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História Teen Wolf - 7 Temporada - S07E07 "From Yellow Fire to Melancolic Blue"


Escrita por: TheFluperArrow

Notas do Autor


AAAAAA Outro capítulo para vocês. Desejo boas sorte kkkk

Capítulo 7 - S07E07 "From Yellow Fire to Melancolic Blue"


Fanfic / Fanfiction Teen Wolf - 7 Temporada - S07E07 "From Yellow Fire to Melancolic Blue"

 Flashback; Casa da Lydia. Reunião do Pack.

Lydia Martin.

– Lydia! – Liam grita pela segunda vez. – As chaves do carro não estão no bolso da calça.

Eu estava na cozinha, pegando um copo d’água, em seguida iria tomar banho. – Pergunte ao Mason, Liam. Ele deve ter pegado. – sugiro.

– Ele e o Scott estão na piscina, não teria por que o Mason pegar a chave do carro.

– Espera. – olhei para o Liam da cozinha, ele vasculhava entre as almofadas do sofá. – Eles estão dentro da piscina?

Ele olha de relance para mim, confuso. – Eu acho que não, algum problema? – ele suspira. – Isso não importa, eu preciso das minhas chaves ou a mãe do Mason vai me matar!

– Eu acho… – vou em direção à sala, um brilho chamou minha atenção, atrás de um vaso, em cima da estante. – Que é mais plausível você arrancar a garganta dela com dois dedos… – achei as chaves e estendo o braço, segurando-a com o indicador e o polegar, em frente a seu rosto. Ele arregala os olhos e a segura. – Do que ela te matar. Agora vá embora – o empurro para fora. –, que eu preciso tomar banho, odeio ficar com cheiro de álcool no corpo. – fecho a porta logo atrás dele.

Coloco as almofadas que ele deixou largadas pelo chão no lugar, no sofá do canto da sala, vejo Theo dormindo em posição fetal. Ele parece está bem quieto e calmo. O cutuco com o indicador. Ele se movimenta e murmura algumas palavras. – Hayden… Não sente… Falta dela… – disse.

Decido ignorá-lo e subo as escadas, seguindo para o meu quarto. Seguro a toalha pela ponta enquanto caminho para meu quarto, descalça. Deixo minha sandália pelo corredor enquanto ando devagar, deixando meus brincos sobre a Cômoda. Encosto a porta do meu quarto e tiro a blusa, jogando-a pela cama assim como o sutiã. Coloquei a toalha sobre o Box do banheiro e me olhei no espelho por alguns segundos, desabotoando a calça e deixando-a cair sobre meus calcanhares. Dei um suspiro de decepção ao ouvir meu telefone tocar em cima da cômoda. Ponto a toalha sobre o corpo e vou atender. É a Sra. Martin.

Ela tem me ligado com frequência à noite, deveria saber que ela ligaria ainda hoje. Porém, ela não costuma ligar tão tarde, me pegou de surpresa. – Oi, mãe. – digo, ao ouvir seu primeiro suspiro.

– Boa noite, filha. Como está? – pergunta.

Vou em direção à janela, vendo o carro do Liam se afastar lentamente. Estranho ao ver o portão fechado, mas não vejo o Scott. A lua cheia ilumina o quarto, deixando as cortinas brancas brilhantes refletirem a luz pelo espelho contra a janela.

– Até agora ninguém quis me esquartejar por eu ser uma banshee. – digo, de forma direta e levemente indignada.

Ouço sua respiração quase inaudível. – Não precisa pensar deste lado, Sra. Martin. – diz ela, brincando. – Seu trabalho como professora é importante, depois de um tempo você pega o jeito para lecionar. – Acho que passar por todo esse constrangimento nesse lugar não é muito bom para seu desempenho. Não acha que deveria vir para Paris?

Cruzo os braços, observando a água da piscina se movimentando. – Beacon é a minha casa, mãe. É claro que não ficarei a minha vida inteira aqui, mas com todos os problemas do Pack e os caçadores, não posso ir com a senhora. – ouço um barulho vir do corredor.

– Quem está aí? – pergunta.

– Fizemos uma confraternização aqui hoje, só um segundo. – coloco o telefone sobre o ombro, abafando o microfone do aparelho. – Theo! É você? – abro um pouco a porta. – Seus filmes estão na cômoda perto do banheiro. Não esqueça de tirar o seu Pen Drive da televisão!

Não tenho resposta. – Parece que tiveram uma noite animada aí. – disse ela. – Eu tenho que ir, pode voltar aos seus afazeres.

– Tudo bem, estava indo tomar banho mesmo. – explico.

– Estou com saudades, me ligue se tiver qualquer problema com a escola, tá?

– Certo. Tchau. – desligo e jogo o telefone em cima da cama.

Deixo a toalha que cobre meu corpo despido se desenrolar, acariciando levemente minha pele. Seguro-a nos dedos e caminho ao banheiro, fechando a porta logo atrás de mim. Ouço o barulho abafado vir do corredor novamente. Entro no Box e ligo o chuveiro, o barulho da água quente caindo me deixa relaxada. Antes de entrar no chuveiro, ouço a porta do quarto se abrir. Desligo o chuveiro de imediato.

– Quem está aí, que droga. Mandei não entrar! – reclamo, colocando a toalha sobre o corpo novamente. Abro a porta do banheiro de leve, mas sou arremessada contra a parede quando alguém chuta a porta. Me desequilibro e caio sobre a privada, meus cotovelos batem com força sobre a porcelana. Sinto algo puxar meus pés para fora do banheiro, tento segurar nos armários, mas foi inútil. Sinto unhas arranharem meus calcanhares, minha toalha se desenrola do corpo e vejo ficar pelo chão quando sou jogada na cama com violência, ouço as molas do colchão se movimentarem e o som da madeira dos pés se arrastarem pelo chão. Arregalo os olhos ao ver os olhos vermelhos brilhantes do Scott.

– Scott?! O que está fazendo? – pergunto observando seu rosto coberto de pelos, suas orelhas pontudas me assustam. – Pare com isso! – digo quanto ele me segura pelos pulsos me prendendo na cama. – Por que está fazendo isso? – ele não me ouvia, só continuava o que estava fazendo, seus dentes estavam á mostra, consegui me soltar de uma das cordas, tentei me jogar no chão ao lado da cama quando sou impedida pelos dentes do Scott em meu braço. Arregalo os olhos, pretendia gritar, mas nada saiu da minha garganta. Senti cada dente sobre a minha pele, eu comecei a respirar de forma descompassada. Sou colocada em minha cama novamente e presa pelos pulsos na cabeceira da cama. Começo a ficar tonta, sem ar. Com um último resquício de força tento gritar, mas sou amordaçada em seguida. Arregalo ainda mais os olhos, o som do meu fôlego passa a tomar conta de todo o quarto, começo a ficar com mais medo ainda e, num reflexo, chuto o lobisomem pelo abdômen, que cai no cão em frente à cama.

– Lydia? – ouço a voz do Theo vir do corredor. Não consigo conter, lágrimas escorrem pelo meu rosto. A porta do quarto abre rapidamente, ele vem em minha direção, direto nos pulsos. – Lydia o que houve? – ele arregala os olhos ao ver meu braço cheio de sangue, mordido. – Como isso aconteceu, Lydia, quem fez isso com... – ele é arremessado para longe, caindo sobre o espelho que se racha, porém não quebra. A luz da lua ainda é refletida. Observo a cena ainda tentando me soltar.

– Scott, o que está fazendo? – fecho os olhos e a última coisa que vejo é o Scott abrir os dentes. O grito da Quimera ecoa pelo quarto de forma perturbadora. Ao abrir os olhos novamente, vejo Theo tremendo, ele arregala os olhos, que de amarelo quente se transforma de imediato num azul frio e gélido.

Scott McCall, Beacon Hills High School.

– Está tudo bem com vocês? – me aproximei do casal, que estavam incrédulos com a situação, sem reação. Eles estavam com os olhos arregalados e suas bocas estavam entreabertas. Eles trocaram olhares e correram na direção oposta à minha. Os observei, sem entender o que acontecia.

Alguns jogadores começaram a gargalhar. Olhei para eles com o olhar mortal. Os irrigadores foram desativados, olhei rapidamente ao zelador que tentava concertá-los. Quase dei um pulo ao ver o Liam correr atrás deles. – Eles disseram que iam se transformar? – perguntei.

– Foi o que eu ouvi. – responde ele, os seguindo em disparada.

Olho para os jogadores, que estão cochichando, confusos.

Bryan se aproxima de mim. – O que aconteceu um eles? – pergunta.

Suspiro para falar mais alto. – Fiquem todos aqui. – falei por precaução. Se correram de todos, podem estar guardando algum segredo que não deve ser descoberto.

Perdi o Liam de vista quando ele cruzou uma esquina. Theo para ao meu lado e anda na frente. Vou logo atrás dele.

Não demora muito para alcançarmos o Liam, incrédulo. Olho ao redor, mas quase me desequilibro ao ver o casal jogados no chão. O garoto estava despido da cintura para cima, o contrário da garota, que tinha uma espécie de sutiã cobrindo seus seios. Ambos tinham caudas da cintura para baixo, ele de cor azul e ela alaranjada. As caudas parecem de peixes, escamosas.

Ia falar algo, porém fiquei ainda mais extasiado ao ver uma raposa se transformar na Kira.

Meu Deus, mas o que é que está acontecendo nessa cidade? É hora das revelações?

– Espera – inicia Kira ao voltar à forma humana, seus olhos parecem estar em brasa mas voltam ao normal em seguida. – o que são vocês? – eu estava em choque com tantas informações ao mesmo tempo.

A Kira tem novos poderes? O que merda eles são? Isso pode ser obra dos Médicos do Medo. Mesmo eu sendo um ser sobrenatural e já ter visto e feito muitas coisas estranhas e incomuns, ainda não é fácil ver algo do tipo, é muita coisa para processar.

Liam se aproxima e sussurra ao Theo. – Sabia que eles tinham alguma coisa estranha.

– Meu nome é Zac, tritão da Ilha Mako. – diz ele, erguendo o tronco com os cotovelos sobre o chão.

– Sou a Mimmi, sereia do cardum das Ilhas do Note. Na Austrália.

– Vocês são australianos. – acrescenta Liam. – Até que deu para perceber pelo sotaque.

– É claro, você andou ouvindo a conversa deles, não é Liam? – diz Theo.

– Você sabe Theo. – ele deu um tapa no amigo. – Eu tinha cumprimentado o Zac aí. Com apenas o seu “oi” consegui identificar. – gabou-se. – Para onde foram as suas roupas?!

– O que vocês querem aqui? – tomei a frente deles. – Espera, existem nemetons na Austrália?

– Podem nos deixar secar? Não é muito confortável ficar exposto à vocês. – pede Zac.

– Querem uma toalha? – pergunta Kira.

– Não precisa. – Mimmi ergue a sua palma da mão sobre a cauda, que parece começar a esquentar. Todos observam ao redor em silêncio, perplexos. Um vapor considerável começa a sair da cauda, Zac faz o mesmo com a dele.

Segundos depois, algo semelhante a uma onda d’água os cobre da cabeça à ponta da cauda, que desaparece e dá lugar às duas pernas. Suas roupas reaparecem em seus corpos em seguida, incluindo os sapatos. Ambos se levantam sem graça.

– Vocês são peixes? – pergunta Liam.

– Como se transformaram? – pergunta Theo.

– Vocês têm poderes? – pergunto, maravilhado com a cauda se esquentando.

Eles assentem com a cabeça.

– Calma aí, garotos. – Kira intrometeu-se. – Eles terão tempo para se explicar, que tal cada um voltar para suas vidas e conversamos com todos do Pack juntos? – sugeriu.

Exato. – Kira tem razão. – acrescento. – Vocês peixes, me encontrem aqui na quadra ao fim da aula, levarei vocês para minha casa e conversaremos lá. – olho para o Liam. – Avise aos outros. – ele balança a cabeça em concordância.

– Poderia não nos chamar de ‘peixes’? – disse Zac. – É meio rude. – a garota ao seu lado concorda, sinto que eles ainda estão levemente relutantes.

– Está bem. – ameaço dar um passo. Ouço seus corações baterem mais rápido. – Estão... Com medo de nós?

– Digamos que também é estranho para nós. Eu nunca vi nenhum outro tipo de... Criatura. – Mimmi se justifica.

– Nós não vamos machucar vocês. – diz Kira.

– Não é disso que nós temos medo. – retruca Zac. – Vocês são lobisomens. Hoje tem lua cheia. Como tem tanta certeza que não irá nos machucar?

– Só confie em nós, – digo. – dá pra perceber que vocês são pessoas boas. Confiarei em vocês se vocês retribuírem. – sorrio para aliviar a tensão.

Ouço os alunos do primeiro ano começar a questionar o que aconteceu, o falatório começou a ficar mais alto. Eles foram pelos fundos da escola e nós voltamos pela quadra da escola mesmo. Todos chegaram a perguntar o que tinha acontecido, mas logo o assunto foi deixado de lado e o jogo começou de forma harmônica. Os alunos do primeiro ano, no campo, eram orientados pelos do último ano, na arquibancada. Como sempre o Treinador Finstock fazia ao início do ano, coloquei todos os jogadores do primeiro ano em fileira, à frente do gol e chamei Liam para ficar no gol, ele é bom nisso, é um desafio aos jogadores que nunca jogaram Lacrosse.

Apitei para que o primeiro jogador lançasse a bola. Ele tomou velocidade e lançou a bola de uma forma totalmente desengonçada e errada, a bola passou há metros do gol. Liam nem se mexeu. Na arquibancada, Theo começou a gargalhar descontroladamente. Os outros alunos se entreolharam, mas não resistiram ao riso. O segundo aluno se preparou para lançar, deu uma rápida corrida… Ele correu. Correu. Mas parou quando se bateu com o Liam já dentro do gol.

– Sai daí, garoto. Você não sabe de nada! – gritou Theo, agora com uma expressão de deboche no rosto enquanto os outros gargalham quase em uníssono.

Entre os alunos do primeiro ano, Bryan tomou as rédeas dos demais. O anterior jogou a bola na direção do Bryan que conseguiu pegá-lo com maestria. Virei os olhos diretamente para o Liam, que retribuiu o mesmo olhar de desconfiança e medo que eu passava. Ele ergueu o taco e deu três passos antes de lançá-lo na direção do gol. A bola foi em uma perfeita linha reta. Perfeita demais. Liam pôs o taco na direção da bola, ela entrou no taco, mas estranhamente, a esfera começou a chacoalhar sozinha, tentando entrar no gol a todo custo. Liam lutou contra aquilo, mas a bola acabou o derrubando. O objeto conseguiu entrar no gol. Todos olharam incrédulos para Bryan que jogou o taco no chão e correu para dentro da escola. Todos puderam perceber que à medida que ele pisava na grama, elas recuavam para o lado oposto, longe de seus pés. O zelador, que ainda consertava os irrigadores, foi jogado para trás quando Bryan passou por ele.

Liam veio em minha direção. – Scott. – ele tira o capacete. – acha que devemos falar com ele?

– Não. Deixe-o em seus próprios pensamentos. – digo.

Liam assente com a cabeça e volta para o gol.

A aula seguiu tranquila embora o clima tenha ficado levemente tenso. Todos os alunos lançaram algumas vezes no gol, Liam pegou todas. Depois, foi a vez de todos ficarem no gol. Chamei Theo para lançar as bolas com Liam no gol. Ao soar o apito, o aluno do primeiro ano ficou receoso em pegar a bola, mas conseguiu segurar a do Theo. A do Liam foi direto ao gol. O mesmo aconteceu com todos. Liam e Theo jogavam ao gol enquanto os menores tentavam pegar.

A aula acabou e todos seguiram a suas salas tranquilos, já haviam esquecido de tudo. O intervalo começou, o sino ecoa pela escola. Enquanto arrumava o campo para os próximos alunos, vi Kira vir do pátio. Ela estava com as mãos no bolso e sorridente.

– Sempre achei que quando completasse o último ano seria um veterinário. – disse ela ao se aproximar o bastante.

Dou um rápido abraço nela, que retribui. – Não passou tanto tempo desde o último ano. Além disso, Deaton ainda está bem vivo fazendo o que gosta.

– Soube que tem ajudado ele no seu tempo livre e quando há férias de verão.

– É verdade. – sorrio. – Além do mais, preciso de dinheiro para administrar um consultório veterinário. – recolho alguns tacos do chão. – Vamos falar de você. Não deve ter sido nada fácil chegar a forma de uma raposa.

– Na verdade foi um efeito colateral. – ela me segue enquanto recolho os materiais. – O que eu precisava fazer mesmo era controlar o gitsune dentro de mim. As habilidades que vieram depois foram complementos e descobertas. Eu já consigo controlar o gitsune, então tenho controle sobre mim.

– Já está há quase uma semana aqui em Beacon. Pretende ir a outros lugares, conhecer o mundo? – indago.

– É claro que quero conhecer o mundo. Ainda somos jovens, teremos tempo para experimentar e descobrir muitas coisas até sobre nós mesmos. – ela desvia o olhar. – Está esquecendo que ainda faço parte do Pack e que tenho responsabilidade como um membro da Alcateia.

– Tem razão. – deixo os objetos em seus lugares, no depósito e me viro para ela novamente. No portão da quadra, vejo Malia nos observando com os braços cruzados. – Nos vemos hoje na minha casa? – pergunto a Kira, porém ainda encarando Malia.

– Sim, até à noite. – ela me dá um abraço tímido e se afasta na direção contrária ao portão.

Vou em direção a Malia que permanece no mesmo lugar. – Estava atrapalhando seu encontro?

– Não tinha encontro nenhum, Malia. Eu estava conversando com a minha amiga. – enfatizei a palavra ‘amiga’.

– Sei… – ela me olhou de cima a baixo, descruzando os braços. – Eu sei, Scott.

Reviro os olhos. – Sabe o quê?

– Sei que terminou comigo para ficar com ela. – seus olhos azuis começaram a brilhar de forma até incômoda.

– Malia, – recuei um pouco ao ver suas garras à mostra. – você sabe que nosso relacionamento já não estava dando certo mesmo antes da Kira chegar.

– Não, Scott. – disse ela, agora, mostrando suas prezas. – Você não queria que desse certo. Sabia que um dia ela voltaria e agora está aí usando isso de desculpa! – ela arranha meu braço em seguida.

– Malia se acalme. – acaricio o lugar machucado, que já está se curando. – Eu nunca te vi falar assim, está me deixando com medo.

Ela sorri. – Ah… Agora que você está com medo de mim? – retruca. – Deveria ter pensado nisso mesmo antes de me conhecer.

Ela se vira, tomando a forma de coiote e correndo na direção da floresta ao redor da escola. Espero que nenhum aluno chegue a vê-la.

De dentro da escola, ouço gritos dos alunos, em seguida barulhos de tiro. Cadeiras se arrastem e barulhos de portas são evidentes. Ouço a voz da Lydia ao apurar os sentidos.

– Se escondam! Se escondam!

Arregalo os olhos e entro correndo na escola, vendo de imediato o refeitório completamnete bagunçado. Comidas jogadas no chão, cadeiras quebradas, mochilas, celulares, estojos jogados pelo chão. Corro em direção a um dos alunos caído no pátio.

– Está tudo bem? – o vejo sangrar na região do abdômen. Ele está tremendo, revirando os olhos para todos os lugares, aprece não conseguir respirar direito. Repouso minha mão lentamente sobre o machcado, puxando toda sua dor para mim. Consigo ver as listras negras subiram pelas minhas veias. A dor logo toma conta de mim, sumindo de imediato logo depois. Ele suspira antes de olhar para mim, com os olhos arregalados. Ele aperta minha camisa.

– Socorro… – sussurra.

– O que houve aqui? – pergnto.

– Uma mulher… Ela está... Atirando… – ele suspira.

Scott! – ouço a voz da Lydia sussurrar meu nome. – Sei que está me ouvindo. – olho ao redor mas não vejo-a. – Não precisa me procurar. Eu estou na minha sala, com uma dezena de alunos.

– Fique aqui. – digo ao garoto, que assente com a cabeça.

– Ela é uma quimera, Scott. Acho que isso é porque a Monroe está enfraquecendo os nemetons.


Notas Finais


Trailer da fanfic: https://youtu.be/ULee4j3A1xM

Grupo no WhatsApp:
https://chat.whatsapp.com/Bm6pO32SekJ34Z6iFk45zd

Senti a falta dos comentários de vocês no capítulo anterior, se quiserem compensar nesse capítulo seria maravilhoso :)
Quero saber se continuo a história, a Midle-Season será no capítulo 10.
Até mais.


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