontecia, eu normalmente aceitava as coisas propostas facilmente. E, mesmo que isso não parecesse com um desafio ou coisa do tipo, isso soou parecido, para mim. 

 — Vamos, Tarry — Andrei me puxa, já sabendo minha reação a isso tudo (e talvez me causou um pouco de raiva, ao ver o sorriso presunçoso de Luke). — Você é louca? — Andrei explode quando já estávamos afastados de ambos, e caminhávamos de volta para a cozinha. — Você nunca fumou e ia aceitar um do Michael?

 Eu apenas dou de ombros, fechando a cara. —Olha, no momento eu só quero ir no banheiro, então esquece esse assunto. 

 — Ache a Letty para ir.

 — Eu sei fazer minhas necessidades sozinha. — falo começando a andar, me afastando do loiro carrancudo. Ele disse mais algumas coisas, mas eu não ouvi. 

  Conforme ia andando, tive que desviar de várias pessoas, as que estavam dançando e as que estavam paradas. Algumas até competiam para ver quem bebia mais cerveja em menos tempo. 

Não era minha primeira vez em uma festa desse tipo, mas era a minha primeira nas de Michael. Suas festas eram bem faladas e, normalmente, quase toda a escola ia e sempre rolava muita droga (um dos motivos para quase todos gostarem). 

 — Star — uma voz maliciosa soou atrás de mim. — Não sabe que é perigoso andar sozinha por aqui? 

 — Você gosta tanto de ficar atrás das pessoas? — pergunto bufando, enquanto continuava caminhando.

 — Depende — ele sorriu. E Deus, ele era muito sexy. Sinto minhas bochechas esquentarem, e sei que estou corando, tanto pela aproximação quanto pela atração.

 — Sabe aonde é o banheiro? — falo desviando o olhar de sua boca — a qual ele mordia, especificamente, no piercing.  

 — Eu posso te mostrar... — ele da um passo para frente.

 — Só me diz aonde é o lugar — dou um passo para trás. 

 — Mas aí não teria tanta graça ir ao banheiro, não é? — e ele, novamente, dá um passo para frente. 

 — Deixa que eu descubro sozinha — dou um passo para trás, mas meu corpo se colide com a parede. Ele continua com o sorriso no rosto, dando mais um passo à frente, fazendo nossos corpos quase se colarem.

 — Sabe, Star, eu acho que você não é tão santa assim.. — nessa altura já estávamos próximos o suficiente para ele estar com os lábios colados ao meu pescoço e, suas mãos, grudadas em minha cintura.

 Ele exalava a álcool e nicotina, e suas roupas também estavam impregnadas com esse cheiro, o que me faz revirar os olhos, e virar minha cabeça para o lado.  

 — Você está chapado! 

 — Talvez, mas o quê tem? — seus lábios roçavam meu pescoço, deixando pequenos beijos por todo ele. Suas mãos começaram a subir para meus seios, e então, o afastei. 

 — Tchau, Luke — empurro seus ombros, o que faz o mais alto rir um pouco, enquanto tentava se equilibrar, já que estava bêbado demais para confundi-los. 

 — Tchau, minha Star. 

 — Eu não sou sua Estrela — falo já de costas para ele. — E não me chame assim. 

 Ele diz alguma coisa, mas suas palavras já estavam saindo enrolada e o som estava alto, o que resultou em não entender o que ele disse. Continuo meu percurso pela extensa sala até chegar no corredor. Também estava cheio e muitas pessoas fumavam, outras apenas se agarravam, ou estavam na fila do banheiro (banheiro este que eu realmente não queria ir). 

Começo a vasculhar o local, procurando Letty. Mas, infelizmente, muitas pessoas loiras estavam na festa. Reviro meus olhos ao encontrar Michael mais afastado, com suas mãos firmes na cintura de Letty e soprar a fumaça, antes na sua boca, para a da loira. Ambos sorriem com o efeito, e eu me aproximo deles. 

 — Michael, só um minuto, certo? — falo os interrompendo, quando minha amiga pega o pequeno cano do cigarro e o põe na boca. — Letty, por favor, me leva pra casa. 

 A menina parecia frustrada, seus olhos estavam vermelhos e suas mão tremiam um pouco. Sua concentração estava em mim, mas ela parecia vagar sua mente por aí. Até que ela expeliu a fumaça no meu rosto, me fazendo tossir. E aquilo nem de longe parecia com o cheiro amargo da nicotina. 

 — É maconha? — meus olhos se arregalaram, porque Letty nunca tinha fumado isso antes. — Olha, eu seu que julgar é errado, e nunca faria isso, mas–  

— Vamos logo, sim? — ela se virou para o ruivo e falou uma coisa a qual não me dei o trabalho de prestar atenção, depois, com um sorriso no rosto ela se virou para mim e falou para segui-la, e eu fiz. 

 Sair com Letty de carro sob efeito de maconha não estava no script. Não que tudo isso estivesse, já que pareci que ela havia saído dos trilhos desde muito tempo. 

 [...] 


Notas Finais


Me digam o que estão achando e, se quiserem, me façam criticas construtivas.

Amo vocês, Xx.


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