1. Spirit Fanfics >
  2. Teen Spirits ||L.H|| [Em Edição] >
  3. Give a Chance.

História Teen Spirits ||L.H|| [Em Edição] - Give a Chance.


Escrita por: 5sosbadbitch

Notas do Autor


Gente, muito obriga pelos votos e comentários. Eu estou no wattpad também, mas realmente não achei que alguém gostaria da fic. E EU TÔ COMO?!?!?
(Como podem ver, é a minha primeira)

Bjundas pra vocês sz

Capítulo 2 - Give a Chance.


Fanfic / Fanfiction Teen Spirits ||L.H|| [Em Edição] - Give a Chance.

 

Neck Deep - Kali Ma 

 

Acordo relativamente cedo, com o despertador tocando pela segunda vez, no modo soneca. O sol já se mostrava presente no céu e invadia metade de meu quarto, obrigando-me a fechar parcialmente meus olhos, uma das consequências de não ter fechado a cortina ontem à noite. Me levanto e caminho até a porta, logo a abrindo e sentindo o aroma aconchegante do café, vindo da cozinha.   

— Starry, ande logo se não vai se atrasar! — minha mãe grita do andar de baixo, apenas grito um "okay" de volta, enquanto caminhava para a escrivaninha e pegava meu celular. Vejo uma mensagem de Letty, dizendo que viria me buscar de carro hoje.

Tomo um rápido banho, lavando meus cabelos pretos da altura de meus ombros. Assim que saio, separo uma calça jeans clara e meus típicos all stars preto. Após vestir minhas roupas intimas, coloco o uniforme branco e vermelho, depois a calça e tênis. Arrumo meu cabelo para não ficar caindo no rosto e passo um perfume e logo desço para tomar café.  

— Bom dia, mãe — falo me sentando à mesa. Ela andava de um lado para o outro, colocando as misturas para o café na mesa.  

Meus irmãos, Jake e Mary,  já estavam lá quando cheguei, e ambos comiam. Eles, mesmo sendo gêmeos, estavam em anos diferentes. Mary havia repetido o segundo, então, estava com dezoito anos e iniciou o terceiro ano agora, enquanto Jake tentou para uma faculdade de artes, mas não conseguindo pontos suficiente para entrar.

— Bom dia, meu amor — ela diz colocando café em minha xícara. — Chegou que horas ontem? Quando fui me deitar você ainda não havia chegado.

— Hm, cedo — desvio meu olhar para minha irmã, que comia fingindo não notar minha existência, enquanto Jake me olhava com um ar sugestivo. Mamãe apenas concordou com a cabeça.

— Mãe, Mary te disse que está estudando anatomia em casa? — ele ri, olhando para a irmã. Mesmo com seus dezoito anos, ele ainda não tinha maturidade. Nenhum dos dois.

— Cale a boca! — ela tentava sussurrar, mas isso foi em vão, pois saiu mais como um gritinho abafado.

Eles davam muito trabalho para minha mãe, mesmo os dois sendo um ano mais velho que eu e ambos tendo um emprego (não que isso signifique algo, mas dá para as pessoas mais reponsabilidades).

— Mary, quem estava aí ontem? — Anne exclama, olhando furiosamente para ela. E mesmo que minha mãe soubesse que ela era sexualmente ativa, não gostava da ideia de trazer garotos pra cá para transar.

— Mas que porra! Anne, você é um saco — ela revira os olhos pegando a mochila que estava no chão ao seu lado, se levanta e pega uma maçã na fruteira, e caminha para a porta. — Não precisa me esperar para o jantar, hoje.

Anne se sentou em uma das cadeiras, deixando o rosto apoiado em uma das mãos e bufou. Ela estava exausta, era assim em quase todas as manhãs. Mary não dava descanso para minha mãe, fazendo-a ficar desesperada para não ter uma filha perdida, já que cuidava de nós três sozinha. E, claro, tentava passar uma boa impressão para a vizinhança. As pessoas sempre julgam quando alguém não consegue fazer tudo na perfeição sozinho — mesmo que, talvez, a perfeição não venha de fato existir.

— Vocês e essa mania de revirar os olhos — Jake fala enquanto termina de comer a torrada. — E você, caretinha, quando vai ter aulas de anatomia?  

Mesmo não estudando mais na mesma escola que eu, ele ainda tinha amizade com alguns caras que estudavam comigo e que jogavam no mesmo time de futebol que ele jogava. Então, infelizmente sabia que eu não fazia nada que "boas garotas" não faziam — mesmo isso sendo total hipocrisia, porque eu apenas me dedico aos estudos.

— E quando vai parar de ser um crianção?

Ele joga uma torrada no meu rosto, a qual eu revido. Não que estivéssemos brigando ou algo do tipo, porque, entre nós três, apenas a gente se dava bem. E mesmo que Jake não demonstrasse muito, nosso sentimento de cuidado e preocupação um pelo outro era mútuo.

— Parem já! — minha mãe exclama. — Jake, torrada é para se comer.

— Certo, Anne — ele revira seus olhos e se levanta, deposita um beijo na testa dela e depois se retira.

— Bem, quer carona? — a cansada e frustada mulher em minha frente diz, forçando um sorriso.

— Letty vem me buscar, mãe. Mas obrigada, hu? — sorrio deixando um beijo em sua testa.

Escuto o barulho de buzina no lado de fora, que era — provavelmente — de Letty. Pego a mochila que já estava arrumada e ao meu lado, e saio de casa. O carro dela era um Jeep do modelo antigo e amarelo, e ela fazia um sinal para que fosse rápido para o Jeep.

— Rápido, Andrei quer carona também.

Ela dirigia sem falar nada, o que era basicamente um milagre, o único som presente era a música Threat Level Midnight do Neck Deep. Devido ao carro ter uma enorme janela, e ela estar aberta, o vento bagunçou todo o meu cabelo, fazendo-o ficar um pouco alto e com nós perto dos pequenos cachos que formavam nas pontas.

Em poucos minutos estávamos em frente a casa de Andy, e ele estava sentado na calçada, entretido com os cigarros que perambulava em seus dedos. E quando ele vê a costumeira cor amarela, sorri e fica de pé rapidamente, a trata de acender o cigarro.

— Finalmente, achei que vocês tinham morrido — Andrei diz entrando no carro, se senta no banco traseiro e da uma longa tragada.

— Apenas por um mísero atraso? — Letty diz revirando os olhos. Ela, de certa maneira, estava estranha. Não dizia nada e não fez uma piadinha sobre eu ser tão idiota de não ter ido com Luke ao banheiro e nem sobre ter ficado com Mike ou algo do tipo.

Durante a ida, que demorou dez minutos, apenas eu e Andy conversávamos, Letty apenas murmurava as músicas. Isso já estava me dando agonia, porque ela sempre foi animada e falava muito.

Depois que já havíamos chegados na escola e Andrei havia saído do Jeep, eu me virei para Letty e a encarei.

— O que foi? Você está diferente.

— Não é nada. Só... eu só preciso ir em um lugar primeiro — ela fala destravando a minha porta.

— Sabe que pode conversar comigo, certo? — falo colocando uma mão em seu braço, e ela me encara.

Ela mostrava mais com seu olhar do que conseguiria dizer com palavras. Ela estava preocupada, e ela vacilou por um momento, abrindo a boca e depois fechando. Várias vezes. Mas depois apenas murmurou um "eu sei".

Após soltar um longo suspiro, saio do carro, logo o escutando dar partida e sair. Nego com a cabeça mais uma vez, e caminho pelo gramado, o qual estava cheio de alunos, por ainda faltar meia hora para começar as aulas.  

Avisto Andrei com o Ash e outros alunos em frente às escadas, entre elas estava Luke. Então fui em direção contrária a ele, subindo as escadas para o corredor principal da escola. Precisava ir até o armário para pegar uma das cópias do soneto de Shakespeare para a aula de literatura.

— Star — Luke fala do início do corredor, e quando percebe que não iria parar, ele da uma pequena corrida, começando a caminhar ao meu lado. —, que bom te ver hoje.

Paro em frente meu armário, colocando os cadernos das próximas aulas e pegando o soneto. Sinto seu olhar queimando meu corpo, e isso me dá um pouco de nervoso, já que nunca gostei que me encarassem ou algo do tipo. 

— Infelizmente não posso dizer o mesmo. E por favor, não me chame de "Star" — suspiro, cruzando os braços. — É chato.

— Hm... Tudo bem, Star — ele tinha um maço de cigarros entre os dedos, e não demora muito para que ele tire um e acenda para tragar. Agora estava concentrado em colocar toda aquela nicotina para dentro de seu pulmão. 

— Uma boa porcentagem de pessoas que morrem de câncer, é pelo cigarro. — reviro os olhos ao ver ele dando o seu típico sorriso. —  E os passivos também.

— Tantas coisas nos fazem mal, que se formos nos prender a todas elas, não vamos viver.

— Existem formas melhores de se viver — meu olhar estava cravado nos deles, que era, infelizmente, uma mania minha. Olhar para as pessoas como um "desafio", não abaixando ou desviando o olhar um segundo.

 — Talvez... — ele solta a fumaça em meu rosto e se aproxima. — Mas eu aprendi a não negar alguns prazeres que a vida nos proporciona, senão, qual seria a graça da dela?

— Acredite, já ouvi isso antes. 

Enrugo meu nariz quando a fumaça encontra minhas narinas, e tusso um pouco. Sinto, também, seu corpo mais próximo. Uma mão sua segura minha cintura, enquanto a outra ainda carrega o cigarro. Luke tinhas essa péssima fama de bad boy e pegador da escola, e sinceramente, acho que ele já transou com a metade das garotas daqui. Então, com essa aproximação, já tinha pares de olhos em nós.

— Tchau, Luke.

— É sempre esse tchau? — ele tinha um ar irônico em suas falas. E ele mordia o piercing em seu lábio. 

Eu concordo com a cabeça, e empurro seus ombros, fazendo com que ele se afaste. Não havia mais o sorriso em seus lábios, só o cigarro. 

[...]

Era meio-dia, e estávamos no refeitório, já que era o horário do almoço. Eu e Andrei já tínhamos saído da fila e procurávamos um lugar para sentar.

— Eu não vi a Letty hoje na aula — Andrei soava preocupado. — Cara, ela está bem?

— Eu não sei — falo enquanto caminhava entre as mesas de formato retangular. — Mas ela está diferente. Letty nunca foi de faltar aula e nem de ficar recuada em seu canto, e quando algo estava mal, ela sempre me contava — mordo o canto da boca, apontando para uma mesa vazia. — Só estou preocupada.

Andy concordou. Andamos até a mesa, e nos sentamos. Começo a comer a salada, e Andrei faz uma careta ao ver as verduras. De fato, ele não poderia ser um vegetariano. Depois de alguns minutos em silêncio, e pessoas (que algumas tinham as mesmas aulas que nós), se sentavam na mesma mesa que a gente, Andrei começou a falar do quão ruim era aquela carne.

— Hey! — ouvimos Calum e Ashton se aproximarem de nós, também com bandeja nas mãos, e logo se sentado conosco.

Conheci ambos quando ainda éramos calouros, e o cabelo de Ashton não passava de suas orelhas, agora ele precisa prendê-los para não ficar caindo em seu rosto. 

— Oi... — falo enquanto tentava disfarçar a preocupação, remexendo minha salada. — Você viram a Letty?

— Não, Starry, por quê?

Só sussurrei um "nada" e voltei a comer. Eles não precisavam se aprofundar mais no assunto nem nada, afinal, era só uma preocupação de irmã. Alguns minutos depois, percebi que havia ficado vagando por várias preocupações, então não escutei os assuntos que eles discutiam, nem percebi quando Luke chegou na nossa mesa.

— Então, Tarry, vamos?

— Uh — levo meu olhar ao de Andrei, perguntando-o sobre o que se tratava, e ele apenas concordou com a cabeça. — É, claro. Vamos.

Após eles continuarem falando, descobri que era pra irmos na praia, já que o festival mensal era hoje, e uma banda que tocou semana retrasada em um pub, iria tocar lá. E, certo, a praia é legal. E também fui ao bar para vê-los, The Crash era realmente bom.

[...]

Depois da última aula, que foi biologia, e não vi Letty por lá, percebi que viria sozinha. Não que a escola fosse muito longe da minha casa, mas era apenas cansativo o suficiente para não querer fazer nenhum esforço físico depois. Demorei, mais ou menos, vinte minutos para chegar na minha rua.  

— Caramba, Letty! Por onde você esteve? — falo ao chegar em casa e me deparar com ela em frente à porta, sentada na escada e seu olhar alheio a tudo. — Sabe o quanto fiquei preocupada?

— Eu Sei, Starry. Desculpa, tá? — Ela se levanta, percebo que seus olhos estavam marejados. — Bem, temos uma festa na praia, não? — ela força um sorriso.

— Como você sab– Esquece. Vamos entrar? — caminho até a porta, tiro a chave do bolso e entro.

A casa está silenciosa, minha mãe ainda deve estar no hospital e os gêmeos não deveriam dar as caras até mais tarde. Nos conduzo na escada, e logo entramos no meu quarto.

— O Luke está bem interessado em você... — ela volta a falar, se mostrando mais animada que antes. — Dê uma chance para ele — ela fala quando entramos no meu quarto.

— Não. E além do mais, eu vou ser só mais uma foda.

Se não fosse Letty, e eu não estivesse tentando entender o que se passa a na cabeça dela, eu teria cortado essa assunto assim que o nome do loiro fora pronunciado.

— E você quer algo a mais?

Eu não respondo, dando apenas de ombros, enquanto abria meu pequeno roupeiro e olhava com atenção cada peça que havia pendurada ali.

— Pelo visto, sim. 

CONTINUA.


Notas Finais


Oi amores, estou editando todos os capítulos, então releiam!!!

Amo vocês, Xx.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...